A Nossa História. escrita por Anieper


Capítulo 3
Capítulo 3




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Percy colocou a última mala no carro. Paul e ele levaram todas as malas e agora só faltava a bolsa de Zoe. Percy quis sai cedo de casa. Ele queria acabar logo com isso. Quanto antes no acampamento, melhor. Assim Zoe estaria segura. Ele olhou para o prédio nas suas costas. Sua mãe saia de lá com Zoe no colo. Sua filha estava dormindo nos braços da avó, tão calmamente que fez ele sorrir.

Percy tinha acordado cedo, mas demorou para levantar. Ele ficou olhando para a filha dormindo.

Agora seria uma nova vida. Apenas eles dois. Ele tinha medo do que o futuro reservava para eles, mas enquanto ele tivesse Zoe, ele continuaria lutando. Ele se levantou seis horas quando a filha acordou com fome. Depois de dá mama e banho nela a levou para a cozinha e a deixou no carinho ao lado da cadeira dele enquanto tomava café. Quando Sally chegou na cozinha pegou a neta no colo e disse que teria que aproveitar agora, já que não veria a neta por um bom tempo. Percy apenas sorriu para ela.

Agora ali, parado esperando sua mãe e sua filha, ele sabia que essa era a escolha certa. Zoe e ele mereciam uma chance se serem felizes.

— Tudo pronto? – Sally perguntou parando ao lado dele.

— Sim. – falou pegando a filha. – Podemos ir agora mesmo.

— Claro.

Percy já estava entrando no quarto quando escutou alguém chamando no nome dele. Ele olhou para trás e viu sua vizinha vindo correndo em sua direção.

— Oi, Clarie. – ele disse sorrindo.

— Oi. – ela disse parando na frente dele. – Eu só queria dizer tchau. Sua mãe comentou com a minha, que você estava indo morar com seu pai. Que ele encontrou um emprego melhor para você. Eu comprei isso para ela.

— Obrigado, mas não precisava. – ele disse pegando a caixa que Clarie esticava.

— Não foi nada. – ela disse sorrindo para ele. Desde que Zoe nasceu e Annabeth ficou mais longe de Percy, Clarie deixou bem claro que adoraria sair com Percy e seria uma ótima madrasta, mas o filho de Poseidon deixou claro eles seriam apenas amigos. – Vou senti saudade de vocês.

— A gente também. – ele disse sem graça. – Sinto muito mas temos que ir agora. – ele disse apontando para o carro com a cabeça. – A gente se ver quando eu vim visitar minha mãe.

— Tudo bem. Tchau, Gatinha. – ela disse dando um beijo na testa da Zoe. – Tchau, Gatinho. – disse beijando Percy na bochecha.

Percy apenas acenou e entrou no carro. Ele colocou a filha na cadeirinha e se sentou ao lado dela. Ele abriu o presente e viu que era um vestido azul. Sua menina ficaria lindo naquele vestido.

Sally olhou para ele pelo retrovisor. Ela sabia o quanto o filho estava sofrendo. Sabia como ele estava tentando ser forte, e como não ter Annabeth ali com ele estava acabando com ele. Ele estava perdido e confuso.

Sally achava engraçado que o que causou essa separação fosse o trabalho que Annabeth encontrou por causa da gravidez. Toda vez que ela olhava para neta se apaixonava por ela, por que Annabeth não podia ser assim?

Paul deu a partida no carro. Eles ficaram em silêncio por um bom tempo. Até que Sally começou a falar sobre como estava indo seu novo livro e em como Percy tinha espirado ela. Percy apenas disse que queria participação na hora de receber o dinheiro. Sally riu e disse que iria pensa sobre isso.

— E seu trabalho, Percy? – Paul perguntou em certo momento. – O que você falou no aquário?

— Nada. Meu pai cuidou disso para mim. Ele disse que ia mandar alguém para falar com meu chefe.

— Sei. E como você acha que será esse trabalho?

— Não sei. Mas espero que até Zoe começa a dormi na noite inteira seja fica apenas sentado.

— Nunca pensei que viveria para ouvi você dizendo isso. – Sally disse fazendo com que os outros rissem.

— Chegamos. – Paul disse parando o carro.

