Virtual Love. escrita por minatozaki


Capítulo 15
Capítulo14 – Se afastando dos problemas... Ou não!


Notas iniciais do capítulo

GENTE, EU NÃO MORRI
Sério mesmo, desculpem-me pelo atraso. Eu não queria ter atrasado tanto tempo assim, mas as coisas não me ajudaram nem um pouco.
Bem, gente, eu vou dar uma pulada geral no tempo, ok? Vou passar de 08/11 á 15/12, tudo bem? Isso é só uma quebra de tempo mesmo, porque se parasse a Fic desse jeito, seria ruim demais.
Sem mais delongas...
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Virtual Love

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Capítulo XIV – Se afastando dos problemas... Ou não!

Nat – On.

15/12 – Segunda-feira, 16h21min.

Ah, férias! Lindas e maravilhosas férias! Quem não gosta de férias, não é? Poder descansar á toa, sem se preocupar com estudos, provas, trabalhos, deveres de casa... mas, confesso, passei o maior sufoco para passar de ano. Muita coisa aconteceu, eu não pude estudar direito, por fim acabei pegando exame em cinco matérias. Minha mãe, quando soube disso, queria me dar um sermão daqueles, dizendo “Você tem que estudar melhor”, “Como vai ter um bom futuro na vida se não estudar?”, “Que filha preguiçosa que eu tenho”, e essas coisas aí. Porém, antes que ela falasse algo sobre eu ter pegado exame, eu logo me pronunciei, me defendendo, dizendo que o motivo por eu ter pegado exame era por causa das brigas que tive em casa, com a Mia e o Matt, e também que caso eu reprovasse o problema era meu, e não dela.

No fim, os exames não foram muito difíceis. Peguei apenas em Português, Ciências, História, Artes e Inglês. Mas aí você pensa: “Quem raios pega exame em Artes?”. Eu, Natalie. Sou horrível em desenhar, pintar, recortar, colar, e esses negócios aí.

E como as matérias que eu peguei exame eram fáceis – de algum modo –, foi fácil passar de ano. E eu também não precisava de muitos pontos para passar.

Em casa, a vida estava normal, por incrível que pareça. Mamãe estava de férias também, então estávamos passando mais tempo juntas, e aquilo me alegrava, eu sentia falta dela. Papai vinha me visitar mais vezes, mas na verdade, eu acho que não era para mim. Ele passava o tempo todo com a mamãe, na sala, tomando café, enquanto eu ficava no quarto, falando com Mia e Matt. Victor, como sabia que mamãe estava mais comigo, parou de me visitar um pouco, começou há passar mais tempo com Marie, pelo que ele diz.

Eu estava fazendo meus serviços de casa, como lavar a louça, varrer a casa, arrumar as camas... E essas coisas aí. Mamãe estava na sala assistindo TV e comendo pipoca com o papai, que mesmo da cozinha, dava para ouvir a risadinha que eles davam de vez em quando. De repente, tocaram a campainha.

– Natalie, atende para mim, por favor? – Gritou mamãe da cozinha.

– Hum. – Respondi sem ânimo. Ah, o que eu daria pelo meu celular agora para falar com Mia e Matt...

Abri a porta.

– Victor! – Exclamei feliz. Abracei-o. – E Marie! – Abracei-a também.

– E aí maninha, vim fazer uma visita! O pai e a mãe estão aqui né? – Perguntou já entrando em casa.

– Sim. Lá na sala. – Sorri. – Entre, Marie!

– Ah, Naty, Victor quer que todos estejam reunidos, ok? Vá lá à sala daqui a uns... Cinco minutos, tudo bem? – Sorriu ela já entrando em casa, sem me dar tempo para responder.

– Ok né. – Respondi para o nada. Voltei a lavar a louça e depois fui pra sala.

Victor e Marie estavam sentados juntos, no sofá menor, de mãos dadas. Papai e mamãe estavam no sofá maior, deixando o assento do meio para eu me sentar. Sorri e sentei.

– E então...? – Perguntou papai, sem saber do que se tratava o assunto.

– Bem... – Começou Marie.

– Não fale! Eu quero dizer. – Argumentou Victor.

– Tudo bem. – Sorriu docemente. Ah, como adoro esse sorriso da Marie!

– Então, fale. A curiosidade matou o gato sabia? – Riu mamãe.

– Ok, ok. – Fez uma pausa. – Bem... Pai, mãe... Vocês serão avós! Nat, você será titia!

Eu, pai e mãe nos entreolhamos e ficamos boquiabertos. Com a bona num perfeito formato de “o”.

– Sério isso, filho? – Perguntou mamãe, ainda boquiaberta e espantada.

– Lógico! – Sorriu.

– Parabéns filhão! – Papai levantou do sofá e deu um forte abraço no Victor, logo depois seguindo para Marie.

