Continuação as notas inicias, por que o Nyah ta de zoação comigo...

Tentei fazer um cap bem divertido mas com um toquezinho de amor shauhs
Me desculpo desde já se o cap não for como vcs queriam.
Sem mais delongas...
BOA LEITURAA SUAS GATAAS

POV Karina

Acordei com o barulho (irritante) do secador da Bi. Abro os olhos, ainda embaçados, por causa da claridade excessiva.
– Bi, da pra desligar essa porcaria? - Resmungo.
– Desculpa K. - Ela desliga. - Pronto!
– Obrigada!
Me sento na cama, e na hora me vem a lembrança o beijo de ontem. Sorrio feito boba.
– Humm... Adoro te ver com esse sorrisinho, sabia?
– Não enche Bianca. - Digo, me levantando Correndo/Pulando/Mancando pro banheiro. Fecho a porta e o ouço um "GROSSA" vir do quarto. Faço minha higiene matinal e volto pro quarto. Bianca não esta mais. Visto um shorts curto de algodão, verde água, e uma blusinha de alça, rosa clara. Saio do quarto em direção a sala de jantar. Ouço baterem na porta. Abro-a.
– Oin! - Diz Cobra todo sorridente e me abraça.
– Oi - Respondo, correspondendo ao abraço. Ele me solta e nos encaramos. Ele esta muito feliz pro meu gosto.
– Vai entrar? Ou quer um convite por escrito? - Falo abrindo a porta por completo e me recostando nela.
– Mau humor matinal? - Diz com sarcasmo. Cobra entra, fecho a porta.
– Sempre. - Sorrimos. - Estava indo tomar café, me acompanha?
– Claro!
Fomos ate a sala de jantar, ainda há comida á mesa, presumo que Bath tenha ido ao mercado. Ela nunca deixa a comida na mesa quando esta aqui. Nos estamos e começamos a comer. Cobra come feito um doido. Começo a rir dele.
– O que foi? - Ele pergunta com a boca cheia.
– Dormiu amarrado?
– Não entendi. Traduz.
– Essa é a única explicação pra sua fome. - Ele ri.
– Estou em fase de crescimento, Loirinha.
– Claro, claro. - Debocho.
Ouço a porta se abrir, é a Beth, esta cheia de sacolas, sabia. Cobra se levanta e a ajuda.
– Obrigada, Cobra. - Beth agradece.
– Treinei-o bem, né Beth. - Brinco. Cobra faz careta.
– K, trouxe aquele chocolate que você adora.
– Serio Beth? Me dá. - Ela me entrega a caixa. - Obrigada. Cobra vamos pra sala?
– So se você me der um chocolate. - Ele faz cara de cachorrinho.
– Vem logo Ricardo. - Eu o puxo pra sala. Nos sentamos no sofá.
– Vamos ver um filme, K?
– Bora, eu escolho.
– Anão, nem vem. Você sempre escolhe. Hoje é minha vez.
– Tá seu chato.
– Que tal, um de romance. - Eu o olho perplexa.
– QUE?
– Ta surda novinha? Romance.
– Eu escutei, so não acreditei. Ricardo Cobreloa, quer ver um filme de romance? O mundo ta perdido. - Dramatizo. Ele ri.
– Não debocha, os filmes de romances tem lá suas qualidades.
– O que essa Jade esta fazendo com você, chama-se sacanagem. - Rimos. - Olha tudo bem, vamos ver.
– Uhul - Comemora.
– Vish, eu não tenho esse tipo de filme.
– Internet, baby.
– Qual o nome? - Pergunto pegando o controle.
– Tem um que eu estou afinzão de ver.
– E se chama...
– Que pressa. - Cobra ri. Isso me irrita. - Chama, Não me abandone jamais.
Reviro os olhos e enfio o dedo na garganta.
– So com o título, ja tenho vontade de me matar.
– Larga de ser chata e procura.
Pesquisei o nome do filme, e, infelizmente, achei. Logo o filme começa.
– É um romance de crianças? A pelo amor né. - Cruzo os braços e faço bico. O idiota ri da minha cara.
– Come um chocolate e cala a boca. O filme so ta começando. Tenho certeza que você vai chorar. - Diz colocando (enfiando a força) um chocolate na minha boca. - E não é um romance de crianças, só esta mostrando como foi a infância deles.
