Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 36
Viajem para o Canadá, loucuras na neve.


Notas iniciais do capítulo

olá minhas batatinhas fritas!! Olha, to aceitando comentários, acompanhamentos, favoritagens e recomendações. Sintam-se a vontade kkkkk.
Boa leitura ;)



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– Vamos para o Canadá?? Sério?? Não acredito, acho que vo caga nas calças e chora de emoção. – Sim, eu chorei, só não caguei porque não estava usando fralda hoje. Mentira, eu não uso, haha, enganei vocês, perdeu playboy.

– E eu não ganho um beijo mocinha? – Falou fazendo biquinho. Chega a ser engraçado. Amo esse cara, ta loco, é muito amor. Compartilhamos muitos peidos, brincadeirinha, só alguns. O que? Eu não tenho uma rolha que impede os peidos sair, são naturais. O bom é que são cheirosos.

– Ganha vários, e muito mais! – Me aproximei e o beijei com força. Sentei no seu colo e comecei a passar a mão no seu peito definido por baixo da blusa. Ele me virou para que eu ficasse deitada na cama. Seria tudo lindo e divo a nossa conexão mas aquela espécie de bode podre entrou no quarto bem na hora, e adivinha, veio usar o banheiro.

– Qual é o seu problema? Tem pelo menos uns cinco banheiros nessa casa! Porque justo esse? – Perguntei e Greg fez uma cara como se o motivo fosse óbvio.

– Dã, aqui nessa casa de rico, mesmo tendo cinco banheiros, só esse tem papel higiênico duplo! – Assim até parece que a minha história de vida gira em torno de coco, céus, o que eu fiz para merecer isso?

– Pega esse papel e some daqui seu boi chifrudo. – OMG, aquele idiota obedeceu minhas ordens, finalmente percebeu que eu mando aqui e que ele é só mais um escravo meu.

– Onde estávamos? – Disse ele e comecei a viajar novamente.

– Na parte que você tira a minha roupa.

(...)

Dois dias depois

– Está pronta abelhinha? – Me perguntou com um sorriso estampado no rosto. Esses dentes lindos divos. – Ei, sabe o motivo desse meu sorriso?

– Yep. Qual amor? – Perguntei de volta sorrindo.

– Colgate Luminous White. Recomendo. – Dei uma leve gargalhada e um soquinho no seu ombro. Ele me abraçou. Amo esse namorado grudento que eu tenho. Tão fofo. Ai céus, derreti, sou um sorvetinho que fala.

– Engraçadinho, vai buscar minhas malas vai. – Dei tapinhas na sua cabeça e ele foi buscar. Cão leal. Capaz.

– Ei Rachel, sinto muito mas, em primeiro lugar, eu vou junto e Harry também, em segundo lugar, eu vou vim morar aqui e em terceiro lugar, na sua casa e vou estudar na mesma escola. Na verdade não sinto muito. Vai ser legal te incomodar. – Afirmou colocando as malas dele no carro.

– Em primeiro lugar, você é pior que irmão, em segundo lugar, todas as manhãs você vai acordar com um órgão a menos e em terceiro lugar, Jason, você vai apanhar de cinta por ter deixado isso. – Me virei para Jason e cruzei os braços.

– Em primeiro lugar, ele é meu primo, em segundo lugar, você pode se acostumar com isso e em terceiro lugar, é só botar ele nos eixos porque ele está agora na nossa casa. – Afirmou e terminou com um sorrisinho para mim. Recomponha-se Rachel, não ligue para os sorrisos, você está brava. Mais um sorriso, socorro, alguém apaga o meu fogo. Meus sensores ativaram. Do que eu estava brava mesmo? Será que foi porque o gato arranhou o sofá, acho que não, já que eu não tenho um gato.

Certo, agora é oficial, vou comprar um cérebro no mercado negro.

– Eu também tenho que fazer essa coisa de primeiro lugar, segundo lugar e terceiro lugar? – Perguntou Harry confuso.

(...)

Uma viajem depois...

Droga! Eu quero patinar no gelo! Por. Que. Eu. Não. Posso?- Sim, eu estou fazendo birra, e daí? Que criança não faz?

– Por. Que. Agora. É. Meia. Noite. – Pergunta respondida.

