Let Me Be Your Superhero escrita por Holly Potts Stark, Lucyanne Gillies


Capítulo 25
Capítulo 24 - Hope.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey gente!!!!! Holly Becker tá na área Õ/ Õ/ Õ/ kkkkkk Sentiram saudades? Bem, eu senti de vocês :D

Sei que demoramos um pouquinho, e peço desculpas em meu nome e em nome da Scar também! Mas pra compensar, cá estou, quase dando minha hora de ir pra escola mas ainda assim não deixando de postar um capítulo cheio de surpresas pra vocês ^^

Agradeço aos reviews do cap passado, eu amei de verdade, porém devo dizer que senti falta de alguns leitores, e também quero fazer um pedido aos fantasminhas de plantão: COMENTEM PLEASE!!! Garanto a vocês que eu e a Scar somos completamente inofensivas u.u

Resposta da pergunta: Os poderes que eu escolheria são esses......

1- Telepatia e telecinese (para ler mentes, controlar objetos e poder voar... igual a Jean Grey dos X-men)

2- Poder me teleportar para qualquer lugar que eu quiser

3- Manipulação de campos cinéticos indestrutíveis e absorção de poderes (igual a Vampira, assim poderia ter qualquer poder que eu quisesse, apenas tocando na pessoa que o tenha)

Eu sei, são mais do que três, mas o que posso fazer? Acho esses poderes incríveis!!!! :D

Enfim, chega de enrolação......... Bora ler o cap ;D


Tradução do título: Esperança.




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Capítulo 24 – Hope

[Autora]

Os olhos azuis de Steve fitavam fixamente o homem sentado à cadeira a pouca distância de si, a cabeça baixa escondendo o rosto de Barnes, enquanto o silêncio permanecia insistentemente dentro da sala de interrogatório comum da base Central.

O Capitão nem sabia por onde começar, havia tanta coisa para dizer, tantas dúvidas para se esclarecerem, que o loiro se via perdido no meio de toda aquela situação complicada. Seu melhor amigo estava ali, bem a sua frente, mergulhado em pensamentos, enquanto ele não conseguia nem ao menos respirar direito. Estava nervoso, e com muito receio de iniciar aquele interrogatório.

“Talvez Natasha esteja certa”, pensou “eu nunca vou conseguir fazer isso”.

Mas em um conflito interno, a consciência de Rogers protestou, o fazendo lembrar-se de quem ele era, e qual eram seus objetivos e sua obrigação como o Capitão América, defensor da pátria e Vingador.

Salvar pessoas. Esse sempre foi o seu maior propósito. E era pra isso que ele estava ali naquele momento, em frente ao melhor amigo que pensara ter morrido há décadas... Steve sabia, Barnes precisava de ajuda mais do que qualquer outra coisa, e ele tinha a obrigação de salvar seu melhor amigo, algo que não conseguiu há setenta anos atrás.

Decidido a resolver aquela situação, enfim Rogers se pronuncia, tomando toda a atenção do soldado para si.

– Bucky... – sua voz soou quase que em um sussurro, mas fora audível aos ouvidos de Barnes, que levantou seus olhos para fitar o Capitão com certa hostilidade, sua expressão fria como a neve. Um suspiro exala dos pulmões de Steve, que procura as palavras certas para falar – Eu sei que você não se lembra de mim, pelo menos não como deveria se lembrar, mas quero que saiba que só estou aqui para ajudá-lo.

O olhar do Winter Soldier desviou-se por um momento, fixando-se na parede, enquanto Steve esperava o mesmo pronunciar algo. Porém, o silêncio fora a única resposta que ele recebera, e isso o intrigava muito.

Mais uma vez a quietude no ambiente incomodou ao Capitão, que não suportava mais ver o homem a sua frente manter-se calado. Porém, uma de suas virtudes, era a paciência. E ele esperaria o tempo que fosse necessário, embora soubesse que isso não seria possível, afinal, ele tinha certeza de que Natasha não brincara com ele quando disse que lhe daria apenas dez minutos.

