Is Only Love And Nothing Else! escrita por Clarinha


Capítulo 33
Capitulo 33


Notas iniciais do capítulo

OLÁ! Lembram de mim? Kkkkk
Antes de tudo quero agradecer a cada comentário.
Não sabia que eu era taaaoo querida por vocês hahahha.
Voltando ao cap.: ESSE CAP PROMETEEE.
Boa leitura.
Ah, já ia me esquecendo... A Liz, meu amorzito, beta e etc..., escreveu uma parte desse cap e então esse é todo dela, de novo! Espero que goste amore.



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Capitulo 33

POV Karina.

Já havia anoitecido quando Pedro, Fabi e Pri foram embora, eles ajudam eu e Bi a arrumar a casa, pois meu pai e a Danda deviam estar chegando a qualquer momento. Ligamos para João e ele dissera que estava a caminho. Depois da casa esta, perfeitamente, arrumada, fomos para a cozinha preparar um jantar.
Como tínhamos pouco tempo, fizemos um purê de batatas industrial e salada.
João chegou minutos antes do carro do seu Gael parar em frente nossa casa. Nos sentamos a mesa e fizemos cara de nos-comportamos-muito-bem-e-estamos-interessadíssimos-em-saber-como-foi-a-viajem enquanto comíamos.

– Crianças? - Dandara nos chamou.

– Sala de jantar. - João gritou.

– Oi, meu amores! - Danda nos cumprimentou entrando na sala de jantar, ela deu um beijo em cada um de nos e se sentou ao lado de João.

– Cade meu pai? - Perguntei.

– Esta subindo com as malas.

– E aí, como foi o passeio? - Bi perguntou animada. Sem delongas ela e Danda começam um dialogo cheio de gritinhos e animação. Eu e João nos entreolhamos e fomos para a sala, levando nossos pratos, lógico.
Seu Gael apareceu logo em seguida na sala com três malas a tira colo e uma certa dificuldade em carrega-las.

– Precisa de ajuda? - Perguntei divertida.

– Haha, agora não preciso mais. - Meu pai disse jogando as malas no chão e dando um longo suspiro.

– Tá fora de forma, hein seu Gael?! - Gargalhei e João me acompanhou.

– Só não te desafio para uma luta agora, por que estou morto de cansaço.

– Ahãm, finjo que acredito.

(...)

Na manha seguinte acordei no meu horário habitual, fui para o banheiro fazer minha higiene matinal, vesti minhas costumeiras roupas de treinar e fui para a cozinha tomar café.

– Bom dia. - Desejei me sentando.

– Bom dia. - Meu pai, Bi e Danda disseram ao mesmo tempo.

– Cade o nerd? - Perguntei.

– Ele disse que não haverá aula pra ele hoje. - Danda explicou.

– Hm. - Resmunguei assentindo, estava com um pedaço de pão na boca.
Comi um pouco rápido, estava com sede de treinar. Queria lutar com alguém, alguém que não fosse a Pri ou a Fabi, nada contra minhas amigas, mas elas são fraquinhas.

– Vamos, Pai?

– Eu não vou, filha, tenho que resolver umas coisas. Hoje você abre a academia, Duca e Panda darão a aula.

– Tudo bem, então eu já vou. - Me levantei dando um beijo nele. - Vocês não vem? - Perguntei para Dandara e para a Bianca. Bi estava com a boca cheia de bolachas, então ela apenas negou.

– Já vamos. Pode ir na frente. - Minha Boadrasta disse. Assenti e sai correndo.
Sem meu pai na academia eu poderia lutar com qualquer um. Até com Cobra!
Desci as escadas na velocidade da luz e corri toda a extensão da praça. Abri a academia, não demorou muito os alunos começaram a chegar. Todos menos Cobra, que sorte a minha. Bem no dia que posso lutar com ele o veado me falta a aula. Vou mata-lo.

– Oi, K! - Marcos me cumprimentou. E de repente uma luz se acendeu sobre minha cabeça. Ahá!

– Oi, Marcos! - Sorri animada.

– Uau, quanta animação, posso saber o motivo?

– Claro que sim! Você vai lutar comigo hoje.

(...)

Devo confessar, lutar com Marcos era incrível, ele revidava perfeitamente cada golpe que eu desferia contra ele. Um adversário a altura! Não que o resto do pessoal da academia não fosse, mas meu pai raramente me deixava lutar com os melhores, ou seja, isso era demais!

– Tenho certeza que você tem mais força nesse braço. - ele disse enquanto eu o socava.

– Não quero machucar a moça. - eu ri fazendo graça com ele, que só me acompanhou.

– Olha só o que a moça sabe fazer... - e assim ele passou um braço pelo meu pescoço imobilizando meus braços com o outro, minhas costas foram de encontro ao seu corpo em um choque repentino - Presa e indefesa.

– Isso não vale. - falei tentando me soltar.

– Não? Mas isso é tão bom... - senti ele roçar o nariz em meu pescoço e me apertar mais ainda contra o seu corpo. Mas que merda era essa???

Eu já estava preparada para para lhe dar uma cotovelada quando senti um olhar sobre mim, levantei a cabeça e vi Pedro nas escadas nos encarando com um olhar nada agradável. Meu namorado apenas me olhou e subiu as escadas rapidamente. Marcos pareceu também ter visto já que me soltou dando uma risada sarcástica.

– Acho que seu namorado não gostou de ver a gente lutando.

– Qual foi? Por que você fez isso? - falei me livrando das luvas, aquela luta já tinha dado o que tinha que dar.

– Sério, K? - ele disse aproximando-se de mim, instintivamente dei um passo para trás.

