Love Different escrita por Louise Borac, Miss Volturi


Capítulo 12
Capítulo 10 - Começo do Triangulo Amoroso III


Notas iniciais do capítulo

ANTES DE TUDO: Prometo que esse é o ultimo capítulo com esse nome, era para os três serem um capítulo só, mas resolvi dividir, porque se não ia ficar muito grande.SEGUNDO: Brigada Bella(fran_cine) por recomendar a fic e a todas que já tinham recomendado antes (sigam o exemplo delas e seus nomes também vão aparecer aqui em cima *-*)LEIAM O QUE ESTÁ ESCRITO LÁ EMBAIXO, É IMPORTANTE u.uEspero que gostem.



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POV Heloisa

Nem sempre fui essa aberração que sou hoje, já fui uma menina normal e feliz, um dia. Lembro-me perfeitamente do dia em que tudo isso começou.

Estava brincando de chazinho, com meu pai sendo minha acompanhante, ele até usava um vestido. Naquela época eu era muito inocente para zoar com sua cara. Vovó estava lá em baixo, preparando o verdadeiro chá, uma antiga tradição inglesa que ela insistia em manter lá em casa.

Minha avó era muito nova para ser chamada assim, com seus lindos cabelos castanhos e olhos verdes, teve meu pai com menos de 21 anos, então eu a chamava de Nany.

– Papai, a Nany ainda vai demorar muito com o chá? – perguntei colocando a xicrinha na mesa. Nunca fui conhecida pela minha paciência.

– Espero que não – disse olhando para a porta meio desesperado. Dei os ombros, voltando a pegar a xícara. Mas uma coisa estranha aconteceu. Uma corrente elétrica percorreu meus dedos no momento em que eles entraram em contado com o objeto, como se a xícara estivesse eletrocutada. Recolhi minha mão assustada.

– O que foi filha? – papai perguntou preocupado. Não respondi. Toquei a xícara de novo, querendo ver o que acontecia. A corrente elétrica percorreu meu corpo de novo, só que dessa vez de uma forma mais gostosa e aconchegante, chagava até ser acolhedora.

– Nada – respondi com um sorriso.

Depois daquele dia, fiquei fazendo as mesmas coisas todo o tempo, sempre querendo sentir aquele calorzinho aconchegante. Semanas depois, consegui levitar uma xícara de porcelana da Nany, mas deixei cair sem querer. Vovó ficou horrorizada e eu pensando seu por causa de ter quebrado a xícara comecei a me desculpar.

– Desculpa Nany, não queria quebrar sua xícara – falei com lágrimas nos olhos – olha, eu conserto ela – com um simples aceno de mão, os pedaços se juntaram. A cara de terror de vovó só aumentou, mas durou pouco. Em menos de cinco segundos, ela começou a correr pela casa, fechando todas as janelas e cortinas, murmurando coisas como: “Não podem vê-la” ou “Jesus nos proteja deles”. Mais tarde descobri que ela falava do Serviço Secreto Inglês. Esse sempre foi seu maior medo, que eles descobrissem sobre mim e me tirassem dela e de papai.

– Nunca mais faça isso, me entendeu? – disse ela segurando meus ombros – nunca mais, Heloisa, NUNCA MAIS! – assenti apavorada.

Mas é claro que eu fiz isso de novo, MUITAS VEZES. Era legal e eu me sentia bem, porque não fazer? Já fui pega várias vezes, mas papai sempre conseguia me tirar da situação com seu jeitinho de convencer todos de que ele estava certo. Só que depois de um tempo, ninguém mais acreditava em nós, então tivemos de nos mudar. O resto da história vocês já sabem.

Agora, olhando para tudo que passei, não me parecia muito ruim esmagar a cabeça de Chad com um armário.

Ainda de olhos fechados, concentrei-me em cada objeto que estava naquele local, sentindo o monstro que sempre me controlava nessas horas se apossar de mim, até finalmente encontrar o que eu estava procurando: o armário mais pesado que ficava no fim do corredor. Sem muita dificuldade o fiz levitar, fazendo com que o corredor começasse a tremer mais, tanto que Chad acabou percebendo.

– Mais que diabos...? Heloisa, o que está acontecendo?

O ignorei, aumentando a força. Para mim, era muito mais difícil controlar objetos maiores e mais pesados, mas isso não importava muito agora. Panfletos, vasos de plantas, bancos... Todo vinha ao chão em baques altíssimos. A expressão de Chad era de puro terror, não pude deixar de rir. Sem querer prolongar mais isso, lancei o armário contra ele.

