Juntas novamente escrita por BeatriceL


Capítulo 10
Só por diversão


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, eu sou uma pessoa horrível, eu achei que ia conseguir postar com
mais frequência, mas infelizmente a vida ficou uma louca e a faculdade estava
a mil esta semana. Então por favor um zilhão de desculpas.

Mais um capítulo, este sobre Kristoff e Anna, este tem assuntos um pouco mais
adultos, então não diga que não avisei.



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Kristoff observava a Anna e precisava dizer a ela que sentia muito pelo o que aconteceu mais cedo no hotel, pelo menos precisava falar alguma coisa legal antes dela ficar bêbada demais para se lembrar no outro dia.

– Seguinte Kristoff, se você não for lá falar com ela eu vou lá contar tudo o que aconteceu entre vocês na minha festa de vinte anos – Soluço é claro estava com ele pois são inseparáveis.

– Você não ousaria.

– Eu ia me casar e não vou mais, você quer mesmo tentar adivinhar o que eu ouso ou não fazer?

– Você precisa superar a Charlotte.

– Eu já o fiz, sério, olha só tantas garotas lindas aqui, a esqueci, você só consegue olhar para a minha amiga Anna, tinha quase esquecido.

–Não está mentindo, eu realmente não consigo deixar de admirar aquela menina, é tão doce, sincera e engraçada, embora também seja frágil também, eu amo a risada dela, a forma como ela faz tudo de forma tão enérgica, ela me ganhou desde o segundo que eu a vi, pena que não percebi que para ela era só mais uma brincadeira. E eu nem sei por que sou seu amigo sabia.

– Ah eu te lembro, lover boy, porque eu sou talvez o cara que te ajudou com uma menina de 16 anos bêbada de quem você se aproveitou – ele gargalhou, é claro, pois ele acha aquela história engraçada.

– Eu não me aproveitei dela e você sabe.

– Quem não sabe que foi ela que se aproveitou de você?! E nem se lembra que tomou sua virtude.

– Não precisa ficar me lembrando disso toda vez que estamos no mesmo local.

– Eu lembro por causa do vice-presidente, ela está louca por ele.

– Quase todas estão, mas ele está saindo com a irmã mais velha dela, não viu os olhares?

– Não, não está, pois se estivesse, todos nós saberíamos, o Eduardo iria esfregar na cara de todo mundo que a neta está namorando outro e que superou o Jack Frost, os dois estariam ao lado um do outro na mesa e não com o avô dela entre os dois e isso não seria uma festa do hotel, estaria mais para noivado ou algo assim e a família enorme dele estaria toda aqui.

– Como você sabe?

– Eu cresci nesse mundo cruel esqueceu! Então eu sugiro que você vá logo falar com ela.

Ele realmente queria, mas não podia não quando era assolado pelas lembranças daquela noite.

Flashback on

Kristoff estava na festa de aniversário de Soluço, filho do Sr. Berk de quem era estagiário, e o papel dele naquela noite era ser a babá de todos os jovens e mantê-los sob controle para garantir que a polícia não fosse chamada, já que bebidas sempre foram liberadas desde que não consumissem drogas ou se envolvessem em escândalos.

Ele estava lá há umas duas horas cansado das risadas, da música alta, da fumaça dos cigarros, ele realmente não conseguia entender como tinha se metido nessa situação, não aguentava mais e estava indo embora.

– Calma aí Kris, a festa nem começou.

– Então não quero ver o final, eu estou cansado, sério Soluço, se seu pai telefonar eu só ligo o rádio e falo que vocês não derrubaram o prédio ainda ok?

– Não, somos amigos, e você é meu convidado, então vai ter que aproveitar, nem que seja do seu jeito, anda, vou arranjar um lugar sossegado para você.

Então o moreno levou o loiro até a biblioteca da cobertura duplex.

– Sem barulho, bons livros e tem bebidas ali ao lado se precisar – ele entregou um notebook para ele – o wifi pega realmente bem, então pode trabalhar o quanto você quiser, mas se quiser se divertir basta fazer o caminho de volta!– e saiu o deixando sozinho

O loiro abriu o notebook e começou a trabalhar, estava realmente concentrado analisando alguns relatórios e montando gráficos para uma apresentação que ocorreria na próxima semana até que uma ruiva abriu a porta.

– Olá, desculpe achei que não ia ter ninguém aqui – ela falou enquanto encostava a porta – também está fugindo da Lotie?

– Não, mas não ia demorar muito, ela é detestável.

– Concordo plenamente, não me lembro de te conhecer.

– Charles Bjorgman, Kristoff Charles Bjorgman.

– Anna, só Anna mesmo – ela riu e ele se encantou com a garota ruiva com os cabelos soltos em ondas diante dele, que vestia uma saia azul escura, uma meia calça de bolinhas brancas devido a minissaia, botas de cano alto, uma camisa preta e um blazer acinturado rosa pink – está se isolando aqui por que?

– Relatórios para o trabalho.