Um suspiro frustrado exalou dos pulmões de Rogers. Por mais que quisesse quebrar aquele silêncio perturbador, ele decidiu deixar que Bucky o fizesse, apesar de que as possibilidades de isso acontecer fossem quase zero.

– Você está enganado. – o som da voz grossa e inexpressiva de Bucky de certa forma surpreendeu Steve, que rapidamente fixou seus olhos na figura do soldado, que ainda fitava a parede, perdido em pensamentos – Eu lembro-me, vagamente, de você.

Um brilho intenso iluminou o olhar de Steve naquele momento, sua mente tentando processar as palavras que adentraram seus ouvidos, lhe dando uma esperança quase infinita, e muito apaziguadora também.

– Mas... Como? – a pergunta saiu involuntariamente da boca de Rogers, que se via pasmo diante daquela revelação – Do que exatamente você lembra? – resolvera por fim reformular a questão, conseguindo atrair o olhar de Barnes para si.

Mas ele hesitou, pelo menos por alguns segundos, responder o que lhe fora perguntado. Porém Steve lhe lança um olhar incentivador, reconfortante, que transpassara um pouco de confiança ao soldado, mesmo que sendo mínima.

– Apenas uma memória... – sua voz soou baixa, obrigando o loiro a inclinar-se um pouco para ouvi-la...

“ – Você conseguiu. – A voz de Bucky soa um tanto irônica enquanto o mesmo segurava em suas mãos o copo de cerveja, qual ele levou a boca no segundo seguinte.

– O que disse? – Steve questiona, um sorriso confuso surgindo em seu rosto.

Barnes dá de ombros, engolindo o líquido posto em sua boca, qual desceu rapidamente até o seu estômago.

– Você sabe... Exército... Guerra... Nazistas. – a resposta faz Steve suspirar profundamente, desviando o olhar do amigo para o copo vazio em cima do balcão – Tudo que você sempre sonhou está acontecendo.

– Sabe que não faço isso por mim, e sim pelo meu país. – Rogers responde, um pouco mais sério, arrancando de seu melhor amigo um sorriso debochado.

– Sempre patriota, não é mesmo Rogers?! Aquela roupa da bandeira americana faz bem o seu estilo. – o comentário arranca do loiro uma leve risada, e mais uma vez Barnes despeja a cerveja em sua garganta, desta vez, esvaziando o copo, logo em seguida o colocando sobre o balcão – Você é um herói.

– Nós somos. – o loiro corrigiu, fitando Barnes com um olhar significativo.

O moreno respira fundo, pegando o copo vazio e o levantando.

– Um brinde a dois melhores amigos que estão prestes a enfrentar a própria morte juntos. – o sarcasmo persistia em seu tom de voz, fato que fez Rogers balançar a cabeça negativamente enquanto sorria torto, segurando seu copo vazio e levantando, logo ouvindo o tilintar dos vidros se chocando. Bucky solta uma risada engraçada, acompanhado por Rogers, que olham para seus copos vazios sentindo-se verdadeiros malucos – Somos dois idiotas, não somos?

– Somos sim. – Rogers concorda, fazendo com que ambos rissem novamente...”

Steve não sabia exatamente como estava se sentindo. Era uma mistura de emoções que ele desconhecia completamente. A lembrança de Bucky o deixara sem palavras, emocionado.

Rogers lembrava muito bem daquele dia. A noite que passaram no bar antes de partirem em missão, na qual ele acabou por perder seu melhor amigo.

Ele continha-se para não chorar, seus olhos permaneciam cheios d’água. Já Bucky, parecia estar confuso, totalmente perdido naquele momento. Por mais que essa lembrança estivesse presente em sua mente, o soldado ainda tinha dúvidas sobre quem era, sobre tudo que lhe acontecera no passado. Mas a confiança que Steve lhe passava era algo bastante intrigante para ele, a forma como o loiro o tratava o deixava cada vez mais curioso.