– Você ja viu? - Pergunto com a boca cheia.
– Não, mas ja ouvi falar. E também vi o trailer.
– Hum.
Nos concentramos no filme, é mais drama que romance. Opa! Tem cenas quentes. Sinto minhas bochechas queimarem. Nem consigo olhar para o lado. Ufa, a cena "mega hot" ja acabou. O resto do filme foi so drama, no finalizando, que teve um romance. Quase chorei, quase, mas não quis dar esse gostinho pra ele.
– Vamos ver outro? - Pergunto.
– Tenho que trabalhar. Então, o que achou do filme?
– Foi mais ou menos.
– Foi otimo.
– Que seja! Fica mais um pouco. Já são 10:40, daqui a pouco o almoço ta pronto.
– Me convenceu. - Rimos.
– Quer mais um? - Ofereço-lhe outro chocolate.
– Se medissem o açúcar do nosso sangue agora, iria dar 1000. - Brinca.
– Vai querer ou não? - Cobra nega com a cabeça. - Bom que sobra mais...
– Opa! Sobra mais o que? - Pergunta João entrando em casa. Enrubesço quando vejo Pedro. EU MATO O JOAO.
Queria que o chão se abrisse agora.
– Chocolate, quer? - Mostro-lhe o caixa, ja quase vazia.
– Tu ainda pergunta? - João me toma a caixa. - Pega um ai Pedroso.
– Opa! Claro. Valeu esquentadinha. - Ele sorri pra mim. Cada célula do meu corpo é reduzida á pó. Minhas pernas tremem. Como um sorriso tem todo esse poder sobre mim? Meu deus.
– D-de nada.
– Então como eu ia dizendo. Tchau K. - Cobra me dá um beijo estalado na bochecha. - Tchau gente.
– Tchau. - Dizem os dois.
– Te acompanho. - Falo.
Desço com Cobra ate a praça.
– Esqueci de te falar - Começa ele. - Soube que você e o guitarrista se beijaram.
– Quem te falou?
– Minha amiga que não foi. - Me alfineta. Eu coro e sorrio pedindo desculpas. - Foi o Pedro.
– An? Vocês são amigos?
– Não, é que ele saiu gritando aqui na praça "Ela me beijou" "Ela me beijou". Ai presumi que era você. Na mosca. - Ele ri.
– Confessei não foi? - Ele confirma com a cabeça. - Droga!
Rimos.
– Tenho que ir.
– Tchau.
Subo as escadas bem devagar. Quero enrolar ao Maximo, ao mesmo tempo quero correr e beija-lo de novo. Aquele filme me fez mudar um pouco de opinião, ele faz a pessoa perceber que temos que viver cada dia como se fosse o ultimo, e acho que é isso que vou fazer . Abro a porta e os meninos não estão. Suspiro de alívio.

– Não vai pro colégio, não? - Pergunta Beth
– Putz, é mesmo Beth. Ja esta na hora de me arrumar.
Manquei/Corri ate meu quarto, me despi depressa e fui pro banho.
Vesti meu soutien e minha calcinha e comecei a procurar minha calça jeans preta. Que droga! Onde esta.
Ouço a porta ranger, se abrindo.
– Beth, cade minha calça jeans preta? - Pergunto olhando pro guarda roupa.
– É-é, n-não é a B-beth. - Gagueja Pedro. PEDRO! OMG! Me viro e pego minha toalha.
– O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI? FICOU MALUCO?
– Desculpa esquentadinha. A porta t-tava aberta.
– Ah, e isso te da o direito de entrar? - Percebo que ele olha para as minha pernas. - Dá pra sair? Preciso me vestir.
– Ta. Mas precisamos conversar. - Mexo a cabeça confirmando.
– Agora sai.
– Ok. - Ele sai.
Me visto correndo, pego uma blusa curta preta e um shorts de lycra preto. Penteio meu cabelo, me olho no espelho "OK" digo em pensamento.
Acho melhor não conversarmos aqui, no meu quarto, sei bem onde pode parar.
Vou pra sala, João esta jogado no sofá, jogando (pra variar) e Pedro esta sentado na poltrona.
