Bridge Of Light escrita por Emna Ai


Capítulo 8
Capítulo VII - Confrontos


Notas iniciais do capítulo

Olá. Como estão? Espero que bem. Eu adorei , particularmente, o capítulo de hoje, e espero qeu vocês também. Estou tentando escrever o mais rápido que posso. Boa leitura.



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Bridge Of Light

Capítulo II

Confrontos

A noite estava agradável. Dentro do carro, observando pela janela, admirava a cidade que acendia suas luzes para a noite. Aquela noite seria especial. Ele podia sentir a excitação em suas veias. Depois de tanto tempo voltaria a vê-los. Bebeu mais uma taça de champanhe. Estava animado. Um sorriso maligno estava desenhando em seus lábios. Já conseguia imaginar os olhares de espanto que veria no rosto de cada um.

Será que o reconheceriam? Acreditava que sim. Até porque não se esquece do rosto de alguém que um lhe causou mal. Fazia o que, cinco ou seis anos? Não conseguia precisar com exatidão, mas não esquecia nada que aconteceu. Sempre se lembraria da humilhação que lhe foi imputado por seu irmão e pelo seu sobrinho. Como estaria Fugaku? E os meninos, Itachi e Sasuke? Será que conseguiria algum aliado ali? Acreditava que não. Com certeza Mikoto e Fugaku educaram seus filhos dentro de toda ética possível, e os rapazes não seriam do tipo que ultrapassariam escrúpulos.

Queria ter tudo de volta. O prestígio e fama de ser o Uchiha mais velho em vida lhe foram tirado por seu irmão. Aquela ferida nunca se cicatrizara, e era por isso, que agora, depois de seis anos de silêncio voltaria a assombrar aquela família que se considerava feliz e protegida de qualquer mal. Ele mostraria que os Uchihas não era pessoas que não poderiam sofrer, assim como ele fora humilhado um dia, seu sobrinho e família também seriam.

Olhou para a moça que selecionara especialmente para aquela noite. Não era nada difícil conseguir que uma garota rica, bonita e famosa aceitasse ser acompanhante de um homem dono de uma empresa mais que bem sucedida. E com Amber não foi diferente. Quando recebera o ramalhete de rosas e o cartão acompanhados de uma pulseira de brilhantes, aceitou com empolgação o convite.

Madara era um homem de sessenta anos com muita disposição, não deixava o tempo causar estrago em seu corpo. Exercitava-se regulamente e tinha o vigor de um jovem. Seus cabelos eram mantidos longos desde os vinte anos, gostava daquela maneira. Encantava-se pelo espécime feminino e sempre estava acompanhado de uma bela mulher. Não ficava com nenhuma por mais de um mês, ou até se cansar, e elas desapareciam silenciadas por um belo presente.

E agora estavam a caminho do evento filantrópico que haviam sido convidados. O evento aconteceria em uma casa antiga que fora reformada para receber grandes festas. Ao entrar na avenida já era possível ver a movimentação de carros e choferes que procuravam vagas disponíveis. O motorista dele já era bem treinado para situações como aquela. Em pouco tempo encontrou uma boa vagas a poucos metros do tapete vermelho que conduziria seu patrão até a entrada da festa.

Aquele sentimento de empolgação o consumia, saber que logo estaria frente a frente com eles fazia suas pernas avançarem mais rápido. Ao seu lado Amber era toda sorriso. Estava deslumbrada com toda aquele luxo e requinte. Queria ver tudo e ser vista por todos. O grande momento chegou quando ele avistou Fugaku, seu sobrinho, ao lado da esposa.

Preparou seu melhor sorriso e beijou as duas faces de Mikoto.

– Que felicidade ver vocês. Parece que se passou uma eternidade.

Ao lado de sua esposa Fugaku sentia seu sangue ferver em suas veias, a ira subia a sua cabeça. Viu os olhos preocupados de Mikoto e respirou tentando se controlar. Não podia permitir que o evento fosse arruinado pela entrada tão inesperada de MAdara, daquele homem que tanto mal já havia lhe causado.

—Boa noite, Madara. — Mikoto respondeu a saudação da melhor forma que podia. — Fico feliz que tenha aceitado nosso convite.

— Eu não poderia deixar de aceitar, estava muito ansioso para vê-los.

— Boa noite, tio. — Fugaku se esforçou para que aquelas palavras não saíssem como um tom de irritação. — Espero que aproveite o nosso evento.

— Claro que irei aproveitar cada segundo. E como vão os meninos, devem ser verdadeiros homens agora.

— Devem estar com alguns amigos pela festa. — A voz de Mikoto era suave e controlada, Fugaku gostaria de ter todo aquele controle de humor que sua esposa possuía.

— Depois gostaria muito de vê-los. — Madara segurou delicadamente a mão de Amber — Agora, se me permitem, quero ver como está a decoração e aproveitar a festa.

Com um leve acenar de cabeça se despediu dos anfitriões e se misturou com o resto dos convidados.

