Is Only Love And Nothing Else! escrita por Clarinha


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

resolvi postar 4 caps hoje. é eu sou assim doida msm
espero que gostem



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Pedro POV

Eu estava muito preocupado com a Karina e quando o Pai dela chegou para pegar o Joao e levar pra casa ele me disse que ela iria dormir no hospital sozinha, eu nao pensei duas vezes, peguei um taxi e fui para o hospital, quando cheguei as enfermeiras hesitaram por um instante em me falar o numero do quarto, entao eu tive que mentir, disse que eu era seu namorado, acho que ela acreditou porque ela me informou o numero.
Quando cheguei na porta do quarto dela fiquei meio pensativo. Sera que eu devo entrar? E se ela estiver com raiva de mim? E se ela nao quiser me ver nem pintado de ouro?
Mas nao deixei minhas perguntas me atrapalharem. Bati na porta e ouvi um "entra" muito baixo, mas eu ouvi, entao eu abri a porta e la estava ela. Deitada com o pé engessado, mas estava linda do mesmo jeito.
– Oi - eu disse meio sem graça.
– Oi, o que ta fazendo aqui? - questionou ela.
– Queria ver como você estava - disse me sentando ao seu lado - Estava preocupado e me sentindo culpado tambem - desabafei.
– Eu estou bem - disse ela me olhando nos olhos - Nao precisava vir aqui, amanha eu vou ter alta.
– Eu nao aguentaria esperar - fui sincero. Ela me encarou
– Esperar? Esperar pr...
Á Interrompi com um beijo.
Nao sei onde eu estava com a cabeça, mas quando ela me olhou nos olhos eu nao resisti, aqueles olhos azuis como o céu me fizeram pirar.
Eu a beijei com urgência com pressa, minha lingua pediu passagem e ela deu, ela estava correspondendo ao beijo, que beijo maravilhoso, os labios dela sao tao macios, nao quero que acabe, quero que dure o resto da vida. Mas nao deu!
Ela me empurrou.
– Você esta louco? - perguntou irritada.
– Desculpe - pedi - Nao sei onde eu estava com a cabeça.
– Olha, acho melhor você ir embora.
– Agora seu pai vai me matar de vez. - choraminguei
– Sobre o que você ta falando?
– Sobre o beijo, sobre o atropelamento, sobre o pé. - Expliquei - Seu pai vai me matar, alem de te atropelar e quebrar seu pé, ainda te beijei. To morto.- Ela riu
– Eu nao contei pro meu pai que foi você que me atropelou - Disse ela envergonhada
– Nao? Porque? - Perguntei confuso. Por que ela nao me dedurou?
– Nao sei - falou, abaixando a cabeça.
Peguei no queixo dela e levantei sua cabeça.
– Obrigada! - falei
– Pelo o que?
– Por você nao ter me entregado!
– Eu nao fiz isso pra você, moleque.
– Iiiih a esquentadinha voltou!
– EU NAO SOU ESQUENTADINHA! - Gritou ela
– Calma calma calma esquentadinha, você precisa descansar.
– Entao sai, quero ficar sozinha. - disse se deitando na cama.
– Entao Tchau esquentadinha. - disse saindo do quarto. Quando fecho a porta eu ouço um "IDIOTA" sair do quarto dela. Sorrio em pensar a cara que ela fez. Ela fica tao linda nervosa. Acho que estou paixonado.

