The Avengers: XY-32 Experiment escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 18
Capítulo XVII - A Isca Perfeita


Notas iniciais do capítulo

SIMMMMMMMMM! Eu apareci nessa madrugada mais uma vez antes da hora que havia marcado. Por quê? Porque simplesmente tive um dia muito feliz e empolgado porque soube que a Sony e a Marvel entraram em acordo e o Homem-Aranha vai poder estar presente em Capitão América: Civil War *fogos de artifícios* Não sei quanto a vocês, mas esse negócio do Homem-Aranha e do Wolverine não poderem entrar para Os Vingadores como nas histórias em quadrinho me deixa irritada.
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E como meu humor ficou melhor, quis alegrar vocês também postando um capítulo (eu provavelmente sou a autora que mais inventa motivo para poder postar) hasuhusahuasshua
Um dia prevejo as pessoas pedindo para eu parar de postar os capítulos, eu sou muito apressada quanto as postagens e nem dou tempo para todo mundo ler huashuashu
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Bom! Bem-vindo de volta ao lar, Aracnídeo *genteeee essa foto me emocionou, pode me chamar de boba à vontade* *-*
http://i2.wp.com/www.cineralia.com/wp-content/uploads/2015/02/welcome-home-001.jpg?resize=493%2C580
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*Esse capítulo contém um link de música camuflado*



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[Estados Unidos, horas atrás...]

XY-32 estava em seu laboratório diante de uns capangas contratados pela Eukharya, o fio de remorso ainda existia sobre ele, aquela garota... Tinha algo nela que ele gostava, mas não tinha jeito. Ele tinha que fazer o que pretendia! Era a única maneira de fazer com que pagassem pelo que fizeram a ele.

Agora, ele tinha certeza que era um monstro, suas memórias foram retiradas dele, experiências científicas, sem dúvida alguma, escabrosas foram feitas em seu corpo e toda a sua família foi chacinada por motivos mesquinhos de uma agência secreta desumana.

– Escutem bem! Vocês têm que garantir que o conteúdo anestésico desses dois tranquilizantes para elefantes sejam injetados nela. Okay? – XY-32 queria garantir que eles tinham compreendido a missão.

– Sim, senhor. – Os capangas vestidos de preto dos pés às cabeças disseram em coro.

– Ela é mais forte que uma mulher normal, segundo as pesquisas sobre as declarações feitas na mídia, a Senhorita Dolores Stark possui habilidades quase equivalentes ao do Capitão América, o que a torna impossível de ser abatida por vocês. Não tentem aniquilá-la, apenas esmoreçam-na! A missão de vocês não é matá-la, entendido? Está é a minha. – XY-32 cada vez mais tinha menos remorso. – Esta é a sua localização, Volkman me garantiu. Agora podem ir. – Ele entregou um papel a um deles.

Hail, Eukharya! – Os capangas colocaram um punho em forma de figa sobre o coração e partiram.

[...]

[Washington, EUA, atualmente...]

–... Graças aos céus, segundo os médicos ele está estável. O susto foi imenso, e com certeza o pior quase aconteceu, mas este homem é duro na queda. Meu Stu... - Lola falava ao telefone num pátio do Hospital luxuoso, numa área onde era permitido fumar e fazer ligações. - Ele vai ficar bem! Tudo indica que sim, todos estamos confiantes. -.

A Stark estava recostada em uma pilastra. Tentava focar sua mente na situação de Stu e não no motivo dela. Se ela pensasse um segundo sequer em Samuel, ao invés de em seu pai Stuart, tinha certeza que iria se partir em milhares de pedaços não importa onde estivesse.

–... Acho melhor não abusarmos da sorte, Steve. Se eu disser a ele, quando estiver consciente, que o Capitão América mandou "melhoras" é capaz dele ter outro infarto. Você não sabe o quão fanático ele sempre foi por você! Melhor esperar ele ficar mais ‘fortinho’. - Lola tentou brincar, mas acabou soltando um risinho por algo que Rogers disse do outro lado tentando entrar na brincadeira e anima-la.

De repente ela ficou séria recebendo outra carga de consciência da situação.

Obrigada, Steve. Obrigada mesmo! Seu suporte está sendo tudo o que eu preciso. E não estou me referindo apenas a este momento, estou me referindo a desde sempre. Desde que acordei daquele coma de anos. Só queria que soubesse disso. Eu o aprecio demais. Obrigada por tudo. - A Stark fez uma pausa para ouvir o que ele dizia do outro lado da linha. -... Oh! Mais é claro que não! Não é parecido com uma despedida... Ei! E muito menos pretendo fazer algo errado para capturar o Samuel! Eu só... Tive esse desejo inexplicável de contar isso para você agora... Não, isso não é nada esquisito!– Lola riu e começou a brincar mais uma vez. -... TALVEZ eu tenha decidido falar isso agora, estando centenas de quilômetros longe de você, porque quando olho para você seus Perigosamente Azuis me distraem... O que são os Perigosamente? Depois eu te explico. Em um jantar talvez, quando o mundo estiver de novo nos eixos... -.

