Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 35
Voltando a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, eu demorei, mas voltei! Pra quem não sabe, eu passei na faculdade e bem... Isso toma muito o tempo de uma pessoa kk'
Capítulo dedicado à Aline, Ana Clara, Juh, Yasmin, Tess, Vivi e todas as lindas do grupo do wpp, que me apoiam todo dia, me ouvem reclamar e ainda assim me adoram haha' Vocês são ótimas, tenho sorte de tê-las *U*
Boa leitura (:



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POV Hermione Lafayette

A virada de ano, não poderia ter sido melhor. Só de estar ali entre os braços dele, me senti extremamente feliz. É incrível como, em tão pouco tempo, Draco se tornou tão importante e necessário pra mim, não poderia mais viver sem ele.

Quando a tarde, do primeiro dia do ano, chegou, Draco e eu já estávamos de malas prontas, e com tudo pronto para voltarmos pra escola. O tempo que eu passei na mansão Malfoy e com a minha bisavó, foram ótimos, porém já estava com saudades da velha rotina da escola, onde a minha única preocupação eram os deveres e garotas assanhadas.

–Oh minha querida, não acredito que já vai. - Adele dizia, enquanto me esmagava em um abraço

–Adele, eu volto - Eu disse sorrindo - Só faltam poucos meses para concluir a escola.

Mesmo com essas palavras, Adele ficou chorosa. Abraçou-nos diversas vezes, Draco já estava até ficando incomodado. Depois de vários "voltamos em breve", vários conselhos de avó "agora que vocês estão mais maduros, precisam se portar como tal", e lanches para não sentirmos fome na viagem "Londres está muito longe", saímos da mansão, direto pra estação de Paris. Lá embarcaríamos em um trem, que nos deixaria em Londres, no exato momento em que o expresso de Hogwarts, estaria saindo.

Assim que tomamos uma cabine, e nos acomodamos, Draco passou seus braços ao meu redor e disse:

–Pronta pra voltar a sua vida normal e sem graça de Hogwarts? - Eu ri

–Minha vida escolar não é sem graça. - Eu retruquei - Parkinson está lá justamente para animar as coisas - Foi a vez dele rir.

–Você acha que vai ser como antes? Tipo as pessoas nos encarando, e fofocando, a gente brigando por ciúmes bestas e essas coisas? - Ele suspirou, parece que só de pensar no assunto o deixava triste.

–Claro que não, seu bobo. - Eu disse mordendo levemente o queixo dele - o pessoal já deve ter se acostumado e enfiado na cabeça que estamos realmente juntos, afinal o que não faltou foi artigo para eles se entreterem. E quanto a nós, acho que já passamos dessa fase, eu realmente confio em você - Ele sorriu docemente e pressionou seus lábios nos meus.

O resto da viagem foi sem grandes conversas, ainda estávamos cansados por causa do ano novo. Não viajamos através de magia, porque queríamos curtir um ao outro mais um pouquinho, antes de chegarmos na escola. Não só porque é nosso último ano e vamos ter trabalhos com prazos apertados e provas definitivas, mas também porque vai começar uma correria por causa do nosso casamento. Eu bem que gostaria de adiar para quando as aulas, enfim, terminassem, mas não faz mais sentido esperar, e talvez com o casamento realizado algumas Sonserinas caiam em si e se toquem que Draco agora é inacessível.

Chegamos em Londres bem cedo, então saímos para tomar café em um lugar trouxa. Eu estava com receio de pisar na Londres bruxa e Skeeter está ali para nos entrevistar e nos cegar com flashes, sério... Desde quando eu fiquei mais famosa que a Kate Middleton? Mas tudo saiu bem. Tomamos café como qualquer casal normal, e o mais interessante... Draco também chama atenção no mundo trouxa, porém as mulheres logo olham pra mim e desviam o olhar, é como se soubessem que ele está muito bem acompanhado.

Com essa constatação, deixei o café sorrindo comigo mesma. Chegamos a estação bem cedo, então logo pegamos uma cabine para nós, onde deixamos as nossas coisas, e voltamos para plataforma para esperar nossos amigos. As pessoas foram chegando e logo nos notaram, o que seria incomodo há alguns dias, pois realmente não deixavam de olhar pra gente, agora não passava de algo sem importância, continuei abraçada a Draco, e sorrindo pra quem encarasse muito.

