Love Story escrita por The LiAr


Capítulo 1
Surprises from an uncontrollable love


Notas iniciais do capítulo

Oi, bom, é minha segunda fic de Jogos Vorazes que escrevo, e tenho duas originais. Espero que vocês gostem, tem poucas palavras para um fic shot, mas, é por que comecei a ideia hoje e agora estava escrevendo tão empolgadamente para poder postar, mas, prometo que o próximo terá bem mais, okay? Então, curtam o capítulo.



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Acordei naquela tarde, não me lembro exatamente de que horas eram. Ele estava lá, deitado comigo, como toda vez. Sem camisa, com apenas uma bermuda estampada, sua blusa estava jogada na minha cadeira, seu cabelo bagunçado e seu rosto junto ao meu. Seu braço se encontrava envolta de mim. E o meu estava sob sua barriga, e minha perna em cima da dele. Era uma cena das quais mesmo quando se repetia eu não parava de lembrar. Comecei a pensar no quão lindo ficava ele dormindo. Eu estava deitada com ele, a luz da tarde entrava pela minha janela, deitada da minha cama, eu tinha totalmente a visão de um parque que tinha ali perto e até de uma arvore gigante que havia no meu quintal. Oh, meu deus, olhei à hora pelo celular eram exatamente cinco horas da tarde. Meus pais deveriam estar se perguntando por que a demora de acordar. Acredito que aquele era meu último final de semana sossegada, assim, do lado do meu grande amor. A única coisa que eu não estava preparada era pra todas aquelas provas na escola. O último ano, não é isso tudo. Você aproveita, mas, muitas das vezes a responsabilidade vem em primeiro lugar. Deixei meus pensamentos para trás e resolvi tomar um banho. Levantei-me e fui tomar um banho. Quando voltei ele ainda continuava lá, dormindo como um anjo. Agora teria que esperar anoitecer para ele poder voltar pra casa, sem que meu pai soubesse que ele havia passado a noite comigo. Nem era para ele ter dormido aqui, mas, como chegamos cansados e a paixão não tem fim, ficar longe dele era um crime, contra minha pessoa.

- Acorda!- gritei na sua orelha. Comecei a rir da situação, ele deu um pulo e logo, caiu da cama, conseqüentemente, me levando junto a ele. Rolamos pelo meu pequeno chão, até a porta. Assim, ficamos abraçados, eu em cima dele e ele me dando vários beijos.

- Amor, para. – eu disse pra ele, implorando para sairmos daquele chão sujo.

- Kat, tenho mesmo que ir embora? – ele virou-se e fez aquela cara de cachorro abandonado como sempre fazia, quando queria algo de mim.

- Peeta, sabe que tem que ir. Vai, amanhã iremos nos ver na escola. Ah, quer comer?

- Eu quero. Mas, quem faz a comida sou eu. – isso era um absurdo. Peeta era bem melhor que eu na cozinha, melhor não, extraordinário, eu perto dele era uma sem noção que não sabia o que estava fazendo com um monte de ingredientes e panelas. Às vezes, minha mãe pede que ele venha para casa, fazer a comida e almoçar aqui. É claro que ele aceita. Realmente, jeito ele leva. Eu pareço uma anta, fazendo comida, é como se eu não soubesse o que estou fazendo e bato uma panela na outra, pelo menos, é como Peeta diz que me vê, quanto eu tento fazer comida. Por isso, já desisti. Ele ri e eu fico com cara de nada, olhando pro chão esperando aquele idiota, parar de rir e me ajudar a fazer a comida. Isso não acontece há um tempo.

- O que irá fazer para comer? – Peeta, abre a geladeira e o armário e analisa todas as possibilidades do que poderá fazer.

- O que você acha, de panquecas?

- Doce? Ah, por favor, Peeta, estou morrendo de vontade.

- Ok, Kat, eu faço de brigadeiro só pra você. – Eu comecei a rir, sim, aquele pentelho sabia como me deixar feliz. Não só pelo fato de cozinhar, mas, quando Peeta apareceu em minha vida, acho que tudo aquilo que eu tinha de ruim, desapareceu e me levou para o além, com ele eu sei que nada é impossível. Em menos de dez minutos, Peeta já havia feito duas panquecas de brigadeiro. Pegou um prato e colocou as panquecas na minha frente.

- Bom apeti... – não o esperei nem terminar de falar e já fui atacando, me sentia uma balofa comendo com tanta pressa, era como se nunca tivesse comido na minha vida.

- Nossa, Katniss, tem certeza que não quer mais? – Peeta perguntou rindo. Eu balancei a cabeça afirmando que não queria mais. Depois daquela comilança, me senti pesada, parecia que tinha comido dois pratos imensos de lasanha, não era o caso. Mas... Peeta fez uma panqueca pra ele e começou com tanta sutileza e calma, que acabamos dividindo a panqueca, que na verdade era dele. Fazia umas semanas que eu comia desse jeito, vai ver era o instinto ou a ansiedade para que o ano acabasse logo. Não agüentávamos mais, tantas provas, trabalhos, ver a cara dos professores todas as manhãs. Enquanto, Peeta ficou sentado eu lavei a louça. Fomos nos sentar para ver filme, eu deitei em seu colo e Peeta ficou mexendo no meu cabelo enquanto sua outra mão estava sobre minha barriga, no qual a cada respiração fazia o movimento de “descer e levantar”. Peguei o controle e comecei a procurar filmes na televisão a cabo. Até que vi meu filme favorito, “De repente é Amor”, quero dizer, um dos meus filmes favoritos. Filmes de romance era o que não faltava na minha estante de DVDs, era um hobbie do qual me trazia um imenso prazer de ver. Quando Peeta não ia para minha casa, no começo do namoro, eu ficava vendo direto DVD, mas, agora, nem tempo pra isso tenho mais.

- Amor, você acha que iremos passar esse ano?- Peeta me perguntou, seu rosto era bem intrigante, quanto à pergunta.

- Acho que sim, por quê? – Não deu tempo de Peeta responder. Eu corri para o banheiro, deixando o controle da televisão que estava em minhas mãos, cair no chão. Peeta, logo, veio atrás de mim, correndo. Eu fui em direção ao banheiro, sentei-me ao chão, levantei a tampa do assento sanitário e comecei a retirar do meu estômago todas aquelas panquecas que haviam me alimentado. Afastei meu cabelo, para não ter perigo de sujá-lo. Peeta chegou de mancinho no banheiro, me olhando com uma cara super preocupado. Quando fechei a tampa do assento, dei descarga e sentei-me em cima dela. Limpei minha boca com a toalha que se encontrava na mão de Peeta, ao meu lado.

- Amor, está tudo bem? – ele perguntou se agachando, se apoiando em meu joelho.

- Eu estou bem. – falei com a voz meio fraca.

- Quer comer algo? Tomar algo? Agora, está de estômago vazio.

- Peeta, está tudo bem mesmo. Só quero me deitar e esperar a dor de cabeça passar.

- Vamos, eu te levo. – me apoiei em seu braço e ele me ajudou a subir as escadas, grandes e largas de minha casa. Eu estava vestindo um short curto Jeans, uma blusa regata e meu cabelo estava solto, por que eu havia feito chapinha no dia seguinte. Deitei-me e Peeta também, ficou ao meu lado com seus braços na minha cintura, me passando toda segurança possível, do lado dele eu sabia que nada poderia me machucar. Nossa respiração estava acelerada, nossos corações batiam no mesmo ritmo, um ritmo intenso. Coloquei a mão em seu peitoral, ele ficou me olhando e me puxou para mais perto, em instantes adormeci no mais profundo sono.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?