– Posso ver? – ela foi logo se aproximando e viu os gráficos no notebook – Não vou dizer que é interessante porque não acho, então é dos hotéis Arendell?

– Sim comecei neste verão, é um dos melhores lugares para trabalhar em minha opinião.

– Eu acho chato, chato e chato, trabalhei lá, e ainda tenho pesadelos sobre a temporada que fui estagiária do Weseltown no ano passado – ela foi obrigada a trabalhar como punição por não ter aparecido em um evento de caridade para ir numa festa e também pela nota baixa em matemática, mas achou melhor que ele não soubesse disso, e ele então acreditou que em vez de dezessete anos ela teria uns dezenove ou vinte.

– Então o que você está fazendo aqui?

– Eu vim só pela bebida, o tio Stoico tem guarda as melhores aqui.

– Então quem é você?

– Ninguém que valha muito e pena sinceramente, vejamos, eu sou desastrada completamente desastrada uma vez eu quase me afoguei um lago perto de casa, mas acho que você não precisa saber disso – ela disse enquanto servia dois copos com conhaque, tirou as botas, se sentou confortavelmente no sofá e o convidou, ele hipnotizado foi, embora não tivesse tocado na bebida – eu também sou um pouco irritante, minha irmã corre de mim, sério, é só eu pensar em visita-la que ela foge literalmente, e então tenho sérias dúvidas que todos que me rodeiam não estão comigo por quem eu realmente sou sabe, mas mais pela aparência e status – ela tomou o outro copo – é estranho mas eu me sinto sozinha mesmo rodeada de pessoas.

– Eu me sinto assim às vezes.

– Eu espero que não esteja se sentindo assim agora, porque eu realmente não estou me sentindo assim com você.

Ela falou sedutoramente e encarou os olhos castanhos dele, se aproximou lentamente e o beijou, um beijo faminto, ele ficou surpreso e um pouco incomodado devido ao gosto de bebida dos lábios dela, mas isso não o impediu de aprofundá-lo e segurar os cabelos alaranjados da moça, finalmente se separam para respirar.

– Eu acho que precisamos de um quarto, ou pelo menos que me solte para eu trancar a porta – ela riu e se inclinou para mais um beijo, mas o rapaz segurou o queixo dela com uma das mãos.

– Sabe, eu realmente gostei de você, mas eu não sou esse tipo de cara

– Você é gay? Oh meu Deus eu não posso ter beijado um cara gay, porque cruzes

– Ei, me escuta eu não sou gay, mas não é só porque estamos numa festa, nos conhecendo melhor e rolou um clima que eu vou te arrastar para um quarto, eu não sou assim, acho que isso não ter que acontecer por diversão Anna, tem que ser por amor.

– Se eu não tivesse dito isso para o Daniel, Otávio, Nick eu não estaria aqui sozinha provavelmente você não deve ficar espalhando isso por aí, a menos que goste de ser abandonado e trocado por outra pessoa.

– Bem se isso não tivesse falado, não estaríamos aqui e eu não vou dizer que sinto muito – e a puxou para outro beijo tão ou mais apaixonado que o primeiro ele a segurou pela cintura e ela gemeu levemente em seus lábios, ela quebrou o beijo depois de alguns instantes.

– Definitivamente não pode ser gay – ela deu um curto beijo nele, colocou as botas e estava saindo da biblioteca.

– Está indo para onde?

– Eu preciso achar minha bolsa, se eu perder minha prima vai ter um faniquito.

– Quer ajuda?

– Você não faz ideia.

Ele a seguiu, porém não fazia ideia de onde ela estava o levando, ele achou que provavelmente para a festa, mas não foi guiado até o quarto de hospedes que foi preparado para ela, afinal Anna sabia que não poderia voltar para casa bêbada, a menos que quisesse ouvir Gerda e Kai dizendo como ela era mais irresponsável do que as outras duas meninas juntas, seu avô brincaria que se ela bebesse mais uma dose a indústria de bebidas alcoólicas entrariam em colapso ou Rapunzel a acordando com barulho e a fazendo tomar sopa detox o dia todo.

– Minha bolsa! Obrigada pela companhia, você pode voltar para seu relatório chato porque eu vou ter que voltar para aquela festa e encontrar um pouco de diversão.

Depositou um selinho em seus lábios e estava o deixando para trás, só que naquele momento ele não podia acreditar que ela voltaria para aquele bando de rapazes que não hesitariam em ficar com ela, ele não conseguiria deixar que ela estivesse com mais alguém era insuportável só imaginar ela e um idiota bêbado, deixando-o por outro só porque ele não queria ir até o fim, então naquele momento ele fez uma escolha crucial, bateu a porta e os trancou.

– Por que se divertir lá se podemos nos divertir aqui?

Ela se aproximou e colocou as mãos sobre o pescoço do loiro.

– Eu pensei que não se divertisse assim? – Ela o puxou para mais um beijo ardente.

– Tem razão, então só me resta amar você.

