Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira


Capítulo 42
O vilão anônimo se revela...


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!! Aí vai mais um capítulo inédito! Espero que gostem, tenham uma boa leitura! E não se esqueçam de comentar :3
ps: Esse capítulo finaliza a questão do fotógrafo anonimo, para dar início a novos acontecimentos u.u



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Quando Mosca e Bia chegaram no orfanato, Binho os esperava na sala olhando impaciente.

– Você sabe que horas são dona Beatriz? – Exclamou o garoto fazendo drama.

– Não começa Binho... – Pediu Bia.

– Porque vocês demoraram tanto? – Perguntou Binho.

– É que a gente tava procurando a-as coisas pro trabalho do teatro... – Disse Mosca.

– Sei, e cadê as coisas? – Perguntou.

– Como ele disse, a gente tava procurando, não significa que encontramos. – Disse Bia. – Agora deixa de bobagem gatinho... – Completou sentando ao lado do garoto e o abraçando em seguida.

– Bom, gente, eu vou tomar um banho e dormir. Boa noite pra vocês! – Disse Mosca.

– Boa noite. – Responderam.

Minutos depois...

No banheiro...

Após passar um tempo refletindo debaixo do chuveiro, Mosca saiu do banho, se vestiu, e penteou o cabelo. Enquanto se penteava Mosca olhou-se no espelho e teve uma leve impressão. A impressão que que seus olhos estavam de cores diferentes, então resolveu se aproximar e verificar.

– Será que eu tô ficando louco? – Disse ao perceber que seus olhos estavam normais. Porém no mesmo momento sentiu um vento frio passando pelo seu corpo.

– É você Brian? – Perguntou ao nada, sem respostas. – Eu não tenho medo de mortos! – Concluiu voltando a olhar pro espelho. Então apagou a luz e saiu do banheiro. Este foi em direção ao quarto dos meninos e deitou-se em sua cama pensativo.

"Quebre a maldição...", aquela frase não saía da cabeça de Mosca desde que Madame Esmeralda a pronunciou. Afinal, como quebraria uma maldição sem nem saber de onde vinha? Claro, vinha do assassinato. Mas a questão é, qual exatamente era esta maldição? E como! Como quebraria esta maldita maldição? Por onde começar? Não tinha como voltar atrás e desassassinar o Brian, até porque se tivesse, Mosca não o faria, pois não se arrependeu de ter matado aquele psicopata estuprador.

– Eu não me arrependi... Se voltasse no tempo faria de novo... – Sussurrou, adormecendo.

No dia seguinte...

Bia foi a primeira a acordar no orfanato, eram 7:00 da manhã.

– Que ótimo, acordar cedo num sábado... – Resmungou. Todas as outras garotas ainda dormiam, então Bia resolveu descer e usar o computador.

"Nossa, faz tanto tempo que não escrevo... Até Já tinha esquecido de como era importante...", pensou, acessando sua conta num site de fanfics.

Alguns minutos depois...

Alguém chegou no orfanato abrindo a porta e entrando de uma vez, Duda.

– Nossa que susto! – Exclamou Bia.

– Foi mau Bia. – Disse Duda sorrindo.

– Tanto faz. – Disse Bia, esta olhava concentrada para a tela do computador.

– Engraçado... – Comentou Duda.

– O que é engraçado? – Perguntou Bia.

– Das vezes que eu te vejo sozinha, ou você tá escrevendo, ou está em apuros... – Completou Duda rindo.

– Ironia do destino. – Disse Bia sem ao menos olhar para o garoto.

– O que você tanto escreve hein? – Perguntou Duda, logo o mesmo se aproximou e conseguiu ler alguma coisa. – "As aventuras de Bia, a detetive"...? Esse é o nome da sua história?

– Poxa ow, não tem graça! Para de bisbilhotar minhas coisas! – Exclamou Bia fechando a aba da internet.

– Calma! Desculpa... – Pediu Duda. – Mas por que você escreve se tem vergonha que os outros vejam? – Perguntou.

– Eu não tenho vergonha que os outros vejam, eu só não gosto que as pessoas que eu conheço se metam nas minhas coisas! – Retrucou Bia.

– Deixa de ser besta vai, me conta sobre o que é essa história? – Perguntou.

– Se eu contar você me deixa em paz? – Perguntou Bia.

– Fechado. – Concordou Duda.

– É sobre uma detetive particular que soluciona mistérios insolucionáveis... – Contou Bia.

– Mas se são insolucionáveis, como ela os soluciona? – Perguntou Duda rindo.

– Ai Duda, vai pra porra! – Disse Bia bufando. Esta se levantou e foi em direção às escadas, então Duda a puxou de volta pela mão.

