Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream
Quando a mãe do Jason chegou e o pai dele falou aquilo pensei rapidamente todos os benefícios de ter um falso namorado rico e me intrometi. Bom, agora precisamos fazer um almoço.
– Então Jason, mão na massa temos um jantar pra fazer! Aliás...um almoço!
– Ótimo agora tenho que cozinhar? – Falou o Jason me olhando
– Exatamente! Deixa a preguiça de lado e vai ajudar a sua namorada, anda, anda! Vou dizer a Gerusa parar de fazer aquele molho maravilhoso e deixar vocês na cozinha – Falou a querida mãe do Panaca.
– Tá já to indo – Falou o Jason me puxando pelo braço pra cozinha. Dei uma risadinha pra mãe dele não desconfiar. – O que significa isso abelhinha?
– Nada só to me divertindo um pouco, aliás sua piscina é muito convidativa – Falei rindo e ele sorriu maliciosamente. – Para de fazer essa cara! – Não sei porque mas os sorrisos dele estão me deixando um pouco nervosa.
– Por que? To seduzindo muito eu sei. Ótimo, não vejo a hora de ver meu amorzinho de biquíni. – Falou debochadamente.
– Então, vamos esquecer a piscina e nos concentrar no almoço, que tal? Espero que saiba cozinhar porque eu não faço a mínima ideia. – Falei e ele grilou os olhos.
– Como não sabe? Eu nunca cozinhei na minha vida e agora minha mãe está loca pela sua comida! – Jason estava indignado mas eu não pude conter o riso. – E agora como vamos...ei para de rir não é engraçado. – Falou Jason que agora estava rindo também.
– Já vi minha vó cozinhar algumas vezes com ovos e farinha, acho que estava fazendo bolinhos. – Falei e peguei ovos na geladeira e a rinha no balcão.
– Que ideia ridícula, até meu cachorro é mais criativo que isso! – Falou Jason rindo da minha cara.
– Chame seu cachorro pra cozinhar então! – Peguei um ovo e quebrei no cabelo preto (divino) dele e comecei a rir.
– Não vai ficar assim!
Jason pegou a farinha e começou a correr atrás de mim e eu a fugir dele. Droga de pernas curtas! Parei do lado da torneira da pia, enchi uma vasilha de agua e voltei a correr pela cozinha gigante do Jason enquanto ele estava cada vez mais perto. É óbvio que ele me alcançou né e me jogou uma bomba de farinha no cabelo (PS. Meu cabelo é sagrado!). Peguei a vasilha que eu estava na mão e joguei a água na cabeça dele.
– Ei! Ah não agora você vai ver! – Ui que medo.
– Morrendo de medo da sua vingança contra uma vasilha de agua inútil – Falei debochadamente.
– Eu sei que você ta com medo, admita! – Falou Jason bagunçando meu cabelo.
– Tira essa mão daí! – Foi nesse momento que eu tive uma ideia e acho que Jason também.
Olhamos para a panela de molho que estava no fogão que a Gerusa havia deixado e começamos a correr até ela. Cada um pegou a panela de um lado.
– Solta essa panela! Eu vi primeiro! – Falei puxando a panela pro meu lado.
– Negativo abelhinha eu que vi primeiro! – falou Jason rebatendo e puxando pro lado dele. Foi nesse momento que eu tive outra ideia, quando ele puxou com força e eu também, soltei o meu lado da panela fazendo com que a panela se virasse contra ele que ficou todo cheio de molho e caiu no chão. E o que eu fiz? Fiquei rindo da desgraça dele é claro!
Claro que ele não ia deixar barato então me deu uma tranquinha quando eu estava distraída e eu caí em cima dele (Ou seja agora eu estou molhada...entendeu?) Ficando tão encharcada de molho quanto ele.
E agora é a minha vingança! Lembrei que tinha mentos no bolso da minha calça e fui até a geladeira pra ver se tinha coca. Pra minha sorte tinha! Abri a coca e coloquei o mentos dentro. Começou a jorrar refrigerante e eu mirei no Jason que estava tentando desviar do ataque.
– Ok eu me rendo! – Disse Jason levantando as mãos.
– Acho bom! – Falei e nesse momento ouvi uma batida na porta da cozinha.
– Querido está tudo bem aí? – Era a mãe do Jason. Droga ela não pode entrar!
– Sim mãe! Não entre é um surpresa. – Jason gritou e só ouvimos um ok.
– E agora o que vamos fazer? Que tal fugirmos pela janela? – Perguntei apontando pra janela e sorrindo.
– A cozinha preciosa da minha mãe tá um chiqueiro e essa é a sua brilhante ideia? – Sim tinha coca, molho, farinha e ovo nas paredes, nos balcões, geladeira, fogão...ou seja, em tudo! – Precisamos limpar isso!
– Que tal você limpar e eu tentar assar aquele peru que ta na geladeira? – Perguntei e acho que foi uma boa ideia...pra mim.
– Que seja, você que disse que queria cozinhar agora faça algo comestível. – Falou indo em direção ao almoxarifado que era ao lado da cozinha, por sorte.
Comecei a andar em direção a geladeira e resbalei no molho que estava no chão. Caí sentada e fui girando até bater a cara na geladeira. Altas aventuras. Me recompus e peguei o tal do peru.
Fui até o forno e percebi que o peru era maior que o forno. Não quero nem saber! Vai entrar querendo ou não! Fiquei empurrando, socando até que eu dei um chute e entro. Porém, um pedaço do bumbum do peru ficou pra fora impossibilitando de fechar o forno.
– Encolha essa bunda grande peru idiota! – Gritei e Jason começou a gargalhar. – Quer saber? Vai ficar aberto! Deve ser temperatura no máximo né Jason?
– Deve ser... – Falou dando de ombros.
Fiquei conversando com o Jason enquanto ajudava-o a limpar. De repente comecei a sentir um cheiro de queimado e a fumaça estava invadindo a cozinha. Olhamos para o lado e vimos o problema. Sim! O peru estava pegando fogo!
– Meu Deus! Pega o extintor, pega o extintor! – Gritei e o meu escravo (mais conhecido com Jason) obedeceu.
Apagamos o fogo.
– Me ajuda a tirar o peru do forno. – Comecei a puxar o peru de um lado e o Jason de outro. Depois de muito suor e força de repente o peru vem com tanta força que voa e quebra a janela atravessando-a. Na mesma hora o forno se despedaça caindo no chão, não sei porque mas a tomada veio junto. – Agora parece uma boa fugir pela janela não acha?
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