– Bom argumento. – Respondi. – Tem bastante lógica. Espero até amanhã então. MAS EU QUERO DOCES AGORA.

– Sem doces pra você, sua glicose ta alta. – Afirmou meu querido e amaldiçoado namoradinho. E sim, fiz outro exame. Deu treta porque eu menti sobre meu braço estar sarando. Foi bem louco, empolgante.

– Você não entende eu preciso, vou morrer se não comer doces. Qual é já faz um dia, isso é demais para mim, não vou aguentar. – Escorreu uma lágrima dos meus olhos, porque eu sou demais, daria uma ótima atriz.

– Chega de drama guria, ta pensando o que? Tem pessoas que querem dormir. – Berrou Gregory do sofá. Sim ele vai dormir no sofá do hotel, espero que acorde com torcicolo e pior que o corcunda de notre dame (Nada contra, sem preconceito ao original, o corcunda era uma cara deformado, mas era legal). Também quero que quebre os ossos, tenha uma hemorragia, hemorroida, hérnia, fique deformado, vomite os pulmões, que o coração pegue as malas e vá embora, que os irmãos rins briguem e separem, que a bexiga canse de armazenar xixi e exploda, que o cérebro canse de pensar (ah, não vai fazer diferença, não pensa mesmo) e saia pelos olhos e nariz, que os olhos dele cansem de enxergar e saiam viajar de férias sem passagem de volta. Isso seria uma benção.

– Se eu quiser eu faço drama. – Olhei para Jason e ele me olhou desconfiado. – Não que eu esteja fazendo é claro.

– Não adianta mana, todos conhecemos seus dramas. – Disse Harry e sorriu. Que sorte a minha por ter um irmão gato. Só pode que puxou pra mim.

Agora eu estava pensando, o lado bom de vim para Ontario é que neva bastante, então tenho que usar toca. Ou seja, tapa minhas faltas de cabelo temporárias, o que é muito bom.

– Vem abelhinha, vamos para o quarto. – Disse Jason e soltou um sorriso de lado. Vem ni mim seu safadinho.

– Vamos amorzinho. – Soltei um sorriso de volta pra ele, bem malicioso. – Espero que durma bem Harry, apesar do sofá ser extremamente confortável.

– Valeu, divirtam-se pombinhos, não façam muito barulho, eu quero dormir. – Disse ele e tive que rir.

– To nem aí, tchau pra ti. – Peguei na mão de Jason e fomos até o quarto.

– Já estava com saudade do seu corpinho. – Disse ele quando chegamos no quarto, com um sorriso safado.

– E eu do seu. – Respondi com outro sorriso safado.

Jason me pegou no colo e começamos a nos beijar, logo depois, me levou para a cama. Que era de água e eu quase morri de susto.

(...)

– Acorda abelhinha, vamos esquiar. – Disse ele me dando um beijo na testa.

– Quero doces... – Resmunguei ainda dormindo.

– Abelhinha? – Eu estava sonhando com um brigadeiro atacando uma jujuba porque queria ficar comigo. Eu sei, os doces tem amor por mim.

– Vai lá brigadeiro, você consegue. – Resmunguei de novo babando no travesseiro.

– Ta certo, então é assim. – Senti uma pancada na cabeça, e só depois percebi que era um travesseiro me espancando. Travesseiro mau, muito mau.

– QUAL É TRAVESSEIRO, COMO OUSA? – Sentei na cama de supetão. – Ah, então era você!

– O que? Achou que o travesseiro estava te atacando? Até que seria lega, um travesseiro ninja. – Disse ele de uma forma divertida. Eu realmente não acordo de bom humor quando sou acordada com a cabeça fraturada. Ok, exagerei.

– Você vai ver! – Peguei outro travesseiros e começamos uma guerra.

Terminamos a nossa guerra de travesseiros e de quem ria mais alto para todo Ontario escutar, com muita pena espalhada pelo quarto.

– Certo preciso me arrumar. – Afirmei me jogando na cama de preguiça.

– Quer ajuda pra se trocar? – Perguntou com um sorriso.

– Quero. Pega qualquer coisa aí na mala. – Falei ainda jogada na cama.

– Certo. – Jason começou a catar minhas roupas na mala.

Sentei na cama e Jason começou a tirar meu pijama de coelho.