Percy olhou pela janela e viu a colina. Esse lugar lhe trasia tantas lembrança. Ele suspirou e saiu do carro. Depois de pegar Zoe e a bolsa dela, ele passou a subi a colina. Quíron disse estaria esperando eles cedo. Ele tentou convencer Percy a ir para o café, mas ele achou que ficaria ruim por causa da Zoe.

Ele andou lentamente para o refeitório onde todos estavam. O acampamento continuava do mesmo modo que Percy se lembrava do último verão que passou ali antes da Zoe nascer. Ele chegou no refeitório e viu todos seus amigos ali. Ele sorriu, mesmo com todas as lembranças ruim, era bom estar em casa.

— Perrrrrrrrrrrrrcyyyyyyyyyyy. – Grover gritou quando o viu e correu até ele. Percy teria ganhado um grande abraço, mas Grover se conteve quando viu que ele estava com Zoe nos braços.

— Oi, Grover. – Percy sorriu arrumando a filha no colo.

— Essa é ela? – Grover perguntou olhando para o bebê que tinha acabado de acorda por causa do grito dele.

— É. – Percy balançou a filha para ela não chorar. – Essa é a minha Zoe. Meu pequeno Anjo.

— Ela é linda. Se parasse com... – Grover parrou quando percebeu o que ia falar.

— Eu sei. – ele disse olhando para a filha. – Mas ela tem meus olhos.

— Oi, Percy. – Quíron disse se juntando a eles, assim como os outros. Todos estavam curiosos para conhecer a pequena Zoe.

Quíron sorriu para Zoe quando ela olhou para ele, com aqueles grandes olhos verdes. Ele ainda não acreditava que Annabeth tinha deixado os dois por causa de um trabalho. Quíron viu como Percy estava cansado. Viu que ele não dormia direito. Mas também viu como os olhos dele brislavam quando olhava para a filha. Via o amor que ele sentia por aquele pequeno ser.

— Oi, Quíron. – Percy disse arrumando a filha no colo que se mexia olhando para os lados. – Obrigado por aceita a gente.

— Bom, seu pai me disse que vocês tinham sido atacados e eu fiquei preocupado, depois de conversa com o senhor Zeus, seu pai disse que ele concordou em deixa que você ficassem aqui. Fico feliz em pode participar da vida dessa, princesa.

— Obrigado. A todos.

— Peter, vejo que veio mesmo. – o Sr. D disse se aproximando deles – Ela é bonita, bem que o Cabeça de Alga velha disse.

— Venha, vamos nos senta. – Quíron disse levando Percy para a mesa de Poseidon. – Todos para seus lugares. Desculpa por isso, mas eles estão animados. Eles ficaram loucos quando souberam que vocês viriam para cá.

— Tudo bem. – Percy disse colocando a filha em seu bebê conforto e o colocou em cima da mesa.

— Sally, Paul como vão?

— Bem, Quíron. – Sally respondeu sorrindo. – Tudo bem se sentamos...

— Claro. Poseidon não liga. Contando que estejam com Percy.

— A gente vamos ficar no chalé 3? Meu pai não me falou. – Percy perguntou dando água para a filha, enquanto sua mãe e Paul sentavam em sua mesa.

— Por hora sim. – Grover disse sentado ao lado de Percy. – Vamos construí uma casa para vocês.

— Como?

— Explicarei direito mais tarde, mas ela não é uma campista ainda. E depois de falar com Zeus, Atena conseguiu fazer com que ele deixasse que os filhos dela fizesse uma casa para vocês.

— Atena? Tem certeza?

— Sim. Ela não concorda com a decisão da filha. Ela disse que viria te visitar hoje à noite. – Quíron disse. – Bom, a gente nos falamos mais tarde.

Quíron se afastou deles e foi para seu lugar. Grover começou a brincar com Zoe. Percy sorriu, pois sua filha olhava para ele confusa.

— Esse é seu tio, Anjo. – ele disse beijando a mão dela. – Na verdade, eu queria te pergunta uma coisa Grover.

— O que?

— Você aceita ser o padrinho dela?

— Serio?

— Sim. Eu quero que você e a Juníper sejam os padrinhos dela. – Percy disse sorrindo. – Você é meu melhor amigo e já salvou minha vida várias vezes.

— Seria uma honra.

— Campistas atenção. – Sr. Disse chamando a atenção de todos. – Quero dá as boas-vindas para Peter e... Com se chama a bebê?

