Um Amor Clichê escrita por TheaVongola


Capítulo 1
Amar ou jogar?


Notas iniciais do capítulo

Aconselho vocês a escutarem a música do link abaixo para entenderem melhor a história. Créditos ao Gilberto Gil e a minha coautora, Lara, que me deu essa ótima ideia e tornou-a muito mais engraçada. Valeu puta! https://www.youtube.com/watch?v=0casWzmgZj0



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Sempre acreditei que aquelas histórias de amor para adolescentes não fossem acontecer comigo, mas que poderiam acontecer com outras pessoas.

Minha história começa no internado em que estudo e que, recentemente, abriu vagas para garotos. No primeiro dia do ano letivo a diferença foi notável; era como se o ar cheirasse à testosterona.

Esperava que tivesse alguma sorte, até porque minha aparência tinha melhorado muito no verão. Torcia para que percebessem a diferença que alguns encontros (para ganhar experiência) e o pequeno milagre da consultora de moda da minha mãe causaram em mim.

Por mais que tivesse altas expectativas, na primeira semana tudo começou a desandar. A maioria dos garotos queria sair comigo e as meninas me invejavam, mas naquele momento não era mais isso que eu queria.

O que eu buscava era o tipo de romance épico, que me fizesse queimar por dentro e me viciasse. O tipo de amor que pensei que Nicolas me proporcionaria. Esse garoto da minha sala de literatura exalava indiferença, me fazendo querer conquista-lo desde o primeiro momento em que o vi.

Dei fora em todos os meninos, me arrumei apenas para ele e até tentei puxar assunto, mas ele parecia não me notar. Divagando enquanto encarava meu ventilador de teto, decidi tomar uma medida radical.

Levantei e dirigi-me ao dormitório dos garotos e procurei nas portas o nome dele até encontrar seu quarto. Não pensei duas vezes antes de entrar no quarto. Fechei a porta atrás de mim e novamente ele não me notou.

Por um instante quis sair dali, mas foi quando Nicolas tirou o headset e girou a cadeira, me encarando curioso e sem camisa.

—O que você está fazendo aqui?

—Vim conversar–disse distraída com seu peitoral definido.

—Você vem conversar comigo uma hora da manhã, numa terça-feira e ainda interrompe meu CS. O que você quer? Sério.

Respirei profundamente e absorvi toda a coragem que possuía dentro de mim, apenas para usar naquele momento.

—Você não olha para mim apesar de todo o meu esforço!

—Isso?— Ele riu debochadamente.

—Sim. Você pode me explicar o por quê?— Falei enrubescendo e agradecendo que o quarto estivesse iluminado apenas pela luz de seu monitor.

—Você tem todo mundo beijando seus pés, não precisa de mim.

—Não estou te chamando para sair ou ter algo sério, eu só quero... — Travei por não saber a palavra certa.

—O que?— Disse girando na cadeira e voltando para seu jogo.

—Saber como é com você.

—WHAT?!?!?!

Perdi a paciência por um momento e virei a cadeira a força. Ele me encarou com tom de desafio, o que me deu mais liberdade para fazer o que queria.

No instante em que subi no seu colo e começamos a nos beijar, o celular de Nicolas começou a tocar. Seu toque era “A Novidade” de Gilberto Gil e, de tantos “UH UH UH UH UH UH UH AHHHHHH”, tivemos que parar o que estávamos fazendo para ele atender:

—Agora não mãe, eu to comendo uma menina.

Por mais que aquilo fosse engraçado, eu não broxei, e assim que ele jogou o celular na mesa, voltei a agarrá-lo. Parecia que estávamos em uma disputa infinita de quem se amassava, agarrava e apertava mais.

Assim que acabamos, saí do dormitório dos meninos e não o procurei até que ele viesse a mim. Era minha vez de ser indiferente. Mas eu não sabia se ele preferiria sexo ou CS.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Por favor, comentem; vocês farão meu dia muito mais feliz e podem me dar ideias para os próximos capítulos (lembrando que algumas histórias serão one shots).



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