Deixe a neve cair escrita por Snow Girl


Capítulo 23
De volta ao lar


Notas iniciais do capítulo

Aaaah voltei! Quero agradecer imensamente a Anna e a Gabriella "Pinto" Jackson pelas duas lindas recomedações *-* Me sinto ainda mais bobona que o normal hoje pela dupla surpresa.

Quase que ficamos sem capítulo hoje, deu um rolo aqui na internet desde ontem que não conectava nada, mas por pura sorte tinha um modem reserva do meu irmão, que é o que estou usando.
E por fim, o nosso duelo de preferencias ficou empatado no último capítulo. Votem novamente, fazendo fazer em um dos dois modelos Trecho do último capítulo ou Síntese do último capítulo.
Tenho os modelos::::


Anteriormente em DANC:
"E finalmente — finalmente! — ele correspondeu sem fugir correndo depois. Seus dedos se infiltraram sob o casaco, tocando o mais próximo que havia da minha pele, puxando-me para si até eliminar a distância entre nós.
— Não fuja mais de mim, Dimitri — sussurrei escondendo a cabeça em seu ombro. — Não faça eu me apaixonar se não for retribuir.

Ele não respondeu, apenas ficou ali me segurando contra seu ombro e eu ouvia seu coração batendo loucamente como o meu no mesmo ritmo frenético.
Cedo demais, soltou-me.
— Sim — sussurrou. — Sim, não tenho mais forças para fugir."


OOOOOOU

No último capítulo de DANC:
Após passarem a noite juntos, Dimitri e Layla acordam simultaneamente, ainda grogues de sono os dois se entregam a um beijo ardente. Ao perceber o que se passa, Dimitri se afasta novamente. Durante o café-da-manhã, rei Ivan comenta que nunca viu Dimitri tão feliz quanto esteva nos últimos um mês e meio. Acontece o baile anual de inverno no palácio. Dimitri puxa Layla para um laod e diz a ela para ter cuidado ocm os homens russos e que eles são sem escrúpulos. Layla decide fazer Dimitri perceber que só há um russo com o qual ela está preocupada — ele — e o beija. Dimitri retribui e afirma não ter mais forças para fugir.

Enfim.... decidam!


Espero que gostem desse capítulo de 2700 palavras.
Aaaah e preparem a insulina que a glicose vai subir ~até demais pro meu gosto.

Beijos ♥



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Anya e eu estávamos sentadas na saleta que eu compartilhava com Dimitri, assistindo o mais recente episódio da Seleção — Dimitri tinha aprendido a gravar o programa na televisão — enquanto o príncipe estava em reunião com o rei. Eles estavam lá havia mais de duas horas e eu não fazia ideia de o que estava acontecendo na tela porque meus pensamentos estavam alguns lances de escada abaixo de mim.

— Acha que eu deveria ir até lá? Dimitri pode estar com problemas — murmurei em russo. Para que eu pudesse treinar o idioma, Anya se fazia de surda toda vez que falava com ela em inglês e só aceitava o russo. Era uma tática até boa porque agora eu já conseguia diferenciar a fonética das coisas e entender as coisas que sempre tínhamos que falar.

— Não deve ser nada de mais. Hoje é dia de consulta médica para o príncipe, deve ser por isso a demora.

— Ah! Acha que ele, hum, vai demorar? Deve estar tudo bem não é? — Dimitri tinha o porte de uma pantera e provavelmente a mesma saúde forte do animal.

— Sim, estou bem, obrigado — Dimitri parecia divertido com o meu russo, mas falava em inglês.

Anya revirou os olhos para mim, mas dirigiu-se ao príncipe.

— Assim ela nunca aprenderá o idioma se o senhor, que passa mais tempo com essa menina do que eu, não ajudar! — trovejou em russo.

Vi algo irreconhecível nos olhos de Dimitri por alguns segundos, mas quando o analisei melhor havia sumido. Cruzei os dedos para ser reflexo do nosso beijo inconsequente na noite anterior, não cautela para se manter mais longe de mim. Não havíamos falado no assunto. Ele havia me levado de volta para dentro e ficou smepre ao meu lado, segurando minha mão em total silêncio enquanto eu conversava com a estranha e fascinante coleção de amigos do rei.

