A História de uma Filha de Hermes escrita por Queen of Stories


Capítulo 3
A Mente Maléfica de Isabelle


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Eu espero que estejam gostando, e agradeço as fofas que comentaram o último capítulo :3 Vocês são incríveis. Em fim, espero que gostem bastante deste capitulo e conto com suas opiniões nos reviews.



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Eu sou incrível. Sério. Minhas habilidades como maquiadora são surpreendentes. Após terminar meu trabalho em Connor e Travis, fui me deitar.

No outro dia, acordei as 6h da manhã. Obviamente, todos estavam dormindo, incluindo Connor e Travis. Sem sono, fui para o banheiro e me arrumei com toda a calma do mundo. Vesti minha camiseta do acampamento, jeans, uma jaqueta e uma sapatilha preta. Verifiquei minha aparência várias vezes antes de sair, apenas para ter certeza que não fui vitima de pegadinhas.

Saí do banheiro e vi que ainda faltavam 20 minutos para as 7h, então peguei minha espada, minha salamandra e fui para a arena treinar.

O sol recém começava a nascer. Ouvi uma melodia ecoando pelo local, vinda do chalé 7. Olhei em sua direção e vi Lizzy, sentada no telhado com as pernas cruzadas, tocando uma flauta transversa.

Ela levava no rosto a expressão serena. Os dedos corriam agilmente pela flauta, produzindo um som alto e limpo.

Deixei-a tocando e fui para a arena treinar com a espada, deixando minha mente no modo automático, deixando que minhas mãos e meu instinto me guiassem.

Golpeie. Abaixe. Esquive. Bloqueie. Golpe lateral. Estocada direta. Estocada a esquerda. Defenda.

Ouvi passos e, por não estar pensando, virei-me, ainda golpeando com a espada. Por sorte, a pessoa estava armada e aparou o arco mortal que minha espada desenhava. Se não fosse por isso, eu acabaria decapitando-o.

– Alec! Não chegue assim, quando alguém está treinando. Poderia tê-lo matado.- censurei, reconhecendo meu amigo, filho de Nike.

– Foi mal, ok? Esqueci que quando você segura esta espada sua mente viaja para outra dimensão.- desculpou-se ele, revirando os olhos.

– Certo.

– Estava fazendo o que?

– Ah ,sabe, estava equilibrando um poodle rosa na cabeça e uma melancia no pescoço. -falei, sarcasticamente.

– Não sua besta. Por que acordou cedo? Você despreza acordar cedo. Assim como seus irmãos.

– Eu tinha planos e acordei. Algum problema?

– Mas que... Quer saber? Eu não vou nem perguntar , porque boa coisa não é. Eu vou até o lago, falar com as náiades.- falou ele e saiu da arena.

Olhei em meu relógio e vi que se passara uma hora em quanto eu treinava. Embainhei minha espada e fui até o chalé 7, onde, ao invés de tocar flauta, Lizzy estava deitada no telhado, de biquíni e short. Sério, qual o problema dos filhos de Apolo? Estamos em novembro. É outono. Mesmo que no acampamento não seja tão frio, é exagero andar por aí sem camisa, né?

Tirei a sapatilha do pé e a joguei ao lado de Lizzy, fazendo-a pular de susto. Juntei a sapatilha do chão e gritei:

– Bom dia , flor do dia!

– Izzy sua imbecil.- falou ela.

Eu ri.

– Desça daí de uma vez criatura!- mandei.

Ela levantou-se e deu alguns passos para trás. Então correu até a beira do

telhado e saltou, dando três cambalhotas antes de cair no chão, de pé.

– Pronto.- sorriu ela, toda exibida.

– Ótimo exibida, agora vá se vestir para tomar café.

Ela entrou no chalé e eu fui até o refeitório, onde o café já começava a ser servido. Peguei algumas frutas e panquecas e derrubei novamente uma maçã verde no fogo.

Fui para minha mesa, onde alguns dos meus irmãos já começavam a comer, todos conversando animadamente. Ouvi um pouco e me inseri em alguma conversa, então notei que Connor e Travis ainda não haviam aparecido e o café já estava no fim.

Terminei de comer e fui até o chalé, onde os dois devoravam um pacote de salgadinhos.

– Izzy sua besta, olhe o que você fez!- exclamou Travis ao me ver.
Desatei a rir, tanto que fiquei com a barriga e as bochechas doendo por vários minutos.

– Já terminou?- perguntou Connor, quando eu parei.

–Sim.

– Ótimo. Agora passa o estojo de maquiagem. A nossa tinta saiu, mas isso não sai.- Disse Travis.