– NÃO! – berrou desesperado.

Foi possível ouvir seus ossos se quebrando, seus gemidos de dor e o sangue que havia se espalhado pelo chão. Ele não havia morrido, nunca mataria uma pessoa, mas com certeza estava muito machucado.

– AH! – ouvi o grito de terror de Haley atrás de mim. Nem por um momento havia esquecido de sua presença, por isso fiz esse showzinho todo. Os dois iriam pagar por isso, esse era só o começo.

– SUA MONSTRA! Olha o que você fez com ele! – dizia ela com lágrimas nos olhos.

Por um segundo, até tive pena dela somente por um misero segundo, mas passou quando me lembrei de tudo que ela havia feito para mim, o que os dois haviam feito para mim.

– Vem Heloisa – disse Alec atrás de mim. Não sei quando nem como ele tinha chegado aqui, só que não me importava, ele iria me proteger. Deixei ele me puxar para fora dali, estava cansada demais para mover sequer um músculo. O monstro havia ido embora e levado todas as minhas energias junto com ele. Involuntariamente comecei a fechar os olhos.

– Não Helô, você tem de ficar acordada.

– Mas eu ‘tô com tanto sono – falei em um murmúrio – me deixa dormir só cinco minutinhos, OK?

– Não – retrucou – não está “OK”. Você vai ficar acordada nem que eu tenha que te jogar em um balde de água fria, me entendeu?

– Sua mão é gelada.

Alec parou por um segundo, mas voltou a andar, mais rápido do que antes. Será que ele não tinha entendido que eu estava com sono e super cansada?

– Estou com frio – disse entre dentes. Freie-nos com meus pés, brava.

– Frio? Essa é a sua desculpa? – soltei-me de seu aperto irritada – sua mão está praticamente congelando e você diz que está com frio?!

– Caso não tenha percebido, senhorita Thompson, você está com meu casaco e lá fora está quase 7ºC. Claro que eu estou congelando, só uma pessoa muito anormal não estaria! – olhei para meus ombros, encontrando a jaqueta de couro de Alec. Corei violentamente. Nossa, como eu era estúpida! Estava mesmo acreditando na teoria maluca do Ben? Acho que usar meus poderes deve ter afetado minha cabeça mais do que imaginava.

– Me desculpe, é que... – enxuguei uma lágrima que começava a escorrer por meu rosto – as coisas estão acontecendo tão rápido e eu não sei lidar muito bem com isso...

Fui pega de surpresa quando Alec me abraçou. Apesar de ele ser frio, estar com frio, TANTO FAZ O ABRAÇO ERA FRIO E PONTO FINAL! Era reconfortante e acolhedor, seu cheiro era maravilhoso! Uma mistura de seu próprio aroma com colônia masculina, daquelas que as celebridades usam. E eu A-M-O essas colônias.

Separamos-nos meio relutantes, mas sem sairmos dos braços um do outro. Sem querer querendo, e acreditem querendo muito, direcionei meu olhar para sua boca carnuda e perfeitamente desenhada. Aí, como eu queria descobrir como era seu gosto! E porque diabos eu ainda não fiz isso? Afinal, o que tenho a perder?

Num ato de coragem, mentira eu tava morrendo de medo, selei nossos lábios em um rápido beijo.

Alec me olhos estático por alguns instantes.

– Ã... – falei querendo quebrar aquele clima – gosta de Skye Sweetnan?

Seu olhar não foi dos mais agradáveis, ele ainda continuava em choque.

To ferrada.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não? Bom, comentem falando o que acharam e prometo que nesse MARAVILHOSO (¬¬') feriado de Páscoa (feito especialmente para acabar com minha crise de não comer nada que engorde) eu respondo TODOS os reviews. Bom, agora a parte que realmente importa.Estou pensando em fazer um tipo de enquete, mas não é bem uma enquete. Vou explicar.Cada capítulo terá duas perguntas sobre a fic ou sobre algum persongem dela. Isso durará durante três capítulos. A resposta que eu mais gostar, DE TODAS, irá escrever um capítulo para a fic e ter uma participação especial nela. O que acham?Se gostarem, falem no review, porque eu realmente quero fazer isso, mas não vou poder fazer se vocês não quiserem.Bom, acho que é tudo.AH, RECOMENDEM A FIC u.uBeijosxoxoPS: (to nem aí se vocês não querem mais ler isso, vou falar e pronto) AMO TODAS(OS, se tiver algum garoto lendo xD) VOCÊS!