Na manhã seguinte Percy acordou cedo e arrumou as últimas coisas. Zoe ainda dormia na de Percy. Ele olhou para a filha que agora dormia tão calma e tranquila, não parecia em nada com a menina agitada da madrugada. Depois de arrumar tudo ele se sentou na cama e ficou olhando para ela. A cada dia que se passava Zoe estava cada vez mais parecida com Annabeth. Percy ficou feliz que pelo menos os olhos da filha eram verdes. Apesar que sua mãe que podem mudar de cor, mas o filho de Poseidon tinha sonhado com a filha maior, e continuava com aqueles belos olhos verdes. Zoe acordou e olhou para ele.

– Bom dia meu amor. – ele disse pegando ela no colo. – Zoe estava enorme. Percy nunca pensou que ela fosse crescer tanto em três meses, quando a pegou no colo pela primeira vez. – Vamos tomar café?

Zoe apenas esticou os braços e deu um gritinho.

– Vou considerar isso um sim. – Percy disse e foi trocar a fralda dela. – Quando você vai começar a falar? E andar? Estou louco para ver Quíron e Grover correndo atrás de você pelo acampamento.

Zoe apenas riu e balançou as pernas e os braços para o pai, enquanto pegava a mamadeira e preparava a mama, depois ele colocou um pouco de néctar com Carlo tinha ensinado para ele na noite passada.

– Bom dia, Percy. – Carlo disse entrando no chalé depois de bater na porta. – Como essa mocinha estar?

– Bem, eu acho. – ele disse fechando o macacão da filha. – Estar até sorrindo.

– Deixe-me ver. – Carlo disse se aproximando de Zoe. – Oi Lindinha.

Carlo teve dificuldade para examina-la, já que Zoe não parava quieta. Quando ele começou a examinar o ouvido, Zoe começou a chorar. Percy teve que pegá-la no colo e distrai-la. Quando terminou de examinar Zoe, Carlo saiu e disse que ela estava bem, mas que ainda vai ter que tomar o remédio e o néctar.

Percy pensou em levar a bolsa de Zoe para ir tomar café, mas apenas pegou ela e saiu do chalé. As filhas de Afrodite que estavam acordadas foram até ele correndo.

– Oi Percy. – elas falaram juntas. – Olha como está linda essa bebê.

– Posso pegar? – Melina, uma das menina, perguntou.

– Agora não. Acho que hoje ela não vai com ninguém. – ele disse beijando a testa da filha. – Ela está com o ouvido ruim.

– É sério? – elas perguntaram.

– Não. Ela estar apenas com o ouvido infeccionado. Nada sério.

– Então assim ficamos mais tranquilas.

Percy apenas sorriu e se afastou. Ele foi para a mesa de Poseidon e tomou café, depois foi para a sua nova casa com Quíron que tinha ido até a mesa dele. Eles foram conversando, e rindo. Quando eles chegaram viu que os filhos de Atena tinham feito um trabalho maravilhoso. A casa tinha dois andares e as paredes eram de vidro de forma que dava para ver o interior da casa. Por fora ela era pinta de branco de corado. Percy notou que o teto e as portas eram mais alta do que o normal, provavelmente para que Quíron pudessem entra. Ele foi passando por cada comado, mas o que ele mais queria ver era o quarto da filha. Quando ele abriu a porta sorriu. As semideusas do acampamento tinham feito uma coisa incrível.

No chão tinha tapetes em vários tons de rosa, na parede que dava para a janela, tinha letras e na outra tinha um desenho de uma arvore e alguns animais. O berço deixou Percy boquiaberto, era uma carruagem branca. Tinha um abajur e uma poltrona sem falar em um lugar para se deitar em frente à janela.

– Esta incrível. – ele disse sorrindo. – Obrigado.

– Vocês merecem Percy. – Quíron disse.

O tempo foi passando tão rápido que Percy nem notou. A cada dia sua filha estava maior. Assim como suas descobertas. Zoe era uma menina curiosa. Quando ela completou quatro meses os amigos semideuses de Percy foram conhece-la. Percy estava ternando de dá banho na filha quando escutou alguém pater na porta.

– Entra. Estou dando banho na Zoe – ele gritou enquanto passava água no rosto da filha. – Assim, meu Anjo. – ele mostrou para ela como batia na água.

– Ai está ela. – ele escutou a voz de Hazel a suas costas.

Percy se virou e a viu parada na porta, com Frank, Piper, Jason, Leo, Thalia e Nico. Ele sorriu.

– Ei, pessoal. – ele disse e voltou sua atenção para a filha. – Por que não avisaram que vinham?

– E perde você dando banho nesse bebê lindo? – Piper perguntou se aproximando. – Nunca.

– Ela é linda, Percy. – Hazel disse sorrindo para a bebê.

– Eu sei. – ele disse e pegou a toalha. – por que vocês não vão lá para a sala? Vou apenas colocar uma roupa nela, já me encontro com vocês.

– Por que você não desce com os meninos e deixa essa princesa comigo e com a Piper? – Hazel perguntou pegando Zoe do colo do pai. – Vamos cuidar bem dela.

Percy concordou, depois de mostra o quarto para elas e onde ficava tudo ele desceu e pegou umas coisas para eles comerem.

– Como vão as coisas? – Nico perguntou quebrando o silêncio.

– Difíceis. – admitiu Percy. – Eu amo minha filha e não me arrependo da minha escolha. Mas estou quebrado. – ele disse se jogando no sofá. – Ela acorda muito a noite e tenho que ir cedo para o trabalho, isso sem falar quando ela está com alguma dor, que não quer sair do meu colo para nada. Sinto tanta dor, que nem doí mais.

– Você está pior do que muito esqueleto no Mundo Inferior.

– Obrigado, Nico. – disse sarcástico. – Sabe o pior de tudo? É que tenho que concorda com você.

– Olha que linda. – Piper disse chegando com Zoe no seu colo. A bebê usava um vestido rosa com bolinhas pretas e ria. Percy sorriu. Aquilo fazia valer toda a dor e cansaço.

– Temos presentes. – Hazel disse.

Percy pegou a filha no colo e começou a rasgar os embrulhos. O que ele acho mais sarcástico foi que o presente que Zoe mais gostou foi de uma aranha de pelúcia que Leo deu para ela. Eles passaram o resto da tarde conversando.