Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira


Capítulo 58
Um dia eu vou me vingar... A Intermediária... Ajude-o e se ajudará...


Notas iniciais do capítulo

Oie genteee mais um cap inédito, imperdível, e REVELADOR ahahaha, comentem! Boa leitura, e Espero que gostem!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/551816/chapter/58

No orfanato.

Ao chegarem no orfanato, todos ficaram surpresos com o silêncio. As garotas menores, e os que haviam chegado antes estavam na sala totalmente tensos.

– Gente vocês não vão acreditar no que aconteceu! – Exclamou Bia.

– Você também não... – Disse Tati.

– O que foi, porque vocês tão assim? – Perguntou Mili.

– É a Ana... – Disse Binho.

– O que aconteceu com a Ana? – Perguntou Bia já ficando nervosa.

– Ela teve uma convulsão e foi pro hospital... – Disse Teca, deixando todos perplexos.

***

Ao saber da notícia Bia entrou em desespero.

– Não! Isso não é verdade! – Exclamou passando a chorar. Nessa hora Binho levantou-se, foi em sua direção e a abraçou.

– Fica calma amor... – Pediu.

– Gente... – Disse Carol. – Pelo amor de Deus como foi isso? – Questionou sem entender. Logo Tati, Dani e Teca passaram a contar tudo conforme aconteceu, então Carol ligou para Chico para saber notícias. Chico informou que Ana estava melhor, porém passava por exames, e eles voltariam ao orfanato assim que recebesse os resultados. Logo Carol prontificou-se à ir ao hospital para que Chico pudesse voltar ao orfanato. Bia pediu para ir com Carol, e Binho também foi à pedidos de Bia.

Enquanto isso os outros ficaram no orfanato preocupados.

Todos conversavam na sala.

– Eu ainda não tô entendendo, como ela teve uma convulsão assim de repente? – Perguntou Vivi sem entender.

– A gente também não sabe. – Disse Tati.

– É, tava todo mundo conversando e de repente ela caiu no chão e começou a se tremer. – Disse Dani imitando o tremelique da menina.

– Para com isso Dani! – Repreendeu Maria.

– Na verdade ninguém conversava. – Corrigiu Teca. – A Dani e a Tati tavam brigando, e quando demos fé a Ana tava se debatendo.

– Não precisava entrar em detalhes... – Disse Tati.

– Tá meninas, tudo bem. – Disse Mili. – Agora é só esperar e ver o que ela tem... – Nessa hora Mili encarou Mosca e viu que o garoto estava preocupado. Mosca então, a encarou, e levantou-se, indo em direção ao pátio. Mili entendeu e o seguiu.

– Mas espera... – Disse Teca. – Cadê a Marian? – Perguntou dando falta da garota.

– Nossa é mesmo a gente já tava esquecendo! – Exclamou Vivi.

– Cara, vocês não vão acreditar! – Afirmou Thiago.

– Por quê? O que aconteceu? – Perguntou Dani. Logo, Thiago e os demais que presenciaram o acontecimento, passaram a contar tudo conforme o que havia acontecido.

No pátio...

Mosca estava sentado num dos bancos do pátio quando Mili chegou.

– Mosca... – Chamou Mili, sentando-se ao seu lado. Mosca estava tão pensativo que não respondeu. – Mosca! – Exclamou Mili um tom de voz um pouco mais alta.

– Ah, oi Mili... – Disse atendeu Mosca voltando a atenção à garota.

– Eu percebi como você ficou quando soube da Ana... – Notou Mili.

– Pois é... Se acontecer alguma coisa com a Ana eu vou me sentir muito culpado cara... – Afirmou Mosca respirando fundo. Mili deduziu o porque de Mosca se culpar.

– Você acha que a convulsão pode ter algo haver com...

– Eu tenho quase certeza. – Respondeu Mosca a encarando, antes que Mili completasse a pergunta. – Eu preciso dar um jeito de quebrar essa maldição, antes que saia mais gente prejudicada com essa história além de mim... – Afirmou Mosca, levantando-se.