–Ronald, suas coisas estão todas guardadas? - Ouvimos uma voz familiar gritar - Gina, Arnold está bem preso nessa gaiola? Não queremos que ele escape.

–Molly deixe as crianças em paz! - Ao ouvi os berros da senhora Weasley, não contive meu impulso de ir até lá.

Draco me acompanhou de longe, e assim que eu entrei no campo de visão da família, Gina pulou em cima de mim, berrando que estava com saudades.

–Ai meu Merlin!!! Mione que saudades! É verdade o que dizem por ai?? Você é mesma parenta da velha francesa? Ai meu Merlin eu quero ouvir...

–Ginny, deixe Hermione respirar - Harry, que estava bem atrás da namorada, disse sorridente. E assim que a ruiva me soltou ele me abraçou.

–Olá Mione!

–Oh Harry! Meu Merlin estava com tantas saudades!

Depois dessa recepção calorosa, o senhor e a senhora Weasley vieram nos cumprimentar. Harry e Gina também falaram normalmente com Draco, o que me deixou muito feliz. Rony apenas balançou a cabeça pra nós e correu pra dentro do trem.

–Não ligue Mione - Disse Gina - Ele ainda está ressentido com o que houve, e com a bronca que meus pais deram nele.

Quando íamos todos entrar no trem, uma segunda voz nos chama atenção:

–Não acredito que meus sobrinhos vão embora sem falar comigo! - Bella vinha saltitando em nossa direção.

Não pude conter minha risada. As pessoas davam um passo pra trás, quando Bella passava, o que tornou tudo mais cômico. Como as pessoas são idiotas! Ela chegou até nós e nos esmagou em um abraço:

–Fiquei com saudades! Aquela mansão é tão sem graça sem Hermione - Ela nos disse

–Obrigada tia! - Draco reclamou e ela bagunçou os seus cabelos.

–Narcisa e Lucius não puderam vir, estão organizando tudo para o enlace de vocês! Céus como vocês dão trabalho! Estou cansada de ver papéis de herança e ter que assinar meu nome!

–Não sabia que eles iam fazer tudo isso agora, ainda falta dois meses pro casamento - Draco observou

–Até parece que não conhece seus pais - Ela ironizou.

Depois nos abraçou novamente e nos fez prometer que escreveríamos uma vez por semana.

–Ah, e antes que eu me esqueça, a primeira prova do vestido será daqui algumas semanas - E soltando essa bomba, ela saltitou de volta por onde veio.

–Sua tia me assusta às vezes.

–É o jeito dela.

–Não é isso, é essa história do vestido.

Com isso ele rolou os olhos e me rebocou de volta para o trem. Fomos até a cabine de Gina e Harry e contei tudo o que eles perderam. Neville e Parvati também passaram ali e ficaram pra ouvir as novas por minha boca.

–Uau, que garota de sorte - Parvati suspirou - Ganhou um marido e uma herança.

–PARVATI! - Gina disse com uma falsa descrença, jogando um biscoito nela.

Eu apenas ri, sei que ela disse apenas brincando. Ficamos ali brincando e conversando, até que Draco bateu o pé e exigiu a minha atenção.

–Gente, eu amei passar um tempo com vocês - Eu disse com um largo sorriso - Mas o senhor aqui está exigindo um pouco de atenção.

–Que egoísmo cara - Disse Neville - Você pode sempre ter ela - Porém ele falou rindo e gracejando, todo mundo acompanhou.

–Vão, podem ir namorar! - A ruiva disse - E Neville e Parvati podem ir arrumarem outra cabine, vou aproveitar enquanto não estamos em Hogwarts.

–PERVERTIDA! - Parvati devolveu um biscoito na cara dela.

Eu e Draco aproveitamos para sair à francesa (irônico, não?). Quando chegamos até a nossa cabine, tinha um casal muito indecente se agarrando lá dentro. Se eu não visse com meus próprios olhos, jamais acreditaria que era Luna, sentada em cima de Blás e o beijando loucamente.

