Vivo Por Ella escrita por Srta Lima


Capítulo 72
Capítulo 72- Vivo Por Ella Final


Notas iniciais do capítulo

Eai estão preparadas para o último capítulo?



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Meses depois...

__ Ela é linda, tão linda quanto você meu amor. - Maria olhava admirada para sua neta que acabou de nascer.

__ Minha princesa é linda mesmo, mamãe. - Estrela olhava para sua pequena nos braços de seu pai.

__ Já escolheu o nome filha? - Estevão perguntou , com sua neta no colo.

__ Ângela... Ela vai chamar Ângela.

__ Filha não precisa dar a ela o nome de sua avó. - Estêvão dizia para sua filha.

__ Papai, Greco e eu já tínhamos decidido. - segurando na mão de sua marido.

__ Ângela é um nome lindo Sr. San Román. A senhora Maria nos disse que o senhor, ama esse nome. - Greco falava para o sogro. - Então em homenagem ao senhor resolvemos, dar esse nome à nossa princesa.

__ Eu agradeço de verdade. - falava Estevão emocionado. - Minha mãe não foi uma mulher boa, eu sei disso. Mas dar o nome dela a minha neta, será como se eu à tivesse aqui comigo. Obrigado filha, Greco... - olhando em direção a sua esposa. - E a você também meu amor.

__ Vamos deixar os papais babando seu lindo tesouro. - Maria saiu levando consigo seu marido.

•••••

Prisão

__ Está tudo certo chefia. - dizia o guarda a Bruno. - Tem um carro esperando-o do lado de fora, não se preocupe que ninguém vai desconfiar de nada.

__ Então vamos, prosseguir com o plano. Quero sair deste lugar imudo logo. Preparado. - Bruno pergunta ao guarda que faz que sim com a cabeça. - Agora vou te golpear.

Bruno da vários golpes no guarda, claro que o babaca não reagiu. Tudo tinha sido planejado, Bruno sairia do presídio vestindo as roupa do carcereiro. Ninguém desconfiaria de nada, a história que o guarda contaria era que Bruno o chamou na sela alegando que estava passando mal, que quando entrou o preso o golpeou e roubou suas roupas.

__ Ah, meu querido Estevão, você não sabe o que te espera. Os San Romans que me aguardem. - Bruno dizia já dentro do carro.

•••••

Mansão San Román

Alguns dias depois...

Estrela e a pequena Ângela foram direto para a mansão, lá Maria ajudaria sua filha nos primeiros dias com a bebê.

__ Mamãe, vou para o quarto, quero ver como está a Angie. - Estrela dizia já subindo as escadas.

__ Filha se precisar de algo me chame. - Maria estava na sala com Daniel no colo e conversando com Vivian.

••••

Tudo parecia aparentemente bem, até que Estrela entra no quarto e não encontra sua filha.

__ MAMÃE... MAMÃE... - Estrela grita por Maria.

__ Estrela, o que houve por que estais gritando?

Maria adentra o quarto e encontra Estrela no chão, aos prantos.

__ Estrela filha o que foi? Onde está a minha neta? - pergunta vendo que sua neta não estar no berço.

__ Ele a levou, mamãe. - chorando. - Levou minha filha embora.

__ Ele quem Estrela? - Maria não sabia de quem ela estava falando.

__ Bruno... Ele a levou. - mostrando um pequeno bilhete que estava em sua mão.

Bilhete

Querida Maria, sua neta é uma verdadeira princesa. Decidi que vou ficar com ela, sei que estou lhe causando uma dor muito grande. Eu gosto de saber disso, fico feliz que minha intenção deu certo. Você nunca mais verá essa criança.

Adeus Maria.

Bruno...

(...)

__ Estevão o que o detetive disse? - Maria pergunta ao marido.

__ Que aquele desgraçado fugiu da prisão, à alguns dias e que nós devemos esperar. Eles vão encontrar nossa neta.

__ Esperar? Ahh por favor, Estêvão. Temos que encontrar Bruno antes que ele faça algo, contra ela. - Maria falava alterada. - Se ele ousar fazer algo, eu juro que o mato.

