Amar é Facíl, Admitir é Difícil! escrita por Lunna_13


Capítulo 8
Eu sou o monitor! O problema é o outro...


Notas iniciais do capítulo

Olha como sou legal, postei de novo! =D



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Hermione POV

                    Fui andando rapidamente a caminho do gabinete do diretor. Estava nervosa, o que será que ele vai falar? Eu nem fiz nada de errado! “calma Mione!” “eu estou pedindo para mim mesma me acalmar?” “mais ou menos... Você é a monitora mais estranha que eu já vi!” “você fala como se tivesse visto várias! Monitora? Eu sou monitora-chefe!” “será que não é isso que Dumbledore quer falar com você?” “deve ser! Valeu consciência!” “eu tento” “exibida!”.

                    Parei em frente à gárgula que pediu a senha, falei acidinhas e subi a escada em espiral. Respirei fundo antes de bater na porta de madeira na minha frente.

- Srta. Granger! – exclamou Dumbledore – Estava esperando a Srta! Ou posso dizer, nós?

                    Entrei na sala circular cheia de objetos que eu poderia classificar até amanhã, me estranhei quando Dumbledore falou “nós”. Talvez ele tenha errado no pronome. Isso é bem difícil de acontecer, mas quem sabe? Olhei mais atentamente a sala em que me encontrava e quase gritei. Malfoy. Ele era o outro, junto com Dumbledore eles eram o nós! O que aquela fuinha tá fazendo aqui, eu não sei!

- Bom vocês devem estar se perguntando o que estão fazendo aqui. – Dumbledore é muito bom na arte de ler mentes! – Srta Granger! Sente-se, ali do lado do Sr Malfoy tem uma poltrona vazia.

- T-Tá – respondi nervosa. 

- Bom vamos começar. Os dois são monitores, correto? – eu e Malfoy concordamos com a cabeça – Existem os monitores-chefes, vocês já foram avisados que foram escolhidos? – eu afirmei novamente, mas Malfoy não fez o mesmo.

- Eu sou monitor-chefe e ninguém teve o trabalho de me dizer? – ele perguntou se levantando.

- Bom, eu pedi para te avisarem, mas me contaram que não o achavam em lugar nenhum. – Dumbledore disse calmamente – Entretanto, acho que agora o Sr já sabe. A Srta ficou sabendo ontem não é mesmo? – afirmei novamente, estou me sentindo muito boba por não falar. Logo depois disso ouvimos batidas na porta, Dumbledore deixou a pessoa entrar. Vi então a professora McGonagall entrando.

                    Dumbledore nos deu permissão para seguí-la até o nosso novo dormitório. Eu e Malfoy dividindo um dormitório... EU E O MALFOY DIVIDINDO O DORMITÓRIO? “você tá com problema de surdez?” “não!” “então por que Merlins você tá repetindo milhares de vezes a mesma coisa?” “eu estou inconformada tá bom?!” “você fala como se  isso você ruim” “esse é o detalhe: é ruim, é o Malfoy!” “pense o que quiser! Mas se eu fosse você, eu me aproveitaria muito disso, se é que me entende...Ou peraí! Eu sou você!” “o único jeito da minha pessoa aproveitar isso é colocando meu plano de vingança em ação!” “criança, que plano? Você nem fez um ainda!” “é verdade! Mas me aguarde queridinha!”.

                    Fomos acompanhando McGonagall, paramos em frente a uma pintura de uma garota de cabelos longos que ria mostrando seus lindos dentes. Para um quadro ela parecia tão real e bonita, com cabelos que voavam mesmo estando parada. Ela abriu a boca para falar, saiu uma voz angelical e calma:

- Qual seria a senha dos novos monitores?

- Fênix dourada. – falou a professora, a garota do quadro riu e abriu a passagem, vi que Mcgonall não ia muito com a cara do quadro quando virou-se para falar conosco – Vocês ouviram qual é a senha, então entrem. Existem duas portas, cada uma contendo um nome, um único banheiro e uma única sala de estar. A vigia de vocês será parcial, até certa hora a Srta Granger e mais tarde, à noite o Sr Malfoy assume. Alguma pergunta? – eu hesitei, mas perguntei:

- E as nossas coisas? O quarto poderá ser decorado por nós?