– Você vai conseguir Mosca. – Disse Mili. – Eu até queria poder ajudar, mas, é algo que você tem que descobrir sozinho... – Afirmou.

– Eu sei... – Concluiu Mosca. – Eu vou subir para o quarto e descansar um pouco, depois a gente se fala. – Avisou Mosca, tenso. Logo ste se retirou deixando Mili sozinha.

No hospital...

Quando Carol, Bia e Binho chegaram ao hospital, Chico aguardava na sala de espera.

– Cadê a Ana? – Perguntou Bia preocupada.

– Como ela tá Chico, já tem notícias? – Perguntou Carol.

– Ela tá melhor, tomou um medicamento, e foi fazer uma radiografia cerebral. – Explicou Chico.

– Radioquê? – Perguntou Binho.

– É um exame gatinho... – Explicou Bia.

– Ah tá! – Entendeu Binho.

– Graças a Deus. – Disse Carol. – Mas Chico como foi que aconteceu isso? As meninas não souberam explicar muito bem. – Perguntou Carol. Logo Chico passou a explicar. Enquanto isso Bia foi tomar um copo d'água. Quando estava no bebedouro, Bia foi surpreendida por alguém que a chamou pelo nome.

– Beatriz... – Chamou a voz familiar. A principio Bia não teve certeza, então se virou para confirmar quem era.

– Madame Esmeralda? – Exclamou Bia surpresa.

Enquanto isso no orfanato....

– Eu ainda nem tô acreditando que a Marian foi pro reformatório... – Dizia Cris.

– Nem eu, foi tudo tão rápido. – Afirmou Vivi.

– Eu nem acredito que ela armou pra Mili. – Disse Teca.

– A Bia quem tinha razão esse tempo todo. – Afirmou Samuca.

– E pensar que eu considerava a Marian minha amiga... – Disse Vivi, decepcionada.

– Eu também. – Disse Teca. – Como será que ela deve tá agora?

– O assistente social levou ela pra um reformatório bem longe, acho que numa hora dessas ela já deve ter chegado... – Disse Thiago.

***

Longe dalí...

Marian foi levada para um reformatório para garotas, numa cidade próxima à São Paulo, lá lhe deram um uniforme bege horrível para que se trocasse, em seguida a inspetora a levou para o seu novo quarto o qual teria que dividir com mais três garotas.

– Essa delinquente aqui é a Marian, nova colega de quarto de vocês. – Disse a mulher num tom desprezível, puxando Marian pelo braço e a empurrando. – Não quero saber de briga tão entendendo? Não pelo menos até a hora do jantar. – Concluiu a mulher saindo do quarto. Marian encarou suas novas "colegas" de quarto, logo estas se aproximaram da mesma.

– Qual é Mariana? – Perguntou uma das garotas, isso soou como ironia, fazendo Marian lembrar de Juca. A garota era alta e forte, tinha cabelos descoloridos e mal cuidados, devia ter uns 14 anos de idade, e parecia ser a chefona. Marian pensou duas vezes em corrigi-la mas preferiu ficar na sua.

– Perdeu a língua? – Perguntou a outra garota, esta era magra e tinha cabelos tingidos de vermelho presos em um rabo de cavalo, aparentava ter uns 15 anos. – Quando a Leona tiver falando contigo, tu deve responder em sinal de respeito. – Afirmou a ruiva segurando Marian pelo queixo e levantando sua cabeça que mantinha cabisbaixa.

– Deixa ela Ariel, se ela num quer falar é porque deve ta se urinando de medo! – Provocou Leona, fazendo as amigas rirem. Logo Leona se aproximou de Marian e pegou em seu cabelo. – Olha só que cabelo bonito ela tem, toda cuidadinha, essa patricinha, seria uma pena se ela ficasse careca! – Disse num tom debochado.

– Larga meu cabelo! – Exclamou Marian, se afastando da garota.

– Olha só ela falou... – Disse a terceira garota num tom de deboche, esta era baixinha e tinha cabelos lisos e pretos, lembrava um pouco a Cris.