Estrela não dizia nada, estava em estado de choque. Greco estava ao seu lado, consolando-a porém o mesmo estava quanto o mais desesperado do que ela.

Todos foram avisados, sobre o desaparecimento da pequena Ângela. Heitor e Leonel, foram nas buscas das câmeras de segurança da mansão precisavam saber como Bruno entrou sem que ninguém se desse conta. Depois de alguns minutos de busca, uma das câmeras filmou o exato momento em que o carro que Bruno estava, a placa e o modelo do veículo serviria para ajudar na busca.

Ângelo tinha um amigo hacker, ele conseguia entrar em qualquer sistema de segurança. Ele passou ao amigo, as informações sobre o carro de Bruno e o horário que saiu da mansão. Pouco tempo depois ele informou, que entrou nos sistemas das câmeras que haviam na cidade e algumas filmaram o estranho veículo.

__ Papai, meu amigo Anderson conseguiu a localização de Bruno. - dizia Ângelo.

__ E onde aquele infeliz foi com a minha filha? - era a primeira vez que Estrela se pronunciava desde o ocorrido mais cedo.

__ Ele pegou a estrada principal, e logo seguiu para fora da cidade.

__ Se ele saiu da cidade, já sei para onde ele está indo. - disse Leonel.

__ Onde você acha que ele está indo, Leonel? - perguntou Estevão.

__ Para o chalé... O seu chalé , Estevão. É claro que ele achou que ninguém o encontraria lá.

__ O que estamos esperando para ir até lá? - Greco estava nervoso. - Precisamos ir, minha filha corre perigo nas mãos desse louco.

__ É muito arriscado, mas mesmo assim devemos ir. - Heitor dizia meio aterrorizado. - Aquele projeto de manequim não perde por esperar.

__ Então, vamos Leonel, Greco, Fernando e eu. - sentenciou Estevão. - Ângelo e Heitor vocês, fiquem aqui.

__ Tio, o Gui pode ir junto. Ele sabe como lidar com situações como essas, afinal seu pai é policial. - Isabela falava olhando em direção a seu marido.

__ Tudo bem. No caminho avisamos a polícia. - Estevão pegando as chaves do carro. - Que Deus tenha lhe ouvido Leonel, tomara que Bruno esteja lá.

Assim saíram todos, os demais continuaram no mesmo lugar.

•••

~ Chalé ~

Leonel estava certo, Bruno realmente estava no chalé dos San Romans.

__ Rose, venha cá. - Bruno grita pela a empregada.

__ Senhor o que deseja? - a empregada o olhava curiosa, enquanto o mesmo se encontrava com Ângela nos braços.

__ Pegue essa pirralha e tome conta dela. Não a deixe chorar, não suporto mais ouvir seu choro. - lhe entregando a criança.

__ Eu acho que ela deve estar com fome, senhor.

__ Não perguntei o que você acha ou não. - lhe entrega uma bolsa com fraldas e leite. - Aqui tem tudo o que ela precisa, agora suma daqui.

Rose levou a pequena Ângela para o quarto. Lhe alimentou e trocou. A mesma ficou encanta pela bebê, morria de curiosidade para saber de quem era aquela criança.

__ Oh, meu amor. Quem será sua mãe? - fazendo carinho em Ângela que dormia. - Você é tão pequena, você deve ter só alguns dias de vida. O que esse monstro quer com você? E o por que ele lhe trouxe para cá?

Conforme a empregada mexia na bolsa de Ângela, achou um cartãozinho da maternidade escrito seu nome e sobrenome.

__ Ângela Cristina Montes de San Román. - leva suas mãos a boca. - Então você é neta do senhor Estevão. Meu Deus o que esse monstro pretende com você aqui?! Eu vou tentar avisar na Mansão, que você está aqui. - pegando Ângela nos braços. - Eu vou protegê-la desse homem. Eu prometo que vou, nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida.

