Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 33
Todo mundo ficou bozo. Viajem para Washington!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem anjos por demorar para postar...mas está aí mais um cap hashsau



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Depois de passar a manhã com o MEU Jason assistindo Bob Esponja e fazendo brincadeirinhas idiotas, Almoçamos no Mc Donalds e eu comi um Mc lanche feliz. Eba ganhei um minion, vou pôr na minha amada coleção do Meu Malvado Favorito.

– Alô, aham, aham, aham, tchau. – Esse era o meu namorado no celular. Tudo certinho, entendi tudo!

– Quem era? – Perguntei curiosa brincando com meu novo minion.

– Minha mãe, ela disse pra ir visitar meu primo lá em um internato em Washington hoje de tarde. Ele ligou lá pra casa e faz tempo que eu não vejo ele. Quer ir? – Perguntou colocando o celular no bolso.

– Vai ter doces lá?–Perguntei e Jason penas sorriu.

– Você não fez o exame de sangue lembra? Sem doces por uma semana mocinha! – Falou sorrindo vitorioso.

– Na verda... – Comecei a falar e o garçom, sei lá o que ele era, me interrompeu.

– Aqui está a conta. – E assim o tiozinho saiu.

– O que ia dizer abelhinha? – Perguntou ele.

– Nada não, esquece. Era besteira. – Falei e trocamos de assunto.

– Você não está com calor com essa jaqueta? Ta muito quente! – Falou com uma cara meio desconfiado.

– Não, tudo bem, eu não to com calor. – Por que eu esconderia uma coisa dessas? Ah, sim, o Jason iria me xingar até a morte.

– Vamos? – Perguntou se levantando. Eu continuei sentada e me debrucei n mesa.

– Jason. – Resmunguei.

– O que abelhinha? – Perguntou confuso.

– Eu quero um poneicórnio. – Resmunguei novamente.

– Sinto muito mas não pode ter um poneicórnio, da última vez veio a carrocinha e levou... – Disse ele me encarando de uma forma divertida.

– Mas que droga seu guaxinim das trevas, já disse que eu quero um gnomo! – Resmunguei mais alto. Na real eu parecia um bêbada falando.

– Não era um poneicórnio? – Jason estava se divertindo com a situação.

– Ta bom, pode ser um elfo de tutu também. –O que foi que eu fiz de errado que Jason está rindo da minha cara?

– Isso com certeza é abstinência a doces...Certo, se você quiser, pode viajar em cima do carro. Coloquei os ganchos esses dias e a corda está no porta malas. – Quando ele falou isso, senti que essa adrenalina substituiria minha falta de cérebro, de ânimo, de glicose no sangue, de diabete, de beleza... e assim vai..

(...)

– Me diga que é só uma tarde isso e voltamos Jason. – Falei firme, porque eu manjo das firmeza , das nave, dos aliens, da pantufa e dos unicórnios voadores.

– Sim Chel, relaxa, de noite estamos em casa. – Falou passando sua mão no meu rosto.

– Que bom porque, de noite você é meu... – Me aproximei dele e o beijei, só paramos quando tinha apenas 1% de bateria no pulmão de ambos. E todos sabem como é ruim 1% de bateria.

– Com toda certeza... – O abracei forte e logo após nos soltamos.

Entramos no carro e Jason ligou o carro (Não ele estava fazendo uma festinha surpresa pra chave porque ela é muito especial né Rachel!). Quer dizer, só ele entrou, eu estou em cima do carro ajeitando as cordinhas para minha super viajem.

– Se você ver a polícia, grita galinha pintadinha usa saia, ok? – Gritei lá de cima pelo teto solar.

– Certo, mas, porque eu gritaria ‘galinha pintadinha usa saia’? – Perguntou rindo.

– Porque eu que mando nessa bagaça! – Falei firme, mas logo após sorri.

– Nossa, agora fiquei com medo. – Falou Jason ironizando.

– Acho bom... – Nem terminei de falar e ele saiu em disparada. – Quer me matar seu capeta? – Gritei e comecei a pular em cima do carro pra ver se amassava.

– Ei, não estrague a lataria baixinha. – Falou divertido. Fale de novo sobre minha altura e eu te enterro demônio!

– Agora que eu vou estragar mesmo. – Dei o chute mais forte que eu consegui dar, a única coisa que eu fiz foi quebrar o teto solar ...nada de mais...nada grave...tudo lindo... Já comeram chuchu hoje?... pois é... nem eu.

– Parabéns amorzinho, parabéns. – Falou Jason e bufou.

– Não enche! – Gritei e terminei de quebrar o vidro. O que? Ia ficar feio se sobrasse pedaços.

Já estávamos na estrada e devo confessar, meu braço esquerdo ou direito estava doendo demais (não me julgue, não sei diferenciar direita da esquerda. Ah, sim, o braço que eu escrevo! Espera.. Qual é mesmo? ... acho melhor deixar quieto...). Tudo culpa daquela mulher lá psicopata. Eu ainda vou me vingar dela... me aguarde. Espera eu ver ela de novo.

