Time Of Dying escrita por addict95z


Capítulo 14
Capítulo 14 — Finally together


Notas iniciais do capítulo

GENTE SENHOR. Esse é o meu capítulo preferido dessa fic (junto com o 15, preparem os forninhos). Eu escrevi esse cap meio que pulando/chorando de alegria e a Luiza/Tris é testemunha. Por que? Por que olha o nome do capítulo gente. Ele dá um belo spoiler. Enfim, eu quero dizer também pra Rebekah que seu tão esperado beijo Trill acontece nesse capítulo. E para gente, isso nem foi tão spoiler. E OUTRA COISA GENTEEEEE: Eu vou começar a colocar POV na fic! Porque eu não aguento mais terceira pessoa nessa bagaça. Vamos lá? Vamos hu3



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Skyler P.O.V.

— Você... — digo, em meio ao sangue que sai da minha boca. — O que você quer?

— Você sabia que saltos perfuram melhor que facas? — diz Kinny, pegando seu salto com sangue seco — Quando vocês nos deixaram pra morrer ele foi bem útil. Só que você não tem um.

— Não preciso pagar de mal comida como você — digo, cuspindo mais sangue no chão.

Kinny me olha de cima a baixo com a expressão agora séria, depois me dá outro soco, não melhorando a minha situação com o sangue. — Eu só quero uma coisa de você. Eu soube pelo seu amiguinho ali que...

— O que vocês fizeram com o Ashton? — grito.

— Soubemos pelo seu amiguinho ali que vocês têm um abrigo. — ela diz, me ignorando por completo — Uma coisa forte, um lugar grande. Onde fica?

— Você não esperava que eu dissesse, esperava? — digo, soprando a mecha de cabelo que caíra no meu rosto.

— Acontece que enquanto você dá uma de Michael Scofield o loirinho ali na outra sala está prestes a sangrar até a morte. — ela diz — E aqueles olhos, Skyler? Você resiste mesmo a eles? Os olhos azuis, os braços. A boca você certamente já sabe, não é? Tem gosto de...

Interrompo ela com uma joelhada no queixo, a fazendo sangrar e cair pra trás. Me levanto, já que estou presa apenas pelas mãos, e enfio o pé da cadeira em um de seus olhos, logo depois dando um chute pra trás e usando a faca de Kinny para cortar as minhas cordas, e a aponto para a mesma enquanto ela grita.

— Se eu quiser — diz ela, com a mão no olho esquerdo. — Seu namoradinho morre ali e agora.

— Não. — digo pegando o walkie talkie da mesa — Você vai dizer pra soltarem ele. Eu fico aqui. Mas soltem ele.

— Ele não tem condições de sair. — ela diz — E tudo o que você conseguiu com essa performance foi a sua sentença de morte e a dele. Abaixa essa faca.

Abaixo a faca pensando apenas no que fariam a Ashton com essa minha maravilhosa burrada, entrego-a junto com o Walkie talkie.

— Tragam ele aqui — diz ela, com o aparelho na mão.

Logo dois homens entram segurando Ashton. Seu olho está roxo e sua boca sangra como a minha, acho que não fizeram nada mais porque seu casaco está intacto em seu corpo, a não ser que tenham tido o trabalho de o colocar de volta. Meu primeiro impulso foi exatamente o esperado.

— Ash — corro até ele e o abraço, os dois homens o soltam e ele cai no chão, me levando junto. Limpo o sangue que escorre de sua boca e ele passa a mão pelo meu pescoço.

— Não deixa eles fazerem nada com você. — diz ele. — Pode me...Pode me matar se for preciso.

— Eu nunca vou deixar você morrer, 'tá me entendendo? — digo, precisa.

— Chega — diz Kinny, e os homens o imobilizam e o levantam novamente. — É o seguinte. Vou te dar a chance de escolher. Ou você diz onde está o grupo de vocês, ou eu torturo você, ou eu torturo ele.

— Você sabe exatamente a minha resposta. — digo, bufando.

— Skyler, não — murmura Ash — Para.

— Escutou, loirinho? — diz Kinny, apertando as bochechas de Ashton e depositando um beijo frio nos seus lábios. — Ela prefere sofrer ao te ver sofrer. Isso deve ser música pros seus ouvidos, certo? O que você me disse mesmo? Há quanto tempo você morre de amores por ela? Dez anos? — um silêncio mortal reina depois disso. Dez anos? Puta. Merda. — Amarrem ela na cadeira. E dessa vez amarrem os pés também.

— Não! — grita Ash, se debatendo nos braços dos caras.

— Acho que não tem muita diferença entre torturar ele e deixar ele ver você sendo torturada, não é? — pergunta ela, amarrando ele em um cano vertical. — Você vai ver ela morrendo aos poucos e não vai poder fazer nada, bonitão.

— Sua... — começa ele.

— Sugiro que não termine essa frase. — provoca Kinny.

Os caras me imobilizam na cadeira e amarram minhas mãos e meus pés. Murmuro um "desculpa" na direção de Ashton e vejo as lágrimas escorrerem de seu rosto.

— Vamos começar com o clássico — diz a vadia, vulgo Kinny, colocando um balde de água na minha frente e empurrando minha cabeça para dentro. Sinto o ar se esvaindo aos poucos de meus pulmões até ser puxada de volta, levando outro soco, e cuspindo mais sangue no chão (N/Skyler.: Puta que pariu vou acabar perdendo todo o meu sangue pela boca) e vários socos se seguiram. Logo veio o típico choque, e eu podia jurar que Ash gritava mais que eu. — Você vai falar agora? — pergunta Kinny

— Não — respondo, friamente.