Rose era uma das empregadas antigas do Chalé San Román. Ela não conhecia Maria, porque na época que Estêvão adquiriu aquele imóvel a mesma ainda se encontrava na cadeia. Mas a mesma tinha ido escolher o imóvel junto com o marido, dias antes da viagem a Aruba. Rose era sozinha, não tinha ninguém. Por isso sentiu compaixão pela pequena Ângela assim que a viu.

Bruno foi para o chalé, porque pensou que seria um bom esconderijo. Ele planejava arrancar uma boa quantia de dinheiro de Estêvão, para lhe entregar a menina. Mas ele não a devolveria, a levaria consigo para fora do país. Porém com o que ele não contava era que o encontra-se, e pior ainda era morrer por causa de uma vingança.

(...)

Enfim a noite chegou, trazendo consigo toda a escuridão. A estrada que levava ao condomínio de chalés, estava completamente escura. Estevão dirigia seu carro, com ele estava Greco e seu irmão Fernando. Logo atrás, vinha Geraldo, com Leonel e Guilherme. Salgadinho salvador da pátria Rs

Geraldo e Estevão, se tornaram amigos. Até que enfim não é?! Depois de ser avisado sobre o que aconteceu, Geraldo se prontificou a ajudar os San Romans. Atrás vinha a polícia, só que tinha um carro os seguindo. Era Maria, ela queria salvar sua neta das mãos de Bruno a qualquer custo. Nem que para isso ela teria que enfreta-lo sozinha. O que Estevão e os demais não sabiam, era que havia outro caminho que dava para chegar mais rápido ao chalé. Maria seguiu por ele e chegou minutos antes que todos, ela parou o carro um pouco distante.

__ Meu Deus, ajude-me. Não deixe nada de ruim acontecer a Ângela. - com as mãos ainda no volante. - Faça com que Estêvão e a policia chegue a tempo, para que nada nos aconteça. Por favor minha virgenzinha, nos proteja.

Maria saiu do carro e em passos largos, adentrou no chalé. Andou bem devagar tentando fazer o menor barulho possível, só se deteve quando bateu de frente com um homem. Não era Bruno, ele era alto, negro com os olhos grandes de raiva. Pensou em correr, mas não deu tempo o mesmo a agarrou e a levou arrastada até seu chefe. Esse homem era Andrey o caseiro do chalé, sem se dar conta levou Maria até a boca do lobo.

__ Senhor Bruno, encontrei essa mulher andando pela casa. - diz Andrey segurando Maria.

__ Minha querida Maria. Que surpresa vê-la. - dizia Bruno dissimulado como sempre.

__ Bruno, devolva minha neta. - tentando se livrar das grandes mãos do caseiro. - Não é a mim, quem você quer. Então eu estou aqui, só a devolva e faça comigo o que bem quiser.

__ É uma proposta bem tentadora, minha querida. - passando a mão na face de Maria. - Eu a devolverei, mais antes quero uma boa quantia para sair do país.

__ Lhe darei todo o dinheiro que quiser, mas não faça mal a ela. - com lágrimas nos olhos.

__ Estevão ficará muito mal, quando souber que você vai comigo. Adoraria ver sua cara de derrota, quando vê que sua querida esposa vai deixa-lo. - se olhando no espelho. - Andrey leve a senhor San Román até o quarto onde está a menina.

Andrey obedeceu, ele soltou Maria. O que para ele era confuso ainda, era o fato de Maria ser esposa de seu verdadeiro patrão.

__ A senhora é mesmo esposa do senhor Estevão? - pergunta o empregado curioso.

__ Sou sim. Por favor, me ajude a tirar minha neta daqui. - chorando. - Bruno é um louco, não posso permitir que ele faça algo a ela. Me ajude Andrey. - suplicando a ele.

Andrey se compadeceu do sofrimento de Maria. Não entendia o que de fato estava acontecendo, e nem queria. Ele ajudaria Maria sim, sem que Bruno soubesse.

__ Senhora, eu vou ajuda-la. Mas temos que ser rápidos, se não ele nos mata.

__ Não se preocupe, meu marido já deve estar chegando com a polícia. Me leve para ver Ângela.

(...)