— Zoe. – Percy respondeu revirando os olhos.

— Isso mesmo. Zoe. Espero que ela não me incomode a noite. E Percy, se tem uma coisa que você fez bem, foi essa menina, e fique sabendo que ela tem minha benção.

— Obrigado. – Percy disse.

— E acho que de seu pai também. – Dionísio disse olhando para Zoe.

Em cima da cabeça da bebê um pequeno tridente brilhava. Zoe esticou a mão e tentou pegá-lo, o que fez Percy sorrir para ela.

— Obrigado, pai. – ele disse baixinho.

Conforme as pessoas terminaram seu café foram na mesa de Poseidon ver Zoe. Algumas filhas de Afrodite se ofereceram para ficar com Zoe quando Percy precisa. Mas ele apenas disse que ainda não sabia o que ia fazer. Quando ele decidisse ele falaria com elas.

Alguns irmãos de Annabeth falaram que já tinha planos para o quarto da sobrinha e que ela estudaria com eles, e que não seria tão lenta como o pai. Percy apenas sorriu e disse que ficava feliz com isso. Clarisse estava no acampamento, mas não falou direito com ele, apenas o chamou de mané e disse que falaria com ele mais tarde.

Depois de todos terem tomado café, Percy e Quíron foram para a Casa Grande. Paul e Sally foram para a carro com Grover e alguns filhos de Hefesto pegarem as melas. Então, eles poderiam conversar sozinhos.

— Como você está? – Quíron perguntou assim que eles chegaram lá. – De verdade.

— Bem. Acho que o cansaço não deixa que eu pense muito nisso tudo. Não sabia que um bebê teria tanta energia a noite.

— Ela não te deixa dormi?

— Não. – Percy sorriu para a filha.

— Sua mãe...

— Eu não a chamo. Zoe é minha filha e minha responsabilidade. Eu vou cuidar dela. Mas ficaria mais tranquilo se você me permitisse te chamar caso não souber o que fazer.

— Claro, Percy. – Quíron disse se aproximando de Zoe. – Pode me chamar a hora que quiser.

— Quer pegá-la?

— Claro.

Percy pegou a filha que estava quase dormindo e deu para Quíron.

— Ela é linda.

— Sim. Sabe, eu escuto isso com muita frequência.

— Annabeth a amamentou?

— Não. Ela nem a viu. – Percy suspirou. – Elas dormiam no mesmo quarto, mas Annabeth nunca se interessou por ela. Nem quando estava gravida ela dava atenção a bebê.

— Percy...

— Estou bem.

— Não está. – Poseidon disse entrando na casa grande. – Pare de menti para todos, principalmente para você mesmo.

— Senhor Poseidon. – Quíron disse se curvando para ele.

— Será que posso pegar Percy emprestado?

— Claro. Saio ou...

— Vamos estar na praia caso precise dele. Será que posso pegar minha neta? Você terá o resto do dia para mimá-la.

Quíron passou a bebê para os braços do avô e viu eles se afastarem.

— Escutei o que você disse para sua mãe. E não, você não vai contar peixes. Como tem experiência em batalha será um dos meus generais, até Zoe fazer dois anos, ficará só com a parte chata, depois vamos deixar as coisas mais agitadas.

— Agitadas quanto? Eu tenho uma filha. Não posso morrer. – Percy disse quando eles chagaram na praia.

— Não se preocupe com isso. – Poseidon se sentou e começou a brincar com a mão da neta. – Pode falar.

— Eu sinto tanta falta dela. – Percy disse olhando para o mar. – Ás vezes estico a mão quando estou dormindo e procuro ela pela cama. Quando Zoe acorda a noite tenho a esperança que ela vai estar lá e vai me ajuda. Toda vez que olho para minha filha me pergunto como ela pode deixar Zoe. Eu fico me perguntando onde eu errei. Como pude deixar isso acontecer.

— A culpa não foi sua, Percy. Annabeth fez as escolhas dela e acredite em mim, ela se arrependerá. Mais do que já se arrependeu. Ela vai sofre mais que você e não poderá culpa ninguém além dela mesma.

— Eu a amo. Dói, pai. Dói tanto. – Percy começou a chorar.

E ali ,com o pai e a filha, ele colocou para fora tudo o que estava sentindo.


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