Ele sorriu com aquele jeito de só erguer um canto da boca e fazer os olhos brilharem.

— Estou falando em inglês porque nós vamos para Illéa e eu preciso treinar o idioma.

Levantei-me de uma vez.

— Nós vamos para Illéa? — Parecia quase um grito, mas não me importei. — Quando?

Dimitri olhou pela janela como se analisasse o tempo — estava branco como leite com a promessa de uma nevasca para o dia seguinte.

— Hum… — ele refletiu. — O que acha de irmos agora? Sua família já foi avisada e o governo russo está em recesso…

Dessa vez eu gritei mesmo e me joguei em Dimitri, cujos olhos brilharam como ônix.

— Vou aceitar isso como um sim — murmurou. Então virou-se para Anya e falou com ela em russo. — Por quê não tira uma folga com as suas filhas? Voltaremos dois dias antes do Natal e Layla não precisará de seus préstimos até lá.

Anya assentiu, o rosto brilhando como se estivesse iluminado por dentro.

— Precisará de roupas, senhorita?

— Não, obrigada Anya. tenho roupas na casa dos meus pais. — Franzi o cenho. — Em minha casa.

Ela assentiu, sem perceber o meu erro. Eu tinha uma desculpa para ter pensado que Illéa era a casa dos meus pais — eu estava aprendendo russo ainda — mas me senti estranha por ter pensado assim.

— Desejo então uma boa viagem — ela fez uma mesura e saiu.

Dimitri me puxou pela mão para fora, então retrocedeu até meu quarto, pegou um sobretudo grosso e o entregou para mim.

Ficou ridículo o sobretudo marrom sobre o vestido de veludo lilás, mas me protegeu dos ventos cortantes enquanto nós corríamos para o jato branco.

Rei Ivan já estava lá dentro, confortavelmente sentado com planilhas à sua frente.

— Um bom dia para viajar — comentou quando entramos, mas ainda concentrado em suas planilhas. Por um fugaz momento pensei que seus olhos deteram-se em minha mão entrelaçada à de Dimitri.— Vamos chegar quase na hora do jantar. Os seus pais vão dar um baile — comentou para mim.

O voo foi tão rápido quanto fora de lá para cá, pouco mais de quatro horas, mas graças ao fuso horário chegamos no fim do dia em Illéa sem uma palavra trocada entre Dimitri e eu. Aquilo estava me irritando profundamente.

Minha família não estava no hangar, eles nunca estavam quando as visitas chegavam, estariam esperando a delegação russa no Grande Salão, embora a delegação consistisse em eu, rei Ivan, Dimitri, três conselheiros do rei e a guarda pessoal.

Um mordomo indicou o caminho para nós, como se eu não conhecesse o bem o suficiente, até o salão que estava decorado em cores claras.

Havia muita gente ali, mas nem tive tempo de analisar a imagem pois mamãe correu para me abraçar.

— Layla — ela gemeu enquanto me sufocava em um abraço. Pela primeira entendi a expressão “abraço de urso”, parecia que um urso queria me asfixiar.

— Mamãe, você vai me matar — sussurrei em busca de ar.

Ela riu meio chorosa e se afastou.

Papai e Robert estavam logo atrás, assim como meus avós paternos — os maternos haviam morrido muito antes de eu nascer.

Meu pai também me abraçou com força, mas não quase quebrou meus ossos, Robert me abraçou com delicadeza e beijou meus cabelo. Vovó America secou uma lágrima que rolou por seu rosto e beijou-me também e Maxon passou delicadamente os braços a meu redor e deu batidinhas em meu ombro.

Eu estava em casa.

Quando minha comitiva se afastou, pude ver as Selecionadas restantes — Robert havia feito um fantástico trabalhando se livrando delas no último mês — e todas elas me olhavam com uma curiosidade cautelosa.