–Draco, querido - Eu disse alto de propósito - Acho que entramos na cabine errada. - Os dois se separaram e nos encararam, sem vergonha alguma

–Olá casal feliz! - Disse o moreno

–Vocês demoraram- Disse a loura.

Em vez de expulsarmos nossos amigos, ficamos com eles até a chegada em Hogwarts. Luna contou que já tinha avançado todos os sinais com Blás e eu fiquei super espantada:

–Como assim? Eu demorei um tempão....

–Você é tão pudica! - Eu a encarei me fingindo de ofendida. Para a minha sorte os meninos não ouviam, pois estavam no outro sofá, conversando entre si.

Pegamos a mesma carruagem para chegar ao castelo, mas assim que pisamos lá, nos despedimos dos dois e fomos para o nosso apartamento. Não tivemos nenhum segundo para nós durante a viagem, e realmente podíamos dispensar os informes tradicionais.

Chegamos na Dramione e eu me joguei na cama:

–Ai que saudades disso aqui! - Eu exclamei.

–Ah eu também estava! Aqui é como se fosse nossa própria casa, sem termos que nos preocupar com ninguém bisbilhotando.

Com isso eu tive que concordar. Tomamos um banho rapidamente e descemos para a nossa cozinha. Chamamos Dingle para nos servir um pequeno jantar, e ele ficou extremamente maravilhado em nos servir. Quando acabamos voltamos rapidamente pro nosso quarto e antes que eu pudesse me sentar na cama, Draco já avançava em mim, me beijando calorosamente:

–Parece que faz séculos que eu não te beijo - Ele sussurrou ofegante

–Então cala a boca e continua beijando.

POV Draco Malfoy

A viagem tinha sido incrível! Pude curtir Hermione, como se já fossemos casados. Isso, até pegarmos o Expresso de Hogwarts. Os amigos de Herms, até que são divertidos, mas eles falam muito! O bom foi que ela ficou muito feliz de estar com eles e eu não podia ficar aborrecido com isso. Depois Luna e Blás ficaram no caminho. Eles são meus amigos, também estava com saudades, mas eles podiam ter ido se agarrar e me deixar agarrar a minha mulher. Mas a conversa foi produtiva com Blás, já estava pensando em meus votos pra ela e o que eu daria de Dia dos Namorados:

–Cara, ainda falta um mês! - Ele disse.

–Eu sei, mas o que eu vou dar a ela? Não faço a mínima ideia!

Além disso falei para ele da viagem, e como eu sentia Hermione cada vez mais perto, e como eu sei que mesmo que o feitiço quebre, eu nunca mais vou conseguir ficar longe dela.

No final, tudo culminou para que eu a tivesse a noite inteira entre meus braços, pernas e lábios. Hermione sempre é incrivél, e me perder nela é um dos melhores prazeres da vida.

–Draco, acorda! - Eu a ouvi sussurrar- Vamos perder o café.

Eu abri meus olhos e ela já estava banhada e enrolada em uma toalha:

–Acho que eu estou morto e estou vendo um anjo - Eu disse brincando.

–Se não quiser morrer é melhor levantar logo - Ela riu graciosamente.

Me levantei e peguei uma toalha:

–Eu não mereço um beijo?

–Não até que escove os dentes!

Com isso, puxei a toalha dela e corri pro banheiro, antes que ela resolvesse me jogar alguma coisa. Enquanto eu banhava, me perguntava se seria assim todos os dias pela manhã, quando finalmente fossemos casados e morássemos em nossa própria mansão. Sei que nem tudo ia ser sempre maravilhoso, mas acho que podemos superar tudo! E por saber disso, era que eu já queria essa nossa vida, por mim eu casava com ela hoje mesmo. Por mim, eu nem teria voltado a escola, mas sabia o que ela pensava sobre isso, então me mantive calado. E também não é de todo mal, vou poder curtir um pouco menos de responsabilidade, antes de assumir as empresas do papai.

Sai do banho e me vesti rapidamente, pois ela já batia o pé impaciente. E não me irritou, eu apenas sorri e disse comigo mesmo "essa é a minha Herms".

