Conexão escrita por MylleC


Capítulo 8
Capitulo 8 - O silencio é a pior tortura, então grite alguma coisa


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee, com certeza vocês estao cançados de me ver me desculpando pela demora kkk mas esse capitulo foi meio dificil de escrever e eu estou com três fanfics em andamento. Essa, Uma chance de ser mais e I can't lose you (Arrow, Olicity) sem falar em umas Ones que andei fazendo kk
Então fiquei doida aqui kkk mas consegui concluir o capitulo finalmente e estou feliz com ele,e paa compensar o atraso fiz ele maior kkk me controlei pra não dividir em duas partes, pois ia ser crueldade. Espero que gostem. Preparados? É melhor que estejam kkkk Boa leitura!



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Diga algo, estou desistindo de você

Me desculpe por não ter conseguido chegar até você

Eu teria te seguido para qualquer lugar

Diga algo, estou desistindo de você

Say something

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–O que vocês estavam pensando afinal, quando resolveram criar esse plano super brilhante? –Dizia Peter ironicamente, com raiva. Já estava cansado daqueles dois que não tinham praticamente nenhuma noção de como ser um sequestrador ou o que for que se preste.

–Como se você ajudasse muito. A única coisa que fez foi transformar o cativeiro, mas quem bolou todo o plano fomos nós! Quem alterou os exames de DNA do corpo fomos nós! Quem fez todos pensarem que ele estava morto, fomos nós! E quem o manteve preso aqui por mais de dois meses, fomos nós! –Gritou George. –Você chegou agora, e a única coisa que tem feito é querer mandar em tudo.

Peter deu um sorriso sínico.

–Não só mandar, mas fazer esse plano dar certo.

–Já está dando certo, não precisamos de você. –Retrucou Teresa.

–Ah não precisam? Então me diz, se da outra vez que ele tentou fugir tivesse tido tempo de pegar uma faca na cozinha ou algo parecido e feito um de vocês refém até que estivesse fora da casa e conseguisse chamar alguém, ou até mesmo enfiar a faca em um de vocês, o que fariam?

Teresa fez menção de responder, mas Peter a cortou.

–Nada! Não fariam nada, ficariam quietos, pois se importam um com o outro e se ele fizesse um de vocês refém teria acabado.

Os dois ficaram em silencio, refletindo.

–Precisam disso. –Peter abriu uma maleta de tamanho médio e tirou dali um revolver.

Teresa e George institivamente se afastaram. Peter estendeu um dos revolver á Teresa.

–Pegue. –Disse.

Teresa se adiantou alguns passos e pegou a arma cautelosamente.

Peter tirou outra arma igual e estendeu a George, que assim como Teresa se aproximou devagar e pegou o objeto.

–Aonde você consegue tudo isso? –Perguntou George analisando seu revolver.

Peter Ignorou a pergunta.

–Qualquer criminoso, ou o que quer que vocês achem que são, ficam mais perigosos e intimidantes com um revolver. Vamos sair amanhã, vou ensina-los como se usa.

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POV Lydia

Duas semanas depois

Nada, absolutamente nada de novo surgiu. Não tive mais sonhos, ou escutei vozes, nenhum pressentimento sobre ele, nada. Isso estava me enlouquecendo e me fazendo temer o pior. Ele poderia estar morto de verdade agora, odeio pensar nessa palavra. Mal conseguia dormir mais, pois fico horas deitada na cama olhando para o teto esperando ouvir, sentir alguma coisa, mas nada acontece. Scott e eu não falamos mais no assunto, afinal o acordo era que ele me ajudaria se conseguíssemos uma prova concreta de que ele estava vivo e isso não aconteceu.

Não posso culpa-lo, a morte de Stiles era algo que nenhum de nós esperava e que nos afetou drasticamente, Scott podia até aparentar estar bem agora, mas sei que ele esta morrendo por dentro, felizmente ele tem Kira que se mantem forte por ele e talvez ate mesmo conversem sobre isso, mas ele não fez outra amizade masculina, e tinha aquela rotina estranha. Ir a escola e voltar pra casa, às vezes ir pra casa com Kira, ou sair pra algum lugar com ela e com certeza a ideia de sair nunca partia dele, provavelmente ela o tentava distraí-lo.

