Love Different escrita por Louise Borac, Miss Volturi


Capítulo 11
Capítulo 9 - Começo do Triângulo Amoroso II


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me a demora, o capítulo já estava pronto, mas eu esqueci de postar e prometo que só vai ter mais um capítulo com o nome Começo do Triangulo Amoroso.Espero que gostem.Beijos



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Capítulo 8

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

–Willian Shakespeare.

– Aham – pigarreou alguém atrás de nós. Interrompi o beijo brava.

Olá futuro morto, se prepare para conhecer seu carrasco.

Relutantes, nos separamos. Quem quer que fosse o infeliz que tivesse interrompido meu beijo, iria morrer. Nem que fosse a rainha, não estou nem aí. Essa pessoa já podia começar a cavar sua cova.

Olhei para ver quem era já pronta para mandá-lo ir pro inferno, mas minha voz ficou presa em minha garganta. Era Alec.

– Você precisa tomar um chá de simancol urgentemente, cara – disse Chad raivoso. Lancei-lhe um olhar raivoso, tentando não manda-lo ter mais educação. Sem brigas fiquei repetindo em minha mente.

– Oi Alec – falei dando um sorrisinho.

POV Alec

– Oi Alec – disse Helô dando um sorriso meio constrangido.

– Oi Helô – retribui o sorriso.

Chad me fulminava com os olhos, mal ele sabe que eu posso matá-lo em um estalar de dedos. Em vez de devolver o olhar, decidi ignora-lo. Será muito mais divertido.

– Então, vamos terminar nossa conversa? – perguntei para a humana, dando um de meus melhores sorrisos. A ouvi arfar.

– C-claro – disse se virando para o humaninho e sussurrando em seu ouvido – Amor, que tal você ir para minha casa hoje? Aí nós podemos ficar mais a vontade.

Um sentimento de raiva me possuiu ao ouvi-la falando daquele jeito, e ainda mais com um cara que não fosse eu. A única coisa que me impediu de arrancar sua cabeça foi que ela estava o dispensando para ficar comigo, COMIGO.

Chad assentiu, se despedindo dela com um beijo. Fechei meus olhos por um segundo, me segurando para não arrancar sua cabeça. Percebendo que o show de horrores havia abacado, abri-os lentamente, respirando bem fundo, apesar de não precisar de ar.

– Me desculpe por isso – disse Helô apontando para o namorado, enquanto ele entrava na escola – ele é meio...

– Possessivo? Idiota? Um completo asno?

– Eu ia dizer ciumento, mas acho que possessivo serve – disse rindo. Ah, como ela ficava linda rindo. Não. Ela é linda de qualquer jeito.

– Podemos voltar para o refeitório, se quiser.

– Pode ir tirando o cavalinho da chuva, Volturi. Ainda me lembro muito bem que você me chamou de lerda.

Seu rosto estava retorcido em uma careta de raiva e curiosidade. Heloisa me encarava como estudasse ou analisando um importante experimento cientifico.

– Tira uma foto que dura mais – falei com um sorriso sarcástico.

– Você é desprezível – disse enquanto saia de lá bufando. Corri, numa velocidade humana, para alcança - lá. Tinha que me lembrar constantemente que humanos não eram tão rápidos como nós, vampiros, e que eles ficariam um tanto chocados de nos vissem correr em uma velocidade absurda.

– Acho que se confundiu, Thompson. Se tem alguém desprezível aqui é o seu namoradinho, o Chad – falei com uma careta. Realmente aquele nome era muito ridículo.

– Como é que é?!

– Não quero que você namore ele.

– E quem é você para dizer quem eu devo namorar ou não? – disse pondo as mãos na cintura e me encarando com um olhar irritado.

– Chad só está te usando, Helô. Você tem de acreditar em mim.

Um riso sarcástico saiu de seus lábios, enquanto ela se virava e ia embora, mas não sem antes dizer:

– Prefiro fazer uma aula de Educação Física – e saiu. Não a segui.

Nunca vi garota mais mimada e bipolar. Em uma hora está babando por mim e na outra sendo uma mala sem alça, idiota, cabeça-dura... Nem acredito que senti alguma atração por ela, que tenho algum... TIVE, QUE TIVE UM SENTIMENTO! Não tenho mais, Volturis não se apaixo... TEM SENTIMENTOS por humanos, muito menos por adolescentes mimadas de 15 anos (n/a: mudei as idades dos personagens que tinham 14 para 15).

Vendo que não daria para ir para a classe agora, não que eu me importasse muito, comecei a andar pela escola, sem rumo, somente acompanhado de meus pensamentos.

POV Heloisa

Saí correndo de lá, só querendo encontrar meu namorado, antes que ele entrasse na classe. Não acredito que sequer pensei em terminar com ele.

Chad pode ser muitas coisas, mas nunca fez o que Alec fez e olha que eu só o conheço a alguma horas!

Como alguém praticamente desconhecido podia me fazer sentir tantas coisas ao mesmo tempo? Raiva, amor, fúria, desejo, raiva, amor, raiva, amor, raiva... E confusão. Muita confusão.

Já estava desistindo de procurar, quando ouvi um barulho, como se alguma coisa estivesse caindo. Tentei seguir o som, mas não obtive muito sucesso, até ouvir outro barulho que vinha de uma sala vazia que era usada para aplicar as detenções. E eu conhecia muito bem aquela sala, havia passado mais da metade do ano passado nela junto com meus amigos, excluindo a Marcela, como sempre.

Entrei, sem me importar em bater ou em saber quem estava lá, minha paciência não estava das melhores. O que vi foi meu maior pesadelo se torando realidade.

– Não – murmurei atordoada.

Não, com todas menos com ela.

– Não – dessa vez Chad ouviu, se separando imediatamente de Haley, que me lançava um sorriso vitorioso.

– Heloisa, eu posso explicar...

– Explicar o que? Vai me dizer que ela te beijou a força e com o controle da mente de forçou a retribuir? – falei em um tom de deboche. Fechei os olhos por um segundo tentando segurar as lágrimas que começavam a se formar – Me poupe Damaceno, não vou forçá-lo a gastar nenhuma gota de saliva comigo.

Já ia embora, quando senti ele segurar meu braço.

– Me solta – falei sem olhar para seu rosto.

– Me perdoa Helô – disse segurando meu braço mais firmemente, fazendo com que se tornasse impossível me soltar – eu cometi um erro, estava bravo... Sinto muito.

Virei-me lentamente, tentando não fazer com que todas as carteiras da sala saíssem voando pelo ar.

– Você se perdoaria Chad? Porque se fosse ao contrário, eu não teria nem a cara de pau de pedir desculpas – falei com a voz embargada pelo choro – me solte antes que eu berre.

E assim o fez. Saí correndo dali, ignorando a gargalhada ridícula da bruaca.

– Heloisa espera! – ouvi Chad berrar. Aumentei o passo, mas sabia que ele iria me alcançar logo, além de ele ser muito mais rápidos, meus saltos não ajudavam.

– Me deixa em paz!

– Não, você vai me ouvir, nem que eu tenha que te amarrar a um poste.

O corredor todo começou a tremer, para Chad era imperceptível, mas já para mim... Isso nunca foi um bom sinal.

Fechei os olhos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Por favor comentem e EU AINDA QUERO SABER SE ESQUECI DE POR ALGUM PERSONAGEM NO BLOG u.uBeijosxoxo