Pouco depois Estevão e os demais chegaram. O que alertou Bruno foi o barulho da sirene da policia, ele rapidamente pegou sua arma.

~ Quarto ~

__ Ângela a vovó veio te salvar desse louco, meu amor. - Maria estava com a neta no colo. - Ele não fez nada contra ela? - pergunta a Rose.

__ Não senhora. Ela está comigo desde a hora, que ele a trouxe. Eu jamais permitiria que ele lhe fizesse mal. Ela é um anjinho, chorou um pouco deve estar sentindo falta da mãe.

__ Ela só tem 05 dias de vida. Bruno é um louco. Minha filha está desesperada, assim como todos nós.

__ Senhora vamos tem que ser agora, antes que o senhor Bruno venha até aqui. - Andrey estava apressado.

__ Sim, você tem razão. Mas como faremos para que ele não dê falta? - Maria estava com medo. - Se Bruno der falta de nós antes que meu marido chegue, ele é capaz de me matar. - o terror estava estampado em seu rosto.

__ Acho que já não é necessário. A policia chegou. Vamos descer e saimos pelos fundos.

Nesse momento Bruno adentra o quarto.

__ Vocês não vão a lugar algum. - aponta a arma para Maria. - Pegue a menina Rose. - você é uma desgraçada, Maria. Chamou a policia antes de vir, não foi. - segurando em seu braço. - Antes que eles me prendam, eu vou te matar. Suplique pela sua vida maldita.

Maria não dizia nada, as palavras estavam presa na garganta. Ela apenas chorava, o pânico tomou conta de si. O ódio que viu nos olhos de Bruno, não tinha como explicar.

__ Me peça para não mata-la, Maria. - lhe jogando no chão. - Eu queria te ver assim de joelhos a minha mercê, para fazer o que bem quiser.

Bruno lhe da um tapa tão forte, que Maria caiu e bateu com a cabeça. A única coisa que ouviu antes de apagar de vez, foi o choro de Ângela e um grito de Estevão.

__ Bruno seu desgraçado. - se ajoelhando ao lado de Maria. - O que você fez com ela? - Estevão se levanta. - Agora você vai pagar por tudo, o que fez contra a minha família todos esses anos.

Estêvão da um murro em Bruno, que logo revida. Eles entraram em uma briga corporal. Leonel levava Maria nos braços, Guilherme levou Rose e a menina Ângela para fora. A polícia já estava dentro da casa, Estêvão só parou de bater em Bruno quando o mesmo já sangrava.

__ Senhor San Román, já basta. - o delegado Alejandro segurava Estevão. - O senhor vai mata-lo, se continuar batendo nele dessa forma.

__ Morrer é o que esse desgraçado merece. - Estêvão estava transtornado de raiva. - Espero que agora você mofe na cadeia, seu infeliz.

Estêvão deu as costas para Bruno, que estava ao lado da arma. Quando ele se preparou para atirar em Estevão, um dos policiais atirou em Bruno que morreu na hora soltando a arma.

__ Sérgio por que atirou? Sabes que não pode atirar. - o delegado dizia para o policial.

__ Senhor não tive escolha, ele iria atirar no senhor San Román. Se eu não atirasse , ele teria matado-o.

Estêvão agradeceu ao policial, se esse tiro pegasse nele a essa hora já estaria morto. Maria estava na ambulância, nada de grave lhe aconteceu. Foi um susto, ela só teria uma forte do de cabeça. O corpo de Bruno foi retirado da casa. Os guarda-costas de Geraldo, deram conta dos capangas de Bruno que apareceram depois que a policia foi embora. O mesmo seguiu de volta a cidade com os demais.

(...)

No caminho para a mansão, Maria pediu para Estevão se desfazer do chalé. Disse que não gostaria de voltar lá e, sentir o terror que sentiu novamente.

Maria entregou sua neta a Estrela e Greco, que choravam sem parar. Agradeceu a Deus e aos seus pais, e os demais pelo resgate de sua Ângela. Os San Romans enfim teriam paz, agora sim poderiam dizer que ficariam em paz definitivamente. Não existia mais ameaça de lado algum, tudo estava na santa paz de Deus.