Mal coloquei a gravata e ela já me arrastava pelos corredores, até o Salão Principal.

–Amor, porque a pressa? - Eu disse

–Só não quero perder o café, eu estou faminta! Sério, muito faminta.

Ela realmente não estava brincando, foi só nos sentarmos à mesa da Sonserina e ela colocou no prato tudo que havia ao alcance da mão. E o alimento não demorava nem minutos no prato, pois ela já colocava pra dentro. Tomei café tranquilamente, enquanto eu a observava. Nunca havia visto ela assim, principalmente molhando bacon ao chocolate.

–É impressão minha, ou a sua noiva tá mais faminta que um dragão enjaulado? - Blás disse

–Bom, é estranho. Mas deixa pra lá, é só comida.

Assim que eu terminamos o café, corremos para a sala de feitiços. Enquanto todo mundo prestava atenção, eu rabisquei um bilhete pra ela.

"Tem certeza que não está mais com fome? :D"

"Não enche :@"

Eu olhei pra ela e ela deu de ombros. Eu ein, que estranho. Depois da aula, fomos caminhando lentamente até as masmorras. Chegamos antes de todo mundo, eu aproveitei e perguntei a ela:

–Você tá bem? Não quis chateá-la.

–Tá sim amor. Não foi nada, só estava prestando atenção na aula - Então ela me prensou na parede e me beijou.

Mas não foi um beijo que eu classificaria como "apropriado ao público". Ela invadiu a minha boca com a sua língua, repuxou meus cabelos com os dedos e pressionou, fortemente, seu quadril no meu. Se não fosse a chegada do restante da turma, eu ficaria em sérios apuros. Com o barulho, ela interrompeu o beijo, mas continuou grudada em mim:

–Uou o que foi isso? - Eu disse meio ofegante

–Amostra grátis dessa noite!

Me controlei para não ficar visivelmente excitado, mas logo Snape chegou e nos mandou entrar.

A aula passou em um tédio enorme, até a hora de fazer as poções. Como estávamos em período de revisão, era para fazermos a poção do Morto Vivo. A minha e de Hermione já estava quase pronta, quando uma poção ao lado da nossa, começou a soltar um fedor horrível, uma fumaça negra tomou conta da sala e vários começaram a tossir:

–Quem é o energúmeno responsável por isso? - Snape berrou e ninguém respondeu - O que vocês ainda estão fazendo aqui? Saiam!!

Me virei para Hermione e vi que ela realmente estava passando mal. Rapidamente peguei as nossas coisas e a peguei no colo, sai da sala o mais depressa possivél:

–Herms? - Ela tossia e fechou os olhos - Hermione!

–To bem - Ela me disse fracamente.

–Vou te levar pra enfermaria - Disse já me encaminhando pra lá.

–Deixe de ser idiota e me leve pra almoçar - Ela ainda parecia fraca, mas respirava melhor.

–Você precisa ver a madame Pomfrey! - Disse sério

–O que eu preciso é de água e umas batatas fritas! - Ela abriu os olhos e me encarou - Eu to bem!

–Estou vendo!

Decidi fazer o que ela queria, afinal não era a única que tinha passado mal, e todos já estavam voltando as suas próprias cores. Corredores depois, eu a pus no chão e caminhamos juntos para o Salão Principal.

Ainda não estava totalmente lotado, mas já tinha muita gente. Nos sentamos com os grifos e Gina veio logo ao nosso encontro.

–Hermione? Você tá bem?

–Estou ruiva, só estou com fome!

–O que houve? - A Weasley disse, virando-se pra mim

–Algum idiota fez a poção errada e acabamos respirando aquilo. - Ela assentiu e voltou a comer.

Passado uns dez minutos, o Salão já estava lotado. Ninguém passou mal de ter que ir pra enfermaria e o culpado pelo desastre da aula, foi identificado e punido. Já estava terminando de almoçar, e Hermione já estava no segundo prato, quando milhares de pequenos aviões sobrevoaram o Salão. Todo mundo parou e olhou aquilo, os aviões pousaram nas mesas e todo mundo pegou para ver do que se tratava. Eu nem liguei muito e Hermione estava distraída demais com as suas batatas, para ligar. Até que todos ficaram em silêncio e lançou seu olhar para nós:

–Porque tá todo mundo em silêncio? - Hermione perguntou.