– Levanta seu nerd, quero me sentar. - Falo o assustando.
– Que susto, louca. Senta no outro sofá.
– Não, eu quero sentar nesse, agora.
– Por que eu te obedeceria?
– Porque eu posso quebrar seu braço com um só golpe, ai eu quero ver como você vai jogar. - O ameaço, as vezes é bom saber lutar. Sorrio malignamente.
– Me convenceu. - Ele se senta.
– Obrigada! - Olho para Pedro, ele esta me encarando.
– O ALMOÇO TA NA MESA. - Grita Beth da cozinha. Ufa! Salva pelo gongo. Haha.
– Oba, vamos Pedroso? - Pergunta João
– Bora. Você não vem? - Pedro me pergunta.
– Ja vou ja.
– Huuum, que clima. - Diz João saindo da sala.
– Cala a boca João - Dissemos juntos.
– OLHA O BULLYING! - Grita o nerd. Rimos dele. Pedro me estende a mão.
– Vem. - Finjo não ver sua mão estendida, mas o acompanho.
– Beth, a Bi vem pro almoço? - Pergunto
– Não sei, ela foi no shopping.
– Certeza que não vem.
Beth nos serviu. Comemos calados, quando terminamos, tirei a mesa e fui lavar a louça.
Voltei para a sala, Pedro e João estão conectando o video game na Tv.
– O que os cabeças de vento pensam que vão fazer?
– Jogar video game, não é óbvio?
– Eu quero ver filme, vão jogar na quarto. - Eu sei, eu sei, estou um pouco (talvez (certeza) muito) chata. Gosto de ser implicante.
– Isso é TPM, so pode ser.
– Então eu quero jogar.
– O que tu acha disso Pedroso?
– Por mim, tudo bem. Ela não vai nos vencer. - Diz Pedro me desdenhando.
– Coitados, venço os dois com uma mão só. - Tomo o controle das mãos do João e me sento no meio dos dois. - Quem vai ser o primeiro?
– Pedro/João - Disseram juntos. Sorrio
– Isso tudo é medo?
– Claro que não - Fala Pedro com desdém. - Eu vou.
A campainha toca.
– Nossa essa casa ta parecendo a casa da mãe Joana. - Resmungo e vou atender a porta.
Abro a porta e lá esta uma garota loira, bem magra e toda sorridente, bonita, na minha opinião.
– Posso te ajudar? - Pergunto.
– Oi, o João esta?
– Ahã, entra. - Dou passagem pra ela passar. - É por aqui. - A guio.
– João, visita pra você.
– Maria? Você veio mesmo. - Fala João todo babão. Bléh.
– Claro, eu disse que vinha. Oi Pê. - Opa! "Pê"? Que intimidade.
– Oi Maria. - Pedro sorri. Reviro os olhos.
– Então... Senta ai. - Diz João. A loura sem sal senta e cruza os gravetos, ops, pernas.
– A gente vai jogar ou não? - Pergunto
– Ah, Maria essa é minha "irmã" Karina. K, essa é a Maria, uma amiga. - Joao nos apresentou. Nos olhamos e ela sorriu.
– Prazer - Dissemos juntas.
– E respondendo sua pergunta esquentadinha: vamos sim.
– Jogar o que? - Maria pergunta.
– Um jogo. - Resmungo.
– Liga não. - Diz João. - É um jogo de luta. Quem vencer escolhe o próximo que joga. Quer jogar?
– Claro!
Reviro os olhos novamente. A Voz dela me irrita.
– Que bom, os primeiros são a K e o Pedroso.
Me sento ao lado de Pedro e entrego o outro controle pra ele. Nem precisou de muito tempo pra eu o vencer. Escolhi o João, óbvio. Ele é bom, mas eu sou, muito, mais. O venci também. So me restou a "Boneca". Ela não sabe nem escolher avatar, escolheu uma menininha. Tenho certeza que é por que é rosa. A venci, claro.
– Uhuuul. - Comemorei. - O que você tinha dito mesmo Pedro? Que eu não ia vencer vocês?
– É injusto jogar jogos de luta com você, você é lutadora. - Choraminga Pedro.
– Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Saiba perder please.
– Dá pra pararem de brigar? - Diz João. Pedro faz bico e eu reviro os olhos e cruzo os braços.