Karina POV

Quem aquele idiota pensa que é? Eu devia te-lo dedurado pro meu pai. Quem ele pensa que é pra sair me beijando? E porque eu correspondi o beijo? Ai meu deus. Sera que eu estou gostando desse panaca? Meu deus nao pode ser.
Karina chega de pensar nesse moleque. Peguei meu fones. Dei play na minha PlayList e acabei pegando no sono.
Acordei com meu pai me chamando.
– Karina? - Disse ele me balançando.
– O que foi? - falei, tentando abrir os olhos. AI QUE SONOO!
– Vamos pra casa? - Disse Dandara. Nem sabia que ela estava aqui.
– Vamos, claro. - Respondi me levantando. Fiquei sentada. Espreguicei-me.
– A Doutora disse que ja esta vindo assinar sua alta.
– Ok. - disse
A Doutora chegou depois de alguns minutos.
– E entao Karina, como se sente? - perguntou a Doutora. Agora que eu fui ler seu crachá, ela se chama Silvia.
– Otima, ja posso ir pra casa? - perguntei
– Ja sim. - disse Silvia
– Que ótimo, entao vamos. - disse meu pai.
Fui ate o carro de cadeira de rodas (desnecessário eu sei, mas meu pai insistiu). Entrei no carro. Fomos o caminho todo calados. Eles nao disseram nada, nao sou eu quem vai puxar assunto.
Quando chegamos em casa a Bianca e o Duca nos esperavam na sala.
– Oi - Falei
– Oi - disseram em uníssono - Como ta esse pé k? - perguntou Duca
– Quebrado - ele riu - Mas nao to sentindo dor entao ta otimo.
– Que bom entao. Mestre, vou indo pra academia.
– Eu tambem vou Duca. - Disse meu pai
– Eu tambem. - falei e todos me olharam com cara de desaprovação - O que foi? Vocês acham que eu vou ficar criando raiz em casa?
– Filha, o que você vai fazer la? - perguntou o seu Gael - Você nao pode treinar.
– Eu sei, mas nao quero ficar sozinha.
– Pai deixa ela ir. Eu vou pra ribalta agora e é muito ruim ficar sozinha.- Disse Bianca
– É meu amor. Deixa ela ir - Se manifestou Dandara
– Ta bom ta bom. - concordou meu pai
– Uhuuul - Comemorei
– Entao vamos né porque os meus alunos devem estar preocupados. - Disse meu pai
Fui no meu quarto e troquei de roupa. Coloquei um shorts preto, uma blusa cinza larguinha e chinelos. Quer dizer, chinelo, por que so um pé foi calçado. Quando terminei fui pra sala.
Saimos todos juntos. Dandara e Bianca subiram pra Ribalta. Meu pai me colocou sentada e foi dar sua aula.
– Ka, o que houve com você? - perguntou Cobra preocupado. Tinha me esquecido que ele nao estava aqui ontem. Cobra é meu melhor amigo. Quase ninguem gosta dele, mas eu gosto!
– Quebrei o pé. - disse somente
– Como?
– Fui atropelada por um skatista.
– Quem é esse babaca? Eu vou matar. - ele disse nervoso, eu ri sem graça.
– Relaxa, nao foi culpa dele - confessei
– Como assim? - perguntou confuso.
– Eu atravessei a rua sem olhar.
– Nao. Como assim você ta defendendo esse cara? Quem é k? Você gosta dele?
– O que? Ta louco?
– Karina Karina, você nao me engana. Vai fala, eu sou seu melhor amigo. Pode confiar.
– Olha eu acho que você esta se drogando. Serio. Nao estou gostando de ninguem. - disse brava
– Aham ta, nao quer falar nao fala, mas que ta, ta.
– Ta tchau cobra.
– Tchau!
Ele saiu em direçao ao treino que ja havia começado.
– Apaixonada - Resmunguei - Que idea.
Eu estava cansada entao deitei-me no banco, fechei os olhos. E de repente.
– Oi, onde é a ribalta? A escola de Artes! - Alguem perguntou pro meu pai
– É la em cima - falou, com ar de irritado. - Perai. Você nao é o garçom do Perfeitao? - Perguntou meu pai. Anao, sera que é o muleque de novo?
– Sou eu mesmo. - reponde a pessoa. A voz estava longe mas eu acho que é o Pedro mesmo. Abro meu olhos pra confirmar. É ele! Ele estava usando uma calça jeans preta, uma blusa preta do Nirvana e um vans preto pé, tambem estava com um violao ou uma guitarra nas costas. Ta gato!
– Você vai estudar na Ribalta garoto? - perguntou o seu Gael
– Eu ainda nao sei, esporo que sim.
– Mas os testes foram semana passada.
– É eu sei, mas vou tentar a sorte! - disse com esperança.
– Entao boa Sorte! - Desejou meu pai
– Obrigado! - Agradeceu Pedro.
Eu me sentei no banco pra escutar melhor a conversa. Pedro veio em minha direçao.
– Oi esquentadinha - disse ele sorrindo.
– Oi moleque - Falei
– Eai, como ta o pé?
– Do mesmo jeito.- Disse sem entusiasmo
– Ah
Eu me deitei de novo. Nao estava a fim de conversar, ainda mais com ele, ele me beijou, e por um motivo estranho eu gostei.
– Entao tchau esquentadinha! - despediu-se
– Tchau!

