Tell me a secret... I promise to keep it escrita por Fallen Angel


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

DESCULPE!!
Sei que fiquei um tempo sem postar nenhum capítulo, só que eu estava sem criatividade e foi uma semana cheia de trabalhos escolares, e só agora consegui criatividade e tempo para pensar no capítulo.
Espero que gostem, boa leitura.



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Não conseguia parar de olhar para o relógio, estava na sala de aula, e até havia professor na sala, só que meu foco era sair logo daquela escola. Não queria me encontrar com Aria, então tudo que eu queria era sair correndo da escola.

– Ally, sei que você está nervosa. - Sussurrou Hanna que estava sentada da cadeira ao lado da minha. - Mas você deveria prestar atenção na aula.

– Eu sei, só que eu estou com medo. - Sussurrei de volta.

– Se você explicar direitinho para ela, talvéz ela entenda. - Hanna tentava me confortar, só que não consegui conter um suspiro.


***


– Legal, minha mãe me deu pão de alho como lanche. - Reclamou Hanna.

– Eu divido um dos meus sanduíches com você. - Disse Aria sorrindo para Hanna. - Quer um também Ally ?

– E-Eu o quê ? - Fui pega de surpresa.

– Um sanduíche. - Ela pegou um da sacola dela. - Não vi você comer nada até agora.

– Obrigado. - Falei. - Acho que estou sem fome hoje.

– Tá tudo bem ? - Perguntou ela. - Você está um pouco estranha.

– E-Eu...

– Ally, eu tenho que te mostrar um coisa. - Disse Hanna.

– Agora ? - Perguntou Spence.

– Sim, agora! - Hanna veio e puxou meu braço.

Ela me levou até uma árvore um pouco afastada das meninas. - Ally, você pretende falar quando sobre aquilo para Aria ?

– Hoje, só que eu tenho que pensar nas palavras.. o que acha de chamar elas para o nosso lugar secreto e de lá eu chamo ela para conversar e explicar tudo.

– Pode ser.. vou convidar elas e tenta manter a calma até lá.

– Combinado, vou tentar.

– Que aula é a próxima ?

– ... Literatura.

– Oh Deus. - Ela suspirou. - Como eu disse, mantenha a calma.

***

Ezra entrou na sala, ele falou algo sobre um trabalho com os alunos da sala, notei seus olhos me olharem de canto. Depois do que eu fiz, é aceitável que ele queira uma explicação, ainda mais que eu saí correndo de lá.

Ele citou alguns livros que gostaria que lêssemos, e assim, fazer um cometário sobre o livro. Hanna notou que eu não prestava atenção na aula, tudo que eu quero é que acabe logo essa aula.

– Ally, geralmente sou eu que não presto atenção nas aulas. - Ela riu, eu estava tão focada em ir embora que nem notei que era uma piada. - Só que vendo como você está, eu vou anotar as atividades e explicações para você.

Essa última parte eu prestei atenção, Hanna era uma pessoa muito boa, tinha seus defeitos, só que suas qualidades ofuscavam eles. Sorrir para ela, e sussurrei um "Obrigado".


***

– Alunos a aula acabou, entreguem os trabalhos. - Todos os alunos foram até a mesa de Ezra e deixaram seus resumos. - Senhorita Dawson, quero falar com você.

Os alunos, incluindo Hanna sairam da sala, ficando apenas eu e Erza.

– Ally, sobre hoje mais cedo...

– Eu sei, foi um erro, agir por impulso. Eu vou guardar segredo, não vou falar para Aria sobre o beijo. - No momento que pronunciei o nome de Aria, ele engoliu o seco.

– Aria ?

– Sim, eu sei que vocês são namorados e..

– Quem te falou isso ?

– Não importa, o que importa é que vamos fingir que aquilo nunca aconteceu.

– Se você prefere desse jeito, por mim tudo bem. - Ele deu um sorriso torto, parecia decepcionado.

– Bom, se já terminados aqui... tchau.