– A gente não é surda Camila, a gente ouviu! – Exclamou Ariel se dirigindo à garota com arrogância, esta parecia ter o temperamento de Bia.

– Falou, e falou besteira, agora vai se ver com a gente. – Afirmou Leona. Logo as três se aproximaram.

– Não! Desculpa não foi o que eu quis dizer! – Exclamou Marian assustada.

– Tarde demais pra pedir desculpa! – Gritou Leona.

– Eu não quero briga... – Disse Marian.

– Ah é? Mas só pra constar queridinha, aqui você não tem o que querer... – Afirmou Camila.

– Porque quem decide tudo aqui é a gente! – Completou Ariel.

– E se a gente quiser te dar um trato, a gente vai. – Finalizou Leona, empurrando Marian que caiu no chão. Esta levantou-se e tentou fugir porém Camila a segurou.

– Me larga! – Gritou Marian, empurrando Camila.

– Comé que é? Tu me empurrou sua vagabunda? – Perguntou a garota furiosa.

– Ela tá pedindo pra apanhar! – Afirmou Leona. Então as três passaram a agredir Marian com socos, chutes e puxões de cabelo, até que a garota não conseguisse mais ficar de pé.

– Por favor parem... – Implorou Marian.

– Por quê? – Perguntou Ariel. – A gente só tá te dando as boas vindas... – Afirmou a garota aproximando-se de uma comoda velha. Nessa hora Marian notou que a garota pegou uma tesoura que havia dentro de uma das gavetas.

– Melhor você ficar calada, se não quiser que a gente corte tua garganta! – Ameaçou Leona, segurando Marian.

– O que vocês vão fazer? – Perguntou Marian amedrontada.

– Finalizar suas boas vindas. – Disse Camila sorrindo.

– Não por favor! NÃO! – Gritou Marian entrando em desespero, em meio as risadas irônicas das outras garotas.

Minutos depois...

As três valentonas saíram do quarto deixando Marian sozinha. Marian estava deitada no chão parcialmente machucada, um dos seus olhos estava roxo, tinha o nariz e boca sangrando, e o pior, todo o seu cabelo havia sido cortado.

– Um dia eu vou me vingar... Vou me vingar de todos eles... – Sussurrou sorrindo entre lágrimas.

***

Enquanto isso longe dalí...

Ao ser surpreendida com a presença de madame Esmeralda, Bia perguntou o que a mulher fazia no hospital, logo a mulher pediu para que Bia a acompanhasse, pois precisava lhe contar algo. Logo Bia foi com a mesma até uma lanchonete próxima ao hospital para que conversassem.

Na lanchonete...

– Ana está prestes à fazer aniversário, não está? – A pergunta da mulher mais parecia uma afirmação.

– Sim ela faz aniversário depois de amanhã no sábado... – Confirmou Bia.

– Pois me escute com atenção. Mantenha a Ana dentro de casa e coloque sal grosso em todas as portas, do contrário eles irão perturbá-la... – Avisou a mulher. Bia não entendeu absolutamente nada.

– C-como assim? Do que a senhora tá falando? Quem vai perturbar ela? – Perguntou Bia.

– A Ana tá passando por uma transição, esta transição ficará completa apenas quando ela completar seus 11 anos, ou seja, no por do sol de sábado. – Afirmou a mulher. Bia novamente não entendeu nada.

– Que transição? – Perguntou.

– A transição mediúnica. – Disse a mulher.

– É... Madame Esmeralda, não me leva a mau, mas eu não tô entendendo nada do que a senhora tá dizendo! – Afirmou Bia inquieta. – Bom, primeiramente eu sei que devo desculpas a senhora por ter sido grossa naquele dia, mas por favor se você não me explicar toda essa história, eu vou continuar sem entender, e não vou poder fazer nada. – Afirmou Bia.

– Tudo bem Beatriz, você quer saber se a Ana é ou não minha filha? Pois bem, eu irei lhe dizer. – Decidiu a mulher. Bia ficou surpresa, e ansiosa. Até que a mulher passou a contar. – Há 11 anos atrás, quando eu engravidei, os espíritos me avisaram sobre uma profecia. – Disse a mulher dando início ao que seria uma grande história. – Eles me disseram que eu teria duas filhas, gêmeas idênticas, e que uma delas seria a intermediária...