–Você é um IDIOTA MALFOY! - Gina gritou vermelha, eu a olhei espantado.

–Acho bom ter uma boa razão para chamar meu homem de idiota - Hermione revidou, largando de vez o seu prato.

–Sinto muito Hermione - Ela disse estendendo o papel em nossa direção.

Hermione o pegou, olhou e ficou chocada. Depois olhou pra mim e sorriu.

–Tome, veja você mesmo! - Eu peguei o papel e fiquei chocado.

Era uma foto minha e de Pansy, se agarrando em um dos vagões do Expresso. Tirando que não era eu ali naquela foto, o resto estava perfeitamente entendível.

–Bom, a única pergunta que eu tenho é quem Pansy usou para se passar por você - Hermione disse.

Os cochichos ao nosso redor começaram, então antes que ficasse uma gritaria, Hermione disse:

–Voltem a almoçar e cuidem da vida de vocês. Esse não é o Draco, e estamos muito bem obrigada.

As conversas explodiram ao nosso redor, Gina e Harry se viraram pra gente vermelhos:

–Não acredito que você ainda defende ele! - Potter disse

–Hermione, você tem que abrir os olhos! - A ruiva disse em desespero- O que você fez para ela pensar assim? - Ela se agitou para o meu lado.

–Gina para de ser noíada! -Hermione gritou irritada- Peça desculpas ao Draco agora!

–Não mesmo!

–Draco vamos embora. Vamos atrás de Parkinson e fazer ela confessar!

Deixamos os dois ali e saímos do Salão, não foi preciso andar muito para achar ela. Ela espionava tudo de perto:

–Pansy, essas suas atitudes tem que ter limite! - Eu disse furioso - Você se acha tão esperta! Como pôde fazer isso e achar que Hermione acreditaria?

–Não sei do que está falando! - Ela disse fingida- Você estava lá comigo, não se lembra?

–CALA A BOCA! - Eu gritei. Ela me olhou espantada e começou a lagrimar.

–Eu fiz isso porque EU amo você! ELA NÃO TE MERECE! EU SOU O AMOR DA SUA VIDA!

–Você é doente! - Pansy passou de todos os limites, eu estava com vontade estupora-la!

Ela era louca e insana e estava passando de todos os limites. A única coisa que eu tinha certeza era que ela não me amava, ela era obsessiva, maluca e precisava ser parada. Antes que eu me desse conta, eu apontava a minha varinha para ela, pronta para proferir o feitiço que talvez a deixasse incapacitada por dias, até que eu senti a mão de Hermione em meu braço:

–Amor, você é melhor do que isso!

Eu a fitei, então baixei o braço. Toda a raiva que me consumia parou, todo o estresse e revolta por causa daquelas acusações injustas da ruiva, por casa da ousadia de Pansy... Tudo isso passou, e só bastou eu olhar para ela.

Enquanto eu estava cego pela raiva, Hermione tratou de chamar os professores e eles ouviram o resto de confissão dela. Severo a levou e mandou todo o público que se amontoara ao nosso redor, irem embora. Hermione me fitou e depois me abraçou:

–Não acredito que quase estuporou ela!

–Me desculpe... eu não estava pensando. - Eu sussurrei.

–É por isso que eu estou aqui! Para te pôr juízo - Ela riu. E com esse gesto, eu quase disse as três palavras definitivas.

Porque pra mim, se isso não era amor, eu não sabia o que era. Mas ao invés de dizer, eu apenas a abracei de volta e demostrei com gesto o que eu ainda não podia pôr em palavras.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Se tiver alguns erros, perdoem, to usando o word on line, porque meu net deu problema. E sobre o final, se acharem meio confuso, me desculpem... Mas é meio difícil escrever quando a sua mãe fica gritando "DESLIGA ESSE COMPUTADOR, AMANHÃ VOU TE ACORDAR SEIS HORAS DA MANHÃ E AI DE TI QUE NÃO LEVANTE!"
Enfim, é isso! Até mais... Volto mais cedo, prometo!
Beijos!