Lola foi surpreendida por um Anthony que surgiu se aproximando dela.

– É o Stu. - Tony anunciou.

Steve, vou ter que desligar, mais tarde eu te ligo. - Lola não conseguiu disfarçar a preocupação em sua voz. A cara de Anthony estava muito misteriosa. - O que aconteceu, Tony? - Disse meio chorosa esperando alguma tragédia.

– Ele acordou e gostaria de falar conosco ao mesmo tempo. - O Stark falou o que fez a Stark se tranquilizar.

...

Lola e Tony adentraram o quarto especial que seu ex-babá/mordomo ocupava. Muitos fios conectavam-se a ele, uma máquina que fazia a sua verificação cardíaca não parava de apitar, e seu ruído contínuo era um alívio grande para os dois Stark; o som que denunciava os ininterruptos batimentos do coração idoso e fraco, porém, felizmente ainda resistente e vivo.

– Stu? – Lola perguntou baixinho, sua voz estava trêmula, já que doía em seu peito vê-lo naquele lugar.

A voz da Stark serviu para despertar o velhinho de seus pensamentos melancólicos, ele encarava o teto e não os ouviu abrir e atravessar a porta de sua suíte.

– Oi, minhas crianças. – Stuart Ford sorriu fraco e pediu com os dedos trêmulos que os dois se aproximassem.

– Você é mesmo duro na queda. – Tony disse, sua voz não possuía seu tom de brincadeira natural. Na verdade, havia dor também. Aquele velhinho era a coisa mais próxima de um avô que eles tinham.

– Não era minha hora ainda. Ainda. – Stuart repetiu.

Lola se jogou de joelhos no chão ao lado da cama agarrando uma das mãos do Senhor.

– Ah, Stu, não fale como se fosse acontecer a qualquer momento! Você ainda vai viver para trocar muitas fraudas dos filhos do Tony! – A garota segurava com firmeza e carinho a mão dele.

– É vai sim! – Tony concordou por um tempo, até a ficha cair. – Não, espera aí. Eu não terei filhos! Eu não sei... Lidar.Com.Crianças – Ele disse pausadamente.

– A vida não é justa. A minha florzinha que daria uma ótima mãe não pode ter filhos, enquanto esse daí pode. – Stuart virou o rosto para encarar Tony que havia se aproximado do outro lado da cama. – Deus! Espero mesmo que não tenha filhos! Ou os coitados iam acabar sendo criados por aquele computador frio e estúpido que você colocou no meu lugar. – Stuart resmungou seu ressentimento para com o Stark mais novo.

– O J.A.R.V.I.S. não é estúpido, Stu, e o Tony o colocou no seu lugar porque você já estava idoso e precisava se aposentar! – Lola deu uma risadinha.

– Cristo! Não está há pouco mais de alguns meses de volta e já está defendendo e justificando as coisas que o cabeça de vento do seu irmão faz. – Stuart bateu o indicador no meio da testa da garota ajoelha ao seu lado.

Ambos os Starks riram recordando brevemente do passado, quando Tony era apenas um garotinho que vivia aprontando e Lola o ajudava a se livrar dos castigos que Stuart o aplicava.

– Ela não pode resistir. Mais que irmãos, sempre fomos cúmplices. – Anthony esclareceu.

– Isso é verdade. – Lola riu. – Sempre podia contar com o pequeno Tony para contrabandear uma barra de chocolate pra mim. -.

– Vocês sempre me deram dor de cabeça. – Stuart começou a rir também. – Vocês dois e o... – O idoso inspirou fundo recordando-se da razão de seu infarto; Samuel, seu filho. – Não pedi que os chamassem aqui apenas porque queria vê-los. – O homem fez um esforço para se sentar, Lola se levantou do chão e com a ajuda do irmão ajeitou os travesseiros nas costas de Stu. – Chamei porque sei que de todas as pessoas no mundo, são as únicas que não saberiam esconder de mim a verdade quando eu a requisitasse, e você sempre mentiu pessimamente para mim, Senhorita Marshmallow. -.

– Stu... Não vamos conversar sobre assuntos sérios, ok? – Lola disse. Tanto ela quanto Tony já sabiam aonde aquilo chegaria.

