The Avengers: XY-32 Experiment escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 5
Capítulo IV - Explosão Epifânica


Notas iniciais do capítulo

Olá! Olha eu aqui de novo com mais um capítulo! Não demorei, viu?
Mas antes de tudo gostaria de fazer dois agradecimentos:
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— Muito obrigada a todos os leitores que já favoritaram essa temporada mesmo estando apenas indo para o capítulo 4, vocês são uns fofos *-----*
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— E queria agradecer a Lux por ter se inspirado na minha personagem a Dolores Stark e na personagem Liliam Stark da BlackSweetHeart para criar a sua fanfic Fever e sua personagem principal Amelia Stark. São três irmãs (Lola, Lily e Lia) (todas as três com a cara da Nina Dobrev) em universos paralelos que não podem se juntar porque gostam do mesmo macho Gatão-Rogers kkkkkk
Fico honrada por receber tal homenagem, saber que a minha ideia desencadeou outra, e esta outra é maravilhosa me enche o coração.
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Agora tá na hora de parar de enrolação e aproveitar o capítulo, né?!
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♪ Lar dos corajosos e livres (É a América)
Livre para me assassinar (terra da mão armada)
Terra das maravilhas (lar das espingardas)
Amaldiçoados pelo ódio que temos (Você está morto se não tiver uma)
Será que este é o novo hino nacional? (Estava assim antes que eu nascesse, não fui eu) ♪
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[ New National Anthem - T.I. Feat. Skylar Grey ]
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Leia a primeira parte do capítulo escutando: http://www.kboing.com.br/ti/1-1330213/



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Lola conversava com Claire, em tom de brincadeira, sobre uma possível tentativa de adoção. A garotinha teria que ler um manual fictício de 3.678 páginas de como um "Stark" deve se comportar, e depois teria que fazer uma prova escrita com 250 questões, e uma entrevista oral, para assim, ser considerada "candidata" ao posto de filha adotiva de Lola. A pequena Claire não se assustava com nada, ainda estava determinada a ficar perto dos vingadores a qualquer custo. E foi quando tudo começou a acontecer. Explosão atrás de explosão, sangue e mais sangue.

Não foi algo que Steve pudesse prever, não foi algo que ele fosse sequer capaz de evitar. No exato momento que o dispositivo nas mãos do Presidente disparou os fogos de artifício no jardim da Casa Branca, de alguma forma acabou ativando as explosões de alguns dos próprios CONVIDADOS do jantar.

Um por um, espalhados pelo salão de forma aparentemente aleatória, os políticos, diplomatas nacionais e estrangeiros, e seus familiares, começaram a estourar e jorrar sangue, estilhaços de ossos e carne humana em todos os lados num raio de seis metros.

Claire foi uma das primeiras a se despedaçar. O impacto das ondas, causadas fisicamente pela velocidade da reação, fez a Lola sentada cair para trás com sua cadeira.

– LOLA! - Steve gritou ao assistir tudo. Ele havia tirado os olhos do cartão e procurado a Stark com os olhos.

Quando a sobrinha do Senador Pierce deixou de ser uma pessoa, virando uma gosma sanguínea que encharcou a Stark e tudo próximo a ela, Rogers estava olhando para as duas.

Steve começou a correr com desespero na direção da Lola caída.

Enquanto ele corria, em outras áreas da festa, e também pelo seu caminho, os convidados de forma espalhada explodiam. A reação havia sido calculada para que acontecesse de dentro para fora dos corpos, na intenção de causar o máximo de "sujeira" possível.

Ele mesmo já estava completamente molhado com o sangue quente das pessoas no momento em que alcançou a garota que, por causa da queda, havia saído do campo de visão do Capitão, graças à mesa e sua toalha,.

Steve quase sofreu um escorregão causado pelos restos mortais no chão quando fez a curva na mesa circular, para seu alívio, encontrando a Stark inteira e sentada.

As mãos de Lola estavam no piso sustentando-a, encostando em algo pegajoso, ela não queria olhar o que era, mas já tinha uma ideia. A garota estava com os olhos arregalados sem processar direito o que estava acontecendo, desligada da realidade, ela nem escutou os gritos de Steve chamando-a. Mas também, fazê-lo era mentalmente confuso, já que todos no salão pareciam gritar pelo pavor do que estava acontecendo.

– LOLA! - Steve a alcançou e se agachou tocando-a no ombro e despertando-a apenas parcialmente do choque.

A Stark o olhou nos olhos, apavorada.