Novamente não posso julga-lo, eu mesma não achei outra pessoa com quem fazer amizade e tinha praticamente a mesma rotina, escola e casa, nem mesmo ao shopping eu ia mais. Outra coisa estranha era a cidade estar calma ultimamente, sem seres sobrenaturais tentando nos matar e etc, o que fazia tudo ficar ainda mais melancólico. A verdade é que nossa vida não tinha mais muito sentido sem Stiles, quando estamos juntos era como se tivesse faltando um pedaço de nós, de certa forma eu tinha perdido Scott também, ele tinha se perdido, eu tinha me perdido, estávamos todos perdidos.

Primeiro Allison, Aiden e Ethan que apesar de terem acabado de entrar para o bando eram importantes, Aiden partiu e Ethan não tinha cabeça para continuar na cidade, então la se foi Isaac também, depois Stiles. Malia sumiu atrás da mãe. Quantas perdas mais sofreríamos? E aqui estou eu, falando como se Stiles estivesse morto, talvez... Talvez eu esteja perdendo as esperanças. Senti as lágrimas virem aos meus olhos. Sentia falta de tudo.

De Allison, minha melhor amiga, quase irmã. Nossas conversas, momentos juntas... Nunca se repetiriam e isso me machucava, alguns dias mais do que no dia em que a perdi. Stiles sempre atrapalhado e sempre me fazendo rir, sempre ali pra mim quando eu precisava, até mesmo quando eu não pedia sua ajuda, ele estava ali e nós três ajudamos uns aos outros a superar a morte de Allison. E agora Scott que esta cada vez mais distante, sinto falta do meu amigo, sempre determinado a salvar a todos, o capitão do time de lacrosse e sempre ao lado de seu inseparável irmão, Stiles.

Respirei fundo, estava mais do que na hora de tomar uma atitude, já tinha perdido muitas pessoas, não quero perder mais uma e vou fazer algo antes que seja tarde demais. Como se escutasse meus pensamentos o sinal do fim da aula soou e eu saí, indo até meu armário e deixando meu material ali, iria falar com Scott, só precisava acha-lo. Andei pelos corredores e achei Kira no refeitório.

–Kira, oi, você viu Scott?

Ela me olhou e pensou um pouco.

–Ele deve estar no campo de Lacrosse, o treino é daqui a pouco e ele disse que precisava se distrair um pouco antes.

–Tudo bem, obrigada.

–Lydia?

Me virei para encara-la.

–Tudo bem?

–Claro, só queria falar com ele.

–Quer que eu vá junto?

–Não, tudo bem.

Ela sorriu.

–Tudo bem, até mais.

–Até.

Me virei e fui rumo ao campo de lacrosse. Encontrei Scott ali, treinando sozinho, na verdade ele parecia ter parado já, tirava as luvas e o capacete. Se virou e me encontrou ali. Sorri e sentei no banco da arquibancada, o esperando chegar até mim.

–Oi. –Deu um sorriso fraco e se sentou ao meu lado.

Havia tantas coisas presas dentro de mim que eu precisava falar, senti novamente lágrimas virem aos meus olhos.

–Hey, Lydia, tudo bem?

Respirei fundo.

–Não. –Isso pareceu surpreende-los, pois sempre que alguém perguntava a nos dois se estávamos bem dizíamos que sim. –E-Eu não sei mais o que fazer, parei de escutar coisas em relação a ele, como se tudo desaparecesse, como se agora ele realmente tivesse partido. Tudo se silenciou. –As lágrimas rolavam pelo meu rosto e eu não as impedi. –Sinto falta de tudo, falta de quando nós quatro estávamos juntos, você, ele, Allison e eu, apenas tentado ser adolescentes normais, mas tentando sobreviver todo ano. Sinto falta de quando estávamos juntos e então Isaac chegou, depois Aiden e Ethan, salvamos Malia, Kira também chegou. Estávamos todos juntos e tudo se quebrou de uma vez, sem no dar tempo de reagir. Todos nos separamos, foi cada um pra um lado depois do que aconteceu e eu entendo, mas... Eu sinto saudades. –Olhei para ele que parecia não saber muito o que fazer. –Eu sinto sua falta.

Scott pareceu impressionado e abriu a boca pra dizer algo, mas a fechou logo em seguida.