Por longos cinco minutos, o silêncio se estendeu no ambiente, mas dessa vez, não foi um incomodo para o Capitão, muito pelo contrário, ele precisava daquele momento de tranquilidade para reorganizar sua mente devido a forte emoção que estava sentindo. A esperança de que poderia trazer seu melhor amigo de volta se acendera, desta vez, mais forte do que nunca.

Já Bucky, sentia-se um verdadeiro peixe fora d’água. Quase todas as suas lembranças foram arrancadas dele há muito tempo, sua vida havia se tornado um inferno. Todas as coisas pelas quais passou colaboraram pra isso. As várias torturas que sofreu durante setenta anos que esteve nas garras da Hidra, sua memória sendo apagada constantemente. Bucky nem saberia dizer quantas vezes ele fora “reiniciado”, quantas vezes brincaram com seu cérebro sem a menor importância. Tudo aquilo o transformara em algo diferente, um monstro temido, um fantasma sem qualquer tipo de sentimento. Tudo que ele fazia, a pessoa que ele se tornara, apenas cooperava para o mal. O Soldado Invernal era um assassino, carregava em suas costas a morte de milhares de pessoas, a maioria delas, inocentes.

E por mais que não se achasse digno, havia algo no coração congelado de Bucky que alimentava a ideia de uma mudança de caminho, de uma redenção, para tentar de alguma forma arrancar o lado obscuro que lutava abruptamente a cada segundo na imensa vontade de dominá-lo. Steve sentia isso cada vez que colocava seus olhos sobre o soldado. Por mais que ele escondesse, tentasse camuflar a pouca vontade existente dentro de si para se tornar alguém melhor, o Capitão tinha a absoluta certeza de que, com o tempo, conseguiria libertar a bondade aprisionada por debaixo daquela expressão fria, daquele olhar sombrio, o James Barnes que ele conhecia desde muito antes da guerra.

E fora com essa certeza que Rogers decidiu pronunciar-se pela segunda vez, quebrando novamente o silêncio, na intenção de finalmente impor sua verdadeira intenção para com o soldado, tentando ganhar o mínimo de confiança possível, embora soubesse que 1 % ele já havia conquistado.

– Não se preocupe Bucky, eu vou ajudar você a se encontrar. – o tom suave e compreensível que o loiro usara certamente despertou a atenção de Barnes, que se perguntava mentalmente como ele poderia saber o que o soldado sentia se ele nem ao menos demonstrava isso.

Bucky estava perdido, ele sentia-se dessa forma, e odiava aquilo. Deus, como ele odiava! Mas de todo modo, tinha a consciência da verdade... Se existe alguém que poderá ajudá-lo a se livrar de seus piores demônios, resgatá-lo do monstro que ele se tornara, esse alguém só poderia ser Steve Rogers, seu antigo melhor amigo.

[...]

Os passos firmes e um pouco apressados, não eram tão perceptíveis na grande vizinhança do Harlem, embora os saltos finos da bota de couro preta chocando-se contra a calçada a cada segundo causassem um som agudo e irritante, as pessoas que circulavam pelas ruas pareciam ocupadas demais para perceber este detalhe.

Aproximando-se de um estabelecimento comercial, Yelena Belova avista o homem parado ao lado da porta, encostado e parede, esperando por sua chegada.

Um sorriso malicioso surge nos lábios da mulher, suas madeixas curtas e loiras balançando com o vento fraco que insistia em soprar.

– Até que enfim você chegou Belova. – a voz de Brock Rumlow soou um pouco impaciente aos ouvidos dela, que mantinha em seus lábios o mesmo sorriso de segundos atrás – Saiba que não gosto de esperar.

Suas sobrancelhas arqueiam-se, a expressão demonstrando certa indiferença diante da ousadia de Rumlow. Os olhos da mulher observando atentamente o rosto escondido pelo capuz, ocultando as marcas da ultima batalha que o Ossos Cruzados esteve, onde fora soterrado pelo concreto pesado do Triskellion.