- As coisas dos dois se encontram cada uma no quarto correspondente, sim. Poderá ser decorado por vocês. Boa noite agora, a partir de amanhã começa a distribuição de vigias. – e assim que ela se retirou entrei na sala seguida de Malfoy.

***

Draco POV

                    Depois da notícia de que era monitor-chefe e teria que dividir um cômodo com a senhorita sabe-tudo, a morcega velha nos levou ao nosso dormitório. ARGH! EU VOU TER QUE DIVIDIR UM DORMITÓRIO E PIOR: UM ÚNICO BANHEIRO COM A SABICHONA SANGUE-RUIM! “por que, você acha que vai ser ruim?” “e você quer que eu pense que vai ser o que? Feliz? Uma oportunidade maravilhosa?” “só tô tentando ajudar” “e como morar com ela vai me ajudar em alguma coisa?” “não era você que queria dar uma lição na Granger?” “obrigado pela primeira coisa útil que você já falou consciência” “disponha, você poderia ser mais gentil comigo só para variar?” “vou pensar Zabini” “eu só tenho a voz dele, eu sou você!” “eu não sou chorão” “eu vou embora, boa noite” “ui! E ainda é educadinho!” “eu ouvi isso!”.

                    Entrei na sala de estar seguindo a Granger. Vi que tinha poltronas em volta de uma pequena mesa de centro, em um lado também havia uma lareira, as paredes eram claras e entravam em contraste com a cor mais escura das portas. Do lado esquerdo tinha uma porta com o nome “Granger” e do lado direito uma porta com o nome “Malfoy”, no meio das duas havia uma porta escura que não havia nome nenhum. Deduzi que era o banheiro, fui em direção à essa porta. Havia uma banheira que poderia ser chamada mais de piscina, uns boxes e um grande espelho em uma parte da sala circular azul claro. Voltei para a sala de estar e vi que a Granger estava sentada em uma poltrona.

- Vai ficar sentada aí, ou vai para o seu quarto? – perguntei nem ao menos sei falar o porquê. De qualquer jeito, para ela gostar de mim ela tem ao menos que conversar comigo.

- E eu lá lhe devo explicações Malfoy? – ela retrucou.

- Eu só perguntei! – falei levantando as mãos, ela me olhou desconfiada parou e ficou com cara de quem está pensando. Se levantou e disse:

- Você tá com febre? – fiquei olhando para ela com cara de quem não entendeu nada – Você falou uma frase inteira sem me xingar, fuinha! – olhei para ela, me contendo para não ser grosso e xingar ela de todos os nomes possíveis, eu tenho que ser legal se quiser me vingar.

- Ao contrário de você Granger. – ela me olhou como se eu fosse louco, tive que me segurar para não cair na risada.

- Você está insinuando o que Malfoy? – ela estava apreensiva percebi, agora por que eu ainda vou descobrir.

- Nada não. – respondi com um sorriso, a vi me encarando sem expressão e depois balançando a cabeça negativamente – Tá sonhando comigo? Vou te decepcionar: você é uma sangue-ruim.

- UMA SANGUE-RUIM QUE TE DERRUBOU VÁRIAS VEZES NA AULA DE DCAT! – ela berrou me lembrei que já era tarde e mesmo estando dentro do quarto, àquela taquara rachada pode fazer alguém vir aqui. Corri na frente dela e tapei a boca dela com a minha mão.

- Shh! Você não quer dar um motivo para os monitores-chefes ficarem em detenção quer? – ela assentiu e olhou para a minha mão e para mim, entendi e retirei a minha mão da boca dela.

- Por que você cisma em me tocar? – ela me perguntou limpando a boca com as mãos.