– Embaixo da mesa! - Ele pensou rápido. - Vamos, entre! -.

A garota congelada e com a mente aérea parecia não entender a língua que ele falava.

– ENTRE, LOLA! - Rogers a empurrou gentilmente, mas com uma destreza hábil.

Ela o obedeceu involuntariamente, Steve deu uma breve olhada no que acontecia no salão. As pessoas continuavam explodindo. Ele não podia fazer nada, nem tão quanto entender direito o acontecido; o que o fazia se sentir péssimo. Ele tratou, então, de tentar fazer a única coisa que podia: proteger Lola de alguma forma.

Rogers logo em seguida, foi para baixo da mesa junto com a Stark. Graças à toalha que pendia até o chão dos dois lados, o ambiente servia como uma barraca, e não teria nenhuma "sujeira" vermelha se eles, sujos, não tivessem se abrigado lá.

– Ela... Ela explodiu! - Lola começou a ter alguma reação mais ativa, voltando à terrível realidade. - Oh, Meu...! -.

– Feche os olhos! - O Steve agachado a puxou para um abraço, pousando a lateral do rosto dela em seu peito, ele tentou niná-la tapando seus ouvidos para que ela não escutasse mais o som das pessoas se partindo em mil pedaços. Infelizmente era tudo o que ele podia fazer.

Nenhum dos dois se importava com o sangue na roupa do outro, ambos estavam sujos dos pés até o último fio de cabelo.

– Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. - Steve apertava a garota catatônica contra si. Ele repetiu esse mantra tentando convencer a ela e a si mesmo.

Rogers, por mais que tentasse se manter calmo e com a cabeça fria como qualquer bom soldado durante um ataque, também estava perdido na surrealidade da situação, e queria manter a garota o mais próxima possível, como se tê-la em seus braços fosse impedir que ela, assim como os outros, explodisse em uma poça de restos humanos.

Lola o agarrou por medo, e pelo mesmo sentimento confuso que ele tinha. A Stark temia que Rogers se desfizesse em uma explosão molhada. Mas diferente dele, a garota não sabia que aquilo era um ataque terrorista. Até em Apocalipse e arrebatamentos ela já estava pensando.

Steve temia perdê-la, como nunca temeu nada antes. Oh! E nada daquilo era justo, principalmente com a vida dela. A Stark passou por tantas tragédias, adquiriu tantos traumas! Não era justo mais um. Soldados de condutas inumanas, rejeição materna, acidentes de carro, acordar numa época diferente, e agora, presenciar um ataque terrorista.

Eram coisas ruins demais na vida dela. Coisas o suficiente para o Capitão não conseguir sentir raiva de certas condutas equivocados de Lola por muito tempo. Era tudo supérfluo. Se ela ficasse sã e salva, pouco importava se a Stark fosse apaixonada pelo Deus da Trapaça!

– Me desculpe! Me desculpe por ter te decepcionado. Me desculpe por ter te usado. Me desculpe por... - Eles dois não poderiam morrer sem que ela tivesse dito isso. Ela tentava usar bem o tempo que "restava".

– Lola, pare! - Steve a repreendeu.

– Não, Steve! Eu preciso dizer e você tem que ouvir. Me desculpe por... -.

– Não, Lola! Pare! Pare e escute! - Rogers destapou os ouvidos dela e a garota se afastou do peitoral "melecado" dele para apurar a audição.

– Não ouço nada além de gritos. - Ela tentava escutar algo.

– Mas é isso! As explosões acabaram. - Steve avaliava os sons. - Eu vou sair. -.

– NÃO! - Ela tentou agarrar um braço lambuzado dele. - Fique! -.

– Eu preciso ver se é seguro aí fora. - Rogers justificou.

– Steve, estamos embaixo de uma mesa e não dentro de uma Fortaleza. Aqui não é mais seguro do que lá fora. Se você sair eu vou junto! - Lola insistiu.

– Está bem, vamos. - Ele deu o braço a torcer, ela estava certa.

Os dois saíram e o cenário que encontraram foi muito pior do que o que deixaram para trás ao entrar na mesa: muito mais sangue, e todos os sobreviventes chorando, gritando de pavor e dor em perder seus entes queridos.

[...]

Os repórteres não cadastrados, e os cadastrados que tinham somente acesso ao jardim, estavam alvoroçados para descobrir o motivo de centenas de agentes adentrarem a Casa Branca, mas ninguém sair, ou dar qualquer informação sobre o que ocorria, ou SE ocorria QUALQUER coisa.

