Estavam quase todas as Selecionadas no abrigo do primeiro andar. Mas ainda faltavam algumas, e eram as que faltavam que preocupavam Thomas. Ele estava sentado no chão do abrigo, em um completo tédio, pensando em onde poderiam estar as outras Selecionadas. Algumas meninas choravam baixinho pelos cantos, outras tentavam conversar sobre o ataque. Thomas não sabia se devia conversar com elas, e, se devesse, ele não estava com muita vontade.

Perguntou-se onde Matthew estaria naquele momento. Thomas sabia que Matthew odiava aquele abrigo, então ele poderia estar em qualquer outro, até mesmo em seu quarto. Talvez, do jeito que Matthew era, ele nem sequer sabia das invasões.

Rainha Naomi abriu a porta do abrigo. Por um segundo, Thomas achou que fossem os rebeldes, mas assim que viu sua mãe pode relaxar. Ele sabia que a Rainha sempre se escondia com o rei, ela era a proteção dele, como num jogo de xadrez, e Richard estava sentado em um canto só esperando por ela. Assim que a viu, Richard correu até ela e a abraçou.

Thomas foi para perto e viu que a mãe tinha uma mancha de sangue no vestido.

– Você foi machucada? – perguntou Thomas.

– Não, tive que matar um deles – explicou a rainha baixo, tomando cuidado para que não fosse ouvida. – Eu estava com a Christal e com a Amber e um deles estava...

– Onde estão elas? – perguntou o garoto, com uma súbita preocupação.

Naomi fitou o filho.

– Elas estão em um abrigo nos corredores das escadas. Eu mesma as coloquei lá, não podia pedir para virem comigo.

Thomas conseguiu respirar. Ele se culparia para sempre se alguma coisa tivesse acontecido às duas.

– Certo, fico feliz que esteja bem.

Naomi e Richard foram se sentar. Thomas ainda decidia se falaria com as Selecionadas ou não quando a porta foi aberta outra vez. Só a família real e os guardas tinham a combinação, por isso, Thomas ergueu a arma até a porta e esperou até que pudesse reconhecer quem era. Era um guarda. Ele olhou para Thomas e, com um sinal com a cabeça, o fez abaixar a arma.

– Já conseguimos conter o alvoroço, o palácio está seguro.

Richard levantou-se.

– Olharam por todo o palácio?

– Sim, majestade.

– Checaram as câmeras?

– Sim, majestade.

Matthew apareceu atrás do soldado. Ele estava com a camisa social suja de sangue. Thomas tinha certeza que não era dele, Matthew não aguentaria uma agulhada sem se contorcer de dor, ele não estaria de pé se aquele sangue fosse dele.

– Querido! – Naomi correu até Matthew.

– Não é meu – Matthew disse, como se já não fosse óbvio.

Algumas Selecionadas começaram a cochichar. Matthew deu explicações a Naomi e Thomas se perguntou se ela nunca deixaria de tratá-lo como um bebê. Ao fim da conversa, Matthew veio até Thomas.

– Será que devemos alguma explicação? – Um sinal de cabeça para as Selecionadas fez Thomas entender do que o irmão estava falando.

– Agora não, estão todas apavoradas demais para saber dos detalhes. Além disso, existem Selecionadas perdidas pelo palácio, devemos ir atrás delas.

– Certo.

Thomas avisou para a mãe que iria procurar as Selecionadas restantes e foi atrás do guarda. Matthew o seguia. Provavelmente todas as Selecionadas estariam em abrigos com as criadas, então o mínimo a ser feito era checa-los. Thomas pegou seu celular e entrou no aplicativo de segurança do palácio. Ele olhou quais abrigos estavam sendo utilizados, eram muitos.

– Você vê no primeiro andar e eu vejo no segundo – sugeriu Matthew.

– Quantas baixas? – perguntou Thomas para o guarda.

O guarda virou-se para os meninos.

– Não sabemos ainda, cerca de seis guardas estão na enfermaria – ele abaixou a cabeça. – Mas nenhuma Selecionada foi encontrada ferida, também não houveram mortes de criadas ou cozinheiras.

