James Peterson P.O.V.
A cidade vai dar uma festa para os dois filhos de ariel, uma oportunidade perfeita pra causar confusão, mas mesmo assim vou contar a novidade para Pan. Saio andando da pousada da vovó até o canto mais denso da floresta, tomando cuidado para não ser seguido. Chega ao local, vai até um arbusto e de lá retira um espelho de 15 cm de diametro e chama o nome de Pan.
–Peter- um imagem se forma diante de seus olhos, o rosto de um rapaz de 18 anos com olhar macabro.
–Alguma novidade?- conto-lhe sobre a chegada dos filhos de Ariel e que os amigos deles estvam organizando uma festa para eles, toda a cidade irá comparecer. - Hmm, interessante. Uma otima oprtunidade para deixar as coisas ainda mais... interessantes.
–Pensei em causar alguma coisa para acabar com a alegria dessa gente.
–Não, pensei em outra coisa.
–O que?- perguntei
–É uma festa para os filhos de Ariel não? - ele disse isso e sorrio debochadamente.

Alexssandra P.O.V.
Eu estava sonhando com aquela voz de novo, uma voz de mulher. Doce, aconchegante e tranquilizadora. "Shhh, não chora meu amor. Vai ficar tudo bem. Você um dia voltará para nós, voltará para mim, eu sei disso. Quando estiver pronta. Eu te amo." Era isso que ela dizia. James me acordou pulando na minha cama.
–Tá, já pode parar. Eu já acordei.
–Você está chorando. - Eu neguei enchugando meus olhos, dizendo que era efeito de ter acabdo de despertar, mas o Jamie era muito esperto para acreditar na minha desculpa terrível.- Você sonhou com a mulher de novo?
–Não, sonhei com a voz dela. Faz uma semana que estamos aqui e desde que chegamos tenho tido o mesmo sonho toda noite. Mas o pior é que não consigo ver o rosto dela, é só a voz.
–Talvez seja a voz da sua mãe.
–Eu nunca conheci a minha mãe, como pode ser a voz dela?
–Não sei. Só estou dando uma ideia
–Vamos esquecer isso, eu vou me arrumar.

Ariel snow P.O.V.
Os nossos amigos estão organizando uma festa pela nossa chegada hoje a noite no Granny's. Eu estou indo tomar café lá com meu irmão. Entramos e encontramos o Nico, a Duda, a Evie e a Lauren sentados em uma mesa, fomos nos juntar a eles.
–Oi gente. Tudo bem? - perguntei ao me sentar
–Oi, tudo sim arie - responderam-me. A vovó veio nos atender e pedimos nosso café.
–Então o que estão aprontando? - eu sabia quando meus amigos estavam tramando alguma coisa, não que eles não fossem discretos é só que eu os conhecia. Eles se entreolharam como se não tivessem certeza se contariam ou não. Uau, isso é realmente muito sério para eles não quererem contar.
–Tudo bem, é a Arie e o Will. Eles são de confiança - a Lauren disse. Eles nos explicaram tudo sobre a equipe, os visitantes, as coisas estranhas.
–Eu quero ajudar. Se é para ajudar nossos pais, eu to dentro.- eles concordaram e todos olhamos para o meu irmão. Embora eu já soubesse a resposta.
–Eu prefiro ficar por fora, mas não se preocupem. Eu não falo pra ninguém. - a Duda recebeu uma mensagem e falou algo meio sem sentido, parece que a Dani queria falar com ela.
– É sobre a equipe? - O Nico perguntou, mas ela saio apressada. - O que será que aconteceu?