(...)

01 mês depois...

O jardim da Mansão, estava maravilhoso. Havia pequenas tendas, algumas para comida, outra para os músicos e os convidados. A maior delas tinha uma decoração perfeita, continha tecidos brancos e pratas, com tulipas vermelhas por todo o lugar.

A cerimônia estava para começar, mas não seria mais uma cerimônia de casamento. Seria a renovação dos votos matrimoniais de Maria e Estêvão, e Milena e Fernando.

Estêvão e Maria, renovaram seus votos não só de casamento, mas votos de uma vida toda. Votos de amor. Amor esse que foi testado inúmeras vezes, que sofreu, que chorou, que caiu em uma armadilha do destino. Talvez se não tivesse sido assim, esse amor talvez não seria tão forte como é.
Maria sofreu quando esteve presa, Estevão também. Não como ela, porém ele morreu em vida. Por amor mentiu para os filhos, ele errou sim. Mas quem não erra? Não podemos apontar os erros dos outros, tudo é aprendizado. E Estêvão aprendeu com seus erros, Maria também. Aprendeu a perdoar e a ter novamente fé no amor e na vida.

O padre Belisário então começa a dizer.

__ Amigos, hoje estamos aqui para a renovação de votos matrimoniais de Estevão e Maria, e Fernando e Milena. - olhando a sua frente os casais presentes. - Esses casais, vão renovar não só seus votos de casamento. Mas também os votos de amor, vida a dois não é nada fácil. Porém esses dois casais superaram essas barreiras. Maria e Estêvão, são prova viva disso. Saibam filhos, que os planos de Deus são maiores que os nossos. Nada acontece por acaso, tudo tem um porque. Hoje vocês estão aqui celebrando mas Deus sabe tudo o que passaram, para chegar até aqui.

O padre disse mais algumas palavras até que Fernando e Milena, recitaram seus votos. Foram aplaudidos por todos. E então foi a vez de Estevão e Maria.

__ Maria, minha vida. - olhando para sua esposa. - Quero te dizer que você foi um dos presente mais lindos que Deus poderia ter me dado. Você me deu uma nova chance de viver, quando retornou a minha vida. No começo tudo foi difícil, você não confiava em mim e eu não tiro sua razão. Estava certa em não querer confiar em um homem, que a... - Maria colocou um dedos nos lábios de Estevão, não queria ouvir aquilo. - Por favor me deixe terminar. - lhe dá um beijo na mão. - Você me deu mais três presentes, nossa filha Estrela um garota meio rebelde e geniosa. Eu penei para conquistar seu carinho, mas Deus é grande e me ajudou. Depois me deu César e Victoria, meus dois anjos que chegaram para alegrar mais a família San Román. Todos os dias eu agradeço a Deus, por tudo o que ele me deu. Sou um homem sortudo, hoje completo 24 anos de casado com a mulher que amo. Tenho filhos, netos lindos, uma família maravilhosa o que mais posso querer? Algo que já tenho, porém mesmo assim quero por todos os dias que me restarem de vida. O seu amor. Apenas o seu amor Maria. - limpando suas lágrimas. Você se lembra dos versos que recitei para você no dia em que nos casamos? - ela faz que sim com a cabeça. - Hoje eu volto a repeti-los com mais certeza do que antes.

Amo-te pela alegria que me faz sentir, por fazer meu coração bater mais rápido.

Amo-te com lágrimas de uma prece com a fé da minha infância, forte e ingênua.

Amo-te até nas coisas mais pequenas,
E se Deus assim quisesse ainda mais te amaria depois da morte.

__ Senhor Estevão San Román como sempre me fazes chorar. - rindo. - Nosso recomeço não foi dos melhores, mas confesso que desde o primeiro momento em que te vi novamente, já havia lhe perdoado. Só não admitia para mim mesma, você é marido que eu pedi a Deus. É amoroso, carinhoso, atencioso não só comigo, mas com nossos filhos e nossos netos e claro e com os demais. Você é o homem com quem desejo estar e permanecer, até o resto da minha vida. Não tenho palavras para descrever o amor que eu sinto por você.