Sai da sala antes dele falar algo.


– Ally! - Gritou Hanna, ela estava me esperando. - O que ele queria ?

– Conversar sobre aquilo...

– E como foi ?

– Você tem certeza que ele e Aria estão juntos ?

– Sim, porquê ?

– Nada, é que eu pensei ter notado ele surpreso sobre ele e Aria.

– Eles tentam fingir que não está rolando nada. - Ela revirou os olhos - Agora você tem coisas maiores para se preocupar.

– Vamos para próxima aula..

– Contanto que você preste atenção dessa vez.

– Eu vou. Prometo! - Sorrir.


***

– Viu nem demorou tanto. - Disse Hanna, tentando acabar com aquele silêncio; ela estava me levando para casa.

– Só uma eternidade. - Disse enquanto olhava a rua pela janela do carro.

– Larga de ser dramática. - Ela tentou me confortar com uma das mãos dela. - Tem certeza que está tudo bem ?

– Sim, vou me preparar para explicar tudo para Aria.

– Isso, sem segredos. - Ela sorriu esperando eu sorrir de novo, só que eu ainda guardo um segredo e ele se chama Austin.

– Sem segredos. - Forcei um sorriso.

Ela parou em frente a minha casa.

– Ally, vai ficar tudo bem.

– Espero. Obrigada pela carona. - Sorrir e saí do carro e fui direto para dentro de minha casa.


***

Aria POV's


– Mãe, você viu a bola de basquete do Mike ? - Gritei do quarto do meu irmão.

– Não, você já olhou debaixo da cama dela ? - Disse minha mãe aparecendo na port do quarto.

– Já, ali tem tudo, menos a bola de basquete dele. - Suspirei.

– Por que você está procurando a bola do seu irmão ?

– Quero arrumar o quarto dele e do jeito que ele ama aquela bola, queria colocar em um lugar... apropriado do quarto dele. - Tirei algumas roupas do chão e joguei na tentativa da bola está ali. - Era para ser uma surpresa para quando ele chegar do acampamento.

– Querida, acho muito legal de sua parte querer fazer isso pelo seu irmão. - Ela se aproximou, sentou na cama e começou a acaríciar meu cabelo, eu adorava quando ela fazia aquilo. - Tenho certeza que seu irmão deve ter levado aquela bola com ele, então o que você acha de eu te ajudar a dar um jeitinho nesse quarto ?

Sorrir. - Aceito a ajuda sim. - levantei do chão que eu estava sentada. - Vamos começar ?

– Eu estou com dor nas costas, você começa. - Os lábios dela formaram aquele sorriso divertido dela.

– Mãe! - Dei um tapinha de leve no braço dela.

– Brincadeira, vamos começar... - Ela pegou uma vassoura que tinha ali perto. - juntas!


***

– Lembre-me de nunca mais querer arrumar o quarto do Mike - Falei deitada do lado dela na cama do Mike.

– Combinado. - Rimos. - Agora tenho que ir cozinhar algo para quando seu irmão chegar ter algo para ele comer.

– O.k

Ela levantou e fez cócega na minha barriga. - Para mãe. - Disse entre risadas.

– Você sabe que eu amo vocês né ?

– Sei. E você sabe que também te amamos muito.

– Sei. - Ela não conseguiu contér o sorriso. Ela saiu do quarto.

– Bom, espero que o Mike goste. - Levantei da cama. Meu celular começou a vibrar, olhei e tinha uma mensagem.


"Você realmente confia em suas amigas ? veja esse arquivo e pense melhor em quem deve confiar. Kisses - A"

Não sabia se realmente devia abrir o arquivo, sempre que "A" manda algo é para acabar com as nossas vidas, então, achei melhor não abrir e apenas desliguei meu celular.


***

– Quando que eles irão chegar ? - perguntei para minha mãe que colocava os pratos na mesa.

Ela me olhou e depois olhou para algo e sorriu. - Agora.