– Você parece uma menina de cinco anos, e eu sua mãe. – Ele disse se divertindo com a situação.

– Uma mãe de longe faria o que fizemos de noite, acredite. – Quando disse isso ele sorriu.

– É, tem razão. – Afirmou observando... meus peitos.

– Olha, eu sei que meus peitos são irresistíveis mas eu quero esquiar. – Disse e vi que ele corou um pouco.

(...)

– Quero sorvete de café da manhã. – Exigi.

– Não. – Jason respondeu.

– Mas.. – Comecei e fui interrompida.

– Coma essa banana baixinha. Faz bem pra saúde. – Nesse momento apareceu Greg na minha frente com uma banana. Meti um tapa na cara dele.

– Quer saber, vou comer fora. Cansei. – Bufei e sai porta a fora.

Ta loco, não posso nem comer um doce no café da manhã, ainda por cima me oferecem banana! Sim, BANANA! Desse jeito eu me sinto uma macaca! Aquelas gordas que precisam emagrecer. Mas quer saber? Eu não preciso! E vou me entupir comendo, é agora ou nunca!

Cheguei em um restaurante que tinha perto do hotel e pedi uns dez pratos de coisas gordurosamente deliciosas. Literalmente, dez.

Saí de lá de barriga cheia, estourando pra ser mais precisa. Pelo menos agora sou uma gorda feliz.

– Olá tudo bem? – Veio uma mulher grávida até mim.

– Aham, melhor do que nunca. – Afirmei animada por minha conquista.

– Está grávida de quantos meses querida? – Perguntou e meu queixo caiu e morreu.

– 5 meses. – Me ofendeu. E vai pagar.

– Sério, eu já estou quase cagando o bebê. – What?

– Factoide Interessante, não sabia que bebês saíam pela bunda. E só pra avisar, me chame de grávida de novo e eu faço você ter aborto instantâneo. – Falei isso, ela ficou parada e chocada, depois saiu chorando, saiu até ranho do nariz. Acredite, era desnecessário isso. – O problema é seu se só fala coisas idiotas sem nem saber! Ah, é mesmo, você é uma idiota! – Obrigada querida moça por ter estragado meu bom humor, agora que vá se ferrar também. O marido dela, um homem moreno e gigante, que mais parecia um jogador de basquete (se é que não era mesmo) começou a vir até mim.

F-E-R-R-O-U!

Comecei a fugir correndo e o cara começou a correr atrás de mim, qual é eu sou quase considerada uma anã! Mais respeito!

– AAAAAAAAAH, FICA LONGE DE MIM SEU OGRO ALIEN! – Gritei e continuei correndo igual a uma loca que arressem saiu do hospício.

– VOCÊ VAI PAGAR POR TER FEITO ISSO COM A MINHA MULHER! – A voz dele era simplesmente monstruosa, deu até medo, acho que fiz nas calças.

– SAIBA QUE EU SOU POBRE! – Gritei de volta pra ele.

– AAAH, VOCÊ VAI VER MOCINHA! – Gritou de volta pra mim.

– SIM, VOU VER AS ÁRVORES, O CÉU AZUL, A NEVE, EU MORRENDO. COISAS DO TIPO. – Rebati.

– A ÚLTIMA PARTE É A QUE MAIS ME INTERESSA, ACREDITE. – Sério, eu vou morrer de verdade hoje. Não vou nem virar zumbi vampira.

Jason, meu herói, cadê você seu filho da mãe? Justo quando eu mais preciso.

– Fique longe da garota cara! – Meu herói apareceu, parei pra respirar e ver o que estava acontecendo. É parece que meu herói é o Frankenstein.

Ai góblins! O ogro socou o herói Frankenstein e voltou a vir atrás de mim.

Não tenho outra opção, vou pegar a prancha de esquiar do garoto.

Empurrei o garoto com toda minha adrenalina, fazendo com que ele fizesse um “Clock” quando caiu no chão.

Coloquei os pés, fechei as coisinhas e me mandei montanha abaixo.

Só.

Tem.

Um.

Problema.

Eu não sei esquiar.

E parece que na minha primeira tentativa, dei de cara numa árvore e quebrei o nariz.

Parabéns Rachel, conseguiu viver deformada para o resto da vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e já sabem né ahuhus :D