A Inteligência Presidencial, passado o ataque, rapidamente começou a tomar medidas. Realmente ninguém sairia da Casa Branca. Todos que já estivessem lá dentro ou entrassem por convocação, ficariam sitiados. A história do ataque não poderia ser divulgada ainda, e muito menos vazar sem que solucionassem o ocorrido ou pelo menos entendessem a situação. - A famosa prática americana de permitir que o mundo soubesse apenas das coisas que estivesse "preparado" para saber.

Os sobreviventes - convidados que não explodiram - foram acomodados em uma ala especial da Mansão. Dentre eles estavam Beyoncé, Jay-Z, e Justin (vulgo Jason) Bieber.

Felizmente, a família presidencial não chegou a sofrer nada além dos danos psicológicos, nem o Presidente. Mas naquele instante, Obama estava trancado em uma das salas de reuniões, com seu Secretário de Segurança Nacional, o Presidente da CIA, Rogers, Lola (Steve não queria perdê-la de vista), entre outros poucos responsáveis por lidar com o terrorismo.

– Como isso foi acontecer? Como isso sequer é possível? - O Presidente recostado na beirada de uma mesa de madeira já estava limpo, e vestia uma roupa menos formal. Os botões de cima da camisa dele permaneciam abertos.

Os secretários e líderes de defesa contra ataques ficaram calados. Não tinham nada o que dizer. Nenhum nem entendia direito o que tinha se passado.

– Relatório do acontecido, por favor. - Barack expirou inconformado.

– Senhor, as explosões duraram aproximadamente um minuto e meio entre o primeiro e o último a explodir, nenhum dos convidados portava nenhum explosivo. Todos foram revistados por nossas câmeras sensíveis da segurança. - O Secretário de Segurança Nacional começou a dizer.

– Então me explique como todos eles começaram a explodir quando eu apertei a DROGA daquele botão! - O Presidente exclamou exaltado.

– Não sabemos, Senhor. - O secretário confirmou.

– Que espécie de Inteligência são vocês?! Minhas filhas viram tudo! Elas presenciaram TUDO! - Obama começou a se descontrolar. - EU QUERO RESPOSTAS! E QUERO AGORA! O QUE SIGNIFICOU A PORRA DESSAS EXPLOSÕES? -.

– Senhor... Eu tenho uma possível noção do que tenha sido isso. - Steve, que durante a conversa estava segurando as mãos da Lola fragilizada e cochichando a ela algumas palavras de conforto, tomou a palavra.

– Tem, Capitão? - O Presidente tentava entender.

– Sim. Leia isto. - Rogers entregou a Obama o cartão de aniversário que ganhou de XY-32. O papel estava o tempo todo na mão dele, amassado e sujo nas bordas pelo sangue. Mesmo enquanto Steve cuidava de Lola, não soltou por um segundo aquele cartão.

O Presidente avaliou o conteúdo do papel, e quando se deparou com o final ("P.S: Está na hora de 'explodir' as velinhas; P.P.S: BOOM!"), resolveu questionar seus secretários.

– Quantos dos trezentos convidados explodiram? -.

– Noventa e sete convidados, Senhor. - O Presidente da CIA informou, enquanto Steve contraiu sua mandíbula. Era exatamente a idade que completava naquele dia.

– Então é disso que tudo se tratou?! - Obama começou a massagear suas têmporas indignado. - Uma tentativa de ameaça ao Capitão América?! Um lunático dilacera quase cem pessoas apenas para passar uma mensagem?! -.

– O QUÊ?! - Lola falou incrédula.

– Eu te explico depois. - Rogers sussurrou para ela.

– Experimento XX-23, XY-32... Obviamente a alçada desse caso precisará do envolvimento da S.H.I.E.L.D. - O Presidente desencostou-se da mesa e começou a sair da sala dando ordens para os secretários que o seguiam. - Preciso que me conectem com Nick Fury... -.

Lola já estava, assim como os outros, começando a seguir Obama, mas Steve a reteve segurando-a por um braço.

– Que foi? - Ela perguntou confusa olhando da mão dele para seu rosto intercaladamente.

– O cartão prometia que este seria o meu último ano vivo. Estava assinado como "Experimento XY-32". Está claro que era uma cobaia do Projeto Fênix que obteve sucesso; ou Fury sabia da existência dele e não contou para ninguém, ou pior, ele não sabia dele. Está briga não é sua, Lola, não precisa se envolver. - Ele explicou.