– Quantos morreram? – Thomas tentou ser mais objetivo.

– Até agora, dois.

Thomas resmungou um palavrão. Como ousam chegar no palácio real e matar dois homens?

– Vamos encontrar as Selecionadas restantes, tenho uma coisa para dizer a elas – disse firme para Matthew.

Matthew correu para as escadas. Thomas olhou para o celular, o número de pontos vermelhos no celular estava diminuindo. Isso queria dizer que os guardas estavam tirando as pessoas dos abrigos. Thomas correu para seu primeiro ponto vermelho, precisava achar aquelas meninas.

● ● ●

Assim que todas as Selecionadas foram colocadas juntas no abrigo do primeiro andar, Thomas e Matthew reuniram-se lá para dar os anúncios finais. Thomas descobriu que Alec também estava presente na hora do ataque, mas ele não estava no abrigo principal naquela hora. Provavelmente estava no subsolo fazendo qualquer coisa mais interessante do que ouvir dois caras se desculpando pelo ataque.

– Queridas, sei que isso pode parecer inútil agora, e sei que deveríamos ter avisado sobre os reais riscos que a Seleção traz para vocês – começou Thomas. – Porém, já havia sido avisado que a Seleção era um risco enorme a ser tomado e que o palácio não era o mais seguro dos lugares.

As Selecionadas tentavam limpar o rosto, as maquiagens borradas eram indício de choro, e Thomas se sentia culpado por elas estarem assim.

– Não vamos forçar ninguém a ficar contra sua vontade, afinal, ser escolhida como princesa ou rainha implica em viver no palácio conosco por anos, e não podemos forçar ninguém a ficar aqui com medo dos ataques por tanto tempo.

Matthew fez-se ouvir:

– Não vamos mentir: os ataques ao castelo não são muito frequentes, mas acontecem. Sabemos bem que as Selecionadas tomariam um choque de início e provavelmente não aguentariam tal pressão. Tomamos todas as precauções para que o palácio não fosse atacado enquanto as senhoritas estivessem aqui, mas parece que há falhas no sistema.

– E entenderíamos se algumas de vocês nos pedissem para ir. – Thomas se sentiu incomodado ao dizer aquela frase, ele realmente não queria que algumas meninas ali fossem embora por causa de algo como aquilo. – Esse não foi o primeiro ataque ao palácio e também não será o último. Tenham em mente que vocês devem escolher sabiamente. Se escolherem ficar, saibam que haverão ataques e uma boa rainha e princesa deve saber se portar diante a um.

– Dito isso, – interveio Matthew, os olhares das meninas passavam como em uma partida de tênis – vocês têm até o Jornal Oficial para escolherem se ficarão ou não.

Thomas olhou para as garotas, algumas pareciam verdadeiramente abaladas. Quantas meninas eles perderiam?

– Temos trabalho a fazer, garotos – anunciou Richard.

O rei e seus gêmeos saíram da sala sem dizer mais nada. Naomi olhou para as meninas e, também em silêncio, foi embora.

Seria uma escolha difícil, mas, neste cargo, as escolhas têm uma tendência para este lado.

Duas garotas pediram para sair: Emili e Karen. Thomas achou que mais pediriam para ir embora quando encontrassem um ataque de verdade. Aquilo foi só uma amostra do que poderia ser. Thomas pediu para que Alec não comentasse sobre a saída das duas no Jornal Oficial do dia seguinte.

● ● ●

O Jornal sempre começava com as mesmas notícias: o estado da economia, mortes, desastres naturais, comemorações pelo país e uma nota para a cultura. Ia de coisas ruins para boas, assim, o povo não se chocava com as notícias e aquilo daria um suporte melhor para as perguntas sobre a Seleção. Passado um comercial, mudamos rapidamente de cenário para que as notícias de Illéa não fossem ofuscadas pela Seleção, nem ao contrário.

As Selecionadas sentavam à direita das câmeras, e os príncipes à esquerda. O rei e a rainha decidiram que seria melhor deixar o momento ser só dos meninos, e por isso saíram do estúdio.