Virei para trás e ali estava ele, Mike, estava mais alto que da última vez que tinha visto ele, estava mais forte também(deu para notar os músculos definido que a camisa tentava esconder). Ele estava bem diferente, só que mesmo assim, ainda era o mike com aquele mesmo sorriso que encantava a maioria das garotas da cidade.

– Aria. - Ele sorriu e abriu os braços e me abraçou.

– Mike, sentir tanta saudade. - Disse retribuíndo o abraço.

– Eu também. - Ele olhou para mim e sorriu. Agora foi abraçar nossa mãe, que quase fez ele sufocar com o braço apertado. - Também sentir sua falta, mãe. - Disse tentando recuperar o fôlego.

– Desculpa querido, é que eu sentir tanto a sua falta. - Ele queria chorar de tão emocionada em vê o filho novamente, depois de 6 meses que eles esteve fora.

– Ella. - Disse meu pai carregando duas malas para dentro de casa.

– Ah, oi. - Minha mãe forçou o sorriso, meu pai e minha mãe tinham uma história complicada, só que mesmo assim tentam se entender pelo nosso bem.

– Oi, então, vou deixar as malas ali e já saio.

Olhei para minha mãe com uma olhar tipo "Sério ?", ela revirou os olhos -Byron.

– Sim ?

– Você não gostaria de ficar e jantar aqui ?

Formou um sorriso nós lábios de meu pai. - Claro, eu adoraria.

Era bom ter minha família toda reunidade.


***


Estavamos todos jantando, enquanto Mike falava sobre o acampamento.

– Meu treinador disse que eu tenho grandes chances de conseguir uma bolsa de estudos se eu continuar melhorando meus ataques. - Disse Mike, os olhos dele brilhavam quando ele falava sobre basquete.

– Esse é o meu filhão. - Meu pai bagunçou o cabelo do Mike em demostração de carinho.

– E você Aria, como vai sua relação com o seu professor ? - Perguntou Mike, meu pai ficou de cara fechada, ele não gostava muito desse meu relacionamento.

– Vai bem, só que recentemente não tive muito contato com Erza, ando muito ocupada com os estudos. - Coloquei um pedaço da carne da boca. - Mãe, isso aqui está ótimo. E sobre o Erza, pretendo visitar ele final de semana.

– Legal. - Disse Mike comendo feito um animal ou melhor, como meu pai, ele puxou isso dele. - Mais alguma novidade nesse tempo que estive fora ?

– Acho que não.. - Pensei. - Na verdade, tem, fiz uma nova amiga.

– Quem ? - perguntou ele.

– Ally, ela é novata na escola.

– Ally... conheço ? - Perguntou ele.

– Acho que não, você não escutou eu dizendo que ela é nova na escola ?

– É que esse nome não me é estranho. - Ele tava pensativo.

– Acho que ela não é a única Ally do mundo, Mike. - Revirei os olhos.

– Tanto faz. - Ele voltou a comer.


***


Fui para o meu quarto, meu pai já tinha ido embora, minha mãe estava lendo e Mike tinha saído. Estava só eu ali no meu quarto. Olhei para meu celular, e a curiosidade do que "A" quis dizer com aquele mensagem estava me irritando. Peguei meu celular, abrir a mensagem e cliquei no arquivo. - Não.. - Quando abriu o arquivo, meus olhos arregalaram, era Ally.. e Erza, eles estavam... se beijando. Joguei o celular na cama,eu não queria olhar para aquilo, me apoiei na parede e escorreguei, aquela foto me pegou de surpresa, fiquei tonta só de olhar minha nova amiga beijando meu namorado. Aquilo era demais para mim, sentir meu sangue ferver de raiva, como Ally pode fazer aquilo ? Como Erza também pode fazer aquilo ? Pensei que ele me amava.