– Serei avó! – Mamãe começou a chorar feito doida, abraçou os dois e depois Marie teve que ir para um canto acalmar minha mãe.

Fiquei olhando Victor. Eu ainda não acreditava que seria tia.

– Parabéns, mano! – Sorri e abracei-o. – Veja se dessa vez toma mais juízo hein?!

Eu e ele rimos juntos.

Depois que mamãe se acalmou, voltamos ao sofá.

– E então, menino ou menina? – Perguntou mamãe.

– Não sabemos ainda. Faz só um mês. – Respondeu Marie.

– Já faz um mês que vocês sabiam?! – Me espantei.

– Não, nós descobrimos semana passada... É que sabe como eu tenho a saúde fraca, achei que as tonteiras e a ânsia de vômito era uma doença, mas não. Então... Faz pouco tempo mesmo. – Explicou Marie.

– E vocês querem que seja o quê? – Perguntou papai.

– Menino. – Respondeu Marie.

– Menina. – Respondeu Victor.

– Já vi que vai sair briga. – Cochichei para papai, que ao me ouvir, soltou uma gargalhada.

– Vai ser menino para eu poder vê-lo jogar futebol! Esse é meu sonho Victor! E eu também já estou enjoada de coisas de meninas! – Insistiu Marie.

– Vai ser menina porque quero vê-la por aí sempre linda! Menino é tudo desleixado! Não quero um filho desleixado! – Explicou Victor.

E os dois começaram a discutir loucamente. Eu e papai só riamos da situação, até que mamãe á acalmou.

– Gente, não importa qual o sexo do bebê! Contando que todos sejam felizes, já está bom, não acham? – Todos concordamos.

– E então, o que acham de uma mini-festa, só nós? Em comemoração á essa linda surpresa! – Exclamou papai animado.

– Sim! – Disseram todos em uníssono.

Papai e mamãe foram ao supermercado, comprar as coisas para fazermos o jantar.

Aproveitei a chance e fui á meu quarto, peguei meu celular e comecei a ler as mensagens.

Fui ao grupo meu, da Mia e de Matt, e comecei a digitar.

Nat: Voltei gente!

Mia: Oi Nat!

Matt: Oie Nat!

Nat: Tenho uma novidade! (:

Mia: Conta, conta!

Nat: Vou ser tia!

Matt: Quê?

Mia: Victor vai ter um filho?!

Nat: Sim!

Matt: HOMENS PODEM ENGRAVIDAR?

Nat: ...

Mia: ...

Nat: Como você é babaca Matthias.

Mia: Hahaha! Obvio que não, né, Matt. É a mulher do Victor, Maria... Se não me engano, que está grávida.

Nat: Marie.

Mia: Isso.

Matt: Ah, eu nem sabia que ele tinha mulher... Me sinto aliviado.

Nat: Idiota!

Do nada, recebo uma mensagem no privado de Mia.

Mia: Nat eu preciso falar com você. É urgente.

Nat: Diga!

Mia: Eu terminei com o Rafa.

Nat: QUÊ? Como assim? O Matt sabe? Meu Deus!

Mia: Ei, calma, calma. Uma pergunta de cada vez. Bem... Nós brigamos, discutimos, por coisas bem idiotas. Até aí, tudo bem, porque no fim nós dois sempre fazemos as pazes. Mas dessa vez foi pior...

Nat: Conta-me tudo.

Mia: Tá. É assim, ele sabe tudo sobre o que nós conversamos aqui e tal... Já sabe de nossas chamadas de vídeo (claro), e tudo o mais e afins. Ele, eu acho que anteontem, voltou bêbado pra casa de uma festa, pelo que a mãe dele me disse. Até aí, tudo bem, somos jovens, podemos beber, mas sem exagerar e tal. No outro dia, marcamos de sair juntos. Pedi pra ele como foi à festa que ele tinha ido. Ele começou a me enrolar, a não contar os detalhes. Eu estranhei na hora, mas no fim, aceitei de boa. Estávamos no shopping, ele disse que precisava ir ao banheiro, deixou seus pertences comigo e foi (ele é muito enjoado, não gosta de deixar a carteira e o celular no banheiro), nesse meio tempo, eu aproveitei para olhar o celular dele. Eu li as mensagens dele. E me deparei com algo horrível. Uma mulher, chamada Keila, estava dando em cima dele, e o pior é que ele estava aceitando, como se não tivesse namorada em sua vida, e aquilo me deixou puta! Então foi quando percebi que ele estava me enrolando porque não queria contar da Keila. Vai saber o que eles fizeram aquela noite?! Porra, ele estava bêbado, ele faz coisas muito sem noção quando tá bêbado!

Nat: Sim, e aí?