– Espera Bia! – Pediu. Nessa hora pôde-se ouvir novamente um "click".

– Duda, será que dá pra soltar minha mão... – Pediu Bia constrangida, então Duda soltou sua mão.

– Desculpa, eu só queria saber se você tá brava comigo... – Perguntou Duda.

– Porque eu estaria? – Perguntou Bia.

– Deixa pra lá, foi bobagem da minha cabeça... – Disse Duda.

– É bom mesmo... – Disse Bia. – Eu vou lá encima chamar a Pata. – Concluiu subindo às escadas.

No quarto das meninas...

Algumas garotas continuavam dormindo, outras já haviam acordado, incluindo Pata que mexia no celular.

– Pata o Duda ta te esperando lá na sala...

– Eu já sei. – Disse Pata.

– Como? Você é vidente ou tem super audição? – Zombou Bia.

– Acabaram de me mandar uma foto dele com você. – Disse Pata, mostrando a foto no celular.

– Aff era só o que me faltava... – Disse Bia revirando os olhos, ao ver a foto. – Você não tá achando que...

– Não né? Tudo bem eu sei que o Duda já foi afim de você. Mas também sei que você nunca gostou dele. – Afirmou Pata.

– Pois é. E essa foto foi tirada há minutos, eu ia passando e ele me chamou me puxando, só pra perguntar... Se você já tinha acordado. – Disse Bia, modificando algumas coisas.

– O que significa que foi alguém do orfanato mesmo... – Concluiu Pata.

– Sim... Alguém que ta fora da cama... – Deduziu Bia.

– Não diga! – Exclamou Pata, fazendo Bia a olhar com cara de tacho.

– Bom, você viu quem saiu primeiro do quarto? – Perguntou Bia.

– Vi, foi você. – Disse Pata.

– Depois de mim, né, idiota! – Perguntou Bia sem paciência.

– Não precisa falar assim... – Retrucou Pata. – Na verdade depois que você saiu eu dormi de novo, aí quando me levantei já tinha três camas vazias. – Afirmou Pata.

– Quais? – Perguntou Bia.

– A sua, a da Vivi, e a da Maria. – Respondeu Pata.

– Nossa... A Vivi não teria motivos pra tirar essas fotos eu acho, muito menos a Maria! – Afirmou Bia com toda certeza.

– Então se não foi elas, só pode ter sido um dos meninos... – Deduziu Pata.

Minutos depois...

Pata foi falar com Duda enquanto Bia ficou no quarto conversando com Cris e Mili.

Na sala...

– Oi amor... – Cumprimentou Duda ao ver Pata. Esta descia às escadas seriamente.

– Oi Amor! – Exclamou ao descer as escadas, abrindo um sorriso enorme para o alívio de Duda, então os dois deram um selinho e se abraçaram.

– Ufa, ainda bem que você não tá mais com raiva de mim! – Exclamou Duda aliviado.

– Seria uma boba se continuasse depois de todo aquele texto que você me mandou! – Afirmou Pata.

– É... Seria mesmo! – Concordou Duda sorrindo.

– Chato! – Exclamou Pata o empurrando, logo esta o puxou de volta e o beijou. Foi um beijo lento e demorado.

No quarto das meninas...

– Então quer dizer que o fotógrafo anonimo atacou de novo? – Perguntou Cris.

– Você tá surda? Foi o que eu acabei de dizer. – Repetiu Bia.

– Calma Bia. – Pediu Mili.

– Vocês já fazem ideia de quem pode ter sido meninas? – Peguntou Marian e intrometendo na conversa.

– Ninguém te chamou na conversa. – Disse Bia.

– Para Bia! – Pediu Mili.

– Não, ninguém faz ideia... – Disse Bia.

– É... Gente, eu tenho um suspeito... – Disse Cris sem jeito.

– Quem?! – Perguntaram as garotas.

– Bom, ontem eu tava conversando com o meu lindo e maravilhoso, divíssimo... – Todas olharam para Cris com cara de tacho. – Caham... Enfim, eu tava falando com o André por mensagem e a bateria do meu celular acabou, aí eu pedi o celular do Thiago emprestado, e ele inventou várias desculpas pra não me emprestar. Aí eu pensei que ele podia tá escondendo algo, tipo... As fotos tiradas pelo fotografo anonimo!

– Hum, boa dedução... Mas não é o suficiente! – Disse Bia. – A gente precisa de provas.

Logo as garotas resolveram investigar no quarto dos meninos com exerção de Marian. Chegando lá, todos estavam dormindo, inclusive Thiago que roncava que nem um porco.

