Uma Nova Etapa escrita por Bianca Saantos


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Gente!!!!!
Desculpem a demora
Vou ser bem breve aqui, porque já tentei postr esse capitulo milhoes de vezes e nao consigo, mas acho que agora vai nao é possivel.
Desculpe mesmo a demora, falta de criatividade é fogo, e escritoras sabem disso
É isso
Obrigada aos comentarios, vou responder alguns que faltam aindA
BEIJOSSSS
Nao me matem com o final hahaha



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Eu e León chegamos à igreja, no horário marcado. E eu realmente só pensava nas palavras que ele me disse anteriormente.

“Depois da cerimônia, você pode se livrar de mim.”

“... se livrar de mim.”

Que espécie de namorado diz isso? Aquilo soava na minha cabeça, e martelava-a todinha. Será que ele tinha consciência do que estava falando? Ou será que foi só da boca pra fora?

Assim que entramos na igreja, percebi que a mesma estava lotada. Por sorte, eu meio que “fazia parte” da família, e tinha um lugar reservado (ao lado de León). Nós caminhamos pelo tapete vermelho, até chegarmos aos nossos assentos, percebi alguns olhares em nós, mas não dei muita atenção a isso.

­_Violetta?! – escutei uma voz familiar me chamar, e olhei para o lado, encontrando Camila com um sorriso enorme. – Que saudade amiga! – disse vindo em minha direção.

Larguei a mão de León, e abracei a Cami, que saudades dessa ruiva maravilhosa. Depois de um tempo juntas, nos separamos e olhamos uma pra cara da outra, sorrindo, e um tanto emocionadas. A Fran ia amar reencontrá-la.

­_Também estava morrendo de saudades. – eu disse com os olhos marejados.

­_Você está tão diferente. – me olhou. – Quero que me conte tudo que rolou nos Estados Unidos depois. – rimos. – E a Fran, como ela tá?! To com uma saudade imensa da italianinha.

Ia aí começamos a tagarelar sem parar. León foi falar com os pais dele, e eu fiquei ali com a Camila, conversando um pouco sobre saudades e tudo mais. Até que somos interrompidas por um cara alto, abraçando Camila, causando certa surpresa nela e em mim. E não era o Broadway se querem saber.

­_Amor, vamos pra lá? O casamento já vai começar. – ele disse beijando a bochecha da mesma.

_Ah claro, vamos sim, é... – ela me olhou. – Vilu, este é o Sebastián, meu namorado. – WHAAAAAAT?! Por quanto tempo eu dormi?!

­­_Prazer. – apertei a mão dele.

_Prazer. – respondeu ao cumprimento.

Camila percebeu que eu fui ligeiramente surpreendida, e me olhou com um sorriso envergonhado. Eu queria muito entender e saber por que a minha amiga trocou de namorado, e não avisou ninguém mais.

­_Amanhã vou a sua casa e explico tudo. – parece que ela leu a minha mente quando disse isso.

_Ok – sorri, e me retirei.

Depois que falei com a Cami, praticamente todos vieram me cumprimentar, todos mesmo, menos a Ludmila que permaneceu sentada ao seu lugar. Ok, ela está me ignorando, mas não vou ligar, depois resolvo isso. Broadway estava diferente, parecia estar mais sério... Ai, ai, o que aconteceu com ele a Camila?

Quando acabei de falar com eles, fui para o meu assento, que me aguardava. León ainda estava conversando com o pai sobre alguma coisa, e parecia ser importante, porque ambos estavam sérios. A mãe de León me olhou, e com um sorriso gentil, acenou pra mim. Acenei de volta, a minha sogra era a pessoa mais maravilhosa do mundo, não tinha como negar um sorriso a ela. E eu to falando assim, mas nem sei se daqui algumas horas, ela ainda vai ser a minha sogra, ou a Melanie minha cunhada...

***

Eu estava chorando. Eu sou uma pessoa fraca pra romance. Não sei quantos lencinhos já utilizei, mas foi o casamento mais lindo que eu já assisti. Não sabia que casar envolvia tantos votos de confiança e fidelidade, e foi uma coisa linda. A Melanie chorava também, e quase não conseguia pronunciar as palavras direito.

­_Melanie Vargas, aceita Fernando Almeida Maglio, como seu fiel e legítimo esposo? – o padre fez a pergunta final.

_Sim – Mel respondeu com um sorriso de satisfação nos lábios.

­­_Fernando Almeida Maglio, aceita Melanie Vargas, como sua fiel e legítima esposa? – perguntou ao noivo.

_Sim – respondeu convicto.

_E assim, eu vos declaro marido e mulher. – o padre os abençoou. – Pode...

E antes dele falar que podiam se beijar, os dois deram um beijo apaixonado, não muito longo e nem muito rápido, mas foi lindo. O padre riu da pressa. Todos se levantaram, inclusive eu, e aplaudimos ao casal mais lindo do mundo inteiro, pelo menos para mim.