- Por que você está preocupada se sou eu que estou se sujando? – falei com nojo. Ela se aproximou de mim e me empurrou, bati na parede e ela ergueu a varinha no meu pescoço,

- Eu não esqueci o que você fez comigo. – ela falou com raiva e no mesmo tom do que eu – Você vai pagar, vai aprender a se comportar melhor com pessoas mais dignas que você. – ela falou no meu ouvido me fazendo sentir arrepios. Beleza, eu sentindo arrepios pela Granger! Tem alguma coisa estranha comigo...

                    Ela se afastou me olhando como se eu fosse um daqueles bichos inúteis que o gigante ridículo ensina; ainda com a varinha no meu pescoço ela se aproximou do meu rosto me olhando no fundo dos olhos. Vi neles satisfação e uma espécie de desejo estranhei. Um leve sorriso se espalhou no seus lábios, fiquei com medo. Não conta para ninguém, se não você morre! Sério, é que você não tá vendo! A cara dela ficou igualzinha com a da minha tia Bela, quando está torturando alguém! “O.o” “pra você ver!” “tá com medinho tá sangue-ruim Draco?” “não enche ¬¬” “estou tendo a minha vingança meu bem!” “vou ser sincero: esse negócio de meu bem foi muito gay!” “lembre-se: eu sou parte de você, então você está se chamando de gay!” “bem lembrado! Pessoas o Draco aqui não é gay, deixem seus telefones, eu ligo =D” “¬¬, vocês sabem que ele não é trouxa e nem sabe usar um telefone na é?” “não queima meu filme consciência chata!”.

                    Ela se aproximou de mim mais ainda, como se isso você possível. Estávamos eu e ela espremidos na parede (mais eu do que ela), a varinha da Granger pairava no meu pescoço e nossos olhos olhando um para o outro. Eu estava com vontade de gritar, mas vai que a minha voz falha? E reparando bem nessa situação, vejo que era PARA A GRANGER ESTAR NA PAREDE E EU NA FRENTE DELA! ARGH!

- Eu te odeio – ela falou para depois colocar com delicadeza seus lábios nos meus.

                    Eu queria impedi-la, mas isso era apenas uma parte de mim, a outra a queria, queria a Granger à garota de olhos brilhantes. “você falou! Eu disse!” “não estraga!”. Quando fui tentar aprofundar o beijo ela me parou, tirou a varinha do meu pescoço e se distanciou.

- Se contente com isso, vamos ver o que Draco Malfoy vai falar sobre os sangues-ruins tendo beijado uma. – ela me encarou com superioridade e com um sorriso de satisfação. DROGA! Como eu não percebi que era um plano! E era para ser o meu plano, era para ser eu com um sorriso de satisfação tirando uma com a cara dela. – Tenha bons pesadelos Malfoy! – ela falou rindo entrando no seu quarto.

                    Fui para o meu quarto, vi que estava pintado de branco, provavelmente eu teria que escolher a cor. Mas eu estava nem aí para isso! Entrei batendo a porta, a tranquei e me joguei na cama. Meu plano inicial falhou... Ou não! A Granger quase nunca faz planos, eu os faço o tempo todo. Eu vou fazê-la cair na sua própria armadilha.

                    Tirei a camisa e a calça, vesti a primeira coisa que vi na minha frente. Me deitei novamente e decidi dormir. Apenas o beijo vinha na minha mente, a Granger me beijando... Ela me azarou, não é possível! Qual seria a razão para estar sonhando com a sangue-ruim? “talvez você se sinta atraído por ela” “por Merlin! Você acha que eu ia me sentir atraído por aquela garota?” “acho, senão você não teria falado que ela tem olhos brilhantes” “vai dormir! E vê se me deixa fazer o mesmo! E quando voltar, vê se me dá conselhos melhores!”

                Mesmo depois de ter afirmado para mim mesmo que eu não me sentia atraído por ela, uma coisa eu não consegui esquecer: os seus olhos brilhando de desejo. Agora eu sei o por que: por mim.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam do cap? Eu queria que o primeiro beijo dos dois fosse uma mistura de sentimentos em cada um, vocês vão entender melhor no próximo capítulo.
Beijos!