–Você é um bom amigo Scott, sempre tentou nos proteger, mas coisas acontecem, coisas que não podemos impedir pra sempre e... Agora só sobrou Você, Derek, Kira e eu. E eu sinto falta de tudo, me desculpe por ter me afastado desse jeito, mas... –Respirei fundo. –Ainda dói tanto.

Finalmente parei de falar e sequei meu rosto, mas mais lágrimas desceram.

–Hey. –Scott segurou minha mão e sorri. Era um sorriso de verdade, daqueles que nenhum de nós deu por mais de dois meses. –Também sinto sua falta Lydia, me desculpe também por ter me distanciado. Como você disse, ainda dói. Mas... Acho que Stiles não iria querer isso, que nós dois nos afundássemos num poço de solidão e nos fechássemos para o mundo, muito menos que nos separássemos.

Sorriu novamente.

–Ainda somos um bando e eu estou aqui.

Havia algumas lagrimas em seu rosto também e eu o abracei. Graças a Deus, não estou mais sozinha nesse mundo. Ainda tenho amigos, e eles compartilham da mesma dor que eu e me entendem. Estava na hora de seguir em frente. Nos separamos do abraço.

–Sabe o que podíamos fazer? –Perguntou Scott com um sorriso alegre no rosto.

–O que? –Perguntei com o mesmo sorriso.

–Ir eu você e Kira a até minha casa e assistir Star Wars, Stiles sempre quis que eu assistisse.

Ri com aquilo, Stiles sempre me importunava para ver também.

–Isso seria perfeito.

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POV Stiles

Minha cabeça girava e doía, e como sempre eu não tinha forças para sequer levantar. A porta finalmente se abriu depois de dias e Teresa entrou com algo nas mãos. Fechou a porta e veio até mim. Havia uma tigela de alumínio com comida dentro e uma garrafa de água. Finalmente.

Ela me entregou e puxou uma cadeira se sentando na minha frente. O que ela pensava? Que eu abriria a corrente do meu tornozelo com a faca de plástico? Não liguei para ela ali, peguei a comida e comecei a comer, mal sentindo o gosto, rápido e faminto. Abri a garrafa e bebi uma grande quantidade de água.

–Se comer desse jeito, vai vomitar e eu não vou limpar nada e nem trazer outra comida. Parei imediatamente de comer daquele jeito, ela tinha razão. Não queria por pra fora minha mais recente refeição.

Continuei comendo sem encara-la, eu não conseguia. Como uma pessoa poderia ser não cruel aquele ponto? Manter um adolescente preso daquele jeito por pura vingança? Talvez eu devesse apelar para o lado materno dela, quem sabe adiantaria? Não tinha mais nada a perder.

–Por favor. –Sussurrei. Minha voz saiu estranha e percebi que eu não a usava há dias. Ela me olhou confusa com minhas palavras. –Me deixe sair. Eu... Não sou quem vocês pensam, não fiz aquilo e queria ter como provar isso, sei a dor que esta sentindo por ter perdido seu filho. –Ela não me interrompeu, mas também não parecia feliz com a conversa. - Eu também já perdi pessoas. E o meu pai? Se você me matar, continuar me mantendo aqui... –Respirei fundo antes de continuar. - Ele está achando que estou morto, você perdeu um filho, meu pai acha que perdeu o dele. Ele só tem a mim... Por favor, me deixe ir embora.

Pensei que ela se levantaria, me daria as costas e partiria, mas não. Ela simplesmente me olhou e ficou ali, me encarando.

–Que tipo de pessoas? –Perguntou séria. –Que tipo de pessoas você perdeu?

Me surpreendi com a pergunta, pelo menos estávamos dialogando decentemente depois de... Bem, não sei mais ao certo quanto tempo estou aqui. Busquei em minha mente a resposta para sua pergunta.

–Perdi amigos... Eu não sou assassino, mas... meus amigos e eu nos envolvemos em alguns problemas, com coisas e pessoas... Más e nos demos mal por isso. –Respirei fundo. –E... Perdi minha mãe aos nove anos.

Um silencio se fez por alguns minutos.

–Como?

–Doença. Só tenho o meu pai e...Estou com medo, comigo aqui e ele achando que estou morto... Não sei como ele está, talvez esteja bebendo como aconteceu algumas vezes depois da minha mãe, mas eu estava la para impedi-lo de se afundar na bebida, tive que crescer e ajuda-lo, impedir que só comesse besteira e enfiar um pouco de comida saudável nele. -Sorri levemente com a lembrança das constantes discussões que eu e meu pai tínhamos sobre as refeições. –Não sei como ele está agora, espero que bem. –Falei mais para mim mesmo do que pra ela.