– É... Acho que minha suspeita tava errada... – Disse Cris.

– Ou é isso que ele quer que agente pense. – Disse Mili.

– Boa Mili! – Exclamou Bia, logo esta foi em direção a cama de Binho que dormia e pegou seu celular.

– O que você ta fazendo? – Perguntou Cris.

– Vendo se o Binho também recebeu a foto. – Disse Bia. – Bem que eu suspeitei! Tá aqui, a mensagem foi recebida à 20 minutos atrás, às 7:35... – Completou apagando a mensagem.

– Porque você apagou? – Perguntou Cris.

– Porque é inútil. – Respondeu Bia. – Você já achou o celular do Thiago Mili? – Perguntou.

– Achei, ta debaixo do travesseiro. – Respondeu Mili tentando enfiar a mão por baixo do travesseiro.

– Tenta não acordar ele! – Sussurrou Cris.
Porém quando Mili tentava puxar o celular foi surpreendida por Thiago que a puxou fazendo a mesma cair por cima dele.

– Cris vem cá meu amor! – Exclamou o garoto ainda dormindo, este devia está sonhando com Cris.

– Socorro! – Gritou Mili sendo assediada pelo sonâmbulo. Bia e Cris gargalhavam da situação, com o barulho todos os meninos acordaram. Mosca ao ver a cena voou da cama furioso.

– Solta ela Thiago! – Gritou puxando Mili.

– Ele tá dormindo! – Avisou Bia.

– O que vocês tão fazendo no nosso quarto? – Perguntou Rafa.

– Cris não me deixe! – Gritou Thiago acordando, depois que Mili conseguiu fugir daquela situação.

– Ô Thiago... – Chamou Cris.

– Cris!!! – Exclamou. – P-poque tá todo mundo aqui? – Perguntou assustado.

– Porque agente queria ver se... Um de vocês era o fotografo anonimo... – Disse Bia.

– O quê?! Um de nós é o fotografo anonimo?! – Perguntou Binho.

– Eu não sou! – Disse Samuca.

– Muito menos eu! – Disse Rafa.

– Nem eu. – Disse Neco.

– Pois é, isso que a gente vai descobrir! – Disse Bia.

– E agente tava indo bem até o Thiago sonâmbulo assediar a Mili achando que era eu! – Exclamou Cris encarando Thiago.

– Foi mal... É que eu não controlo meu sonhos. – Disse Thiago, se defendendo. – Desculpa aí Mili! – Completou.

– Sem problema. – Disse Mili. Esta encarou Mosca por uns momentos que a retribuiu.

– Mas fala aí, de quem vocês tavam desconfiando? – Perguntou Thiago.

– De você! – Responderam as garotas.

– De mim?! – Perguntou surpreso. – Porquê?

– Porque todo mundo sabe que você além de gostar de pregar peças nos outros, é o garoto mais manipulador que a gente conhece! – Disse Bia.

– Isso não justifica nada! – Retrucou Thiago.

– Por isso a gente está aqui! – Disse Cris.

– A gente quer ver o celular de vocês, com exerção do Binho e do Mosca. – Disse Mili.

Todos os garotos mostraram seus celulares sem problema, Thiago foi o único que fez cerimônia Mas também acabou entregando.

Depois...

– Tá vendo, era por isso que eu não queria mostrar o meu celular... – Disse Thiago rindo.

– Que nojo Thiago! – Gritaram as garotas largando o celular, ao verem oque Thiago escondia. Estas saíram correndo do quarto preferindo não terem visto aquelas coisas nunca. Os garotos apenas riram da situação.

– Fazer o quê? Sou homem! – Exclamou Thiago, suspirando.

– Só você mesmo Thiago, pra ter coisas +18 no celular... – Disse Rafa rindo.

Minutos depois...

No quarto das meninas...

– É gente... Não era o Thiago, eu me enganei. – Disse Cris ainda traumatizada com as coisas que havia visto no celular do garoto.

– A não ser que ele tenha apagado as fotos. – Disse Bia.

– Acho que não é, o celular dele não tinha nem senha. – Disse Mili.

– Então voltamos à estaca zero... – Disse Bia desanimada.

Enquanto isso no pátio...

– Quando você vai parar de tirar essas fotos do pessoal? – Perguntou Maria.

– Quando eu decidir que tá bom. – Respondeu o fotógrafo anonimo.

– Porque cê tá fazendo isso? – Perguntou Maria.

– Por diversão. – Afirmou.

– Não é legal se divertir as custas dos outros. – Disse Maria.

– Você diz isso porque é uma tola. – Retrucou o vilão.

– Você precisa parar! A Marian tá achando que sou eu! – Exclamou Maria.