Narradora POV

Pedro subiu as escadas e foi em direçao a ribalta. Quando entrou em uma sala, que estava tendo aula de dança.
– Quem é você? - perguntou uma professora, mal humorada, de dança.
– Meu nome é Pedro.
– Você é aluno? Eu nunca te vi por aqui. - disse ela
– Ainda nao. - Explicou Pedro - Quero fazer o teste.
– Acho que você esta uns dias atrasado - disse com ironia - os testes foram semana passada.
– É eu sei. Mas eu so quero uma chance pra mostar meu talento.
– Hum. Fiquei curiosa - disse ela indo em sua direção. Todos os alunos pararam de dançar e ficaram observando.
– Entao quer dizer que eu posso? Fazer o teste? - perguntou Pedro.
– Mostre seu talento garoto.
Predo pegou sua guitarra e começou a tocar, todos amaram, ele tem muito talento.
A professora fez uma cara de desaprovação.
– E entao? O que achou professora? - perguntou empolgado
– Você toca bem - falou, Pedro sorriu - Mas - o sorriso sumiu - nao temos aulas de musica. Você canta?
– Canto!
Pedro pegou sua guitarra novamente e cantou.
Complicada e perfeitinha
Você me apareceu
Era tudo que eu queria
Estrela da sorte
Quando à noite ela surgia
Meu bem, você cres...
– CHEGAA! - gritou a professora.
– O que foi? - perguntou Pedro
– Isso é um insulto a musica. - respondeu - você nao canta. Você tortura as pessoas!
Pedro fez uma cara triste.
– Nossa magoou.
– Desculpa mas eu tenho que ser sincera. Você nao pode estudar aqui. So temos aulas de dança, atuação e canto. Nao temos aulas de musica.
– Ai, tem aula de canto. Eu posso fazer.
– Nem todas as aulas do mundo vao te ajudar querido. - disse sincera. A professora nao mentiu. Pedro cantava mal demais. Como cantor ele era perfeito na guitarra.
– E quem disse que nao temos aula de musica? - disse um homen gordo entrando na sala. - Eu vou dar aula de musica. E o garoto tem talento.
– Serioo?? - perguntou eufórico
– Claro garoto.- respondeu
– Mereço. - disse a professora. Ela voltou a dar sua aula. Pedro e Nando foram andando em direçao a um palco.
– Perai, eu acho eu te conheço! - disse Pedro
– Nunca te vi na vida - disse o homem
– Você é o Nando Rocha, dos Penetras!
– É isso mesmo. Mas nao é um pouco antigo pra você?
– Meu pai é muito seu fã.
– Olha, legal!
Pedro e Nando ficaram conversando por um tempo tiraram um som juntos.
– Vish! Ta na hora de ir pra aula.- disse Pedro olhando no celular.
– Vai la garoto. Amanha nos vemos!

Na academia...

