Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 90
Missão paralela


Notas iniciais do capítulo

Gripe...Por que agora? [N/Sherlock: Melhor agora que no ENEM] Tem razão. Já tive essa triste experiência (sério, parece uma maldição)



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Alguns dias se passam e destruímos pelo menos 4 bases importantes da HAMMER ao redor do país. Durante esse tempo, nossa equipe esteve mais unida e as discussões entre mim e Daisy, por exemplo, cessaram. Nós até assumimos codinomes, ou melhor, a Barbara assumiu um codinome - e ganhou um uniforme também. Ela é chamada de Harpia durante as missões, assim como Daisy é a Quake, por causa de seus poderes - causar tremores.

No momento, estamos na sala de Coulson esperando que ele chegue. Eu encaro o mapa na parede de metal e vejo as últimas bases importantes que faltam, tendo como destaque o Triskelion. Fico curiosa para saber aonde nós iremos agora.

–Fico curiosa para saber aonde iremos agora - Repito, agora em voz alta.

–Washington - Diz Coulson, entrando na porta e desligando a luz - A próxima base se encontra em Washington.

–A capital? Não acha que é muito...perigoso? Quer dizer, na hierarquia deles, esta é a segunda base mais importante.

–Por isso será ela, agente Drew. Já está na hora de agir com menos cautela.

–Certo. Quando partiremos?

Ninguém respondeu. Na verdade, Daisy e Barbara se entreolharam, como se já tivessem algo planejado. Eu olho confusa para ambas e, então, olho para Coulson como se pedisse explicações.

–Você ficará em Nova York. - Diz Coulson para mim.

–O quê? Mas por quê?

–Você entregará isto a uma pessoa. - Coulson me entrega um pen-drive cinza com o símbolo da HAMMER, que é uma mão segurando um martelo (óbvio) num fundo vermelho. - Contém todas as informações possíveis sobre a HAMMER. Antecedentes criminais dos agentes, planos secretos, essas coisas. Mas, principalmente, o verdadeiro líder da organização.

–Quem é a pessoa?

–Isso, Jessica, dependerá de você. A escolha será sua, por isso, deve ser com sabedoria. O fim da HAMMER dependerá apenas de você.

–Falando assim eu fico pressionada.

–Não fique. Na verdade, é apenas uma garantia que a HAMMER seja liquidada.

Então, a reunião prosseguiu normalmente. Eu não ouvi sobre o que eles falaram, pois estava concentrada em quem irei contatar. E como irei fazer isso.

Coulson nos dispensa e ordena que devemos ir ao quinjet. Eu, provavelmente, serei despachada no meio do caminho. Pela primeira vez em tanto tempo terei que usar as teias debaixo de meus braços para planar. Até senti um pequeno arrepio na pele quando pensei nessa possibilidade.

Caminhei até meu quarto e vesti meu uniforme. Em seguida, vou até o hangar e espero a chegada dos outros membros da equipe.

Acho interessante que Manto e Adaga nunca se separam - talvez somente quando vão banheiro - mas sempre os vejo juntos. Lembro-me que há um parasita em Ty e ambos necessitam da energia liberada pela Adaga para sobreviverem. É, isso explica a proximidade entre os dois.

Passado um tempo e o pessoal começou a aparecer. Eu salto do teto e me reúno a eles.

–Demoraram. - Digo.

–Não dissemos que era para você vir naquele instante. - Diz Daisy - Está com o pen-drive?

–Vou guardá-lo como se fosse parte de meu corpo.

–Ótimo.

–Já decidiu com quem falará, Jess? - Pergunta Barbara.

–Pensei em alguns nomes. Vou dar um jeito. - Digo.

Todos entramos no quinjet e o veículo ligou. Durante um longo tempo, eu pensei para quem eu irei entregar o pen-drive. A única pessoa em quem pensei foi no Peter, mas ele é vingador e talvez a HAMMER saiba quem ele é, podendo inclusive usar sua identidade secreta como arma. Mesmo assim, verei se posso conversar com ele.

–Agente Drew, você desce aqui.

Levanto do assento e vou para a parte de trás do quinjet. Barbara vai comigo.

–Boa sorte, Jess. Assim que entregar o pen-drive, fique no esconderijo da Broadway até que o agente Quatermain chegue.

–Obrigada. E boa sorte em Washington.

–Não vai querer um paraquedas?

–Não será necessário.

A parte de trás do quinjet se abre. Eu respiro fundo e corro para saltar. Nem preciso olhar para trás, mas sei que o quinjet já partiu. Enquanto isso, eu abro os braços, fazendo com que os ventos me conduzam até qualquer prédio. Quando eu chego numa altitude aceitável, fecho meus braços e disparo teias entre os prédios. Finalmente, pouso com cuidado no topo de um edifício. Não foi tão difícil. Agora, preciso encontrar alguém para entregar o pen-drive.


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Notas finais do capítulo

Comentem aí qualquer erro.
Sim, foi curto o capítulo porque não estou muito apto a escrever capítulos longos. Se eu estiver melhor, creio que no próximo teremos mais coisas empolgantes.