– Nem tentem começar com um discurso de que meu coração está fraco, ou que é melhor esperar. O infarto foi causado pelo susto do que eu penso que vi, e não penso em mais nada desde que abri os olhos, não conseguirei pensar em outra coisa até ter confirmação. Preciso que me falem a verdade sem enrolação. Não sou uma criança e quero ser tratado como tal. – O velhinho dizia.

– Stu, é melhor não... – Tony começou seu protesto.

– Senhor Anthony, a vida é minha assim como a verdade sobre aquela mensagem na televisão. Eu não vou morrer porque me respondeu uma simples coisa. Sobrevivi a cada susto que você me dava ao explodir seu quarto diversas vezes brincando de mecânico escondido, vou sobreviver a uma resposta, principalmente quando eu já tenho quase certeza de qual ela é... Vamos! Me digam! Aquele na televisão... Aquele que fez tudo aquilo de ruim... Aquele de algum jeito era o Samuel? – Stuart finalmente fez a pergunta que nenhum dos dois queria responder.

Por um momento ambos ficaram calados, nenhum dos Starks tinha coragem, aquilo machucava muito todos os três. Samuel era amado e importante para cada um naquela sala, mas sem dúvida, para o idoso era muito mais.

Lola inspirou profundamente e resolveu tomar a dianteira, sabia que Tony também não conseguiria.

– Sim. -.

– Era o seu filho. – Tony disse com pesar.

Stuart recebeu a notícia enquanto seus batimentos cardíacos se mantinham estáveis; ele realmente já sabia a resposta. Foi a sua vez de inspirar profundamente.

– Ele não é mais meu filho. – Foi o que os lábios enrugados disseram, as pálpebras trêmulas se fecharam de imensa vergonha e dor comprovada.

...

Stuart logo adormeceu devido aos efeitos dos remédios, nem Tony e nem Lola queriam sair de seu lado, cada um se alojou numa poltrona de um lado da cama do Senhor idoso. Quando um saia para comer, beber um café, ir ao banheiro ou atender um telefonema, o outro ficava só com Stu, mas nem por um segundo o deixavam só.

Temiam que o coração dele fraquejasse em algum momento, ou que Stuart Ford simplesmente sofresse sozinho. E aquele cuidado não se restringiria ao período dele no hospital, com a aprovação de Stu ou sem ela mesmo, Tony e Lola o arrastaria com eles para Malibu, Nova York, ou onde quer que eles ficassem morando.

E daí que ele estava curtindo uma aposentadoria num asilo luxuoso? Eles nunca mais o deixariam sozinho enquanto ele ainda vivesse. O susto do ataque cardíaco do ex-babá/mordomo serviu para despertar neles a lógica de que a vida era muito curta, e eles não o teriam ao seu lado para todo o sempre.

Naquele instante, Lola estava em um dos banheiros, após ter usado uma das privadas, lavava as mãos e se encarava no espelho. Sentia dor pelo que Samuel havia feito, se sentia culpada por ter criado o Projeto Fênix, mas principalmente, se sentia com dor e culpada pela dor que Stuart provavelmente sentia nesse instante.

Stuart sempre valorizou muito a honra e a dignidade. Aquele homem amava o seu país. Deus sabe o quão patriota ele era! Stuart se sentava com Lola para assistir os filmes do Capitão América que Howard a forçava a ver por prazer, por gostar do que estava vendo, por admirar de verdade e com convicção aquele herói.

Stu era um fã do Capitão, idolatrava o que ele significava, e se orgulhava de ser um americano. Ele admirava Steven Rogers como herói de uma forma que nunca seria capaz de admirar nenhum outro. O respeitava como símbolo nacional como nunca seria capaz de admirar o Homem de Ferro, mesmo amando Tony e tendo-o ajudado a se criar. Porque nenhum outro herói defenderia o azul, vermelho e branco como o Capitão América. O nome que Stuart deu para o próprio filho nem sequer foi aleatório. Samuel.

Seu nome foi escolhido “Samuel” em homenagem a um dos maiores ícones nacionais. O famoso “Tio Sam”/“Uncle Sam”. Aquele que despertava nos jovens americanos com seus cartazes à vontade de ir a guerra para lutar contra tiranos pela liberdade e a justiça. Aquele que vezes motivou o próprio Steve Rogers. Despertando o sentimento nacional masculino de se juntar ao exército dos Estados Unidos (United States). U. S. Army. De se juntarem ao exército do Uncle Sam. U. S. Army.

E agora? Agora Stuart havia trago ao mundo um monstro que manchava tudo aquilo. Um verdadeiro inimigo da América que queria destruir não só o Capitão América, mas toda uma Organização que nasceu como o intuito de servir de shield (escudo) do mundo.