Por Francesca *

_A Vilu não tá bem. – murmurei apoiando minha cabeça sobre as pernas no Marco. – Eu to sentindo que essa viagem não vai acabar bem sabe?

_Você não deveria se preocupar tanto, às vezes ela pode já até estar melhor com o León, e você aqui, se preocupando a toa.

_ Não Marco, você não entende. – suspirei. – Ela não estava nenhum pouquinho bem quando falamos ao telefone.

_E como ela tava? – acariciou meu cabelo, tirando algumas mexas que caiam sobre o meu olho.

_Deprimida, confusa... Não sei, parecia muito triste. Isso até me lembra ano passado, na época em que ela e o Germán viviam em pé de guerra, e ela vivia chorando pelos cantos. A Vilu precisa de ajuda, simples assim.

­_Ela precisa de tempo Fran... Esse é o melhor remédio.

_Talvez.

_Agora para com essa neura e vamos voltar a ver o filme, e eu não to acreditando que ele vai ficar com aquela mulher, a outra é muito mais fantástica. – desviou totalmente o assunto e eu ri.

­_Vocês homens só vêem isso né? – perguntei e logicamente, ele negou. – Ainda por cima são mentirosos.

_Ah Fran, é que ela é loira, tem um olho bonito, um corpo bacana e... – o interrompi.

_E é extremamente fútil. – continuei. – Fala sério, A Meri é linda, a maneira dela. Ela é super inteligente, carinhosa... Pode não ter tudo isso que a loira tem, mas é mil vezes mais diva mais bonita.

_Ah claro, mas se fosse eu, escolheria a Luna.

_Mas me escolheu. – mandei beijos no ar. – E vai ter que me aturar.

_Ai Céus, onde eu me meti. – perguntou olhando pra cima.

_Marco?!

_Desculpe – riu. – Não perderia a chance de zoar você.

Por Violetta *

Estavam todos comemorando, bebendo e comendo. Eu estava sentada, observando tudo de longe. León e a família dele pareciam estar super empolgados, e eu ficava feliz por vê-los daquele jeito. Meus amigos também estavam se divertindo, e não era a mesma coisa de antes... Eu acho que eu me sinto mais confortável com o pessoal da minha escola lá dos Estados Unidos do que com eles, que tinham mudado, e pareciam ter me esquecido... É algo tão estranho.

Eu ainda não tive a chance de dar parabéns a Mel, também... É tanta gente em cima dela, que eu nem consigo saber onde ela está, e sempre que a encontro, alguém da um jeito de falar com ela antes de mim, um caos total. Então preferi ficar sentada em minha mesa, sozinha.

O ambiente não estava me fazendo bem. León não olhava na minha cara, muito menos a Ludmila, meus amigos estavam entretidos entre eles, eu até tentei me enturmar novamente, mas não deu muito certo, começaram a contar sobre as coisas, e eu não estava entendendo nada, estava totalmente por fora, e eles pareciam não fazer questão que eu soubesse... Outro caos.

Peguei minha bolsa decidida a ir embora. A Melanie nem ia sentir minha falta, e eu duvido muito que ela tinha percebido a minha presença naquele casamento, é tanta gente, que pelo amor. Disfarçadamente eu me dirigi para fora do salão, ninguém nem notou, eu estava invisível ai dentro.

Peguei meu celular, quando estava lá fora, e liguei pedindo um taxi, já que ramalho estava viajando, e eu tinha dinheiro suficiente para isso. Fiquei no ponto de taxi esperando, eles disseram dentro de trinta ou quarenta minutos, devido ao local que eu me encontrava.

Por León *

_Nossa, não aguento mais falar com tanta gente. – Melanie veio a mim rindo. – Ainda bem que já falei com todos.

_Já? – perguntei estranhando. – Foi muita gente, não sei como conseguiu. – ri.

_Nem eu. – fez cara de cansada. – Mas eu não falei com uma pessoinha ainda. – disse me olhando sorrindo e eu não entendi. – A Vilu, León, eu não falei com ela, onde ela está? Eu a vi na igreja.

_Ela está... – olhei pra mesa onde ela estava à última vez. – Ela estava ali. – murmurei. – Deve ter ido ao banheiro. – dei de ombros.

_Ok, quando a encontrar, por favor, diga que eu quero falar com ela e que estou morrendo de saudades. – disse feliz da vida e eu assenti.

Peguei uma taça de champanhe, e comecei a beber, longe dos meus pais é claro, porque mesmo eu sendo maior de idade, eles não deixam que eu beba álcool, se descobrirem da besteira eu fiz lá nos Estados Unidos quando eu e Vilu brigamos, estou de castigo pra sempre.

_Priminho. – Ludmila me chamou. – Onde está a Vilu?

_Você é a segunda pessoa que me pergunta isso. – falei rindo. – Ela deve estar no banheiro, porque estava sentada ali até agora.

_Ok, quando você a encontrar diz que eu preciso falar com ela urgentemente, preciso me desculpar com a mesma.