Saí do meu quarto, desci as escadas e fui porta a fora de casa. Nem me preocupei em pegar o carro, fui andando na direção da casa que Hanna tinha me mostrado uma vez. Eu queria olhar na cara da Ally e saber por que ela tinha feito aquilo comigo ?
Assim que cheguei no endereço que lembrava, bati na porta com força.

A porta se abriu e de lá apareceu quem eu queria.

– Aria ? - Disse Ally saindo da casa dela e fechando a porta - O que faz aqui ? Pensei que só iramos nós encontrar mais tarde.

– Ally, eu vou te fazeruma perguntar e quero que me diga a verdade.

– Tudo bem, pode perguntar.

– Você beijou o Erza ?


Ally POV's

Quando ela fez aquela perguntar, congelei, eu tinha treinado o que diria, só que olhar nós olhos dela é muito pior do que imaginar, sabendo que dependendo da minha resposta poderá acabar com nossa amizade.

– Vai responder ? - Perguntou ela batendo o pé no chão com raiva.

– Sim... - Quando respondir, ela queria chorar então se virou. - Aria, deixe eu me explicar... Eu não sabia que você namorava com ele, nem eu sei o por que de eu ter beijado ele, foi algo de momento, eu apenas quero que saiba que foi um error espero que me perdoe.

Ela ainda estava de costas. - Ally, por favor, não fale mais comigo. - Deu para notar o tom de choro na voz dela. Ela saiu correndo, fui atrás dela.


***

– Aria volte aqui, por favor! - Eu gritava um pouco afastada, ela era baixinha, só que sabia correr. - Aria! - gritei, só que tinha perdido ela. Parei e tentei recuperar o fôlego. - Droga..

Olhei ao redor e notei que não sabia onde estava, não conhecia todas as ruas da cidade, estava perdida. E para melhorar tudo, não estava com meu celular. Tentei achar o caminho de volta, só que a cada passo que eu dava me sentia como uma criança que fica perdida em um shopping.

Ouvir um barulho de passos, fiquei com medo e tentei andar mais rápido sem olhar para trás, quando virei a esquina esbarrei em alguém.

– Ei, cuidado. - Disse ele. - Você está bem ?

– Se quiser me assaltar, tudo que eu tenho é esse chinelo rosa e eu não acho que vai combinar com você. - Falei pegando meu chinelo.

Ele riu. - Eu não sou um bandido.

– Tem certeza ? Pois é isso que um bandido diria.

– Sério que eu pareço um bandido ? - Ele se divertia.

Olhei melhor para ele, ele era um adolescente, deveria ter a minha idade ou até mais, cabelo castanho, era alto e bonitinho.

– Não é só porque você é bonitinho e muito cheroso, que significa que você não é um bandido, talvéz você seja um estuprador. - Agora eu segurava meu chinelo querendo bater nele.

– Você é engraçada - Ele sorriu se divertindo com a minha cara. - Meu nome é Mike e o seu ?

Encarei ele, ele não parecia ser perigoso, parecia até famíliar, talvéz eu não estivesse correndo perigo. - Ally.

– Ally! - Ele meio que gritou meu nome.

– Sim, sou a Ally, agora pare de gritar.

– Desculpa, é que minha irmã falou de você hoje, Aria, conhece ?

– Espera ai, você é irmão da Aria ? Aria tem um irmão ? - Estava tentando raciocinar as informações.

– Sim, e ela me falou de você hoje... ela parece gostar muito de você.

– Depois do que eu fiz, acho que não muito.

– Quer conversar ?

– Quero encontrar o caminho da minha casa.

– Vamos fazer assim, a gente conversa tomando um sorvete e depois eu te levo até sua casa.

– Não, obrigada, você pode ser um psicopata. - Falei dando meia volta.

– Então boa sorte em achar o caminho. - Parei de andar e fiquei pensando.

– Um sorvete e você que vai pagar.

– Por que eu tenho que pagar ? - Ele fez aquela pergunta meio que brincando.

– Pois a coisa mais cara que tenho aqui é o meu chinelo e eu acho que o dono da sorveteria não vai aceitar um chinelo.