Várias horas de tortura se seguiram desde então. Quando a noite chegou e Kinny se cansou de tirar sangue de mim ela me soltou, soltou Ashton e nos trancou no quarto, e a reação imediata de Ashton foi correr e me abraçar no chão, limpando as lágrimas desesperadas que saíam dos seus olhos em cascata, e o sangue que me cobria, me envolvendo em seus braços.

— Eu vou fazer eles pagarem. — rosna ele. — Não importa quando nem como mas eu vou — Ele me passa o casaco dele. Não hesito em pegá-lo. — Você está bem?

— Um pouco — digo — Mas você não.

— A única pessoa que ainda importa pra mim acabou de ser torturada por quinze horas seguidas e eu fui obrigado a olhar sem poder fazer nada — ele diz — E você quer que eu esteja bem?

— Eu sempre quero que você esteja bem — respondo — Sabe Ash, eu não consigo identificar sentimentos. Nem os meus, nem os seus, nem os de ninguém. Mas você é um dicionário aberto deles. Se você me dissesse ou me ajudasse a saber o que isso significa talvez eu sinta algo por você há mais tempo do que você pensa.

Ele olha nos meus olhos. Os dele ainda estão molhados, como se brilhassem no escuro.

— E Steve? — pergunta ele.

— Precisei do Steve e ele fugiu. Ele mal se importava comigo antes de precisar de mim, e você fingiu ser louco pra eu não me fuder em um sanatório sozinha. — digo — Se eu soubesse exatamente o que eu sinto, seria por você.

Ele volta a encarar meus olhos. Sua mão se move até a minha nuca e sua boca se move até a minha. Mas não um selinho como da última vez, dessa vez a sua língua passa pelos quatro cantos da minha boca. Me deito no chão, com ele por cima de mim. Ele passa a mão por baixo da minha blusa, passando o braço pela minha cintura. Os beijos se intensificam mais ao passo que ele passa a mão nos meus cabelos e as minhas param em torno de seu pescoço, enquanto eu me encharco de sangue no chão. Ficamos ali por horas e horas, até conseguirmos fechar os olhos, completamente grudados um ao outro.

+++

Chloe P.O.V

— Sair daqui? — pergunta Natasha — Mas e a Natalie?

— Acabei de enfiar uma flecha na testa da desgraçada. — digo, abrindo a porta de Briarcliff. — Agora vamos atrás deles.

— Tris? — chama Will — Alguém viu a Tris?

— Eu — Tris aparece com o machado na porta — O que vocês querem?

— Eu não tinha te achado — Will dá um suspiro de alívio. — Só fiquei preocupado.

— Vocês tem passado muito tempo juntos. — observo — Podem assumir, vai.

— Eles se beijaram ontem — diz Dave, surgindo das sombras.

— Sério? — pergunta Jesse — Tava demorando.

— E tava mesmo. — diz Will, e todos direcionam a ele uma cara de lua,

— Que seja — Tris dá de ombros e anda em passos fortes até Will, depositando um beijo leve nos lábios dele, e todos - exclusivamente eu - murmuramos um "awn" bem alto.

— F-I-N-A-L-M-E-N-T-E — grita Hayley

— Vão fazer algo importante — diz Tris.

— Vamos logo — rio, atravessando o portão.

+++

Estávamos há algumas semanas procurando Sky e Ash. Olho pra mim mesma, minha barriga já começou a crescer e eu não vou conseguir esconder por muito mais tempo. Os vômitos ficaram mais frequentes. Daqui a pouco eles notariam, mas essa não é a questão.

Achamos uma casa. Uma casa azul, de onde Bob viu alguém que batia com Kinny Margolis, então resolvemos vasculhar tudo. Luke entrou facilmente ali, e ouviu os gritos agudos de Skyler e a voz desesperada de Ashton. Hoje iríamos tirá-los de lá.

— Chloe, Tris e Natasha por ali, pela janela. — diz Will — Hayley, Bob e Jesse pelo outro lado e o resto de escolta.

Todos concordam e eu e as meninas fomos pela janela. Me certifiquei de que não havia ninguém ali e pulei a janela, seguida por Tris e Natasha. Ouvimos alguns passos e corremos para trás de algumas caixas, ouço a voz de Ashton, provavelmete murmurando algo como "Não façam mais nada com ela". Bob surge de uma lateral e Hayley da outra, nocauteando os guardas, e Jesse aparece por trás, nocauteando quem parecia ser Kinny, e eles carregam um Ashton exausto até a janela. Bob passa por Natasha e sussurra um "Procurem a Sky". Corremos alguns quartos, nocauteando facilmente os guardas despreparados, até achar Sky amarrada no chão, desacordada e rodeada de sangue seco. A coloco nos ombros e corro com ela para fora dali. Corremos como flashes até Briarcliff, onde deito ela em uma mesa do refeitório.

— Foi fácil demais — observo.

— Foi muito fácil — diz Bob — É porque somos superiores.

— Nossa, Bob. — diz Natasha, cínica. Esses dois ainda vão se pegar, se é que já não se pegam.

— Ashton acabou de acordar, ele tinha desmaiado no caminho. — diz Hayley.

— Skyler está quase sem sinais de vida ainda. — digo.

— Então temos um problema. — diz Hay. — Ele quer ver ela.

— Ela não está bem, cara. — diz Natasha — Na verdade eu quase não senti a respiração dela.

— Ele vai surtar — digo. Nesse exato momento, Skyler levanta em um impulso, liberando pela boca um intenso jato de vômito e sangue no chão.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO GENTE, DIGAM O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO PELO AMOR DE ZEUS. Eu morri passando do caderno pra cá, então façam jus ao meu sofrimento. Até o próximo o/



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