Lola não sabia nem se era capaz de medir o quanto de sofrimento o atingia nesse instante, uma vez que não sabia identificar nem o comprimento do próprio. Samuel era o seu melhor amigo. Descobrir que ele estava morto ao ser descongelada foi doloroso, assim como o de quase todas as pessoas de que gostava e também haviam partido, mas o sentimento de saber que ele estava vivo, havia virado um experimento como ela, e agora um monstro irreconhecível, era muito pior.

A Stark começou a enxugar as mãos numas toalhas de papel na parede do final do banheiro, próxima à grande janela do ambiente, quando uma movimentação surgiu na parede oposta, a da porta. Eram pessoas também adentrando o local para usá-lo, provavelmente.

Mas foi quando ela se virou que poderia descobrir não ser de fato a verdade.

Três homens hiper musculosos vestidos com roupas iguais, negras dos pés a cabeça, adentraram e começaram a se posicionar afastado-os um do outro há distâncias iguais e bloqueando o caminho, não tinha como não ser estranho.

– Acho que os rapazes erraram, o banheiro masculino é do lado esquerdo no final do corredor. – Lola observou cada um deles formando uma barreira que começava a se aproximar.

– Duvido muito. – Apenas um deles começou a falar. – Senhorita Dolores Stark, estou certo? -.

– Na verdade não, querem falar com ela? Deixem-me chamá-la. – Lola deu um sorrisinho simpático e começando a andar na direção deles no intuito de burlar a barreira.

– Acho que não. – O segundo falou antes de se lançar com os braços grossos tentando agarrar a Stark.

Lola foi rápida o suficiente para empurrá-lo contra as divisórias das privadas e o homem caiu quebrando e se afundando entre os estilhaços do material sintético. Sem tempo para que ela descansasse, os outros dois se lançaram ao mesmo tempo na direção dela.

A garota, logo de cara, deu um soco forte o suficiente para fazer o que estava no meio cambalear para trás tonto, havia sido no meio de seu rosto. Lola conseguiu dar um chute, em seguida, no terceiro, o fez bater as costas com intensidade no mármore do balcão das pias.

Sem que ela tivesse tido tempo para pensar, o primeiro que havia caído nos boxes das privadas já havia se erguido e recuperado parcialmente, lançou os braços por trás da Stark. Lola deu uma cotovelada nas costelas do cara que tentava imobilizá-la, o que o fez soltá-la. Rapidamente ela se virou e projetou um golpe com o osso da base entre seu pulso e palma da mão em cheio no nariz do cara. Ela aparentemente adorava atacar narizes. O homem cambaleou tonto de dor, não sabia se o pior era sua costela ou seu rosto que agora sangrava.

Também, com o rosto sangrando, o segundo, que havia recebido o primeiro soco de Lola tentou lançar um chute no meio da barriga da garota, mas ela conseguiu retê-lo. Prendeu a perna do homem entre as mãos e o lançou contra o terceiro que já caminhava novamente na intenção de atacá-la mais uma vez após se recuperar de ter sido lançado contra a pedra dura.

Lola deu um sorrisinho confiante, estava intacta, sem nenhum arranhão e nem um pouco cansada, enquanto todos os seus agressores já estavam ficando acabados. Ela se virou para o primeiro e fez um sinal com a mão chamando-o enquanto dava uns pulinhos de boxe e os punhos fechados erguidos.

O primeiro homem, com seu nariz sangrando, voou na direção de Lola também tentando golpeá-la, mas a garota como de costume foi mais rápida e começou a dar uma sequência de socos no cara enquanto começou a falar intercaladamente com os golpes que dava:

– Vocês...

– Pensaram...

– Que teriam...

– Chance...

– Contra mim...?

– Pensam que...

– Não fui...

– Treinada...

– Pelos melhores...?

A garota foi surpreendida pelos outros dois que a agarraram pelas costas, cada um pegou um braço da garota e a arrastou para trás numa posição de crucifixo. Lola os deixou puxá-la, amoleceu a força de seus braços para que logo em seguida retornasse com plena rigidez e os puxasse na direção do interior de seu corpo.

Aquilo fez os dois se chocarem cabeça com cabeça, ela conseguiu se soltar caindo no chão, enquanto o primeiro homem já vinha em sua direção. Lola deu um chute rasteira nele.

Os outros dois que já tinham se recuperado do golpe e iam na direção dela. Um começou a falar. Lola estava de costas para a grande janela, mas começou a ouvir um barulho ensurdecedor vir de fora dela enquanto algo tapava parcialmente a entrava do som por ela. Eram barulhos de hélices.