– Já estou envolvida. De qual cérebro mesmo saiu a ideia para o Projeto Fênix? Sei que você já deve estar se sentindo culpado por ter aceitado ceder seu DNA para a conclusão dos experimentos, mas se eu não estivesse criado a fórmula naquele bendito guardanapo, meu pai não teria investido em experiência nenhuma, e a Claire e os outros 96 estariam aqui. - Ela colocou a mão sobre a dele. - Temos que fazer ele pagar. Em nome de todos os inocentes que morreram e sofreram por causa de pessoas perversas. Eu quero fazer alguma coisa, quero ajudar! -.

– Não precisa, você já passou por coisas demais. Não precisa se envolver com uma caça a um terrorista. - Ele a soltou.

– Não, eu não preciso. Eu DEVO! Por favor, Steve, não faça como meses atrás quando os asgardianos rebeldes atacaram. Não tente me deixar trancada num quarto mais uma vez, porque eu vou tentar ajudar quer você queira quer não. - A garota parecia menos fragilizada com o ataque que presenciara a cada segundo.

– E como pretende supostamente tentar ajudar? - Rogers cruzou os braços intrigado.

– Primeiro, precisaria que deixassem o Tony e o JARVIS virem até aqui, acho que podíamos refazer a cena do crime holograficamente e tentar descobrir quem era a pessoa que te entregou o cartão, acho que isso talvez seja de grande ajuda para chegar até esse Desgraçado-32. - Ela explicou sua ideia de ajuda.

Steve achou aceitável esse tipo de ajuda, com certeza era muito mais correto e coerente do que sequestrar um prisioneiro e se esconder com ele na Flórida.

– Vai me deixar ajudar, ou faremos do modo difícil e do meu jeito mais uma vez? - Lola também cruzou os braços.

– Eu vou falar com o Presidente e ver o que ele acha disso. - O Capitão descruzou os braços e se direcionou a saída da sala, quando Lola o interceptou com palavras.

– Steve... - Ela disse e ele a encarou de longe esperando que terminasse o que queria dizer. - Eu... Senti sua falta durante esses meses -.

Lola tinha que dizer, sentia a obrigação de vencer seu orgulho para isso, principalmente depois de tudo o que tinham acabado de viver; ela estava mais emotiva que de costume.

Rogers franziu a testa surpreso, mas também confessou antes de sumir pela porta.

– Também senti saudades. -.


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Notas finais do capítulo

Alguém quer saber em quê eu me inspirei para inventar essas explosões? É só visualizar esse pequeno vídeo, mas vou avisando é meio nojenta as explosões: https://www.youtube.com/watch?v=NDp5_v3U8K8
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— É, 'Desgraçado-32' meio que deu um empurrãozinho para que Stola mudasse de direção voltando aos trilhos corretos, mas não é por causa disso que ele não merece ser odiado! Olha só o que ele fez? NOVENTA e SETE MORTOS, incluindo criancinhas inocentes, tsc tsc tsc pra ele...
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Hora do trechinho do próximo capítulo:
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"Capítulo V - Crime Scene Investigation
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O salão do jantar onde todas as explosões haviam ocorrido estava completamente limpo mais uma vez, as paredes brancas ainda estavam rosadas, mesmo após várias horas de esfregões; era perda total. Seria necessária uma nova pintura sem dúvida alguma.
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Lola, Tony e uma maleta portátil que representava uma versão móvel do HD de J.A.R.V.I.S. e suas diversas funcionalidades, era manuseado por Anthony no centro da sala. Ele iniciava a ativação da extensão de sua inteligência artificial.
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— Lolita, você fez bem em me chamar, já lidei com pessoas explosivas, e tudo mais. - Tony comentava.
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— Eu sei, irmão, foi justamente por causa da história com aquele Kilian que te chamei. E brincar de CSI fica muito mais fácil quando se tem o JARVIS, do que quando se usa agentes incompetentes do governo. - Ela comentou de braços cruzados aguardando a hora em que Tony terminasse de conectar-se às gravações das câmeras da Casa Branca.
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— Agora pode me dizer, irmãzinha. Como está lidando com tudo isto? - Algumas luzes verdes piscavam enquanto JARVIS era oficialmente ativado.
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Lola inspirou um tanto melancólica antes de responder."
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Entãoooooo, ao invés de estipular uma data para o próximo capítulo, vou fazer algo um pouco diferente, deixarei ao encargo de vocês.
Vocês comentam me dizendo o que acharam do capítulo e eu posto logo em seguida, okay? Vou esperar os comentários ansiosa :D
Beijos