– Quanto mais suspeitos, melhor pra mim! – Disse o vilão. – E é melhor você continuar de boca fechada se não...

– Eu sei, eu não vou contar... – Concluiu Maria amedrontada.

Enquanto isso...

Bia convocou alguns dos garotos e garotas até a sala no propósito de chegarem a uma conclusão sobre quem poderia ser o misterioso vilão. Foram convocados, Pata, Duda, Mosca, Mili, Binho, Cris e Samuca. E Marian foi de intrometida, com a desculpa de que também havia sido vitima do vilão.

– Bom, o motivo de eu ter chamado vocês é óbvio. O V.A.F! – Disse Bia.

– V.A.F? – Perguntou Samuca.

– O vilão anônimo fotógrafo idiota! – Explicou Cris rudemente.

– Não perguntei a você. – Disse Samuca com desprezo.

– Grosso! – Exclamou Cris.

– Continuando... – Interrompeu Bia. – Não chamei todos por que qualquer um pode ser suspeito, menos nós que fomos as vítimas.

– Mas pera... O Samuca não foi vítima. Quem garante que ele não pode ser o vilão? – Perguntou Cris encarando o Samuca.

– Você também não foi vítima, foi Cris? – Perguntou Samuca em tom de deboche. – Quem garante que ela não tenha suspeitado do Thiago para despistar seus crimes? – Perguntou Samuca.

– É, vendo por esse lado... – Disse Marian.

– Nada haver, eu não tenho motivos pra fazer isso com meus amigos! – Disse Cris. – Porque do contrário de muitos aqui, eu estou de bem com a vida. – Completou.

– Nossa, senti cheiro de indiretas... – Disse Duda.

– Posso continuar ou não? – Perguntou Bia, então fizeram silêncio. – Enfim, pensando em como agente poderia desvendar esse mistério, eu acabei tendo uma ideia...

– E lá vem ela com esses planos infalíveis... – Sussurrou Pata.

– Eu ouvi isso. – Disse Bia.

– E que ideia foi essa? – Perguntou Mili. Então Bia sussurrou em seu ouvido todo o plano para que não corressem o risco de o vilão está ali por perto e ouvir tudo. Depois Mili sussurrou no ouvido de outra pessoa e assim por diante até que todos ficaram sabendo.

– Então esse é o seu plano? – Perguntou Pata.

– Exatamente. – Respondeu Bia.

– E quem serão os voluntários? – Perguntou Binho.

– Alguém se voluntaria? – Perguntou Bia.

– Eu... – Disse Duda, fazendo Pata o encarar sériamente. – Faço qualquer coisa pra desmascarar quem tentou separar agente. – Completou.

– E vocês garotas, tirando a Pata. Alguma voluntária? – Assim que Bia terminou a frase Marian levantou a mão sorridente.

– Ah não ser que você queira uma marca roxa no outro olho, pode desistir dessa ideia. – Disse Pata fuzilando Marian com os olhos.

– Qual é Pata, é só um plano... – Disse Marian.

– Se for a Marian, eu mesmo não faço mais questão de encenar... – Disse Duda.

– Nossa Duda... – Disse Marian decepcionada.

– Se você quiser eu vou no seu lugar Duda... – Disse Mosca desanimado.

– Sim! – Gritou Marian animada.

– Não! – Exclamou Mili, fazendo todos a encararem. – Q-quer dizer, não gente, se o Mosca for, o vilão vai mandar a foto pra Janu, aí não vai ter graça... – Disse Mili.

– Porque ele mandaria pra Janu se nós nem estamos mais juntos? – Perguntou Mosca.

– Não?! – Admiraram-se todos.

– Mas e aquele abraço que agente viu? Não foi de reconciliação? – Perguntou Cris.

– Não, é que ela tá grá... – Mosca ia deixando escapulir seu segredo porém ao perceber todos os olhos se arregalando, disfarçou rapidamente. – Ela tá Grata! Por eu ter terminado com ela e não ter saído falando mau... Por isso me abraçou. – Mentiu Mosca, nervoso.

– Ah sim... – Disse Bia.

– Nossa... Eu pensei que...

– Pensou errado. – Disse Mosca interrompendo Mili, que o encarou constrangida.

– Ô gente, foco no plano... – Pediu Bia. – E aí, então você vai com a idiota da Marian Mosca? – Perguntou.

– Ei! – Retrucou Marian.

– Sim, eu vou... – Disse Mosca.

– E se o plano não der certo? – Perguntou Cris.

– Tenho um plano B. – Disse Bia.

– Sempre precavida! – Exclamou Duda.

– Pois é. – Disse Bia.