Karina olha para o relógio e vê que ja esta na hora do colegio.
– Pai, ja ta na hora do Colegio. Vou pra casa! - fala Karina
– Você consegue andar? - pergunta Gael
– Acho que sim - diz Karina se levantando.
Ela nao consegue ficar de pé.
– Pai eu preciso de uma bengala - ele ri
– Vou conseguir uma pra você - diz Gael
– Pai to falando serio. Eu nao posso ficar sendo carregada pra todo lugar que eu vou. - fala irritada
– Como nao temos uma bengala hoje, entao você nao vai pro colegio.
– Anao pai, nao quero faltar - Karina faz uma carinha de dó
– Ta bom eu te levo, mas como você vai em casa se arrumar? - pergunta ele - Eu ainda tenho uma aula, nao posso deixar meus alunos.
– Er... Er - Karina vê Cobra - O Cobra me leva!
– Eu o que? - diz cobra indo em sua direçao
– Cobra você pode levar a Karina em casa, pra ela se arrumar pro colegio? - pergunta Gael
– Claro, mestre! - responde Cobra
– Entao vamos senao eu vou me atrasar - diz Karina esticando os braços pra ele. Cobra a pega.
– Ciudado com a minha filha! - avisa Gael
– Pode deixar Mestre ta comigo ta com Deus! - Brinca Cobra
– Da pra andar logo? - reclama Karina nos braços de cobra.
– Vamos entao! - diz cobra indo em direçao a porta.
Pedro esta descendo as escadas quando vê Karina nos braços de Cobra. Ele sente algo que nunca sentiu. Uma raiva. Um odio. Sera que é ciumes? Pensa ele.
Pedro vai em direçao a eles.
– Oi esquentadinha! - fala
Karina olha pra tras e revira os olhos.
– Oi - diz seca - Vamos Cobra? Vou me atrasar pro colegio.
– Você que manda!
Cobra e Karina saem da fabrica e vao para a casa dela. Pedro os observa.
Pedro vai pra casa e se arruma para o colegio.

Karina POV

Cobra me levou pra casa. Chegamos e eu abri a porta (ainda no colo dele). Cobra me colocou em cima do sofa.
– Ta entregue novinha!
– Você tem que me levar de volta, espera eu terminar! - falei
– Ta bom, vai la - disse ele se sentando no sofa.
Sai pulando com um pé so, cheguei mo meu quarto peguei minhas roupas, uma calça jeans Azul e minha blusa de uniforme, e fui pro banheiro. Tomei banho, me vesti, coloquei meu Vans vermelho.
Voltei pra sala e o Cobra estava comendo uma fruta.
– Mas como é folgado. - falei, sorrimos.
– Sempre!
– Vamos? - perguntei
– Opa! Claro.
Ele me pegou e fomos pra academia, quando chegui meu pai me pegou. É assim agora, vou passando de colo em colo. Ele me colocou no carro e fomos pra escola.
Chegamos na escola o sinal estava tocando.
– Anda pai. - disse abrindo a porta
– Perai, quem vai te ajudar ai dentro? Eu nao posso ficar - disse meu pai. PUTZ tinha me esquecido que nao consigo me equilibrar direito. Mas eu me viro.
– Relaxa seu Gael, eu me viro. - falei
– Tem certeza? - perguntou e eu assenti com a cabeça - Tudo bem entao, mas qualquer coisa me liga!
– Ta bom pai, mas vamos logo! - disse me virando em direçao a porta
Meu pai saiu e me ajudou. Quando chegamos a porta da sala meu professor abriu a porta.
– Oi Karina! - Disse meu professor
– Oi Prof - falei
– Entrem! - disse ele saindo da frente.
– Qual o seu lugar? - apontei com dedo
Pedro ja estava la, ao meu lado.
– Oi! É Pedro ne? - Perguntou meu pai
– Isso mesmo. - respondeu Pedro. Sorrindo (claro)
Meu pai me colocou sentada.
– Tchau filha! Qualquer coisa liga, ta? E eu venho correndo!
– Ta bom pai. - ele me deu um beijo na testa.
– Pedro posso te pedir uma coisa? - pergunta meu pai. O que sera que ele que com o Pedro?
– Claro! - responde ele
– Ajuda a Karina a se locomover? - diz meu pai. Nao posso acreditar que ele pediu isso.
– Pai eu sei me virar sozinha! - Falo irritada
– Posso sim seu Gael. Eu a ajudo - fala olhando pra mim e piscando. MEREÇO!
Bufei ao ouvir isso.
– Karina ele vai te ajudar e pronto! - ordena meu pai
Eu o olho indignada. Ele sai da sala.
O primeiro horario foi tranquilo. O Pedro nao me encheu o saco. Mas por ironia do destino eu tinha Ed.Fisica no terceiro horario e depois intervalo. Oba! É muita sorte pra uma pessoa só.

Continua...


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Notas finais do capítulo

#comentem



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