Mia: Bem... Eu agi como se eu não tivesse visto nada, até chegarmos a minha casa. Ele foi se despedir e eu comecei a interroga-lo. Sabe coisas do tipo: “Quem é Keila?”, “Porque não me contou da festa?”, e essas banalidades aí. Por fim, discutimos pra caramba. Ele me ofendeu, disse que não aguentava mais, que tinha vergonha de namorar uma garota bissexual, que tinha medo de perder para você, e esses negócios aí. Mas eu não estou mal. Claro, eu chorei, sofri e tal, mas isso é algo que eu posso superar. Não vai durar muito tempo isso, eu espero, porque querendo ou não eu ainda amo o Rafa. Apesar de ele ter vergonha de mim.

Nat: Que ruim Mia... Eu queria te abraçar agora, te confortar, mas sabe né...

Mia: Sei. ):

Nat: Ei, mas... Que história é essa de “medo de perder para mim”? Não entendi.

Mia: Ah... É que eu gosto de você, Nat.

Meu coração acelerou. Que historia é essa? Gostar de mim? Como amigas certo? Espera... Não pode ser?! Mas... Isso é impossível!

Nat: Gostar, você diz... Do jeito amigável, certo?

Mia: Tá, ok, em outras palavras... Eu tenho apelação sexual por você.

“Não é possível. Isso... Isso nunca aconteceu comigo... “ – pensei.

Coloquei a mão sobre o peito esquerdo. Meu coração estava batendo forte, muito forte. Que frio na barriga é esse? Porque sinto meu corpo em chamas? Isso tudo é muito estranho. Nunca senti isso com ninguém... Ninguém mesmo...

Nat: Mia... Vc tem certeza do que diz?

Mia: Olha, Nat, não estou te obrigando a nada. Eu sei, eu sei, uma garota dizer que gosta de você é estranho, não é? Já sei disso. Sei como se sente. Eu não estou dizendo que você é obrigada a gostar de mim, não, não é isso... É só como eu me sinto. Sabe, eu não sou boa em guardar as coisas, por isso, eu iria dizer que gosto de você um dia ou outro. E fico feliz disso. Você é a primeira menina que mexe comigo. Quero dizer, que mexe de um jeito diferente comigo. Desculpa lhe dizer isso, você deve estar assustada, né?

Nat: Um pouco... Acontece que eu nunca imaginaria que você pensava assim de mim, quer dizer, em mim dessa forma, dessa maneira.

Mia: Nat, eu só te peço que isso não altere nossa relação. Por favor, eu não aguentaria ficar sem falar com você.

Nat: Não vou parar de falar contigo. Nunca. Jamais.

Mia: Ótimo. Fico feliz. :D

Nat: Diz-me uma coisa, Mia? Matt sabe dessa situação sua e do Rafa?

Mia: Não. Tenho medo de contar para o Matt e ele me excluir da vida ele pra ficar só com o Rafa, ou brigar com o Rafa pra ficar só comigo. Sabe, isso seria ruim para ele.

Nat: Ah, entendo... E ele sabe que você... Gosta de mim?

Mia: Também não. Eu não posso contar pra ele.

Nat: Porque não?

Mia: Isso feriria os sentimentos dele.

Nat: Ahn, ok...

– Ei, Natalie, venha jantar! – Gritava mamãe lá da sala de jantar.

Nat: Mia, eu tenho que ir, vou jantar... Madruga comigo hoje?

Mia: Mas é claro! Vai lá! Beijos!

Nat: Beijos!

Desliguei o celular, desci, e comecei a comemorar com meus familiares.

Certamente, não parei de pensar no problema de Mia.

Mas, por outro lado, ela me jogou um problema muito maior.

Conhecendo os personagens!

Elena:

http://www.neonhairdesign.com/wp-content/uploads/2014/10/Cute-Blonde-Hair-with-Blue-Eyes.jpg


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Notas finais do capítulo

Ei, gostaram?
Desculpe a demora pra postar! ;-;
Desculpe também, quem não gosta de Homo/Bissexualidade! ;w;
Esse é meu presentinho de natal pra vocês! :3
BEMMM~
Quero explicar uma coisinha á vocês, que comentaram nos capítulos anteriores e não obtiveram respostas da autora aqui. Eu não vou responder vocês. *Isso me corta o coração*
Infelizmente, não tenho o quê responder ao certo, então vou voltar á responder os comentários a partir desse capítulo. Espero que compreendam. ;w;
Deixando isso de lado...
Quero a opinião de vocês! Quero MESMO, dessa vez! Quero saber o que acharam da Mia e do Rafa terminarem, do Victor ter um filho, da Mia gostar da Nat e esses negoço aí, auheuah
Sério, preciso da opinião de vocês para eu saber o rumo que a fic vai tomar...
Gente, é isso.
Mil desculpas pelo atraso... ;n;
Beijos doces pra vocês!



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