– Intermediária? – Perguntou Bia interrompendo.

– Sim, ela seria a intermediária entre os dois mundos, o mundo dos vivos, e o mundo dos mortos. – Explicou a mulher.

– Hum... – Concluiu Bia, ainda confusa.

– Entretanto a outra filha, não sobreviveria, ela morreria antes mesmo da irmã tomar consciência de sua missão. – Completou a mulher. – Então, no dia do parto, Eu segurei minhas duas filhas por um tempo e as observei, tentando adivinhar qual delas seria a intermediária, e qual delas morreria, até que uma enfermeira veio e as levou. E horas depois essa mesma enfermeira voltou com a notícia de que uma das minhas filhas havia falecido, e nesse momento eu achei que a profecia havia se cumprido. – Afirmou. – O tempo foi passando e eu eduquei minha filha safira, acreditando que ela seria a intermediária. Mas me enganei. E no dia que a minha Safira morreu, eu me perguntei porque aquilo tudo aconteceu, se eu havia falhado, ou se eles haviam me enganado, me dando uma falsa profecia. Mas os espiritos nada disseram, eu tentei até usar métodos de adivinhação, mas todos sem sucesso eu estava tendo um bloqueio. Conseguia usar meus métodos ciganos com outras pessoas, mas quando era pra saber algo a respeito de mim ou de minhas filhas, ficava tudo em branco. – Contou.

– Nossa... – Bia ouvia atentamente a história.

– E foi assim, até que você apareceu naquele dia com a foto da minha filha nas mãos afirmando conhecer alguém identica à ela. – Afirmou Madame Esmeralda. – Foi quando eu notei que avia algo de errado e que eu realmente havia sido enganada, foi quando me lembrei daquele dia no hospital e daquela enfermeira. E novamente tentei usar os métodos de adivinhação, mas não consegui, então eu fiz o que deveria ter feito à anos. Fui à loja de artefatos ciganos de minha irmã, a qual eu passei anos brigada. E pedi para que ela botasse as cartas, para ver se algo acontecia, nenhuma adivinhação veio, porém veio um aviso. "Após o reencontro a verdade se libertará". E naquele mesmo dia quando eu saí da loja, eu dei de cara com ela, com Ana. Ela era tão identica à Safira, que a princípio eu achei que fosse ela. Então ao chegar em casa eu usei a bola de cristal, então a verdade foi liberta e eu soube o que realmente havia acontecido. – Disse a mulher. – Safira nunca poderia ser a intermediária, porque a intermediária, sempre seria, e será, Ana. A filha que eu achei ter morrido do dia do parto. A filha que na verdade foi raptada de meus braços. – Concluiu Madame Esmeralda com lágrimas nos olhos.

– Meu Deus... – Bia estava chocada com toda aquela revelação. – E a senhora soube quem a raptou e porque?

– Saiba de uma coisa Bia, existem aqueles que nascem paranormais, e aqueles que aprendem a paranormalidade e passam a praticá-la. Nenhum deles são bem vindos nesse mundo, pois isso vai contra todas as regras da vivência aqui encima. – Explicou a mulher. – Ao saberem do que Ana seria capaz de fazer, alguns espiritos temeram a sua transição, então possuíram uma médium, e a raptaram de mim, para que crescesse sem o conhecimento adequado, e para que ficasse inválida quando o dia chegasse.

– E esse dia é sábado... – Completou Bia.

– E esse dia é sábado. – Repetiu Madame Esmeralda. – Então preciso que me escute bem. Do nascer ao por do sol de sábado, será o momento em que mais a Ana ficará vulnerável à espíritos, porque ela estará entre este e o outro mundo, então para que a transição se complete é preciso fazer um ritual. A Ana deve ficar em um local fechado, bloqueado com sal grosso em todas as entradas. E quando tiver faltando exatamente 4 minutos para a hora exata do seu aniversário, ela terá de acender uma vela e dizer o seguinte: "Inter intermediarei mundo, in terra viventium et mortuorum , mihi velle munus. Completum est, quod transitus ."

