La fuerza del destino escrita por Monique Laís Bagatini


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hola amores :) Tudo bem com vocês?! Espero que sim õ/ Para recuperar o atraso escrevi e postei novamente dois capítulos, espero que gostem! *-* Queria aproveitar pra avisar que fui escalada para a feira do livro que começa dia 03, vou trabalhar 12 horas sem folga durante 15 dias, então vou tentar escrever o máximo que puder até lá, e escrever o que conseguir durante a feira. Aproveitem bem esse capítulo, leiam, recomendem, comente, divulguem, pois a fic é inteiramente de vocês! Mil beijos, fiquem com Deus, tenham todos uma ótima e agradável leitura. iDisfrutalo!



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Capítulo 06
O despertador toca cedo e Victoria acorda, faz um pouco de corpo mole mas logo levanta. Calça o chinelo e vai direto para o box, tira a roupa e liga o chuveiro, tomando então uma rápida ducha. Assim que termina, pega duas toalhas que ali haviam, enrola uma na cabeça e outra na corpo, sai do box e vai para o quarto. Fica olhando o guarda-roupa por um tempo, enfrentando um sério dilema ao decidir o que ia vestir, até que tira de lá e veste um conjuntinho social rosa bebê, que a deixava elegante e realçava a mais mínima curva de seu corpo, seca o cabelo com o secador, faz um penteado casual e uma maquiagem leve que combinava perfeitamente com seu tom de pele e a roupa que vestia, então fica se olhando no espelho até se convencer de que estava bem e bonita. Como não estava com fome e o tempo já estava ficando curto, Victoria desce do quarto e simplesmente pega a mala, a coloca no porta-malas do carro, abre a porta, embarca , coloca o cinto de segurança e fecha a porta, liga o carro e vai dirigindo até o aeroporto. Como o trânsito estava bem livre, Victoria chega no aeroporto com tempo folgado, cumprindo a uma hora de antecedência que a lei de aviação exige. Estaciona o carro em um local fácil para que Pipino ou Antonieta vá pega-lo depois, desliga o mesmo, tira o cinto, abre a porta e desce, tira a mala de lá, vai entrando no aeroporto já com o voucher e seu documento na mão, ruma para a fila do check-in e fica esperando. Logo chega sua vez então faz o check-in e despensa de bagagem, agradece e senta esperar por Renato na sala de embarque. Passam cinco, dez, quinze, vinte minutos e nada de Renato aparecer, o que deixa Victoria em pânico, mas disfarça bem. Uns minutos antes de anunciar o embarque, Victoria ouve o barulho de mensagem recebida em seu celular, o pega e lê a mensagem de Renato que dizia o seguinte:
Victoria:
Oi, aqui é o Renato. Acabou de acontecer um acidente aqui na principal e o trânsito parou completamente, estou preso e vou perder o voo. Vá e se hospede no hotel que há na frente do aeroporto, o Grand plazza. Diga que tem uma reserva para dois mas para quartos separados em meu nome, que assim que liberar vou para o aeroporto, embarco no voo seguinte e te encontro lá. Um abraço, e uma boa viagem.
Logo ela termina de ler, suspira muito e ouve o anúncio de embarque liberado, levanta e vai para a fila, assim que chega sua vez mostra o documento e a passagem para a atendente e assim que é liberada embarca no avião pela porta dianteira como a instrução, procura seu lugar e logo senta. Depois de um tempo o avião decola e então a viagem inicia, Victoria fica o tempo todo olhando para foto da janela, pensando sempre em como seria a viagem, o que encontraria lá e o que aconteceria. Logo o avião decola terminando a jornada no tempo previsto, dando fim a um voo excelente e tranquilo. Victoria então levanta e desembarca também pela porta porta dianteira e parte para a sala de desembarque a fim de fazer o check-out. Logo vê sua bagagem e vai para o hotel que Renato havia dito. Chega lá, vai até a recepção, logo é atendida por uma recepcionista bem gentil:
RECEPCIONISTA: Em que posso ajudá-la?!
VICTORIA: Meu nome é Victoria, quero um dos quartos da reserva que tem para dois em nome de Renato Álvares.
RECEPCIONISTA: Ah sim, um minuto!
Logo a recepcionista pega os dados necessários, sorri e pega uma chave, entrega a Victoria enquanto diz:
RECEPCIONISTA: Aqui está, é o quarto de número 405. Qualquer coisa estamos a sua disposição.
Obrigada! *-* -Fala Victoria enquanto pega a chave e vai para a frente do elevador-
Espera até que ele desça, entra mesmo tendo pavor a elevadores e sem prestar muita atenção em quem entra também. No meio do trajeto o elevador para, Victoria vê e fica pálida de medo, demonstrando um leve sinal de claustrofobia. Heriberto que havia entrado junto com Victoria sem ser notado a olha, como médico sabe o que está acontecendo e pergunta preocupado:
HERIBERTO: Tudo bem?!
VOCÊ?! - Exclama Victoria incrédula -
Perdão, mas... a senhora me conhece?! - Questiona Heriberto sem entender a colocação de Victoria -
Claro que sim, Heriberto Rios Bernal! - Fala com ódio e indignação na voz - Você não mudou NADA, e não tem como não reconhecer o grande causador de todas as minhas dores!
Ele escuta sem entender, questiona parecendo um bobo:
HERIBERTO: Perdão mas... eu não me lembro da senhora! o.o
Victoria Sandoval, esse nome significa algo? - Questiona ela sendo sarcástica -
VICTORIA! :O - Responde ele com a expressão de quem havia visto um fantasma - Não eu... eu não acredito que depois de tanto tempo te procurando, querendo saber de você eu te vejo! *-*
MENTIROSO, ORDINÁRIO, CAFAJESTE, SEM VERGONHA DO CAPETA! - Fala Victoria tentando poupar os xingamentos - Você nunca me procurou, nunca quis saber de mim!
Ele escuta sem entender muito bem o motivo de tais palavras, e questiona triste:
HERIBERTO: Victoria, o que aconteceu? Porque falas assim?! :o
Ainda pergunta porque?! - Fala quase gritando em tom de indignação - Eu te amei com todo meu coração, todas as minhas forças, me entreguei a você de corpo e alma mesmo sendo jovem, e o que ganhei em troca?! Seu abandono, seu desprezo! Podia pelo menos ter tido a dignidade de me dizer e reconhecer que só quis brincar comigo. Queria que tivesse sido homem e tivesse me encarado, se despedido de mim como eu merecia!