— Não acredito que ele teve a petulância de vir. — Vociferou Fugaku

— Mantenha a calma e tente não passar toda essa tensão para Itachi e Sasuke. Espero que ao terminar esse evento eles continuem sem saber a verdadeira história da família Uchiha.

Fugaku tinha que concordar com sua esposa. Não queria que Sasuke e Itachi tivesse uma imagem ruim de sua família. Ao se mexer no passado dos Uchihas coisas que não são agradáveis poderiam vir à tona, e isso deveria ser evitado a qualquer custo. É claro que com Madara tão perto aquilo se tornaria mais difícil, mas acreditava que ele não teria a intenção de ressuscitar o passado.

Todos têm segredos, e não era diferente com a família Uchiha, por trás da fachada de sucesso e perfeição, se escondia um passado de discórdia e vingança. Tudo por causa de um dos maiores males do mundo. O dinheiro. Não é recente o fato de que a ganância muda as pessoas, e Madara foi uma das vítimas daquele sentimento ruim. Mas tudo aquilo devia ficar no passado. Fugaku respirou fundo e voltou a sorrir, afinal, a noite continua.

***

— Você acha que vão conseguir muitas doações?

— Acredito que sim, as pessoas gostam de ajudar, e todos os eventos que fazemos geralmente são um sucesso.

Sakura adorava cada minuto da festa. Estava encantada com tanto brilho e com tantas pessoas reunidas. Adorara cada segundo dos momentos que dançou com Sasuke. Sentia seu coração aquecido depois de tanto tempo. Era uma sensação nova, nunca sentira aquele carinho que mexia com seu coração. Tentava não pensar em coisas complicadas, como o que faria quando aquela festa acabasse e tivesse que viver a realidade de que Sasuke e sua família eram inimigas. Naquela noite as únicas coisas que lhe importavam era a festa maravilhosa e a companhia de Sasuke.

Mesmo os olhares desconfiados que Hinata lhe enviou foram capazes de retirar a euforia que a Haruno sentia. Ela e Sasuke conversavam. Após sentarem se em uma mesa que havia sido colocada no jardim. Sasuke tinha os olhos inquietos desde que vira certa movimentação na entrada.

–Algum problema, Sasuke-kun?

– Nenhum - Respondeu direcionando seu olhar para ela. Aquela inquietação não devia ser nada de importante. - Então, você já começou a estudar?

– Começo amanha. Minha primeira aula vai ser no auditório.

– Hum... Amanha vou estar por lá pela manhã. Que tal tomarmos um café juntos?

– Seria maravilhoso.

Sasuke sorriu. Estava se sentindo confortável ao lado dela, não era difícil sentir vontade de sorrir quando ela sorria de forma tão bonita.

– Sasuke você está um verdadeiro Uchiha.

Sakura viu quando o um homem de longos cabelos e olhos negros aproximou pelas costas de Sasuke. Sua aparência lembrava muito os traços marcantes de Itache e Fugaku.

Sasuke se virou para ver quem havia falado e seus olhos mostravam que ainda não reconhecera aquele homem.

– Não o culpo por não me reconhecer, a última vez que nos vimos você não devia ter mais de doze anos. Sou Madara, tio do seu pai.

Sasuke busco na memória algo que o fizesse lembrar-se de Madara, mas apenas cenas desfoques chegavam a sua mente. O nome não lhe era estranho, mas não era capaz de se lembrar de nenhum momento que tenha ouvido seu pai falar naquele tio.

– Realmente não me lembro.

– Não tem importância. - Ele sorria de forma doce - E essa linda moça, sua namorada?

– Esta é Sakura Haruno.

Enquanto Sakura corava pelo fato de Sasuke não ter demitindo o fato de ela ser sua namorada, por um breve momento um lampejo de surpresa passou pelos olhos de Madara. Não esperava encontrar a sobrevivente dos Harunos, pelo visto os papéis que tanto queria estavam mais próximos do que ele podia imaginar.

–Fico encantado, Senhorita. - e com uma curvatura beijou a mão de Sakura.

— Igualmente. — Sakura respondeu.

Ela não gosto da sensação que sentiu a ter sua mão beijada por aquele homem desconhecido. Sentiu algo desagradável na barriga. Seu sexto sentido dizia que não era alguém confiável. Olhou novamente para ele. Estava bem vestido e não aparentava ter mais que cinquenta anos. Seus olhos eram negros e passavam força e um pouco de ... maldade. Ela se sentiu temerosa.

— Estou de passagem para a cidade. —A voz que saía dos lábios de Marada era suave e um pouco sedutora, buscando atrair seus ouvintes totalmente — E como recebi o convite resolvi dar uma olhadinha em como está minha querida família.

— Entendo, espero que se divirta na festa.

— Onde está Itachi?

— A última vez que o vi estava perto da mesa das bebidas.

Com um aceno de cabeça Madara foi a direção que Sasuke indicara. OS dois jovens permaneceram em silêncio, ambos tentando absorver todos os sentimentos que a presença do Uchiha tinha despertado.

Em pouco tempo ouviram o barulho do leilão começando. Seriam leiloadas obras de artes, joias e objetos doados para a arrecadação de fundos. Tiveram que ir até o pequeno auditório organizado para se juntarem ao resto dos convidados.