– Certo, certo. Só de ver suas caras já me sinto vingada, mas preciso guarda-las para a posteridade.- falei tirando uma foto e em seguida atirando para eles o estojo de maquiagem, de onde eles tiraram um removedor. Sim , eu sou um amor de irmã.

Logo, suas caras haviam voltado ao normal, apenas as bochechas levemente rosadas. Novamente, começamos a esconder a bagunça. Hoje, seria o chalé de Hefesto a fazer as inspeções.

Logo após a inspeção, fui para o lago, andar de canoa com as ninfas. Elas sorriram e acenaram ao me ver. Subi em uma canoa e remei mais ou menos até o meio do lago, onde havia um pequeno rochedo, que eu gostava de ir para olhar as nuvens e comer maçãs.

Amarrei a canoa em uma rocha, e sentei-me nas pedras, olhando as nuvens, o céu...

– É um bom lugar para pensar.- falou uma voz feminina, atrás de mim.

Era Diana, uma náiade.

– Aham. Eu venho aqui quando quero ficar sozinha, ou só para matar o tempo mesmo, sabe?

Ela sorriu.

– Te entendo. Aqui , pegue.- disse ela, estendendo uma concha colorida.

– O que é isso?- perguntei, sorrindo.

– Um presente de aniversário.- ela deu de ombros.- Eu sei que vai viajar com seu pai no dia, então resolvi entregar hoje. Para ouvir o mar.

– Muito obrigada, Diana.- agradeci, passando os dedos pela superfície lisa da concha.

– É melhor você ir, é quase hora do almoço. Ou então não vai sobrar comida pra você.- ela disse, rindo, então mergulhou e nadou para o fundo.

Remei de volta para o margem, e mal coloquei os pés na areia que a trompa do almoço soou. Corri para o pavilhão, afinal, com esse bando de parentes esfomeados, se não chegasse logo, poderia passar fome.

Eu estava me servindo quando Lizzy veio falar comigo.

– Hoje a noite, no sótão do chalé 7. Festa do pijama de aniversário. Só as meninas. Esteja lá as 23h.- falou ela, e então seguiu para a mesa de Apolo.

Depois do almoço, segui para a aula de arco e flecha, com os filhos de Apolo.
Mais tarde, fui para a arena, onde encontrei Lizzy, Ev, Mii e Alec, conversando com Mike Zaricliff, filho de Apolo, tinha 16 anos, loiro de olhos azuis e Clary Lorrow, também de 16 anos, filha de Quione. Ela tinha pele pálida, cabelos negros como a noite e olhos azul-gelo, que as vezes chegavam a dar arrepios.

– Hey povo! O que estão fazendo? - indaguei, pois todos estavam sentados no chão, enquanto Clary e Mike estavam em pé, um de frente para o outro, como se fossem lutar.

– Ajudando a Clary .- respondeu Miranda, sinalizando para que eu sentasse ao seu lado e observasse.

– Certo, Clary, vamos começar. Se concentre em mim.- disse Mike, correndo até o outro lado da arena.

Assim que ele parou, a filha de Quione respirou fundo e fechou os olhos. Em seguida, começou a nevar ao seu redor, criando uma micro nevasca, que girava rapidamente em torno dela, desaparecendo repentinamente, e levando Clary consigo.

Todos olharam para o outro lado da arena, onde a menina reaparecia e em seguida caia, sendo segurada por Mike, recobrando a consciência rapidamente.

– Eu consegui?- perguntou, piscando os olhos azuis rapidamente.

– Sim, e agora vai descansar.- respondeu Mike, pegando a menina no colo.

– Não precisa, estou bem.- teimou, tentando descer.

– Nada disso. Vou levá-la para o chalé e você, mocinha, vai descansar sim.- rebateu, saindo da arena.

Observamos enquanto ambos seguiam para o chalé de Quione. Os dois haviam chegado juntos ao Acampamento, depois de fugirem de um internato com a ajuda de um sátiro. Eram melhores amigos. Clary não era exatamente o tipo de pessoa que ri fácil, mas Mike conseguia fazê-la gargalhar.

– Estou entediada. Que quer me ajudar com uma pegadinha para o chelé de Atena?- convidei.

– Por mim, tá beleza.- falaram em conjunto.

– Certo, então vamos ao meu plano.


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Notas finais do capítulo

E aí? O tamanho do cap. está bom? Querem maior?Quero saber se gostaram ou não, comentem! Comentários me fazem feliz, assim como a todos vocês que também escrevem.
kisses



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