Antes de mais, um olá a todos que estiverem a ler isto, isto se realmente alguém o estiver a fazer.

O meu nome é Joana, tenho 17 anos, sou portuguesa e sou a autora desta história, que, infelizmente, nunca cheguei a terminar.

No entanto, não a queria deixar assim. Aos poucos prováveis antigos leitores, queria ao menos expor as ideias que possuía para este projeto muito resumidamente.

Mas, antes de o fazer, gostava de abrir um pequeno parêntese.

Eu escrevi mais de metade desta história quando tinha apenas 13 anos. Nessa altura nunca tinha experienciado qualquer espécie de envolvimento romântico, tanto que acho que é notório que faltam coisas essenciais na forma como fui contando a minha história.

Outro fator que me incomoda, foi o facto de me forçar a escrever em português do Brasil por acreditar que isso me iria trazer um maior número de leitores.

Por não dominar o vocabulário, isso tornou-se numa mistura bizarra entre o português brasileiro e o português de Portugal. Lamento por isso.

No entanto, sinto um grande orgulho em ver a minha evolução durante todo esse tempo. Hoje em dia, acredito que melhorei bastante, e dentro de mim ainda existe um sonho de lançar um livro da minha autoria.

Não sei se algum dia irei escrever uma nova fanfic ou até mesmo continuar esta. Não acredito que existam pessoas interessadas nisso. Sem mencionar o facto de que o choque entre estilos seria extremamente saliente. Afinal de contas, já passaram quatro anos desde que comecei a fanfic.

Honestamente, vou deixar essa decisão completamente nas vossas mãos. Se existir uma única alma que possua o interesse de ver pelo menos um único capítulo de forma a finalizar a história, que essa alma comente algo aqui. Quem sabe gaste o que me resta da minha motivação nesta causa.

De volta ao rumo da história:

Na minha cabeça de 13 anos, eu pretendia que, após de voltarem da casa de férias, a Jo fosse realmente viver com a tia.

Aí, ao ir para outra cidade, iria perder por completo o contacto com Castiel. (Como? Não sei. Não me recordo se realmente tinha pensado em motivo plausível ou se simplesmente não me recordo)

Após isso, o seu primo iria se apaixonar por ela. Afinal de contas, eles não eram realmente família. Ele era filho do namorado atual da sua tia. Não existia qualquer espécie de laço sanguíneo.

Para ajudar na pobre situação do pobre rapaz cujo amor não seria de forma alguma correspondido, o seu pai iria falecer devido a um cancro, no exato momento em que Jo iria ter a possibilidade de voltar para a cidade antiga e se reencontrar com Castiel.

No entanto, perante o sofrimento do seu primo, esta iria decidir ficar e tantas ajudar de todos os modos que pudesse a diminuir a sua dor.

Dois anos se passariam desde que ela iria se ter mudado para a casa da sua tia, e Josefa iria finalmente voltar à sua cidade.

Iria apressar-se em ir ao encontro da casa de Castiel, no entanto, ao procurar por este, o novo dono da casa informaria-a que este se havia mudado, mas que devia ir bater na porta do lado, pois a vizinha sabia onde ele estava.

Nesse momento, ela iria falar com Rita, que lhe iria dar o diário que Castiel escreveu. Sim, toda a história era um diário. Daí haverem as horríveis "lembranças de jo" sinalizadas em todo o lugar.

No final de tudo, não me recordo do que queria. Por um lado, adorava uma história com um final triste, por outro sentia me incapaz de os separar.

Provavelmente iria fazer dois finais alternativos. Um no qual eles seriam felizes, outro em que nem por isso.

E assim seria a história se alguma vez a tivesse terminado.

E acho que é aqui que me despeço. Gostava de agradecer a todas as pessoas que me deixaram feliz com todos os comentários super adoráveis à uns anos atrás. Estarão sempre no meu coração.

E, mais uma vez, peço desculpa por não ter concluído a história da forma como deveria. Quem sabe um dia.

Sou realmente péssima em despedidas, mas quem sabe isto não seja um adeus, mas sim um até logo.

Fiquem bem onde são felizes, abraços apertados

Joana Martins.