Sakura olhava para todos e para cada objeto apresentado. Admirou os rubis e diamantes doados por Mikoto e ficou encantada por uma linda caixinha de música do século XVII, não resistindo a doce melodia, fez uma oferta pela caixinha. Além de ser um belo objeto, Sakura estaria ajudando ao comprar. Sasuke sorria para ela ao ver o quão ansiosa ela estava.

— Ofereço mais quinhentos dólares.

Ela ficou nervosa quando o homem que estava em uma das últimas cadeiras fez aquele lance. Olhou para trás e viu um rapaz de cabelos Vermelhos e olhos castanhos, tinha que admitir, ele era bonito, mas sendo bonito ou não quem levaria aquela caixinha era ela. Ofereceu mais quinhentos dólares e a caixinha de música foi sua.

Sorria satisfeita ao final do evento. Tinha uma caixinha de música linda e vencera um rapaz bonito em um leilão. Estava conversando com Hinata enquanto Sasuke ia falar com os pais, quando o rapaz que também queria a caixinha de música se aproximou dela.

— Boa noite, senhoritas. — Seu sorriso era bonito e sincero

— Boa noite. — Responderam

— Eu queria muito aquela caixinha... qual seu nome?

— Sakura — Ela também sorria — Sinto muito, mas foi amor a primeira vista, e mulheres não desistem fácil... senhor?

— Sasori, é um prazer conhece-las.

O riso dele era sincero, e o radar de caçador de namoradas de Naruto foi ativado quando viu ao longe sua namorada e Sakura conversando com Sasori. Procurou Sasuke e o puxou para o canto.

—E Sasori ataca novamente. — Disse o loiro com a expressão séria.

—Do que está falando, dobe?

— Veja. — Juntando gesto a palavras, Naruto indicou o lugar que Sasori estava conversando com Sakura e Hinata.

Sasuke não disse nada, apenas sentiu seus olhos se juntando em desgosto. O que aquele cara estava fazendo? Andou a passos decididos até se aproximar de Sakura e Hinata.

— Sakura posso te levar em casa. — Falou como se não existisse mais ninguém além dos dois , era uma afirmação e não uma pergunta. Como se só tivesse percebido a presença de Sasori naquele momento se virou para o rapaz — Ah, boa noite, Sasori.

— Boa noite, Sasuke. Vou voltar para minha mesa. — Com um sorriso irônico nos lábios Sasori deu a volta e procurou o lugar de onde havia saído.

—Eu estava pensando em chamar um táxi, não quero incomodar.

— Não incomodo algum. Quando quiser ir é só falar.

— Podemos agora? Estou cansada, foi uma noite muito divertida.

Depois de se despedirem de Naruto e Hinata que ainda ficariam mais um pouco na festa, Sakura e Sasuke foram par ao estacionamento do local. Como um cavalheiro ele abriu a porta para ela e só depois foi para seu lugar de motorista. Foram conversando sobre música e no radio do carro uma leve melodia embalava a conversa dos dois.

Sakura ria abertamente dizendo que Sasuke era um velhinho pelo gosto musical. E ele falava que não era música velha e sim clássica. Sakura mudava a frequência do rádio a cada minuto, dizendo que precisava de música agitada. Quando encontrou a frequência certa cantarolou a melodia de uma música dançante.

— Você precisa ir à ópera. — Ele disse sorrindo

— E você a uma balada.

— Então vamos a uma ópera e depois a uma balada, fechado?

— Fechado — Ela correspondeu ao aperto de mão que ele ofereceu.

Já estavam em frente a casa de Sakura. Ela sorriu e se despediu dele com um beijo rápido na bochecha e saiu feliz correndo de salto alto com um vestido lindo, na mente dela aquela era uma cena de filme. Seu coração batia freneticamente, mas estava feliz. Estar com Sasuke era única coisa que fazia com que a sombra da tristeza saísse do seu coração.

Percorrendo a estrada que o levaria até sua casa Sasuke pensava em todas as coisas que aconteceram naquela noite. Havia sido maravilhoso passar todo aquele tempo com Sakura, e havia conseguido 3 e não só um encontro com ela. Aquilo fez ele sorrir. Ele gostava da companhia dela e do jeito que ela sorria, parecia que seu coração se aquecia.

Mas diferente da sensação e alegria que sentiu com Sakura, ao se encontrar com Madara algo parecido com preocupação se instalou em seu coração. Queria descobrir o porque daquilo, e a única forma era perguntando aos seus pais a história por trás do sumiço daquele tio por tanto tempo.


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Notas finais do capítulo

Então... Alguns vão falar " A Emna o Sasuke está tão diferente". Bom, pessoal, o Sasuke que eu imagina não é um cara que não fala nada, ele é quieto, mas não mudo, e ele está interessado na Sakura, qualquer homem interessado em uma garota bonita conversa com ela e demonstra seu interesse. Espero que continuem acompanhando a fanfic e deixando seus comentários. Cada um deles me faz escrever com mais vontade. Beijinhos



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