Então tudo explodiu naquele momento, os beijos, as carícias, mais e mais beijos, ele não tinha mais dúvidas que não era só sexo, não quando ele olhava os olhos azuis esverdeados sinceros e sentia ela se estremecer sob seu toque. Então sem que percebesse ele estava seminu sendo puxado para cama por uma ruiva que usava apenas as roupas intimas também.

– Você não tem que fazer isso Anna, quer dizer não se não quiser

Ela colocou o dedo entre seus lábios

– E continuar minha vida sem ser amada por você? Não meu doce Charles

Ele não se importou por ela o chamar pelo segundo nome, nada mais no mundo importava só que ele estava com a garota que superava tudo o que ele sonhou, os beijos ficaram mais intensos, eles se amaram, ela suspirava ele gemia cada segundo foi mágico, e depois eles adormeceram abraçados.

Kristoff acordou com o barulho de Anna passando mal no banheiro, ele logo foi pedir ajuda de seus melhores amigos, Jack e Soluço, ele se vestiu e foi atrás dos rapazes que estavam dançando ainda já que eram quase quatro horas da manhã, mas a festa ainda não estava perto do fim.

– Então finalmente cansou de trabalhar! Finalmente Kris – disse Jack dando uns tapinhas nas costas do amigo.

– Na verdade preciso de ajuda com uma garota.

– Ok, conte-nos mais.

– Ela bebeu demais e precisa de ajuda, então, por favor, sem gracinhas.

– Pra sua sorte nós somos especialistas em cuidar de meninas bêbadas, anda nos leve até ela.

Ele então levou os amigos até onde estava a garota, quando Jack e Soluço reconheceram o quarto logo ficaram sérios e o albino impediu o loiro de entrar no quarto e o moreno foi logo em direção ao banheiro.

– O que está acontecendo Jack?

– Me diz que você não dormiu com a Anna?

– O que? Eu não te falei o nome dela.

– Meu Deus! Caramba que tipo de amigo é você, como é que a Elsa vai voltar para mim quando eu sou amigo do cara que arruína a vida da irmã dela? Você faz ideia de quão complicado vai ser explicar isso? Kris eu quero tanto bater em você!

– Jack eu não sabia, e pelo que vocês me contam essa sua história com sua ex já está mais do que acabada não é? Afinal ela não terminou com você a uns três anos?

– Não precisa ficar lembrando, e você pode ir embora, eu assumo daqui, e não conta nada do que aconteceu com ninguém, se a Rapunzel descobrir ela vai logo contar tudo para Elsa e aí meu amigo eu aposto que ela vem direto para cá acabar com sua vida.

– Eu vou, se pede para ela me ligar.

– Ela não vai, olha amigão ela nem sabia o que estava fazendo, sabe ela perdeu os pais ano passado e agora ela está arranjando mais e mais problemas para fazer a irmã voltar, então eu sinto em dizer mas não sei se você significou algo para ela além da chance da irmã comprar uma passagem só de volta.

E o loiro saiu contra a vontade, mas não tinha como continuar lá sem brigar com o Frost.

Jack entrou no quarto e viu a ruiva que não parecia nada bem, e tentou adivinhar o que e quanto ela havia bebido, mas logo viu o estado da cama e já soube exatamente o que tinha acontecido, Anna o abraçou e começou a chorar feito uma criança.

– Jack, me ajuda eu não to bem.

– Calminha Anna eu estou para cuidar de você, ok, vai ficar tudo bem.

– Será que agora a Elsa volta para gente? Para cuidar de nós dois?

– Não importa Anna, eu sempre vou estar aqui para minha cunhadinha.

Soluço só assistia aquilo e não sabia o que dizer, ele realmente gostava de ver como Anna e Jack se tratavam feitos irmãos, mas realmente estava ficando de saco cheio de ver os dois se afundando cada vez mais para chamar a atenção da garota loira.

– Vamos levar ela pro hospital ok.

Eles levaram a menina para a emergência, os médicos recomendaram soro para limpar o organismo e Jack convenceu a equipe médica a dizer que ela estava com uma intoxicação alimentar, pois ele não tinha ânimos de explicar para ninguém como a ruiva entrou em um coma alcoólico.

Depois de dois dias ela melhorou e saiu do hospital só que logo constaram que a moça se lembrava do que tinha acontecido, mas não se lembrava do Kristoff, então Jack e Soluço decidiram que iam deixar tudo como estava para não ficar remoendo a fatídica noite, e o loiro ficou de coração partido por saber que uma noite que significou tanto para ele não foi digna nem das lembranças da sua amada.

Flashback off

Então Kristoff tomou coragem para ia falar tudo que ele guardava dentro dele para a menina ruiva e confessar seu amor por ela, mas para seu azar uma loira platinada e um ruivo alto tiveram a mesma ideia.


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Notas finais do capítulo

Então Kristoff trata a Anna mal porque ela o magoou profundamente uma vez,
e no próximo capítulo, que pretendo postar ainda hoje teremos um momento
entre Elsa e Anna.



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