Eduarda Martins P.O.V.
A Dani me mandou uma mensagem pedindo pra eu encontrar com ela de frente da biblioteca da cidade. Disse também que tinha mandado uma mensagem para a Skye e a Evie. Isso não me parece algo bom. O que a Dani está aprontando? Porque reunir nós quatro de novo? Depois de tanto tempo, porque reunir nós quatro de novo? Fui correndo até a biblioteca e a Skye e a Evie já estavam paradas lá de frente.
–Oi. - falei ao me aproximar dela.
–Oi. - Me responderam em unissono. A tensão é quase paupavel e a Evie foi a primeira a quebrar o silencio expondo o pensamento de todos. - O que a Danielly quer? Nós juramos nunca mais mexer com isso e eu não sei vocês, mas eu não pretendo quebrar meu juramento.
–Ela tá certa. No passado, mexemos com coisas que não compreendiamos e estamos longe de compreender. É perigoso demais. - disse Skye
–Calma, talvez não seja nada disso que estamos pensando. -eu disse - A Dani não é burra ela sabe que isso é perigoso.
–Que seja, vamos entrar e descobrir.- nós atravessamos a porta e vimos a Dani sentada numa mesa ao fundo da biblioteca. Fomos até ela.

Evie Mills P.O.V.
–Tem razão Duda, a Dani não é burra, ela tá maluca. - falei isso aos berros depois que Dani explicou seu plano
–Você quer falar baixo. Se alguém descobrir sobre o que estamos falando, principalmente em tempos dificeis como estes, estamos ferradas. - A garota encantada disse.
–Ela tem razão Dani - disse Skye e eu disse um obrigada. - Essa sua ideia é sem cabimento. É pura insanidade.
–Sem falar que é perigoso - Duda se manifestou finalmente. - Alguém pode acabar se machucando.
–Ou pior, morrendo. - eu disse direta. -Você perdeu completamente o juízo.
–Eu entendo o medo de vocês e concordo que é uma ideia maluca e perigosa. - ela admitiu eu ia falar, mas ela me interrompeu- Mas não aguento chegar em casa e ver minha familia, as pessoas que eu amo em constante aflição. E não é só meus pais e avós que estão assim, são todos.
–Eu sei, meus pais estão assim também. Mas a gente não pode tomar uma decisão precipitada como essa - falou Skye
–Estamos a uma semana vivendo neste caus e eu não sei vocês , mas para mim isso não vai acabar tão cedo, só tende a piorar. É uma ideia precipitada? é. É perigoso? muito. Alguém pode se machucar? Bastante provável. Mas se não fizermos nada, algo muito pior vai acontecer mais na frente. E se vocês não me ajudarem eu farei sozinha.
–Além de maluca é suicida. - falei ainda com raiva.
–Eu estou disposta a correr o risco para ajudar quem eu amo. - houve um silencio perturbador entre nós. - Olha eu sei de tudo que vocês estão me dizendo, mas eu não teria tomaria essa decisão se não estivesse tomada pelo desespero. Eu só quero descobrir o que está acontecendo e nenhum metodo que nós usamos tem sido eficaz. Se me ajudarem talvez tenhamos uma pequena chance de descobrir o que está por vir. Vocês vão me ajudar?
–Você é minha melhor amiga e não te deixarei fazer nenhuma burrice sozinha então to dentro. -A duda disse.
–Bom, você vai precisar de toda a ajuda que puder e eu tenho acesso a bastante informação e eu posso ajudar nisso. Também to dentro. - Skye falou. E elas olharam pra mim.
–O que? Essa ideia é maluca, suicida, sem falar que tudo pode dar errado, mas eu não vou deixar vocês na mão. To dentro também. - Elas riram.
–Obrigada gente. É bom ter o apoio de vocês. - A Dani disse. Por algum motivo esse momento de nós quatro unidas de novo foi reconfortante. Ela continuou falando sobre como poderiamos ajuda-la e nós seguimos suas intruções a risca, concordamos em não falar nada pra ninguém. Pelo menos não até ter sido feito. Marcamos de nos encontrar antes da festa começar. Só espero que dê tudo certo. Não admitirei isso em voz alta, mas não quero perder uma amiga de minha infância. Quando terminamos fomos pra casa, nos preparar.