– Rachel, tem uma coisa que eu nunca te perguntei desde aquele acidente. – Gritou Jason de dentro do carro.

– O que? – Gritei aqui de cima.

– O que aconteceu com a Cati...fun..dia? – Perguntou e eu tive que me estourar rindo. Catifundia? Pirou amigo?

– Quer dizer, Caroline? – Perguntei de volta ainda gargalhando.

– Essa coisa mesmo. – Completou.

– Morreu, virou um zumbi, e está vagando por aí. Vai puxar teu pé qualquer noite dessas. – Eu tinha que dizer isso. Acho que tomei chá do riso, dormi com o bozó e não sei, coisas do tipo. To inspirada para loucuras, idiotices e maldades hoje.

– Morreu então, muito obrigada pela informação. Foi muito útil. – Falou.

– Jason. – Gritei La de cima.

– O que? – Respondeu La de baixo.

– Nada, só queria falar Jason. Yay! – Falei e comecei a rir sem parar, como a doida fora da casinha que eu sou.

– Retardada. – Disse Jason se divertindo.

– Piolhento. – Retruquei.

– Depois dessa vou chamar o manicômio pra te buscar, espera aí. – Falou e me olhou como se eu fosse uma doida. Ah, pera, eu sou doida.

– Vai tu pro manicômio formiga alien. – Retruquei.

– De onde você tira esses apelidos bobos? – Perguntou.

– Do cérebro, ele me diz muitas coisas. – Falei em resposta sem ter muito o que falar.

– Agora tudo faz sentido! – Falou ele rindo...de novo.

– O que? – Boiei, porque sou que nem aqueles gordos que não afundam, yay!

– Seu cérebro, não sabia que tinha um. – Muito engraçadinho Jason, depois dessa, farei você engolir um chuchu a força. Mosca safadinha.

– hipopótamo travesti. – Falei, obtendo a minha vingança do cérebro.

– O que? – Perguntou confuso.

– Nada, estava te olhando e tirando conclusões sobre sua aparência. – Comecei a rir e dançar uma musica de vitória.

– Que estranho, meu tanquinho me diz o contrário. E outra, sou mais macho que você. – Se inspiro hoje, foi, desgraça?

– Ta me chamando de macho seu teletubies falsificado? – Voltei a chutar a lataria tentando obter outros resultados.

– GALINHA PINTADINHA USA SAIA! – Gritou lá de baixo.

– Meu Deus! Eu até desceria pra dentro do carro mas... – Jason paralisou. Mesmo eu estando naquela situação, era muito hilário. Adoro uma adrenalina.

– Por que? – Perguntou rígido.

– Porque minha mão ficou presa na corda e eu não consigo me soltar. Viva! Agora pisa fundo e vai na fé. Não esquece de ir pela sombra porque bosta seca no sol! – Falei e no final não me segurei. Uma pequena perseguição não é nada para mim.

– Entendi. A última observação não era necessária. – Acredite, era. – Se segure bem forte.

– Acredite, estou presa aqui de qualquer forma. Tudo bem se no final tiver que cortar um pedaço do meu pulso fora. – Falei e mesmo que não precisasse, me segurei mais forte.

– Fique quieta se é pra falar bobagem. – Disse ele.

– Desculpe querido, mas sua voz está ferindo os MEUS ouvidos. – Acho que os dois estão inspirados hoje. Só acho.

Estávamos andando bem rápido, alias, não estamos andando, não faria muito sentido. Já havia duas viaturas atrás de nosso carro e eu já estava quase vomitando de tão rápido que estávamos. Conclusão: Eu vomitei arco íris (bom se fosse mesmo) e mais... o vento fez com que fosse direto no Jason. Se ferro. Poderia até rir disso, mas no momento não posso ousar abrir a boca. Jason vomitou por cima do meu vomito, o que fez com que eu vomitasse de novo vendo aquilo. Não sou patricinha nem nada mas.. QUE NOJO!

No momento estamos viajando em um vômito com formato de carro porque é só o que tem. Pra piorar tudo, começou uma pancada de chuva forte que doía até os ossos... e estava inundando o carro por dentro. Conclusão: Boa sorte se estiverem dentro de uma piscina de vômito.

Pude ver que logo a frente tinha aquela coisa que fura os pneus. Jason freou com tudo fazendo o carro virar para o lado e descer um barranco de terra. O carro entalou no meio do barranco e voou terra, lama, tudo que se tem direito, na minha cara. Nunca tinha tomado banho de lama. Sempre se tem a primeira vez. Agora sei como os porcos se sentem.

Jason saiu do carro com uma adaga que ele tirou de sei lá onde e cortou meu braço fora. Ta é brincadeira. Só cortou a corda mesmo. Sai correndo atrás dele. Fui entalando as pernas a cada passo e virando um sanduíche de lama. Jason ia me puxando pra cima e desentalando a si próprio. I Love aventuras!