– Hein?! – Exclamou Bia sem entender.

– Eu anotei para você. – Disse a mulher lhe entregando uma folha de papel. – Dê isso a ela, ela terá que pronunciar esse dizer durante os quatro minutos sem pausa até que a transição se complete.

– E como saberemos que a transição tá completa? – Perguntou Bia.

– Quando a chama da vela mudar de cor, ficará violeta. – Respondeu a mulher.

– E o que acontece se ela não fizer o ritual? – Perguntou Bia.

– Ela morre. – Respondeu Madame Esmeralda. Nessa hora Bia arregalou os olhos assustada.

– E se a gente errar o minuto do aniversário dela? E ela começar a falar depois? – Perguntou Bia.

– Ela também morre. – Disse Madame Esmeralda.

– Ai meu Deus, e porque quatro minutos? – Perguntou Bia.

– Porque ela é a quarta intermediária da família. – Revelou madame Esmeralda.

– E a senhora também é uma? – Perguntou Bia.

– Não, na nossa familia nasce apenas uma intermediária a cada 50 anos. A última foi minha mãe. – Concluiu Madame Esmeralda. – E então, acha que pode dar conta disso? – Perguntou.

– Não sei... – Disse Bia. – A senhora não pode ajudar? Quem sabe eu levava ela pra sua casa ou...

– Ela não pode sair de casa, assim não tem como eu ajudar presente. – Disse a mulher.

– E se a senhora for pro orfanato? – Perguntou Bia.

– Isso desviaria a atenção dela, ela iria fazer perguntas já que ouviu você dizer que eu era a mãe dela. – Afirmou a mulher.

– Mas e se ela morrer? – Perguntou Bia.

– Você ajudará ela, ela não irá morrer. Ela nasceu exatamente às 18:45 da tarde. Lembre-se 4 minutos antes. Sal grosso nas portas e janelas, e uma vela. Eu confio em você Beatriz. – Concluiu a mulher.

– Madame tenho só mais uma pergunta, essa convulsão que ela teve hoje, tem algo haver? – Perguntou Bia.

– Sim, esse foi o motivo de eu ter vindo, tive uma visão da convulsão. A convulsão e o sinal de que a transição está próxima. – Afirmou a mulher.

Depois...

Bia voltou ao hospital pensativa, depois de tantos esclarecimentos, uma grande pergunta veio a sua mente: O que aconteceria com Ana quando a transição se completasse, do que ela seria capaz?

Eis a questão...

***

Mais tarde...

No orfanato...

Todos conversavam na sala (exceto Mosca), ansiosos pela volta de Ana do hospital.

– Será que eles vão demorar? – Perguntou Teca.

– A Carol acabou de ligar dizendo que eles já tavam a caminho. – Disse Cris. De repente alguém abre a porta da frente e entra.

– Oi pessoal... – Disse Pata chegando acompanhada de Duda.

– E aí gente! – Exclamou Duda.

– Duda! – Exclamaram. – Nossa eu até já tinha me esquecido de vocês! – Afirmou Cris.

– Como você tá Duda? – Perguntou Vivi.

– Tô melhor... – Disse Duda. – E chocado também, com o lance da Marian. – Completou.

– Ah pois é... Hoje o dia foi tenso... – Disse Cris.

– Pra mim foi um dia ótimo. – Disse Pata.

– Porque você não sabe, acho que ninguém te avisou... – Disse Teca.

– Avisou o quê? – Perguntou Pata.

– Que a Ana teve uma convulsão e foi pro hospital. – Soltou Dani. Deixando Pata tensa.

– O quê?! – Exclamou Pata surpresa. – E como ela tá? – Perguntou.

– Bem, A Carol ligou e disse que o doutor Fernando falou que nem sabe o motivo da convulsão, porque no exame não acusou nenhum problema relacionado a isso. – Explicou Mili.