Teresa de levantou pegando a tigela varia da minha comida, e sem dizer mais nada saiu.

Respirei fundo sentindo meus olhos pesados, finalmente consegui dormir depois de uma razoável refeição, elo menos meu estomago não me torturava mais.

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POV Lydia

Scott estava no treino, então decidi por dar uma volta na floresta, sentir o ar fresco e pensar um pouco. Suspirei pensando em Stiles, inevitavelmente as lagrimas vieram. Nunca gostei dos meus poderes de Banshee, sempre me atormentado, mas agora, mais do que nunca eu precisava dele, precisava ouvir e sentir algo, saber que ele estava vivo. Eu precisava saber, não conseguia controlar a esperança que sumia de dentro de mim, era desesperador e não havia nada que eu pudesse fazer. Realmente estava tentando não desistir, mas era como uma força me puxasse para a escuridão, não me deixando saber de mais nada, ver ou sentir qualquer coisa e só me afogasse em um mar de desesperança sem ninguém para me puxar até a superfície.

Não sei por quanto tempo andei, mas parei ao escutar um barulho alto vir de alguma parte perto dali. Andei um pouco tentando descobri da onde tinha vindo. O barulho se fez mais três vezes e vozes, pareciam tiros. Okay, eu devia dar o fora dali e não me envolver, mas acabei chegando na origem do barulho. Me escondi atrás da arvore e espiei. Espera, eu os conhecia. Era... Peter? E minha professora, Sra. Hastings. Havia um homem também que eu acreditava nunca ter visto. Teresa e o homem desconhecido tinham armas na mão e acertavam um alvo na arvore. Porque diabos Peter estava com eles?

Peter disse coisas os orientando no tiro, ele os estava ensinando a atirar? Pra que? Tentei me aproximar um pouco mais.

–Amanhã vocês vão treinar com algo que corra, se o garoto tentar fugir novamente ele obviamente ira correr, então agora que vocês estão com uma mira razoável é melhor treinar com algo que se mova.

Mas do que diabos ele estava falando? Quem fugir? Fugir deles? Só essa que faltava, outra professora psicopata e...

Pisei em um galho cumprido do chão e ele se partiu, fazendo barulho. Peter se virou na mesma hora, droga, ele tinha me escutado eu tinha que correr.

–Quem está ai? –Perguntou.

Sem pensar em mais nada me virei e comecei a correr. Ouvi vozes atrás de mim e não olhei para trás, apensa corri, cheguei até o meu carro e subi, mal fechei a porta e já o ligue acelerando e dirigindo a toda velocidade para casa.

(...)

Cheguei em casa e corri para dentro, me encostando na porta fechada e respirando completamente ofegante, o que estava acontecendo? No que Peter estaria metido dessa vez? E minha professora, o que tinha haver com ele. Ela não podia ser algo sobrenatural, Scott saberia.

–Mãe! –Chamei, e não houve resposta.

Fui até a cozinha e bebi um pouco de água tentando me acalmar.

–Calma Lydia, respira.

Minha mente começou a trabalhar rápido, e flashes se encaixando em minha mente como um quebra cabeça.

“se o garoto tentar fugir novamente...”

“–Sra. Hastings?- Mas o que... Porque eu havia ido parar ali?”

“–Srta. Martin? O que faz aqui? –Ela parecia um pouco assustada”

As tosses do lado de dentro da casa...

Ela fechando a porta sem qualquer hesitação, aquela sensação estranha daquele dia, eu ter ido parar ali sem qualquer explicação.

Allison me pedindo para ver a verdade, e agora Peter aparecer assim. Meus pesadelos com Stiles naquele lugar, pedindo para eu encontra-lo...

Me agitei novamente e fui até meu quarto com tudo aquilo povoando minha mente, tinha que pensar em algo para fazer, estranhei ao ver um papel em cima da cama com algo mais. Era um bilhete da minha mãe.

“-Tive que sair querida, mas estava organizando a sala hoje e achei essa carta estranhíssima endereçada a você, vou deixar aqui. Beijos, estou em casa antes de escurecer.”