– E você, Rumlow, saiba que não gosto, e nem devo, ceder aos caprichos de ninguém. – a voz da loira mostrou-se firme, porém arrancou um sorriso cínico dos lábios do homem.

– Não se esqueça de que foi você quem me chamou aqui, e não o contrário. – Brock replica, fazendo a mulher a sua frente revirar seus olhos, como se tivesse algum arrependimento por recorrer a ele.

– Eu sei disso, e já percebi que foi um erro. – a mulher confessa, fato que parece não ter afetado em nada o homem de capuz, muito pelo contrário, ele se manteve calado, apenas a observando – Mas já que estamos aqui, quero te fazer uma proposta.

A afirmação despertou certo interesse em Rumlow, que não hesitou ao desencostar-se da parede, cruzando os braços sobre o peito, pronto para questionar.

– Que tipo de proposta?

Um sorriso astucioso surge nos lábios de Belova, que parecia satisfeita com o interesse demonstrado pelo agente inativo da Hidra.

– É simples, meu querido. – o cinismo presente em seu tom de voz era algo bastante notável para Rumlow, mas ele não se importava nem um pouco com este fato – Eu sei o quanto você quer se vingar da pessoa responsável pelo que aconteceu com você no no quartel general da SHIELD, e... Eu acho que posso te ajudar a realizar esse desejo.

Mostrando-se desconfiado diante das palavras de Belova, Rumlow não hesitou em questioná-la.

– Mas porque você se interessaria em me ajudar? – a pergunta faz com que Yelena suspirasse, pois a mesma já esperava por aquilo – O que ganharia com isso?

A loira levanta uma das sobrancelhas, dando alguns passos a frente, andando a passos lentos ao redor de Rumlow, que apenas a observava calado.

– Agora que o Barnes foi capturado, você terá de ocupar o lugar dele em meu plano e manter o Capitão América distraído, ou até mesmo derrotá-lo se conseguir. Se fizer isso, Romanoff não terá ninguém para defendê-la, sendo assim poderei matá-la de uma vez por todas. – o tom sádico e diabólico que as palavras de Yelena revelavam, fizeram com que Rumlow sorrisse abertamente, aprovando o plano da loira.

– Parece razoável pra mim. – ele responde, demonstrando a mínima porção de admiração pela ideia da mulher atraente que o sondava – Quando começamos?

Ela para em frente a ele, o fitando com grande satisfação, logo depois desviando os olhos para um ponto qualquer da parede.

– Logo. Mas primeiro, eu preciso de uma segunda ajuda.

Rapidamente Rumlow demonstra-se confuso pela resposta que recebera, não entendo o que Yelena quis dizer com aquela frase.

– Como assim? – ele questiona, atraindo novamente o olhar de Belova, que era tão sombrio quanto o seu.

– Deadpool, o mercenário. – ela fala, ignorando completamente o questionamento de Brock, sorrindo de forma maligna, com os olhos fitando-o fixamente – Ele vai servir.

Embora quisesse se impor, Rumlow sabia que não adiantaria nada, e preferiu manter-se calado, apenas analisando os traços da loira com atenção, percebendo o ódio presente em seu olhar e a vontade excessiva de vingança que a mesma deixava transparecer abertamente.

Yelena Belova estava decidida a acabar de uma vez por todas com Natália Romanova, ou Natasha Romanoff como a mesma prefere, e não descansaria até matá-la e tomar seu lugar como a única Viúva Negra.


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Notas finais do capítulo

Então??? Gostaram do capítulo?? Espero que sim :3

O que acharam da aparição do Rumlow, hein? E a ideia de o Deadpool aparecer? Eu particularmente adorei a ideia desses dois trabalhando ao lado da Belova :) Quero saber a opinião de vocês agora ;)

Enfim, é tudo que tenho para dizer u.u

#PartiuEscola Õ/ kkkkkkkkk

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM, PLEASEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!! *-*

Bjs meus amores ;******

ATMV!!!!!!! Õ/