Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira


Capítulo 25
Mais Dramas de adolescentes


Notas iniciais do capítulo

Oie gente tudo bem? Aí vai mais um cap inédito u.u Espero que gostem!
Tenham uma Boa leitura, o próximo sairá logo :3
Beijos õ/ E Comentem! u.u

Aviso: Terá uma cena bem tensa, envolvendo a Marian hahaha..



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Depois de conversar com Mosca, Pata voltou para a sala. Porém estavam apenas Mili e Janu.

– Cadê o Duda? – Perguntou.

– Ele já foi. – Respondeu Mili.

– Ah... – Disse Pata decepcionada. Mili notou que Pata estava muito tensa.

– O que aconteceu Pata, você quer conversar? – Perguntou Mili.

– Não... Só quero tomar um banho bem demorado e dormir até amanhã. – Disse Pata.

– Mas já? – Perguntou Mili. – Ainda são 15:00 da tarde. – Completou.

– Pois é... – Disse Pata subindo as escadas deixando apenas Janu e Mili sozinhas.

Mili e Janu ficaram sentadas no sofá uma olhando pra cara da outra, até que Mili tomou a decisão de ir falar com Mosca, porém antes que esta se movesse Janu se adiantou, indo falar com Mosca primeiro, então Mili desistiu.

No pátio...

Mosca estava sentado no banco do pátio bastante pensativo quando Janu chegou assustando-o.

– Mosca? – Perguntou.

– Nossa que susto! – Exclamou Mosca sério.

– Desculpa. – Pediu a garota.

– Ah não, tudo bem... – Disse Mosca.

– Você ta bem? – Perguntou Janu.

– Ah, é eu to bem. – Respondeu Mosca. Janu notou que este parecia muito tenso.

– Eu espero... – Disse Janu. – Bem eu vim avisar que já tô indo embora, amanhã agente ensaia as falas na escola.

– Mas já? – Perguntou Mosca.

– Tô achando que você tem mais coisa pra se preocupar do que ensaiar as falas pra uma apresentação idiota. – Disse Janu.

– Mas isso não significa que você precisa ir embora... – Disse Mosca encarando a garota. – Fica aí, ainda nem anoiteceu...

– Pedindo desse jeito, então eu fico... – Disse Janu sorrindo. Então esta se aproximou e deu um selinho em Mosca que retribuiu.

No quarto das meninas...

– Nossa, vocês repararam como a Pata tá estranha? – Perguntou Bia.

– Né reparei! – Disse Vivi.

– Eu também. – Disse Cris.

– Ela tava tão ousada hoje mais cedo, enfrentando o Mosca e beijando o Duda na frente de todo mundo. Aí de repente quando voltou foi tensa e nervosa daquele jeito. – Lembrou Bia.

– Verdade, será que aconteceu alguma coisa? – Deduziu Vivi.

– O quê?! Cês acham que pode ter rolado algo entre eles? – Perguntou Cris.

– Ou pior, vai que ele deu um fora daqueles. – Disse Vivi.

– Acho que não... – Disse Bia. – Quem tem coragem de perguntar a ela? – Perguntou.

– Eu não, vai que ela me dá uma patada daquelas! – Disse Cris.

– Ela nunca ia responder nenhuma de nós, a não ser a Mili. – Afirmou Vivi.

– Verdade. – Disse Bia. De repente alguém bate na porta.

– Entra! – Disse Vivi.

– Oi meninas. – Disse Binho sorridente.

– Olá amor da Bia! – zombaram Vivi e Cris.

– Ai gente não começa... – Disse Bia sem jeito. – O que você quer amor... quer dizer, Binho! O que você quer Binho? – Perguntou Bia se enrolando. As garotas riram da situação.

– Meu Deus que cute! – Exclamou Vivi.

– Vivi vamo sair daqui antes que agente tenha um ataque de fofurite aguda! – Disse Cris puxando Vivi pra fora do quarto.

– E lá foram elas, e nós cá estamos... – Disse Bia.

– Pois é... – Disse Binho sentando ao lado de Bia. Estes se entrolharam.

– Ai Binho, porque você sempre me olha assim? – Perguntou Bia sem jeito.

– Porque você sempre fica envergonhada quando eu olho. – Respondeu Binho sorrindo. Este então passou a mão em uma das mechas coloridas do cabelo de Bia que o olhava fixamente, então a beijou. Foi um beijo intenso e apaixonado, com direito língua e leves mordidas nos lábios (da parte de Bia). O beijo estava tão bom que precisaram parar apenas para retomar o fôlego.

– Nossa que milagre, dessa vez ninguém apareceu pra atrapalhar agente. – Disse Bia olhando em volta.

– Então acho que agente devia aproveitar que ninguém veio e... – Antes que Binho terminasse a frase Bia o beijou novamente dando inicio a mais um beijo caloroso. Eles não perceberam, mas alguém os espiava com inveja atrás da porta entreaberta, era Tati, então esta saiu com a cara emburrada.

Um tanto longe dalí...

Depois de ser praticamente expulsa a pontapés pela dona do "barraco" onde Juca morava, Marian foi procurar Paçoca novamente. Depois de horas rondando por aquela comunidade assustadora (segundo ela) finalmente encontrou Paçoca este se servia em um bar qualquer.

– Não sabia que você tinha grana pra gastar em um bar. – Disse Marian surpreendendo Paçoca que se engasgou.

– Nossa patricinha, qualé? Quer me matar do coração? – Perguntou olhando pra garota, que deu um tapa em suas costas para desengasgar.

– Não foi a intenção. – Disse Marian sentando-se ao lado do garoto.

– Hum. Tá servida? – Perguntou Paçoca.