– Pê, a Juh pediu pra eu te falar que ela te desculpa por você ter desmarcado o encontro. - Late, ops, fala Maria. COMO ASSIM ENCONTRO??? Descruzo os braços e me aproximo para ouvir a conversa.
– Q-que bom. - Diz Pedro.
– Mas ela disse que você tem que marcar outro. - OUTRO? Isso é demais pro meu estômago. Me levanto e vou pra cozinha. Pego o copo com água e me sento.
Eu sei que Pedro e eu não temos nada, mas é difícil ouvir que ele marca encontros, até por que ontem ele disse com todas as letras que gostava de verdade de mim. Será que ele aceitou marcar outro encontro?
Meus pensamentos foram interrompidos por alguém que sentou-se á mesa junto a mim.
Pisco algumas vezes para ver quem é, e, para nosso alegria, é o Pedro.
– Posso te ajudar? - Pergunto, calma.
– Podemos conversar agora?
– Não sei, acho que você tem um "encontro" pra ir. - ironizo.
– K, não vamos brigar. Agora que estávamos nos entendendo.
– Estávamos?
– Acho que nossos beijos de ontem já responderam por mim. - Eu coro forte. Ontem eu estava fora de mim. Não era eu, juro.
– Foram só beijos. E não respostas. - Replico.
– Não para mim. - Retruca ele. Pedro arrasta sua cadeira para perto da minha. Ficamos quase que grudados. - Você se lembra da nosso conversa de ontem?
Assenti, confirmando.
– Você tem uma resposta? - Pergunta ele.
– Você não me fez nenhuma pergunta, não que eu me lembre. - Falo o encarando. Ele não me fez nenhuma pergunta mesmo. Só exclamou e afirmou.
– Então eu faço agora. - Começou. Gelei, corei, tremi e só não sai correndo por que perdi o movimento das pernas. Será que ele vai me pedir em namoro? Se ele pedir, não sei se aceito. Não tenho certeza dos meus sentimentos por ele. Não mais. Antes eu tinha, mas depois que aconteceu "a coisa toda" fiquei confusa. - Vamos tentar?
– Tentar...?
– Ficar.
– Ficar...? Tipo....
– Ficar tipo ficar. Curtimos o momento.
– Ah. - Falei, um pouco desapontada, um pouco aliviada. - Não sei.
– Posso te ajudar a responder? - Pedro pergunta.
– Como?...
Pedro pega minha nuca e sela nossas bocas num beijo carinhoso e lento. Sinto borboletas no meu estômago, me arrepiou toda. Essas sensações eram desconhecidas por mim ate Pedro aparecer. E confesso que gosto de senti-las. Quando, infelizmente, falta ar em nossos pulmões, nós nos desgrudamos.
– E então? - Pergunta Pedro ofegante.
– Sim - Respondo, também ofegante. Ele suspira aliviado.
– Você tirou um grande peso das minhas costas agora.
– An? Por quê?
– Se você não aceitasse, eu iria ter que te beijar a força mesmo. Por que eu estava morrendo de vontade de fazer isso. - Confessa ele. Eu rio.
– Idiota. - Dou-lhe um selinho. Pedro sorri.
– Que delicia, mas eu quero um beijão.
– É?
Eu sento em seu colo e puxo seu rosto para junto ao meu e o beijo, com muito desejo e paixão. Pedro agarra minha cintura e a aperta.
– QUE COISA LINDA MEU DEUS. - Grita Bianca me assustando. Me desvencilho dos Braços de Pedro e a encaro. Bianca esta cheia de sacolas. O dia das "comprinhas".
– Quer me matar? - Pergunto. - Achei que fosse o Pai, de novo.
– Vocês estão namorando? - Pergunta ela. Fico mais vermelha que um tomate.
– Não. - Respondo. - Só "ficando".
– Aff. - Resmunga pegando as sacolas e saindo. Graças a deus. - Vocês tem que namorar, vocês combinam.
Cade aquele buraco no chão que pedi mais cedo? Quero me enfiar nele.
– Desculpa, a Bi não tem filtro. - Peço e Pedro ri.
– Relaxa. Onde a gente estava mesmo? - Ele sorri malicioso e eu o imito.