— Senhoritas — inclinei-me em uma reverência que elas retribuíram com graça. Elas ainda usavam vestidos diurno, iriam se arrumar para o baile assim que nos retirássemos, como se espera que anfitriões façam. — É uma honra tê-las aqui.

A maioria delas corou.

— Vamos nos retirar para nos arrumarmos para o baile — rei Ivan disse para meu pai, dando-lhe tapinhas nos ombros. — Teremos muito o que discutir nesta noite, Caleb.

Os olhos do rei voltaram-se para mim e então ele fez um gesto para sua delegação. Eles se retiraram atrás de um mordomo.

— Eu também vou — disse desnecessariamente. — Até mais tarde. — Acenei para as meninas.

Havia uma garota em meu quarto, usando as roupas de criada e com uma expressão assustada. A pele, cabelos e olhos eram castanho-apagado e contrastavam com o tecido alvo.

— Boa noite, princesa — apressou-se a dizer, apesar do nervosismo sua voz estava totalmente firme. — Sou Tina, sua criada.

— Ah! Onde… hum… está Kristine?

Era a coisa errada para se perguntar. Seus ombros se curvaram e ela abaixou a cabeça.

— Quer que eu a chame?

— Não! Só queria saber. Ela é minha amiga, sabe? Mas sei que você também será minha amiga — não queria deixá-la triste, mas fazia um mês e meio que eu não via Kristine. Eu sentia sua falta. — Vou tomar banho.

Ela assentiu e foi me ajudar.

— Não precisa fazer isso — disse delicadamente. — Sempre fiz sozinha.

Ela assentiu e foi para o quarto.

Assim que saí ela mostrou-me alguns vestidos de noite e se animou quando pedi sua opinião. Apesar de tão pouco vibrante, Tina era rápida e prestativa.

Dimitri estava parado diante da porta do meu quarto, os braços cruzados no peito.

— Linda — suspirou estendendo a mão para mim.

Sorri e apertei sua mão.

— Podemos conversar?

Ele ficou tenso.

— Agora?

Fiz que sim.

— Por quê não?

— Layla, estão nos esperando para o evento. E depois… bem, eu sei que fui um… canalha com você ontem, na Rússia. Fica tranquila em relação a isso.

Não tive tempo de retrucar, mamãe praticamente se materializou a meu lado.

— Layla, preciso falar com você.

— Agora? — minha voz estava agitada.

Ela inclinou a cabeça levemente como se dissesse "Sim, é claro que é agora".

— Te espero no foyer — Dimitri beijou minha mão, segurando-a mais tempo que o estritamente necessário contra seus lábios. — Até mais tarde.

Mamãe esperou que ele saísse antes de me puxar de volta para o quarto.

— Tina, por favor, nos dê licença alguns minutos?

A menina fez que sim e saiu com uma reverência profunda.

— Vou ser bem rápida, sei que você quer estar na festa, mas você precisa ter em mente o que está acontecendo aqui. Não vou deixar para mais tarde, embora seu pai prefira estar presente, creio que seja melhor assim — ela estava tão agitada quanto eu.

— Mamãe, o que foi?

Ela pausou por algum tempo.

— Muito bem, não há jeito suave de dizer isso… As bases do nosso governo estão ruindo. — Respirou fundo. — Michael Illéa não está mais nos atacando, está germinado discórdia entre as pessoas e entre os grupos. Sem o exército russo ajudando o nosso a situação seria ainda mais grave, mas por enquanto ele está tentando conseguir aprovação popular para um golpe. Não acho que esteja obtendo êxito por enquanto — por seu tom, acontecia o oposto.

— Tudo bem, isso é bom — tentei animá-la. — Por quê a urgência para falar comigo?

— Layla, eu sei que isso vai te aborrecer, mas está na hora de você começar a agir como uma princesa de verdade, assumir completamente suas responsabilidades...

Assenti. Eu estava tentando.

— Eu tentarei, mas não posso garantir nada, mamãe. Eu não sou boa o suficiente.

— Isso inclui aumentar nosso moral com os russos.

— não se preocupe, mamãe. Eles são legais, tudo vai dar certo se depender de mim.

Ela beijou minha testa.

