Let Me Be Your Superhero escrita por Holly Potts Stark, Lucyanne Gillies


Capítulo 4
Capítulo 3 - Monotonous Life


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo gente!!!!!

Quero agradecer de verdade pelo reviews do cap passado, eu amei *u* e também agradeço pelos acompanhamentos, favoritos e visualizações... vocês são demais!!!!

Acho que vão gostar desse capítulo ;)

Divirtam-se XD

Tradução do título: Vida monótona



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Capítulo 3 – Monotonous Life

Suspiro, abrindo meus olhos, dando de cara com a pintura gasta do forro da minha sala, que de tão velho já estava descascando, enquanto eu permaneço deitada no sofá, fazendo absolutamente nada.

Se eu tivesse que descrever esse momento em uma só palavra, sei exatamente qual seria... Tédio.

Há três dias que estou de férias, afastada da SHIELD, completamente sozinha em meu apartamento, três longos e torturantes dias, que pra mim estão parecendo uma eternidade.

Como eu queria estar em alguma missão arriscada, talvez lutando contra contrabandistas, ou capturando algum mutante maluco que esteja causando confusões por aí, estar roubando informações importantes de algum lugar ou até matar alguns mafiosos talvez... Qualquer coisa que me tire desse tédio perturbador.

Acho que estou tão acostumada com minha vida de espiã que me esqueci completamente o que fazer quando se está vivendo uma vida normal por três meses.

E ali estava eu, mergulhada na monotonia que minha vida estava se tornando, quando o som de batidas na minha porta me fez ficar em alerta.

Afinal, eu não estava esperando visitas.

Levanto-me do sofá sem fazer qualquer tipo de barulho, pegando a pistola que estava sobre a mesinha, andando cautelosamente na direção da porta. Antes de abri-la, avisto pelo olho mágico quem estava do outro lado, e não evito em bufar ao descobrir minha visita.

– Pensei que não fosse abrir, Natasha. – era Clint, com seu habitual humor das dez da manhã.

Reviro os olhos.

– O que você quer? – pergunto sendo bem direta.

Ele arqueia as sobrancelhas e levanta as mãos para o alto.

– Nossa Viúva! – ele exclama – Não vai nem me convidar pra entrar?

Dou de ombros, o fitando indiferente.

– E isso faz alguma diferença?

Clint bufa e passa por mim, adentrando meu apartamento sem ser convidado. Pois é, não faz diferença alguma.

– Está de TPM hoje Nat? – ele questiona assim que bato a porta um tanto exageradamente.

Ignoro a pergunta dele e volto para o sofá, jogando-me nele outra vez, sendo observada por Clint.

– Fala logo o que veio fazer aqui. – peço fingindo meu interesse – Por que me ver eu sei que não foi.

O Gavião sorri de lado, sentando no outro sofá, só que de tamanho bem menor do que o que eu ocupava.

– Eu vim me despedir de você. – ele avisa, fazendo-me suspirar, já entendendo o que aquilo significava.

– Outra missão? – pergunto, meio que já sabendo a resposta.

– Alguns dias no norte da Ásia. – ele responde me fitando – Viajo esta tarde.

Bufo, sentindo vontade de esganar Nick Fury por ter decidido me dar essas malditas férias enquanto o Gavião, que tem uma vida social muito melhor e mais interessante (pelo menos pra ele), está com missões até o pescoço.

– Tenho certeza de que será melhor do que ficar trancado em seu apartamento sem nada de interessante pra fazer.

Barton ri, debochando descaradamente de mim, o que me fez fuzilá-lo com os olhos, mas como de costume, ele ignorou isso.

– Você podia sair com a Bobbi. – ele sugere – Sabe, colocar o papo em dia já que quase não se falam.

Desta vez eu quem rio, irônica pra variar.

– Eu não vou passar meu tempo com sua namorada maluca, se é o que está sugerindo. – respondo, e ele me lança uma expressão de repreensão.

Ah, sim. Como já era de se esperar, Clint e Bárbara se acertaram no mesmo dia em que tive aquela conversa com a Bobbi, e agora parece que o relacionamento está mais meloso do que costumava ser.

– Bobbi é sua amiga Natasha, não pode ignorá-la assim.

Respiro fundo.

– Não estou ignorando ninguém. – me defendo – Sua namorada é legal e tudo mais, só que... – esboço uma careta – Não estou muito a fim de passar minhas férias explicando pra ela que não preciso de um namorado pra ficar bem.

Clint balança a cabeça, soltando um riso divertido.

– A cada dia aumentam as chances de você acabar sentada em uma poltrona com esta sala repleta de gatos, sabia? – e comenta, zoando com a minha cara.

Pego uma das almofadas de cima do sofá e miro no arqueiro, acertando seu rosto com ela. Mas tudo que ele faz é rir ainda mais.

Arqueiro idiota.

[...]

Paro em frente à pequena lanchonete do Queens, que por sinal estava bem movimentada.