– Se for pra escolher entre morrer de fome e comer resto de comida, eu prefiro morrer de fome. – Respondeu Marian friamente.

– Melhor, assim eu como em paz. – Concluiu Paçoca voltando a comer.

– Mas eu tenho dinheiro. – Disse Marian. – Roubei da casa do Juca. Você acredita que o idiota guarda o dinheiro no sapato? – Zombou Marian, então esta foi ao balcão para comprar um lanche.

No orfanato...

Após Janu ir embora, Mosca voltou a ficar pensativo no pátio do orfanato, este se torturava com tudo de ruim que já havia acontecido em sua vida e na vida de Pata, principalmente naquele dia, o dia em que assassinou um homem a sangue frio, após a tentativa de estupro de sua irmã. Ele sabia que havia feito isso para defendê-la, entretanto, carregava consigo a culpa de ter tirado uma vida, e o pior, ninguém sabia disso. Porém, mesmo sofrendo por dentro, Mosca continuava frio, sem derramar uma lágrima sequer.

Na sala...

Samuca mexia em seu tablet quando Cris chegou e sentou ao seu lado.

– Oi Samuca! – Falou sorrindo.

– Não sabia que você tinha voltado a falar comigo Cris. – Disse Samuca sem dar atenção.

– Ah! É... Agente é amigo né? – Disse Cris desconcertada.

– Se você diz. – Concluiu o garoto.

– Nossa Samuca, para de ser chato, você tem que entender que eu tava brava! – Exclamou Cris, enchendo o saco. Porém Samuca a ignorou. – Samuca eu tô falando com você! – Exclamou mais uma vez. – Samuca! – Gritou sacudindo o braço do garoto, esta ao fazer isso acabou puxando a manga do casaco do garoto e revelando o curativo no pulso do garoto.

– Samuca... – Disse Cris assustada. Nessa hora o garoto puxou a manga do casaco, escondendo o curativo novamente. – ... porque você tá com esse curativo? – Perguntou estranhando a situação.

– Não te interessa! – Exclamou o garoto nervoso, logo este saiu da sala rapidamente deixando Cris sozinha.

Na comunidade...

Apos terminarem a refeição, Marian e Paçoca sairam do bar.

– E aí patricinha o que cê vai fazer agora? – Perguntou Paçoca.

– Agora nada. – Respondeu. – Porquê?

– Porque eu não sei se cê lembra, mas cê tava me devendo aquela parada e tals... – Lembrou Paçoca com um sorriso safado, fazendo Marian revirar os olhos.

– Ah é, mas onde você quer que eu faça, no meio da rua? – Perguntou a garota.

– Por mim não vejo problema. – Respondeu Paçoca rindo, Marian o encarou com cara de tacho.

– Mas eu vejo. – Disse.

– Tá bom, tá bom. – Concordou Paçoca. – Mas se eu achar um lugar, cê vai fazer o que nós combinamos?

– Vou né! Fazer o que... – Disse Marian.

– Então vem comigo. – Pediu o garoto, voltando em direção ao bar.

– Pra onde agente vai? – Perguntou Marian.

– Relaxa! – Disse o garoto. Logo estes caminharam até uma rua sem saída onde ficava a parte de trás do bar.

– Você tá falando sério?! – Perguntou Marian. – Agente ainda tá no meio da rua!

– É, mas ninguém nunca vem aqui. – Avisou Paçoca, este então encostou-se na parece e abriu o zíper da bermuda. – E aí, ta esperando o quê? – Perguntou encarando a garota.

– Já me arrependi de ter topado isso... – Murmurou Marian. Então esta aproximou-se do garoto e desceu em direção ao seu "destino" onde passou a fazer o "serviço". Foi uma cena bastante constrangedora. Pior ainda quando Paçoca segurou pelos seus cabelo e fez com que esta fizesse movimentos mais rápidos, enquanto "escovava os dentes". E assim foi até que o garoto ficasse satisfeito.

Horas depois...

No orfanato...

Já era noite e a maioria do orfanato estavam dormindo, menos Mosca que assistia tv na sala, este continuava mau pelas lembranças do passado. Então de tanto pensar em coisas ruins acabou adormecendo e sonhando...

"No sonho Mosca andava pela mesma estrada onde havia pegado carona há anos atrás, estava escuro e sentia muito medo. De repente, o mesmo avistou dois fáróis de carro aproximando-se, até que avistou o carro por completo, era o carro de Brian. Este se aproximava cada vez mais, então Mosca que estava no meio da estrada resolveu sair, porém seus pés estavam pregados no chão. Então quando notou que o carro ia o atingir, Mosca fechou os olhos rápidamente, porém nada sentiu, apenas ouviu uma risada macabra em seu ouvido, então ao abrir os olhos notou que era Brian, que o encarava, coberto de sangue.

– Vai embora daqui você não existe! – Gritou Mosca.

– Ah eu existo sim, enquanto você lembrar do que fez eu existirei. – Disse Brian.

– Você mereceu! Você não passava de um assassino! – Gritou Mosca.

– Ah mas você não pode me jugar por isso... – Disse Brian ironicamente. – Pois naquele dia você se tornou tão assassino quanto eu...

– Isso não é verdade! – Gritou Mosca.

– Nós somos iguais Felipe, se eu sou um monstro, você também é... – Concluiu o homem em uma voz ecoante.

– Não, eu não sou um monstro! – Gritou Mosca."

– Eu não sou um monstro, não sou! – Gritou Mosca despertando violentamente, então percebeu que era de manhã, e que tinha adormecido no sofá.

– Oi Mosca... – Disse alguém chamando sua atenção. Era Mili, que o observava sentada no sofá ao lado.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Comentem ae õ/
Beijos e até o próximo cap ^^