– Nossa que estranho... – Concluiu Pata. De repente alguém abriu a porta novamente. Carol acompanhada de Bia, Binho e Ana. (Chico já havia voltado mais cedo)

– Ana! – Exclamaram as garotas menores correndo na direção da amiga.

– Calma gente! – Exclamou Ana.

– Como você tá? – Perguntou Maria.

– Você não sabe o quanto a gente ficou preocupada. – Disse Tati.

– Você levou injeção? – Perguntou Teca.

– Teca!!! – Repreenderam as garotas.

– Gente deixem a coitada entrar e sentar né? Bando de alvoroçada. – Disse Binho fazendo todos rirem. Logo todos entraram e sentaram-se para conversar.

– É... Bia eu quero falar com você... – Disse Binho.

– Sobre o que amor? – Perguntou Bia.

– A sós. – Disse Binho.

– Tá bem, vamo lá pra cima. – Disse Bia. Logo ambos subiram, deixando para trás o pessoal que falava sobre o hospital e exames, na sala.

No quarto...

– O que você queria falar gatinho? – Perguntou Bia.

– Quando você saiu pra beber água no hospital e demorou um século, eu fiquei preocupado e fui atrás de você, aí eu te vi na lanchonete perto do hospital conversando com uma mulher estranha. – Contou Binho. – Bia, quem era aquela mulher?

– Ah! É... E-ela... – Bia não soube o que dizer, então decidiu contar a verdade. – É a mãe da Ana. – Contou. (Omitindo o lado paranormal é claro).

– O quê?! – Exclamou Binho. – A Ana tem mãe?! – Perguntou ao berros.

– Não grita! Quase ninguém sabe... – Disse Bia.

– Mals gatinha, mas você tem certeza? Como você descobriu? – Perguntou Binho.

– Ai Binho, é uma história muito longa, preguiça de contar... – Disse Bia abraçando o garoto.

– Ta bom ta bom... – Concluiu Binho. – Tá com preguiça de beijar também? – Perguntou com um sorriso safado no rosto.

– Vem cá e descobre... – Disse Bia sorrindo. Então os dois passaram a se beijar.

Na cozinha...

Pata e Mili conversavam enquanto tomavam um suco.

– Ultimamente ta todo mundo indo pro hospital né? – Reparou Mili.

– Né? Daqui um dia falta gente ir também... – Disse Pata.

– Nem vem com essa, minha saúde é de ferro, acho que nem se eu caísse de um cavalo eu ia pro hospital. – Afirmou Mili rindo.

– Hum, não duvido! – Disse Pata dando um gole no suco. – Mas falar em cavalo, cadê o Mosca, hein? – Perguntou, fazendo Mili rir. – Preciso falar com ele, sobre a "surpresa" que encontramos hoje mais cedo.

– A tal tia de vocês? – Perguntou Mili.

– É... – Disse Pata.

– Por caso era ela que obrigava vocês à trabalharem? – Perguntou Mili.

– É, exatamente... – Disse Pata.

– Você acha que ela vai querer de volta a guarda de vocês? – Perguntou Mili.

– Eu tenho certeza... – Disse Pata tensa. – Mas enfim, cadê o Mosca? – Perguntou.

– Ah é... Ele foi pro quarto quando chegamos e não voltou mais, deve ter dormido. – Disse Mili.

– Sério? Então deixa ele dormir, depois falo com ele. – Disse Pata.

No quarto dos meninos...

Mosca dormia profundamente, e enquanto isso teve um sonho bem estranho.

No sonho Mosca continuava no quarto dos meninos, porém estava sentado segurando o cristal o qual madame Esmeralda o havia presenteado e o olhando fixamente. De repente passou a ver o rosto de uma criança que chorava, cujos olhos eram um verde e o outro azul. Era Brian. Então uma voz sussurrou em seu ouvido. "Ajude-o e se ajudará...".

Após o sonho Mosca acordou atordoado. Logo este pegou o seu cristal e passou a observá-lo. Nada aconteceu, então mosca perguntou a si mesmo em pensamento.

"Porque eu o ajudaria?"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Comentem!! Beijos e até o proximo!!