– Bonitos chinelos. - Disse entre risadas.

– Eu sei, são totalmente a minha cara - Falei segurando o chinelo perto do meu rosto.

– Super. - Ele ria muito. - Vamos ?

– Vamos. - Segurei no braço dele, que pelo que notei era bem forte.

– Você disse a noite toda que eu sou um psicopata, e se você for um ? - Ele perguntou enquanto andavamos.

– Pode ter certeza que sou uma psicopata, enquanto você estará tomando seu sorvete, eu vou te atacar com uma colher, sabe por quê ?

– Por quê ?

– Por que eu sou uma garota muito má e rebelde. - Falei tentando fazer a cara de uma garota que não lembro o nome, apenas que ela era rebelde, e que vi em uma novela que o nome era rebelde.


– Nossa, uma garota com chinelos rosa é muita rebeldia para uma pessoa só. - Ele ria e eu não conseguir conter a risada.

– Eu estou parecendo uma idiota com esses chinelos né ? - Perguntei rindo.

– Devo admitir que no começo te achei infântil com esse chinelo.. - Ele olhava para o meu pé. - Vendo um outro ângulo, ele é bonitinho, me empresta qualquer dia ?

– Claro amiga, vai ficar super bem em você.

– Momentos atrás você disse que não combinava comigo.

– Se reparar bem eu te chamei de "amiga", palavra hoje em dia vista como falsa amizade, então se eu falar que vai ficar ótimo em você, mas se eu te chamar de amiga, acredite, vai ficar horrivel em você.

– Vocês garotas tem umas logicas estranhas.

– E vocês garotos a única lógica que tem é acertar a mira na hora de ir no banheiro.

– Essa doeu. - Ele fingiu está ofendido. - Só que esse garoto aqui, foca também em outras miras.

– Tipo ?

– Sorvete!

– Mira sorvete ? essa é nova.

– Não, chegamos na sorveteria e por sorte ainda está aberta.

Entramos, tinha alguns casais ali dentro. Chegamos perto do balcão.

– Fala que é minha namorada. - Ele sussurrou.

– Por quê ? - Sussurrei de volta.

– Pois hoje casais ganham desconto. - Ele sussurrou apontando para placa que dizia promoção "semana dos casais".

– Mike, que bom te vê. - Disse um senhor se aproximando. - E quem é essa adoravel jovem ?

– Essa é a Ally. - Ele me apresentou.

– Sou a namorada dele, sabe, esse cara pão duro que faz tudo por um desconto. - Dei um chute de leve na perna dele.

– Ela é uma piadista, né amor ? - Ele disse olhando para mim.

– Claro, sou muito piadista, psicopata, rebelde e muito má. - Falei sorrindo.

– Uma jovem com chinelos rosa é muita rebeldia para uma jovem só. - Disse o velho. Mike riu, olhei para meus pés e não consegui conter uma risada.

– Bom, diga os sabores que vocês querem, será por conta da casa. - Disse o senhor, passei a amar esse homem.

– Eu quero de menta com frutas - Falamos ao mesmo tempo.

– Já trago.

– Então você gosta de menta com frutas ? - Disse ele.

– É o meu favorito, eu sempre tomava esse sorvete com minha mãe, antes dela morrer.

– Sinto muito, pela sua mãe.

– Tudo bem, minhas amigas estão me ajudando a pensar só nos momentos bons que tive com minha mãe.

– Aria é muito boa com as pessoas.

– Sim, só que eu estraguei nossa amizade.

– Me explica melhor sobre isso.

– Vou resumir... beijei o namorado dela, Erza. Que na verdade é meu professor de literatura e que eu não sabia que namorava Aria, e agora Aria está brava comigo.

– O que esse cara tem que eu não tenho ?

– Talvez o charme dele seja o qual fofo e rômantico ele consegue ser em algumas palavras.

– Eu posso ser rômantico.

– Dúvido.