O plano era o seguinte, os voluntários, no caso Mosca e Marian teriam que fingir ter um caso escondidos. Para que o vilão aparecesse na hora e os fotografasse, eles teriam que se beijar.

À tarde...

Para que o plano ficasse bem feito, preferiram esperar algumas horas para o colocar em prática.

Marian mexia no computador quando Mosca chegou a chamando, então a encenação começou.

– Marian... – Chamou Mosca.

– Ah! Oi Mosca! – Atendeu Marian levantando-se.

– Eu preciso falar com você... – Disse.

– Tá, fala. – Disse Marian.

– Não! Não pode ser aqui! Não quero correr o risco de que alguém nos veja... – Disse Mosca, despertando a atenção de alguém que os observava. Logo os dois se direcionaram para perto da fonte.

Perto da fonte...

Mosca e Marian se prontificaram, enquanto isso Bia e Pata observavam da janela do quarto das meninas, Cris, Binho, e Mili verificavam onde estavam os outros jovens do orfanato e Duda e Samuca, se esconderam perto do local onde Mosca e Marian estavam, para observar se ninguém aparecia por alí com uma câmera.

– Marian, eu só queria dizer que o verdadeiro motivo de eu ter terminado com a Janu, foi porque... Eu tô apaixonado por você. – Disse Mosca. (Repreendendo tudo que disse em prensamento)

– S-sério Mosca? – Perguntou Marian.

– Sim. – Respondeu Mosca. – Mas tudo bem se você não gostar de mim... – Nesse momento Marian beijou Mosca de surpresa. O que não estava previsto, pois era pra ser apenas um selinho.

Na Janela do quarto...

– Caraca, a Marian é uma vadia mesmo... – Reparou Bia.

– Uma vaca oferecida... – Disse Pata furiosa.

Perto da fonte...

Mariam continuava beijando Mosca, este sentiu-se obrigado a correspondê-la porém encerrou o beijo logo, afastando-se. Depois disso era só esperar para alguém receber a foto anonima, e esse alguém provavelmente seria Mili.

Minutos depois...

– E então? – Perguntaram se juntando ao resto do pessoal na sala.

– A gente não viu ninguém se aproximar, da janela. – Disse Pata.

– A gente também não viu ninguém perto da fonte... Falou Samuca.

– Pessoal! Eu vigiei o Thiago e o Rafa e eles não saíram do lugar o tempo todo. – Disse Binho.

– E eu vigiei a Vivi, ela passou o tempo todo hidratado o cabelo no banheiro.. – Disse Cris.

– As garotas menores e o Neco estavam brincando no pátio e tambem não saíram. Avisou Mili.

– Então quer dizer que não funcionou? – Perguntou Mosca.

– Será que ele não fotografou vocês? – Perguntou Cris.

– Acho que ele deve ter percebido a cilada e ficado com medo só pode... – Disse Bia.

De repente uma mensagem chega no celular da Mili.

– É a foto... – Disse Mili. Logo esta abriu a mensagem e viu a foto de Mosca beijando Marian. Nessa hora sentiu um certo frio na barriga.

– Como isso foi possível? – Perguntaram-se.

– Vocês tem certeza que vigiaram direito? – Perguntou Bia. Todos assentiram. Então de repente todos passaram a discutir sobre como aquilo era possível já que ninguém saiu do lugar. De repente alguém apareceu na sala de surpresa.

– Vocês não estão esquecendo de alguém? – Perguntou. Fazendo todos arregalarem os olhos.

– Dani!!! – Exclamaram todos.

Ela, a única que não havia sido vigiada, nem sequer notada. Mal a garota se mudou de lá para morar com a Carol, e esqueceram que um dia ela já havia feito parte daquele núcleo, então mesmo sem querer, todos a deixavam de fora de tudo, e foi assim que esqueceram que ela também poderia ser uma suspeita. E assim ela passou despercebida, tanto na escola, quando fotografou Janjão e Bia, e quando fugiu para seguir Mili, como no orfanato observando tudo discretamente.

– Nossa... Quando falo que vocês me excluíram de tudo, não é exagero meu. Esqueceram até que eu venho pro orfanato com a Carol. – Disse a garota.

– Então foi você? – Perguntou Bia, surpresa.

– É Bia, fui eu. – Afirmou Dani. – Eu sou a fotógrafa anônima. – Completou sorrindo sarcasticamente. Deixando todos abismados com a revelação.


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Notas finais do capítulo

Moral da história: Cuidado, pois quem você menos espera, pode está conspirando contra você!
HEUAHEU O que acharam? Comentem!! Beijos e até o próximo capítulo :3