Olhei e realmente havia um envelope ali com uma letra toda garranchada. Minha cabeça deu uma forte pontada de dor e sussurros se fizeram ali. As vozes! Elas tinham voltado. Peguei o envelope amassado e um tanto sujo e rasguei uma ponta, achando um pedaço de papel mais sujo e amaçado ainda.

Estou vivo, encontrem-me. Foi sua pro...”

Meu coração bateu mais rápido do que antes, um bolo em minha garganta e uma súbita tontura. Eu não estava louca, era dele. Realmente nada daquilo foi coisa da minha cabeça ou negação com o luto, era real. Ao fim da frase havia um enorme risco, mas metade de uma letra que com toda certeza era um “F” As lagrimas rolavam grossas pelo meu rosto, era real, ele estava vivo. Até aquele momento eu tive suposições, visões, vozes, agora eu tinha uma certeza. Mais que isso, era Tereza, tenho certeza que a palavra que ele escreveria era “professora” Merda, novamente uma professora psicopata.

Talvez o risco no papel era por ele estar fugindo de algo. É claro! Peter disse. “Se o garoto tentar fugir novamente” Novamente! Talvez Stiles de ter tido um breve momento de fuga, conseguindo me mandar aquele bilhete. Quanto tempo será que fazia aquilo? Deus, podia fazer semanas, meses. O que eu iria fazer? Ir até a casa daquela louca sozinha? Chamaria a policia?

Scott Eu tinha que avisar a ele. Peguei o celular e disquei seu numero. Caixa postal. Claro, ele estava no treino. Decidi mandar um mensagem .

“Scott, eu descobri! Stiles está vivo e Peter é o culpado disso, nossa professora maluca também. Preciso falar com você, eu sei onde ele pode estar! Estou indo ai, não saia dai.”

Deixei o bilhete sobre a cama e corri até o andar de baixo. Era melhor conversar com Scott pessoalmente, só assim ele acreditaria realmente. Estaquei na escada ao encontra Peter acabando de entrar na casa.

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Minutos antes, na floresta.

–Quem está ai? –Perguntou Peter ao escutar o barulho vir de trás da árvore. George e Teresa abaixaram as armas e se viraram sem entender do que ele falava.

–O que foi? –Perguntou Teresa.

–Ouvi um barulho, vamos. –Gritou ao ouvir mais barulho de passos e começou a correr atrás, acompanhado dos outros dois.

Não demorou muito e conseguiu ver a cabeleira ruiva entra no carro e partir a toda velocidade.

–Droga!

–O que foi? –Perguntou George. –Quem era?

–Era Lydia! Se não a determos estamos perdidos.

–Você a conhece também? –Indagou Teresa.

–Isso não vem ao caso.

Pegou o celular do bolso da camisa de George e abriu as notas do celular, anotando rapidamente. Entregou a ele novamente.

–Vocês pegam Stiles e o levem nesse lugar e eu cuido disso?

–Que lugar é esse? –Perguntou George.

–Um cativeiro extra que fiz para emergências e acredite, essa é uma. Agora façam! E rápido.

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POV Stiles

–Acorda moleque!

Ouvi a voz alta e grossa de George gritar comigo, liberando meu tornozelo das correntes.

–O que? O que está acontecendo?

Ele me puxou pela gola da camisa. Minhas pernas bambearão por eu não ter levantado já a algum tempo e ainda estar fraco.

(...)

Teresa e George colocaram venda os meus olhos e me jogaram no porta malas, quando finalmente pude ver já estava em outro tipo de cativeiro e novamente acorrentado, agora pela mão.

–Hey! –Gritei para George que saia da pequena sala. –O que está fazendo? Porque me mudou de lugar?

Será que o cativeiro de la estava comprometido? E se alguém tivesse me encontrado? Ou descoberto alguma coisa? Lydia. Meu coração batia freneticamente e minha cabeça funcionava a mil.

Ouvi barulho agitados próximos da porta e ela se abriu. Meu coração nunca bateu tão rápido e minha respiração vacilou, o ar sumiu dos meus pulmões quando vi Peter entrar na sala com uma garota com um saco preto na cabeça, a impedindo de ver, ela se debatia e por Deus, a reconheceria de qualquer maneira.

Lydia!


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Notas finais do capítulo

Eaeeee, gostaram? Espero que sim, muitas emoções no proximo haha, comentem!! Bjsss, prometo tentar não demorar.



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