Eu nunca imaginei que houvesse no mundo

Um amor desse jeito
Do tipo que quando se tem não se sabe
Se cabe no peito
Mas eu posso dizer que sei o que é ter
Um amor de verdade
E um amor assim eu sei que é pra sempre
É pra eternidade.

Eita que eu chorei. Rs

Pouco tempo a cerimônia acabou, os casais foram felicitados. Os convidados comeram, dançaram, se divertiram e então foi a vez dos dois casais dançarem. Advinhem que música tocou? Não foi Vivo Por Ella, mas dessa eu tenho certeza de você vão gostar.

Estava no palco Laura Pausini e Alejandro Sanz.

__ Essa música é dedicada a vocês. Que a união de vocês seja para toda a vida. Desejo muitas felicidades aos noivos. - Laura dizia.

__ Com vocês Viveme. - Alejandro segurava o microfone.

No necesito más de nada ahora que
Me iluminó tu amor inmenso fuera y dentro

Créeme esta vez
Créeme porque
Créeme y verás
No acabará, más

Tengo un deseo escrito en alto que vuela ya
Mi pensamiento no depende de mi cuerpo

Créeme esta vez
Créeme porque
Me haría daño ahora, ya lo sé

Hay gran espacio y tú y yo
Cielo abierto que ya
No se cierra a los dos
Pues sabemos lo que es necesidad

__ Meu amor, que surpresa maravilhosa. Eu amo a Laura e o Alejandro então nem se fala. - Maria dizia sorrindo.

__ Eu sei minha vida, isso tudo é pra você. - lhe dando um beijo casto nos lábios.

Víveme sin miedo ahora
Que sea una vida o sea una hora
No me dejes libre aquí desnudo
Mi nuevo espacio que ahora es tuyo, te ruego

Víveme sin más verguenza
Aunque esté todo el mundo en contra
Deja la apariencia y toma el sentido
Y siente lo que llevo dentro

__ Está feliz? - pergunta Estevão.

__ Muito feliz, Estevão. Não imaginei que poderia ser tão feliz assim. - Maria estava radiante.

Y te transformas en un cuadro dentro de mí
Que cubre mis paredes blancas y cansadas

Créeme esta vez
Créeme porque
Me haría daño una y otra vez

Sí, entre mi realidad
Hoy yo tengo algo más
Que jamás tuve ayer
Necesitas vivirme un poco más

Víveme sin miedo ahora
Que sea una vida o sea una hora
No me dejes libre aquí desnudo
Mi nuevo espacio que ahora es tuyo, te ruego

Víveme sin más vergüenza
Aunque esté todo el mundo en contra
Deja la apariencia y toma el sentido
Y siente lo que llevo dentro

Has abierto en mí
La fantasía
Me esperan días de una ilimitada dicha
Es tu guión
La vida mía
Me enfocas, me diriges, pones las ideas

Víveme sin miedo ahora
Aunque esté todo el mundo en contra
Deja la apariencia, toma el sentido
Y siente lo que llevo dentro

__ Obrigado, Maria. - lhe dando um beijo. - Obrigado por me amar e por existir.

(...)

A festa transcorreu perfeitamente bem. Ah tenho que falar sobre os personagens.

Dos San Romans nem preciso falar, estavam em uma felicidade só. Carmen e Luís Miguel ficaram juntos palmas para tia Carmen que não perdeu tempo, vovô Luis da um caldo. Fabíola encontrou um outro companheiro, o delegado Alejandro, agora definitivamente seria feliz. Daniela e Demétrio continuaram juntos, até adotaram uma criança um menino que se chamava Eder de 04 anos. Ana Rosa e Geraldo, estavam noivos que bom não? Assim a nossa amada pareja ficariam em paz Rs. Lupita e Leonel se casaram e estavam a espera de seu primeiro filho. Socorro ainda estava com seu ursinho.

Maria e Estevão sumiram se que ninguém percebesse. Ou melhor quase ninguém.