_Como assim se desculpar? – perguntei desconfiado.

_Eu fui a casa dela ontem, e digamos que eu não fui muito educada. – deu um risinho sem a mínima graça.

_O que você fez Ludmila?!

_Ai, eu acabei descontando a minha raiva por ela não ter ido pra sua casa ontem, foi isso, pronto falei.

_Mas ela não foi, porque tínhamos discutimos.

_Ela me disse isso, mas eu não dei muita bola sabe?

_Onde fica o banheiro desse lugar? – perguntei preocupado.

Ela pegou no meu braço e m arrastou até a porta. Era dividido, como previsto, entre masculino e feminino, falei para ela ir chamar a mesma, porque a demora dela já não estava sendo normal, e minha irmã queria falar com ela.

_León, não tem ninguém aqui dentro. – Ludmila disse. – Tem certeza que ela tá aqui? Eu só a vi na igreja, e depois de um tempo na mesa, mas logo ela sumiu.

Peguei meu celular e disquei o número dela. A Violetta não teria coragem de fazer isso, não teria coragem de ir embora sem mais nem menos, não é possível.

Por Violetta *

Cheguei a minha casa cansada. Não atendi a ligação de León, certamente ele iria me perguntar onde eu tinha me metido, e eu iria falar, e nós íamos acabar discutindo. E tudo que eu menos queria era uma discussão.

­_Alô? Amiga?

Sim, eu havia ligado pra Fran. Ela era o meu porto-seguro no momento. Quem nunca teve uma amiga que te ampara sempre?

_Fran, pode falar que sua amiga é uma pessoa com muito azar. – falei choramingando e ela gargalhou.

_O que houve agora?

_Eu fui embora do casamento, você acha que eu fiz mal? Tipo, ninguém tava olhando na minha cara mesmo, e muito menos vinham falar comigo. O León... Ai o León... Ele me deixou sozinha, ficava falando a sós com a família dele. E tipo, eu entendo que ele deveria estar com saudade dos pais, mas não precisava ter me abandonado. Ele disse antes de irmos pro casamento, que depois eu poderia me livrar dele, e... Ai amiga, ele quer que eu termine com ele não é? Aposto que é por causa da vaca da Kate! Ah, eu estou me sentindo um lixo... Nós não podemos jogar um ano de relacionamento no ar, isso impossível. Não quero, não posso e não vou. E não adianta... Só se ele pedir e quiser terminar comigo, porque aí eu vou ver que ele não quer nada comigo. Fran, eu acho que ele só me usou sabe? Depois que nós... Nós fizemos a... Você me entendeu! As coisas começaram a ficar estranhas. Será que ele não gostou? Acho que foi isso né? Acho que ele pensava que eu era a garota que ele idealizava, e quando provou, não gostou. Sinceramente eu não sei o que pensar... Será que ele só queria isso comigo? E eu pensando que ele era o homem da minha visa, sendo que o mesmo só queria me usar. Francamente, eu deveria matar o León por fazer isso comigo, mas eu jamais mataria uma pessoa que eu amo com todo meu corpo e alma, na verdade eu jamais mataria ninguém, foi maneira de falar sabe? E também como que... Fran?! Francesca! Você está me ouvindo?!

_É claro que eu to. Só estava escutando pra depois opinar, oras. – falou. – Mas e aí, terminou, ou que me contar mais alguma coisa?

_Eu acho que é só... Só isso. – eu disse envergonhada vendo que eu tinha falado demais.

_Sabe o que eu acho? Que vocês dois estão fazendo corpo mole nessa relação. E francamente Violetta, você tem que estar muito doida pra pensar que o León só queria estar com você por causa de malicia. Vilu, ele te ama, tanto quanto você o ama, para de fazer drama, por favor. E eu também acho que já está na hora de tomarem uma atitude, ou terminarem de vez, porque está me dando nos nervos essa palhaçada de ida e vinda. Estão parecendo duas crianças de gracinhas, vocês tem maturidade ou não? Porque tá parecendo que não tem nem um pingo. E sabe o que eu acho? Que talvez vocês nem se gostem mais, essa coisa de amor que você diz, pode ser apenas sentimento de dor, pena ou comodismo, porque a relação de vocês vem se destruindo aos poucos, isso não é amor. No amor, a gente cuida, protege e ama... E não vive de alfinetada e muito menos em pé de guerra.

Aquele momento em que todas as verdades são ditas na sua cara sem o menor pingo de pena ou arrependimento. Como se te batessem de rosto, e dissessem: Acorda Garota! Era assim que eu estava me sentindo. As palavras entraram em minha mente, me faziam não pensar. Meu celular escorreu de minha não, indo de encontro ao chão e se desmontando. Eu não o peguei.

Meus olhos marejaram, meu coração bate tão lento, tão dolorido que... Que... Que...


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Notas finais do capítulo

Que...
O que acharam pessoinhas
Comentem por favorzinho
Amo vocês beijocas