— É só o que eu peço.

Ela pegou minha mão e descemos em silêncio os lances de escada.

As Selecionadas estavam espalhadas pelo salão junto com minha família e a comitiva russa.

— Essa é uma festa de boas-vindas aos russos — Robert sussurrou para mim saindo de perto de uma rodinha de Selecionadas. — Apenas o Parlamento estará aqui. E Georgia Illéa.

Arregalei os olhos.

— Quê?! — tentei manter o tom baixo por causa dos muitos garçons que já estavam rondando ali.

— Ela e Michael tiveram uma briga enorme no Parlamento, ela disse que o August nunca quis usar a coroa, que os Schreave que levaram o país para frente e um monte de coisas assim. Ela disse que enquanto ele continuar com essa insanidade os caminhos deles se separariam — relatou rapidamente Robert.

Sacudi a cabeça, admirada.

— Georgia é uma mulher incrível, mas Michael está desequilibrado.

Robert deu de ombros.

— Ele está furioso porque nos culpa pela morte do August, vovô e vovó especialmente.

— Majestades, os convidados chegaram — interrompeu um mordomo.

Ouvi as Selecionadas respirarem fundo e eu fiz o mesmo.

— Sorria — meu irmão me cutucou.

Lancei-lhe um olhar irritado, mas sorri quando os primeiros convidados chegavam, Georgia Illéa entre eles.

Georgia era uma mulher madura, tal como meus avós, mas tinha algo nela que sempre a fazia parecer mais jovem e vivaz.

Abracei-a.

— Ah, querida, como você está? — Ela me afastou e analisou meu rosto. Suas sobrancelhas se uniram minimamente.

— Bem, na medida do possível. Fiquei preocupada com minha família durante o período que passei na Rússia, mas... — Dei de ombros. — C’est passé.

Ela assentiu.

— Meu filho é um idiota — declarou com desgosto. — August morreu nobremente pelos valores que ele e Maxon sempre defenderam, agora meu próprio filho, sangue do meu sangue, vira as costas para o sacrifício do pai por causa de uma maldita coroa!

Toquei seu rosto.

— Michael vai ver a razão.

— Assim espero — ela olhou para o salão e sorriu, afastando-se. — Divirta-se.

Reprimi a vontade de revirar os olhos.

Cumprimentei os parlamentares de Illéa, eram dois de cada província trazendo consigo suas esposas.

A festa estava extremamente animada, as Selecionadas eram risonhas porém bem portadas e tudo, mas eu não estava no clima.

Fiz uma mesura para o casal que conversava comigo, pedi licença e fui para meu lugar, imediatamente ao lado de mamãe. Como sempre, de frente para Robert. Ele ergueu uma sobrancelha e discretamente inclinou a cabeça para um lado da nossa mesa, onde Dimitri estava.

— O quê? — movi os lábios, sem emitir som.

Robert apontou para mim e depois para Dimitri, e fez um gesto estranho como se tocasse um violino invisível. Levei cerca de trinta segundos para perceber que ele estava representando um casal dançando uma valsa.

— Não — sussurrei para ele.

Robert virou os olhos para cima e se levantou. O traidor se inclinou para sussurrar com Dimitri que falava com o pai.

A cabeça do príncipe se ergueu imediatamente e ele sorriu para mim.

— Layla, você pode, por favor, prestar atenção no que eu estou dizendo? — mamãe estava irritada.

Virei-me para ela.

— Desculpe, estou ouvindo. Eu estava…

— Sonhando acordada — completou com um suspiro. — É, eu sei.

— Majestade — Dimitri se inclinou elegantemente.

— Alteza — ela também se inclinou ligeiramente na cadeira.

— Posso roubar Layla por alguns momentos, Majestade?

Mamãe olhou para mim e para Dimitri e novamente para mim.

Sua boca se abriu em um O.

— É… claro. Boa sorte para tentar mantê-la concentrada.

Dimitri sorriu novamente e me estendeu o braço em forma de L.

— Você acabou de me salvar de uma bronca — agradeci.