Ele escuta e responde mais confuso ainda:
HERIBERTO: Victoria, juro por Deus que eu te amei, JAMAIS BRINQUEI CONTIGO! Você sabe que minha mãe sempre apoiou a gente, te levei até minha casa como mandam as normas. Nunca na vida faria algo assim, NUNCA! Eu fiquei louco, louco, louco atrás de você, pois não recebi nenhuma mensagem sua, e fui no local da mensagem que disse a você que estaria.
Victoria escuta, dá uma risada irônica e responde:
VICTORIA: Nunca?! Pois você brincou, foi sem se despedir, me deixou abandonada a minha própria sorte! Que mensagem?! Você NUNCA me deixou NENHUMA, já eu deixei muitas para você, deixei recados e fiquei te esperando e fiquei foi plantada.
Heriberto arregala os olhos, a olha e responde:
HERIBERTO: Sim, eu deixei mas nunca tive resposta. Eu te esperei, quis te ver, me despedir e dizer que voltaria, mas não sei o que aconteceu...
Victoria escuta, o olha friamente e diz:
VICTORIA: Não sabe?! NÃO SABE?! Mas EU SEI! Você foi um infeliz, covarde, filho de uma boa mãe! Foi sem se despedir, como já tinha de mim o que quis não se importou, não pensou duas vezes em me deixar sozinha. Aliás, nos deixar sozinha, a mim e a MINHA filha.
Ele escuta e faz uma pausa, fica incrédulo, e em um ato quase mecânico responde:
HERIBERTO: Filha?! o.o Victoria... você teve uma filha comigo?! Porque não me disse nada?! PORQUEEEEEEE?! Eu... eu nunca teria ido, teria ficado e te apoiado!
Victoria escuta e fala já, mostrando uma grande incapacidade de controlar as lágrimas:
VICTORIA: Como você ia saber, se nem foi me ver?! Nem se despediu?! Eu ia te contar, mas você falhou! E ouvir você dizer que teria ficado, sendo que sabia onde eu morava e nem veio me procurar pra dizer aDeus só mostra o quanto você é mentiroso. E sim, eu tive uma filha sua!
Ele escuta Victoria e fala já chorando também, num misto de emoção pela notícia e de dor por ouvi-la falando assim, responde chateado:
HERIBERTO: Victoria, te juro... não tenho ideia do que passou, mas eu não recebi nada! Você sabe que mesmo amando Cuba não queria voltar porque te amava, e que se soubesse dessa criança, teria ficado e te ajudado em tudo! Eu sou pai?! Santo Diós, não acredito! o.o Onde está minha filha?! Quero conhecê-la, vê-la, abraçá-la e dizer o quanto sou feliz de tê-la como fruto desse amor tão grande que te tinha, e que nunca consegui deixar de ter.
Ela escuta, o olha como quem não acredita, e diz cheia de ressentimento na voz:
VICTORIA: HA HA HA HA! Faz-me rir Heriberto! Você acha que sou trouxa?! Os homens são todos iguais. CHEGA, EU NÃO QUERO MENTIRAS! Seja homem e encare a realidade, me encare e confesse sua covardia, confesse que me deixou e nunca se importou com a gente! Pai?! Que pai?! Você não foi homem pra me assumir, vai querer assumir MINHA FILHA?! Nunca, nunca vou permitir isso, NUNCA! E eu não sei onde Maria está çç
Ele escuta tudo, chora mais pois era sua única reação diante da situação, fica dando voltas pelo elevador enquanto diz:
HERIBERTO: EU NÃO SOU COVARDE VICTORIA, EU NÃO TE DEIXEI! Você não acredita?! OK! Vou dar um jeito de provar que não sou mentiroso, e que meu amor por você sempre foi o sincero e maior do mundo. E SIM, EU SOU PAI! Você não fez essa criança com o dedo Victoria, e eu simplesmente não acredito que você a deu, não acredito çç
Ela escuta, fala em tom muito indignado, quase gritando:
VICTORIA: CALA ESSA BOCA HERIBERTO! Permito tudo, menos que me falte ao respeito. Eu também te amava, amei como nunca havia amado alguém em toda a minha vida, mas você me enganou, mentiu, fez tudo, TUDO ERRADO! Eu sei o que aconteceu, senti e vivi na pele seu abandono, não quero que me prove porcaria nenhuma, porque nunca, nunca, nunca, NUNCA MAIS vou acreditar em você de novo. Não, eu não a fiz com o dedo, mas é como se tivesse feito, porque no fim de tudo, arquei com ela sozinha não é?! Muito cômodo para você. Devia ter pensado na gente antes de ir sem dizer aDeus. QUEM DISSE QUE EU A ABANDONEI?! Você realmente acredita que eu teria coração para abandoná-la? Não, EU NÃO SOU UM MONSTRO COMO VOCÊ!
Ele escuta, fala já bem nervoso, mas tentando manter a calma:
HERIBERTO: Desculpa, desculpa, eu exagerei, mas note como você vem me tratando! Eu te busquei pelos quatro cantos da Terra e nada, agora que te acho vem falando assim?! EU VOU TE PROVAR QUE NUNCA TE ABANDONEI, QUEIRA VOCÊ OU NÃO, agora isso virou questão de vida ou morte! Pelo jeito que você falou pensei sim, mas o que houve?! Porque você não sabe nada da nossa filha?!
Ela escuta e responde já chorando descontroladamente de raiva e dor:
VICTORIA: Guarde seus pedidos de desculpas, e como você quer que eu te trate?! Como um Lord?! Aham, claro! Como não?! NÃO ME INTERESSA PROVA ALGUMA NEM NADA QUE VENHA DE VOCÊ, SE ME BUSCOU OU NÃO! Eu te odeio, e quero você longe da minha vida. Um carro nos atropelou quando ela tinha três anos de idade, eu a joguei para o lado e o carro me pegou, acordei no hospital e ninguém mais a viu çç
Ele escuta, mantém a calma e suspira:
HERIBERTO: Ok ok, não direi mais nada até que tenha provas que não te deixei. Entendo que me odeie, mas foi por um mal entendido que vou esclarecer. Poxa, eu não acredito =/ Imagino o que você deve ter passado procurando a pequena =/
Ela escuta, fala ainda chorando demais:
VICTORIA: JÁ DISSE E REPITO, NÃO QUERO OUVIR NADA NEM VER PROVA ALGUMA! EU TE ODEIO E VOU ODIAR SEMPRE POR SER ESSE COVARDE! E não, você não imagina a dor porque não estava ao meu lado, não viveu isso comigo pois me abandonou! Essa dor mata! Não consigo viver com a aflição de não saber nada da pequena Maria, de procurar sem cansar e não achar çç
Ele escuta, suspira e enxuga as lágrimas dela enquanto num impulso a abraça forte:

HERIBERTO: Calma Victoria, vamos procurá-la e encontrá-la! Não estive contigo nesses momentos, mas estou agora, e juntos vamos achar nossa pequena, nossa Maria e cuidar dela.
Logo o elevador desemperra e segue, ela solta o abraço e dá um tapa na cara dele, fala furiosa:
HERIBERTO: INFELIZ, NÃO ME TOQUE! O que você acha?! Que vamos encontrá-la e ser uma família feliz? Está redondamente enganado querido. Você NUNCA esteve na nossa vida, nem nunca estará. Esqueça que a gente existe e siga sua vidinha medíocre como todos esses anos, e até nunca mais! - Fala Victoria enquanto chora mais e desce do elevador, que para no andar que ela pediu-
Heriberto fica no elevador e segue para o andar onde deveria descer para revisar uma de suas pacientes, sem acreditar no que aconteceu e fala alto por estar sozinho:
HERIBERTO: Meu Deus, como é a vida? Vim para consultar uma paciente, encontro Victoria depois de anos buscando por ela, descubro que ela me odeia, e que temos uma filha perdida! :o Meu Deus, me ajuda a provar que nunca as abandonei, e ajuda para que eu ache a nossa filha, fruto desse amor tão grande e lindo, que ainda segue vivo dentro de mim, eu te suplico!


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Notas finais do capítulo

Bom amores de mi vida, por esse capítulo é isso, para mais emoções, aguardem o capítulo 7. Agradecida de coração pelo carinho e pela leitura, até amanhã! Mil beijos e fiquem com Deus. :*



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