– Boa noite, Illéa! – cantarolou Alec ao subir no palco. Ele era sempre tão carismático. – Hoje é o dia que todos esperavam! Todas as fotos que saíram nos jornais, todos os burburinhos que estavam na boca do povo, todas as fofocas diretamente do palácio vão ser esclarecidas neste momento!

Eu ri. Alec era um completo idiota, por isso era um dos meus melhores amigos.

– A-há! Príncipe Thomas! – falou. Thomas ajeitou a postura. – Bem, já que está aí rindo, poderíamos começar com sua Alteza, certo?

Levantou-se. Aquele momento não era só para que o povo de Illéa descobrisse todas as fofocas que rolavam no palácio, era mais um momento para que as pessoas conhecessem mais dos gêmeos dourados, assim como firmassem uma favorita entre as meninas que ainda continuavam. Thomas foi até o meio do palco, onde um sofá para dois e uma cadeira para Alec foram perfeitamente colocados. Alec se sentou e ele fez o mesmo no sofá. Aquilo mais parecia um dos especiais de quarta-feira.

Seu terno foi escolhido por Brianna, fiel criada de Thomas, que estava dando-lhe um “joinha” por trás do palco, indicando que ele estava perfeito.

– Bem, príncipe Thomas, sabemos muito bem que você foi a um encontro semana passada, estou certo?

– Sim – respondeu Thomas, meio nervoso, o que ele iria falar?

Olhou para Cassandra, foi com ela seu primeiro encontro da Seleção. Ela sorria para o príncipe.

– Todos já vimos fotos de como Cassandra estava maravilhosa – comentou Alec. – O príncipe... Nem tanto.

A maioria das pessoas no estúdio riu. Sua Alteza não ligou para a piada de Alec, ele sempre fazia coisas do tipo.

– Mas o que nós não vimos foi a gravação do momento – continuou Alec. – Que tal prestarmos um pouco de atenção ao primeiro encontro do príncipe Thomas?

Foi passada uma curta gravação do encontro. Nem um terço, pois o tempo do Jornal era curto demais e Thomas mandara os cinegrafistas embora para que Cassandra não ficasse com vergonha. Alec fez careta para a câmera D.

– Como se sente, Thomas?

Seu nível de afinidade não tornava obrigatório o uso de formalidades e, naquele clima, o príncipe achava ótimo ele me chamar apenas de Thomas. Alec foi a melhor escolha para aquele papel.

– Acho que um pouco... À mostra – respondeu.

– É exatamente assim que quero que se sinta! – falou Alec, arrancando risadas de todos. – Porém, não temos tempo para fazê-lo ficar mais envergonhado do que já está, vamos passar para o encontro de Matthew, que, cá entre nós, há um momento que vale a pena ser visto.

Matthew foi até o sofá e sentou-se ao lado do irmão, ele parecia um pouco desconfortável por Alec estar mostrando seu encontro em público. Porém, os príncipes eram pessoas públicas, ele já devia ter aceitado aquilo.

– Seu encontro foi com a senhorita Moore, não é? – atiçou Alec.

A câmera foi para Winter, que sorriu com as bochechas rosadas. Seu vestido era cinza e a cor a fazia ficar magnífica. Será que Thomas conseguiria conquistá-la depois de Matthew?

– Sim, nós tivemos um encontro no mesmo estilo café-da-manhã de Thomas.

– Então vamos ver!

O encontro de Matthew passou. Até ali, Thomas nem havia percebido como a Seleção os deixara tão distantes um do outro. Thomas não contara sobre encontro nenhum dele e nem Matthew sobre seus encontros. Quando o pai de Thomas falou sobre a Seleção como se fosse uma verdadeira competição, o filho não acreditou. Para ele, Thomas e Matthew continuariam os mesmos, mas parece que ele estava errado. Mesmo que brigassem muito, ele nunca fora tão distante de Matthew.

Alec disse alguma coisa, mas Thomas estava pensativo demais para ouvir. Ele decidiu prestar mais atenção na conversa.