– Não viemos acabar com você... – O segundo falava quando recebeu um soco que o interrompeu.

– Somos a sua isca... – Lola o interrompeu dando um chute no meio do estômago daquele. Virou a cabeça rapidamente para descobrir que parecia um helicóptero modificado que tapava a luz do sol na janela. A garota tentou encontrar um sentido naquilo.

– Assim como você é a isca Dele. – O primeiro homem enxugou o nariz ensanguentado e ficou parado, como se não precisasse mais atacar Lola.

Mais uma vez, de costas para a janela, a Stark golpeava os outros dois, enquanto um quarto homem de preto, do lado de fora, na porta aberta do helicóptero modificado, deu um tiro de sua arma com silenciador que atravessou o vidro da janela e atingiu em cheio o meio das costas de Lola.

O impacto fez a garota arfar e de repente uma moleza esquisita começou a dominá-la e a fez cair de joelhos no chão, os outros dois pararam de atacá-la também, a missão estava quase cumprida. Lola recebeu do quarto homem mais um tiro nas costas.

Ela caiu com a cara no chão, não eram balas que a atingiram, eram tranquilizantes, tranquilizantes potentes o suficiente para botar inconsciente uma mulher que queimava quatro vezes mais rápido em seu organismo qualquer substância química. A visão dela começou a ficar escura, não tinha mais controle sobre nenhum músculo ou articulação de seu corpo, mas conseguiu escutar um deles dizer antes de apagar por completo:

– Aposto que os seus “Melhores” não são capazes de ensinar a alguém distraído como desviar de um projétil. -.

Dois deles terminaram de quebrar o vidro da janela, o quarto homem largou a arma de lançar tranquilizantes para poder lançar a rampa improvisada no parapeito da janela. O outro, com a cara toda roxa e pingando de sangue, jogou Lola em seu ombro e entrou com ela no helicóptero, sendo seguido pelos outros dois.

♪♫ “Saindo pela porta dos fundos, não deixou nenhuma marca.
Ninguém sabe que é você, Senhorita Jackson
‘Encontrada mais uma vítima’
Mas ninguém nunca encontrará a Senhorita Jackson” ♪♫


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Notas finais do capítulo

TRETAAAAAAAAAAA! *Tá! Sei que não é surpresa pra ninguém, no prólogo a Lolita tava acorrentada e agora vocês sabem o porque*
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*Trailer moment*
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"Capítulo XVIII - Invocando Reforços
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E aconteceu uma das poucas coisas que seriam capazes de tirar Tony Stark do lado do leito hospitalar de Stuart Ford: Lola desapareceu.
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Anthony não teve coragem de contar ao seu ex-babá, aquilo poderia ser demais para o pobre coração do homem, se pudesse, Pepper teria parado seus afazeres na Califórnia, mas suas responsabilidades não permitiam. Então, Tony instruiu Happy a ser o acompanhante de Stu no hospital.
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Stuart já conhecia Happy, mas nutria por ele a mesma antipatia que tem pelo “computador frio e estúpido”, para o idoso aposentado e teimoso, J.A.R.V.I.S. e Happy haviam roubado seu emprego. Ele insistia nisso, apesar de estar curtindo uma aposentadoria luxuosa garantida pelos anos de serviço à família Stark. O que Stuart mais gostava de fazer era trabalhar, ficar de cara para cima o irritava; principalmente após ter trabalhado por quase toda a sua vida.
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Happy não tinha nada contra o velhinho, mas o pirraçava de brincadeira nas raras vezes que se encontraram ao longo dos anos, tudo por reflexo pela rabugice do Senhor. Entretanto, Tony em pessoa o fez prometer que o momento em que eles passassem juntos seria pacífico e totalmente livre de stress para o idoso.
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E assim aconteceria. Stuart teria um ambiente completamente livre de stress, o que era algo impossível de se garantir naquele instante na sala de reuniões da Mansão Stark de Washington. O lugar onde Lola foi criada e passou grande parte de sua vida, estava repleto de agentes, todos os Vingadores, com exceção de Thor, estavam presentes, quase parecia que a Base da S.H.I.E.L.D. de Nova York havia se transferido para a antiga casa deles."
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Entãooo! Volto agora apenas semana que vem, sim! Após o Carnaval! Entãoooooo... Boas festas! Pra quem vai pra zoeira e bons episódios pra quem vai ser antissocial e assistir The Walking Dead como eu! ashuhuasashu
Divirtam-se!
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Mas não se esqueçam de antes disso me dizer o que acharam deste capítulo, okay?
Beijos