__ E onde será que mamãe e papai foram? - pergunta Estrela.

__ Não sei, mais deixe eles. São bem grandinhos. - disse Heitor.

__ Vamos dar uma olhada em Vicky e César. Nossos pais precisam de um tempo só para eles. Afinal foram muito sofrimento, muitas angustias. Eles merecerem. Que sejam felizes. - Ângelo decretou.

(...)

~~ Hotel do Capítulo 80 ~~

__ Não via a hora de ficar sozinho com você. - tirando o véu de sua esposa. - Não sabes o quanto te desejo, sempre desejei e vou desejar para o resto de minha vida. - beijando seu pescoço. Amo-te mais que minha vida, Maria. - abaixando seu vestido. - Você é a mulher mais linda que já vi. - Estêvão contemplava sua esposa em um pequena corselet branco.

__ Estevão, você me terá todos os dias de nossa vida. - tirando dua camisa, já que o mesmo tirou a parte de cima do smoking. - Você foi o meu primeiro e será o meu único amor. - agora ela já tinha tirando seu cinto , suas calças caíram fazendo volume em sua volta. - Te amo Estevão San Román, mas do que a mim a mesma.

Estevão a toma nos braços, levando-a até a cama. Se coloca sobre ela lhe dando beijos na boca, no pescoço e deixando um rastro de fogo entre os seios de Maria. Tirou seu corselet, beijou a pontinha de seus seios fazendo Maria estremesser. Abocanhou um e sugou com calma, queria saborear o gosto maravilhoso que sua esposa tinha, deu atenção ao seu outro seio. Depois foi descendo por sua barriga, e logo se colocou no meio de suas coxas, lhe arrancou a calcinha. Lambeu, chupou, modiscou a intimidade de Maria que explodiu em sua língua. Como almejou se sentir amada assim por seu marido, faziam tanto tempo que não faziam amor. Estevão tira sua boxe antes que ele espera-se , Maria segurou sua ereção, lhe deu um pequeno beijo e levou até sua boca. Passava sua língua por toda a extensão da ereção de seu marido, chupava só a pontinha com vontade depois descia e chupava ele todo. Estêvão seguro em seus cabelos, ajudando ela a enfiar-lo todo na boca, logo após ele explodiu em sua boca, Maria saboreu o gosto de seu marido. Abriu suas pernas, Estêvão se posicionou e lhe golpeou de uma única vez. Maria gritou pelo impacto, mas o prazer tomou conta de si rapidamente. Ela gemia descontroladamente, fazendo Estevão aumentar o ritmo de suas estocadas. Mudando de posição Maria estava em cima e Estevão estava com suas mãos no quadriu dela, sentava e rebolava como louca, segurava em seus cabelos e dizia o nome de Estevão toda vez que gozava. O mesmo demorou um pouco mais para chegar lá, Estevão gritou o nome de Maria, deixando uma parte de sí dentro dela. Ambos estava um de frente para o outro, se olharam por um bom tmpo, ofegantes, suados. Trocaram carícias e beijo, naquele momento as palavras não eram necessárias. O olhar de apaixonados diziam mas do que precisava ser dito.

Estevão viveria por ela, Maria. Vivo Por Ella ❤

O gosto da tua pele,

sal impregnado em meus lábios.

Que me mata de sede,

à beira da fonte dos teus prazeres.

O teu gosto na minha boca

mel que sacia meus desejos
na hora derradeira.

Do medo de te perderem meio aos lençóis.

O teu cheiro impregnado
no meu corpo.

Perfume raro que nem a chuva
leva de mim…

* FIM *

(...)


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Notas finais do capítulo

AMORINHAS!


Obrigada por acompanharem VPE, por cada cometário, por cada recomendação.

Por muitas vezes eu pensei em parar de escrever, mas vocês sempre estiveram aqui me apoiando. Vivo Por Ella foi a minha primeira fic, minha primeira estória. Com ela aprendi e apanhei também, desculpe por cada erro, cada capitulo nada a ver.


Obrigada de verdade, esse capitulo é dedicado a todas vocês. As gurias do facebook, as do grupo do whats. Las Amo



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