– Mas não vão pensando que apenas Matthew é rápido nas execuções – Alec piscou para a câmera A.

Thomas não entendeu o que ele quis dizer, Matthew tinha tocado em uma Selecionada de uma maneira que ele ainda não tinha feito com nenhuma. Winter estava totalmente corada, mas ele poderia facilmente dizer que ela estava satisfeita por ter tido um encontro tão satisfatório.

– Mas antes, devo lhe contar algumas coisas: antes de ontem, em pleno café-da-manhã, os príncipes convidaram cada um uma Selecionada para um encontro. Thomas escolheu a senhorita Chase e Matthew escolheu a senhorita Dantas.

O fato de elas estarem sentadas uma ao lado da outra não pareceu coincidência. Thomas percebeu que Taylor tentava manter o máximo possível de distância de Alexia. Ela não olhou para ele em momento algum. Será que estava o evitando? Thomas ainda não conseguia entender o porquê de ela ter sido tão dura e ter feito aquele alvoroço todo quando foram para o terceiro andar. Ele queria conversar com ela, mas não se sentia à vontade depois do acontecido.

– Matthew permitiu fotógrafos em seu encontro, só assim pudemos ter as seguintes fotos!

Uma foto passou atrás da outra no canto da TV de cada pessoa de Illéa, Alexia e Matthew riam sozinhos ao lembrar-se de seus momentos juntos. Thomas ainda estava pensando no que Alec estava falando antes. Como assim ele também “era rápido na execução”.

– Mas Thomas não, o que nos leva a crer que não teríamos fotos... – Alec fez uma cara muito marota para o gosto do príncipe.

Sua Alteza observou com um pequeno sorriso no rosto enquanto o apresentador levava o Jornal em diante. Thomas sabia muito bem que não havia nada para mostrar, e, tendo tanta certeza daquilo e sabendo que não tinha contado a ninguém sobre o encontro, Alec só poderia estar planejando uma piada ridícula.

– Vou ter que pedir para Matthew sentar-se em seu lugar para que a Selecionada de Summer venha sentar-se ao lado de seu príncipe.

Thomas olhou para Taylor. Ela parecia um pouco nervosa de ter que se sentar ao lado dele depois do que fez, mas Thomas não iria deixar transparecer o que sentia em público, ainda mais no Jornal Oficial.

Ela estava perfeita. Além do normal. Quando ela entrou na sala de cinema na quarta-feira, Thomas imaginou que ela não poderia ficar mais bonita, mas ela havia conseguido. O príncipe levantou para recebê-la. Taylor parecia não esperar, pois parou na frente dele e fez uma reverência breve e acolhedora.

– Que bonitinho – murmurou Alec, que ainda estava sentado. – Depois de ficar de vela aqui acho que o próximo a fazer uma Seleção será eu!

Thomas tentou verificar em Taylor qualquer coisa que dissesse que ele poderia avançar de novo, mas ela parecia estar fechada. A câmera estava focada em Alec e Thomas ficou de pé por mais alguns segundos antes de sentar com Talor. Ele tinha certeza que tinha feito algo muito errado, mas como ele poderia saber o que é se ela não falava? Taylor sentou-se graciosa e Thomas passou o braço por trás dela, por questões de entretenimento, pois sentia que Taylor não estava num bom momento para aquilo. Eles estavam perto um do outro fisicamente, mas longe em um campo mais amplo.

– Por isso, jovens de Illéa, vocês que estão solteiras, procurando alguém, mandem suas fichas por Liwe! – Alec riu. – Comentarei as melhores!

– Já pode parar de roubar meu momento – falou Thomas. As Selecionadas riram.

Alec colocou a mão no peito e fez cara de choro, mas depois logo começou a rir. Ele era simplesmente a pessoa mais engraçada que Thomas conhecia.

– Enfim, como eu já estava dizendo – continuou Alec, voltando em uma linha de pensamento de anos atrás –, sem fotógrafos, sem fotos, certo, senhorita Taylor?