Depois que Clint foi embora, de acordo com ele, para se despedir de Bárbara, a fome bateu de repente, e como na cozinha eu sou um desastre, resolvi por almoçar na lanchonete que fica a umas três quadras de onde moro.

Adentro o lugar e sigo diretamente para uma mesa aos fundos, que estava vazia, sentando-me e observando o pequeno lugar com um ar de anos oitenta. Decoração, música, tudo lembrava aquela época.

Até que era um lugarzinho bem aconchegante.

– Já escolheu o que vai querer? – uma moça simpática, vestida de garçonete e com patins, pergunta me fitando com um sorriso.

– Apenas um refrigerante e um hot-dog completo, com uma porção de batatas fritas. – faço meu pedido e ela anota em seu caderninho.

– Certo, trarei seu pedido em alguns minutos.

Assinto e observo a mesma se retirar, até que meus olhos se focam em outra coisa, um homem musculoso, loiro e com olhos azuis bastante reconhecíveis me fitava do outro lado da lanchonete, sentado em uma mesa, completamente sozinho.

Não sei há quanto tempo Steve Rogers estava ali, pois eu nem havia o visto quando entrei, e o mais interessante é que ele ficava me encarando como se eu fosse algum tipo de anomalia, e isso me deixou desconfortável de certa forma.

Há tempos que eu não o via. A última vez que nos falamos foi quando eu o ajudei a derrubar a SHIELD e a HIDRA, ou seja, seis meses atrás.

Steve me lança um sorriso simpático, e eu apenas retribuo com um aceno de cabeça e um mínimo sorriso fechado. Simpatia não é bem o meu forte.

– Aqui está. – a garçonete chega com meus pedidos, os colocando sobre a mesa.

Agradeço com um sorriso, tentando ao menos ser simpática.

Começo a desfrutar do meu almoço, que devo ressaltar, estava divinamente delicioso. Até que sinto alguém se aproximar, um alguém que eu já imaginava que falaria comigo.

– Oi Steve. – cumprimento sem nem mesmo olhá-lo para conferir.

– Como sabe que sou eu? – imagino que seu cenho deveria estar enrugado.

Finalmente o fito, com um sorriso mínimo e um tanto sarcástico nos lábios.

– Você é previsível de mais. – o respondo, e ele sorri balançando a cabeça.

– Posso me sentar? – ele pergunta.

Dou de ombros, voltando a comer. Steve senta-se a minha frente e me sinto incomodada por seu olhar observador, mas continuo a comer como se ele nem estivesse ali.

– Então... Eu soube que está de férias. – ele comenta, tentando puxar assunto.

O fito confusa, um tanto curiosa pra falar a verdade.

– Quem te disse isso?

Ele dá de ombros.

– Não importa. – e diz, não querendo revelar o tal informante – Espero que esteja aproveitando bem seus três meses.

Ok, agora eu estava abismada. Como ele sabia exatamente o período de tempo que eu ficaria afastada da SHIELD?

Ah, só pode ter sido o Clint. Aquele Gavião fofoqueiro de uma figa!

Ignoro totalmente minha vontade de matar o Arqueiro, me focando na conversa.

– Se ficar sozinha em meu apartamento o dia todo sem nada pra fazer é aproveitar bem o meu tempo de férias, então sim, eu estou indo muito bem. – falo, com sarcasmo e ironia, só pra variar.

Steve me encara, com um mínimo sorriso divertido.

– Se você quiser companhia, eu posso te ajudar. – ele sugere, e eu arqueio as sobrancelhas – Claro, na melhor das intenções.

Na boa. De certa forma, o jeitinho educado e cheio de gentilezas que o Steve tem às vezes me faz querer esganá-lo. Não é possível uma pessoa ser tão certinha como ele, e quem é assim, é porque tem algo a esconder.

Mas o que estou dizendo? Ele é o Capitão América, a bondade excessiva é sua principal personalidade.

– Eu agradeço meu caro Rogers. – digo terminando meu lanche e o fitando com um meio sorriso – Mas acho que prefiro ficar sozinha.

Ele dá de ombros, não parecendo estar chateado.

– Você quem sabe. – e responde se levantando, levando as mãos ao bolso de sua calça e retirando sua carteira – Mas se mudar de idéia, é só me ligar.

O observo colocar sobre a mesa a quantia certa de dinheiro para pagar meu almoço juntamente com o número de um telefone.

E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se retira, passando pela porta da lanchonete e ainda acenando com a mão pra mim.

Reviro os olhos, olhando para o número de telefone escrito em um pedaço de papel pequeno, deixando um breve sorriso se instalar em meus lábios, um sorriso um tanto irônico.


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Notas finais do capítulo

Aguardo seus reviews super ansiosa :XX

COMENTEM PLEASEEEEE!!!!!!!!!!!

Kisses da Holly, meu leitores lindos!!!!

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