— Fico feliz em lhe ser útil. — Seu sorriso aumentou minimamente. — Me concede a honra desta dança, milady?

Fiz careta para a sua linguagem deliberadamente antiquada.

— Sim, meu senhor.

Ele riu enquanto eu pousava a outra mão em seu ombro quando a nova melodia começou.

Giramos ao som da música que enchia o ambiente, era uma valsa animada e nós parecíamos apenas mais um casal na pista de dança quase vazia.

Quando a música parou para iniciar outra, Dimitri me puxou para o lado de fora até o jardim e nos sentamos em um banco de ferro forjado.

A lua estava na forma de um sorriso de lado, quase invisível no céu noturno cheio de estrelas, nós o olhamos por algum tempo.

— Não podemos ver isso na Rússia — comentou fitando o céu brilhante e segurando-me com um braço pelos ombros. Seus dedos frios faziam coisas engraçadas no meu estômago quando tocavam minha pele.

— Não vemos neve em Angeles — comentei baixinho.

— Não vemos tantas estrelas em Moscou, mesmo quando clima coopera. Nada se compara com essa noite — Não tenho certeza se ainda estávamos falando do céu.

— Não mesmo — concordei fervorosamente, virando o rosto para o dele e parando momentaneamente. Dimitri estava mais perto que eu imaginava.

Seus olhos me encarava, os lábios estavam entreabertos enquanto ele me fitava. Meu cérebro ameaçava entrar em curto; uma parte estava totalmente focada no homem à minha frente e a outra se fixava em cada pequeno detalhe, como o fato de se alguém saísse poderia nos ver imediatamente. E eu não me importava nem um pouquinho com isso.

Ao mesmo tempo em que me inclinava para cima, ele se abaixou, nossas bocas se encontraram em um frenesi de corpos pressionados e dedos agarrando cabelo.

Esse beijo havia sido diferente de todos os outros — não que tivessem sido muitos —, a urgência logo cedeu espaço para a tranquilidade que se assemelhava a estar novamente no lar depois de muito tempo longe.

Dimitri separou nossas bocas primeiro, os seus lábios correndo para o meu pescoço e descendo até a clavícula, onde ele deixou o rosto enterrado.

— Eu não deveria fazer isso — sussurrou baixinho, sem me soltar.

— Sim, deveria — respondi ligeiramente sem ar. — Deveria ter feito isso há muito tempo, Dimitri.

Ele riu contra minha pele que se arrepiou com seu hálito frio.

— Você não está furiosa por eu ter te beijado?

— Pensei que tivéssemos nos beijado ao mesmo tempo — tentei brincar, mas ele se encolheu ligeiramente. Afastei-me para que ele pudesse ver meu rosto agora sério. — Dimitri, eu estou extasiada, arrebatada… mas furiosa? Nunca. Você não percebeu o quanto eu queria que você me beijasse?

— Tinha receio de que você me odiasse e eu acabasse em uma péssima situação se o fizesse — disse baixinho, olhando para baixo.

Prático como sempre, pensei com um suspiro.

Dimitri não parecia ser do tipo impulsivo, que faz o que quer quando dá na telha. Tipo o que uma certa princesa por aí costumava fazer.

— Você saberia se eu o odiasse — comentei mais recomposta, com o tom mais despreocupado possível. Eu nunca odiei ninguém, mas na minha mente quando isso acontecesse eu seria a pessoa mais fria do mundo.

— Pensei que faria sentido me odiar, já que não pode odiar o seu irmão por ter te forçado a ir para a Rússia comigo — deu de ombros. — Deveria ter checado com você antes — havia algo parecido com sarcasmo em sua voz, embora não fosse exatamente isso. Ele ainda parecia pasmo com o que havia acontecido.

Franzi a testa.

— Odiar você? Dimitri, ir para Rússia foi possivelmente a melhor coisa que já aconteceu comigo.

Ele me encarou, surpreso, sem acreditar no que eu disse.

Sorri comigo mesma, com uma ideia para fazê-lo acreditar.

— Dimitri, você pode dormir comigo hoje?


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar e deixar essa autora feliz *-*
Beijinho ♥



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