– Marcos... - engoli em seco, de repente toda a historia do Pedro dizer que Marcos estava dando em cima de mim fez sentido - Não vai rolar.

– Não agora, mas eu posso esperar. - e saiu do ringue com o maior sorriso debochado da história.

Porra! Como sou burra, cara. Devia ter acreditado no Pedro. Mas eu fui cega, como ele esta sendo em relação a Luara.
Tenho que me desculpar com ele urgentemente.
Tirei meus equipamentos e subi as escadas que dão a ribalta correndo. Tinha muitos corredores lá, então tive que pedir a ajuda de uma menina esquisita, ela não disse coisa com coisa, mas no final eu entendi que era a terceira sala. Andei até a tal sala, a porta estava entreaberta, pude ver Pedro lá dentro, meu namorado estava ao lado de João e Luara, isso mesmo. A Vaca passava as mãos no cabelo de Pedro, senti meu sangue esquentar e minhas mãos se fechar, mas me controlei, me lembrando da promessa de Pedro. Resolvi entrar já que não havia professor ali.
Abri a porta devagar e andei até onde o trio se encontrava, alguns olhares sobre mim, mas nem me importei.

– Pedro, Podemos conversar? - Perguntei me agachando em sua frente. Tentei ignorar o fato da Vacaranha [inventei agora hahaha, mistura de vaca com piranha.] ainda estar passando a mão no cabelo do meu namorado. Ela esta querendo ficar sem essa mão, só pode. Pedro nada respondeu, olhei para João e eu nao soube decifrar sua expressão, depois olhei para a bovina que sorria sarcástica. Que P*t*! - Pedro, por favor olha pra mim. Desculpa. Eu devia ter acreditado em você.

– Devia mas não acreditou, né? - Ele me olhou chateado.

– Desculpa. - Pedi.

– Agora eu tenho aula, K. Depois conversamos.

– Mas...

– Karina, o Pê precisa ficar sozinho. - Luara se entremeteu.

– Então o que você esta fazendo ao lado dele? - Retruquei.

– O sozinho que me refiro é só longe de você. - Ela falou ainda com a mão no cabelo dele. Ela esta pedindo uns tapas nessa cara. Eu me levantei e a encarei.

– É melhor você tirar essas suas patas do cabelo dele e sumir, antes que eu mesma faça isso por você. Só que eu não vou ser nada gentil.

– Eu estou ajudando ele, ao contrario de você que estava se agarrando com outro...

– Parem as duas! - Pedro pediu. - K, depois conversamos, ok? A professora já esta chegando e ela é chata.

Ele estava me expulsando? É isso? E defendendo a comedora de capim? Bufei e sai correndo de lá. Precisava dar uns socos em algo, ou em alguém.

POV Pedro.

Depois de ver a cena, nada bonita, do cara que esta afim da minha namorada a agarrando por trás eu subi as escadas correndo para a ribalta. João estava conversando com Luara e eu me sentei entre eles.

– Que cara é essa, brother? - João perguntou.

– Acabei de ver o Marcos agarrando a K por trás, lá na academia. - Expliquei.

– Mas se foi na academia, não era só um golpe? Lutadores tem isso de ficar se agarrando.

– Não, pela cara da K não era só um golpe. Ela não gostou nada.

– Então por que esse cara? A essa hora o lutador deve estar na UTI. - João riu do próprio comentário.

– É aquela velha história do: Eu te avisei. Falei pra ela que ele estava afim, mas a K não me ouviu.

– A K é ingênua Pedro. Da um desconto.

– É pode ser. Mas tarde eu converso com ela. - Abaixei minha cabeça. Luara começou a acariciar meu cabelo com mão, me senti um pouco desconfortável, mas ela era minha amiga, não tem o porque do desconforto.
Uns minutinhos depois, K apareceu na sala quando falar comigo, mas Luara se entremeteu e logo as duas começaram a discutir, falei para K que conversáramos mais tarde e ela saiu dali batendo o pé e bufando. Esquentadinha sendo Esquentandinha.

– Cara, acho que você devia ir atras dela. - João me aconselhou.

– Não cara, acabaríamos brigando. Mais tarde a gente conversa e se resolve.

– Você que sabe. A namorada é sua. - João se levantou saindo da sala.

– Onde você vai?

– Tirar água do joelho. - Rimos. Luara continuava seu carinho, mas agora no meu ombro e pescoço. Isso já era demais.

– Lu, obrigado, mas já chega. - Falei tirando sua mão de mim.

– A não, Pê. Sua namorada chata já foi, vamos aproveitar.

– O quê? - Perguntei ultra confuso.

– Não vem me dizer que não sabe que eu gosto de você? - Ela fez a pergunta parecendo obvia, mas não era.

– Eu também gosto de você.

– Não é como amigo. Pê você já foi mais esperto. - Ela falou enrolando a ponta do cabelo.

– Como assim não como amigo? Eu tenho namorada! - Me afastei um pouco.

– Eu sei, mas isso não me impedi de gostar de você.

– Mas nos impedi de ter algo.

– Não pra mim. O que os olhos da K não vêem o coraçãozinho dela não senti. - Luara falou com uma voz fina, se aproximando de mim.

– Esta louca, Luara? Eu gosto da K! E isso nunca vai mudar! - Expliquei me afastando mais. Ela bufou irritada e se levantou.

– Nunca diga nunca, Pê. - E me mandou um beijo no ar e saiu da sala.

PQP. A K estava certa.


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Notas finais do capítulo

NAO ME BATAM E NAO ME XINGUEM, KKKKKKKKK.
Quero comentários surtados, ok? Kkkkkkkk.
Me digam o que acharam.
AMO CADA UM DE VCS!