Fomos pra dentro de uma floresta onde encontramos um mico leão dourado que nos deu um portal para unicórniolândia. Entramos no portal, mas era só enganação. Um leão comeu a gente e tudo acabou. Vou parar com a zoeira aqui. Mentira não vou não.

Apenas entramos na floresta. Eu estava deitada na lama ao lado de Jason já que estávamos camuflados. E olha que deu certo! Os policiais passaram pela gente, na verdade pisaram em cima da gente, já que nosso disfarce era bom demais e eles não nos viram ali. Ai meus órgãos. Justo um policial gordo tinha que pisar em mim. Agora afundei e comi lama. Culpa do bolinha.

Quando ouvimos as sirenes cada vez mais longe, saímos de lá.

Já estávamos perto de Washington e precisávamos fazer uma humilde ligação.

– Jason, me de seu celular. – Falei e ele assentiu tirando o celular do bolso. – O que é esse troço?

– É o Sr. Laminha. Não faça bullyng com ele. – Disse e fez uma cara de dramático incorrigível.

– Desculpe querido, mas o Sr. Laminha não presta mais. – Falei, joguei no chão e pisei várias vezes em cima. – Foi um bom soldado.

– Bom, qual a sua idéia Dora Aventureira? – Olhei pra ele como se fosse um alien que caiu na terra e estava perdido.

– Você não sabe dar apelidos como eu, nem tenta. Só eu posso manjar. Anote isso mentalmente. Ah, você está fedendo a vômito, só pra avisar. – Falei e não contive uma risadinha.

– Sério? Nem percebi isso. Descobriu a história agora senhorita inteligente. Entenda, você não é um unicórnio, então, pare de vomitar! – Falou ele.

– Ui Sr. Irritadinho. E pare de estragar sonhos de crianças que é muito feio... deveria ter vergonha mocinho. – Fiz uma cara de desaprovação e Jason apenas virou os olhos.

(...)

Caminhamos até o internato onde o primo do Jason estava. Antes de tudo, como chegamos aqui? Aqueles motoqueiros que são meus amigos por coincidência estavam passando pela rodovia e nos trouxeram novamente. Aqueles caras são realmente muito legais.

Quando passamos pelo portão do internato, todos os alunos que estavam no pátio olharam para a gente e começaram a cochichar. Eu não estava nem aí obviamente, mas quando eu vi um garoto, com uma caixa de bombom na mão, não pude pensar em mais nada a não ser, correr até a caixa e comer o que havia dentro.

Corri até o garoto como se não houvesse amanhã, peguei a caixa a sai correndo. Ele começou a vir atrás de mim, mas em cerca de dois segundos, ele já havia cansado de correr loucamente atrás de mim. Despistei-o, comi o que tinha dentro e fui encontrar o Jason que eu havia perdido fazia alguns minutos. Joguei a caixa num canto e fui procurar ele.

– Você viu um garoto marrom por aí? – Perguntei para uma garota que estava sentada em um banco no pátio.

– Ele entrou... – Falou me observando com uma cara estranha.

Vasculhei o primeiro andar e nada, subi no segundo e o avistei. Corri até ele já ofegante e me posicionei ao seu lado.

– Onde estava? – Perguntou ele curioso.

– Andando, por aí, sem rumo. – Falei e percebi que ele não estava acreditando.

– Ta sei, vou fingir que acredito. – Disse ele e estava prestes a apertar a campainha de um quarto quando...

– Ei, você aí! É essa garota Taylor? – Falou uma loirinha, baixinha com uma cara angelical.

– Essa mesma, Angel! – Falaram os dois ofegantes.

– Quem são vocês? – Perguntou Jason boiando nos ketchup.

– Vítimas dessa garota maluca ladrona! – Disse o tal Taylor.

– Não faço idéia do que estão falando. Nem conheço eles! – Falei em defensiva.

– Abelhinha, você só me dá trabalho. – Falou ele me olhando. Dei um sorriso amarelo. – O que ela pegou de vocês?

– Nada! – Interrompi antes que fosse tarde.

– Uma caixa de bombom. – Angel falou e Jason me fuzilou com os olhos.

– Não acredito Rachel! Eu te disse que era uma semana sem doces se não tirasse sangue! – Falou com uma aura de durão.

– Mas eu tirei! – Falei séria.

– Você não me disse isso! – Disse contendo uma pequena felicidade interior.

– Você não perguntou! – Disse na defensiva e Jason me abraçou do nada.

– Não acredito que fez isso por mim! – Disse ele.

– Fiz isso pelos doces... – Cochichei para mim mesma.

– Mas então, pombinhos. Quero minha caixa de bombom. – Disse Taylor parado na minha frente. Nesse momento a porta do quarto se abre com força.

– Gregory! – Disse Jason. Eu puxei os dois pela mão e saí correndo.

– Temos que conversar em outro lugar Gregory! Esse lugar ta mal freqüentado – Gritei.

– Mas eu ainda estou de pijama! – Gritou ele de volta.

– Não tem importância pequeno gnomo de Jardim...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado galerinha ....LEIAM "YOU ARE THE BEST OF ME!" vão amar!