Taylor pensou por alguns segundos antes de responder:

– Bem, de certa forma sim, mas do jeito que você está falando parece que não... – Ela sorriu.

– Esperta! Não era para haver fotos, não sei se isso era intencional ou não, mas no final o encontro teve, sim, fotos! E as melhores fotos que ele poderia ter.

Thomas ficou nervoso. Que tipo de fotos aquele encontro poderia trazer? Talvez ele correndo com Taylor pelo castelo... Ou quem sabe Taylor conversando com ele no jardim...

– Observem!

Um foto cobriu toda a tela. Ela estava desfocada e pouco iluminada por causa da luz quase inexistente naquela parte do corredor no terceiro andar. Taylor estava na frente da escada e minha mão ia ao seu rosto. Suas mãos estavam em meu peito e eu não lembrava de ter tanta química naquele momento como tinha nas fotos. Quem havia tirado aquela foto?

Olhei para Taylor. Sendo modelo, ela também havia sido treinada para entrevistas e não esboçava sentimento algum. Enquanto a câmera não estava nos filmando, deixei-me parecer surpreso, o que era a verdade.

Outra foto apareceu. Era depois de Taylor ter quase se jogado da escada. Eu estava encostado na parede e ela estava bem a minha frente, com meus braços envolvendo sua cintura. Parecia um momento lindo de amor entre duas pessoas. Todavia, só parecia mesmo.

Temia que a próxima foto fosse da Taylor saindo com a cabeça baixa, mas não houve mais fotos para mostrar.

– O que acharam? – perguntou Alec.

– Achei-as ótimas – comentou Taylor primeiro que eu. – Pegaram meu melhor ângulo.

As pessoas riram e eu esbocei um sorriso, mesmo querendo sumir.

– Sabemos que você tem muitos melhores ângulos! É uma das mais simpáticas modelos e é querida por todos, afinal, é uma das modelos mais conhecidas de Illéa – comentou Alec, e uma salva de palmas veio do além para Taylor.

– E essas fotos só provam que minha carreira está ainda melhor dentro da Seleção.

Mais um mar de risos.

– Thomas? Como se sente? – perguntou Alec, com aquela cara de quem acabou de passar tinta no meu rosto e me acordou com uma filmadora.

– Sabe quando você acorda na madrugada e acha que não vai ter ninguém na cozinha quando vai roubar um biscoito? – As gargalhadas começaram por ai. – E depois quando você está saindo muito satisfeito com seu biscoito alguém liga a luz e te pega no flagra? Então, mais ou menos isso.

Alec riu de segurar a barriga.

– Bem, espero que tenha saído muito satisfeito depois deste biscoito! – falou. Thomas não gostou da forma como se referiu à Taylor. – Não vou nem perguntar se rolou alguma coisa a mais.

Ele disse aquilo já perguntando. Taylor e Thomas se entreolharam.

– Não – responderam os dois, como se aquilo não importasse muito.

Alec fez cara de decepcionado.

– Bom, Illéa, como o príncipe e a senhorita Chase fizeram questão de acabar com o clima, vamos dar este Jornal Oficial como terminado! Esperamos que semana que vem tenhamos mais coisas para contar sobre os dois! E quero aquelas fichas, hein? Estarei esperando por vocês quarta-feira! Boa noite, Illéa!

Uma parte mínima do hino passou. Taylor levantou-se rapidamente assim que gritaram “corta” em algum lugar e foi para a arquibancada das Selecionadas.

Alec virou para Thomas.

– Você foi ótimo – elogiou com o rosto sério. – Desculpe por mostrar aquelas fotos, sei que parece ser ridículo demais.

– Tudo bem – falou Thomas, agora elas já tinham passado e não aconteceu nada, não importava mais. – É o seu trabalho encontrar as “fofocas de Illéa”.

– Não racha – disse Alec, mais sério do que brincando. – Odeio meu trabalho.

Thomas riu e Alec sorriu para ele. Matthew veio ao encontro dos dois.

– Vamos beber?

– Com certeza! - concordaram.