Ele tirou o anel do dedo dele e se ajoelhou na minha frente, Todos no local começaram a olhar na nossa direção. - Ally Chinelos Rosa, você aceitar casar comigo ? E dividir dias comigo onde tomaremos muito sorvete sabor menta com frutas ? - Ele tinha aquela sorriso divertido, resolvi entrar na brincadeira.

– Mike Sequestrador, eu te amo, só que você só está me pedindo isso pois eu estou grávida, como posso saber se você me ama ?

– Ally, nosso bebê será o fruto do nosso amor, provarei que te amo, e prometo que manterei ele longe das suas revistas pornô lesbica. - Ele deu uma piscadela.

– Meu querido, agradeço por isso, eu também prometo deixar essa criança longe dos seus brinquedinhos sexuais que você usa durante o banheiro e demora muito tempo, vamos combinar. - Agora eu que pisquei.

– Então, você aceitar casar comigo ? Que mesmo tendo nossos gostos sexuais às vezes diferentes, conseguimos encontrar o amor e que ele é verdadeiro.

– Ah, sim Mike, eu aceito casar com você. - Ele colocou o anel no meu dedo e nos abraçamos e o povo do local, mesmo um pouco assustados, aplaudiram.

– Aqui está o sorvete para os recentes noivos. - Disse o senhor e todos ainda aplaudiam.

Saimos do local.

– Você é doido sabia. - Falei rindo.

– E a sua loucura é parecida com a minha. - Ele ria também.

– Acho que seremos bons amigos.

– Na verdade, seremos bons noivos. - Ele apontou para o anel no meu dedo.

– Verdade. - Dei uma lambida no sorvete. - Quer o anel de volta ?

– Não, pode ficar. Aceite como um presente.

– Obrigada, quando chegar em casa a primeira coisa que vou falar é que estou gravida e casada com um garoto viciados em brinquedinhos eróticos.

– E eu que estou apaixonado por uma lésbica, e que irei casar com ela.

– Saúde. - Tentei fazer um brinde com o sorvete.

– Saúde.


***


Mike como tinha prometido me levou para casa.

– Bom, Acho que aqui nós despedimos. - Disse ele na frente na minha porta.

– É, Mike eu me divertir muito hoje, obrigada.

– Eu também. - Ele acariciou meu braço - Eu vou tentar explicar para Aria sobre o que aconteceu entre vocês.

– Obrigada Mike, é um grande favor que você me faz. - Sorrir, tive uma ideia e peguei meus chinelos. - Um presente para você, e se quer saber, eles combinam com seu tóm de pele.

Ele riu - Valeu, vou mostrar para os meus pais meu novo chinelo rosa.

– Eles iram adorar. Bom, obrigada por tudo, foi ótimo. - Dei um beijo na bochecha dele antes de entrar na minha casa.

– Somos noivos e ainda damos beijo no rosto ? - Disse ele com aquele tom brincalhão.

– Bobo. - Pisquei para ele e entrei.

Suspirei assim que entre, estava feliz, mesmo que esse dia teve seus problemas.

– Quem era ? - Austin apareceu do nada.

– Um amigo.

– O que eles quis dizer com noivos ?

– Estou grávida dele e ele me pediu em casamento.

Ele cuspiu a água que eles estava bebendo. - Aquele desgraçado te engravidou ? - Austin já ia abrindo a porta de casa. - Era uma brincadeira né ?

– Sim, Austin, era uma brincadeira, eu não estou grávida e nem noiva. - Disse indo na direção do meu quarto.

– Ally, desculpe, eu apenas me preocupo com você.

– Eu sei, agradeço por isso. - Olhei nos olhos castanhos dele que sempre que eu olhava me dava vontade de comer chocolate. - Só que eu sei me cuidar, Austin. - Entrei no meu quarto.

Austin sussurrou algo do outro lado da porta, só que não conseguir ouvir, deitei na minha cama e fiquei olhando o anel que Mike me deu até pegar no sono.

Continua...


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