Virtual Love. escrita por minatozaki


Capítulo 14
Capítulo 13 – Finalmente, o dia mais esperado chegou!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Bem... Eu demorei mais do que o esperado para postar esse capítulo, certo? Certo.
Colocarei os motivos nas notas finais.
É hoje! Finalmente o encontro deles! *0*
Leiam as notas finais, e aproveitem!~



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Virtual Love

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Capítulo XIII – Finalmente, o dia mais esperado chegou!

Nat – On.

Não acredito. Não acredito. Não acredito! É hoje! Finalmente hoje! Depois de todos os problemas – chamados Elena – finalmente, é hoje! (N/A: Sei que não tem nada a ver, mas eu me lembrei daquela música: “hoje você não me escapa, tan tan tan” UAHEUHAE ;-;). Estou muito feliz, muito mesmo!

08/11 – Sábado, 09h14min.

Eu estava conversando com Mia e Matt, sobre alguns assuntos banais, quando escuto a campainha tocar. Era meu pai. Saí correndo do sofá para atender, mas foi tarde demais, minha mãe já havia atendido.

– Carlos? O que faz aqui? – Ela perguntou.

– Ué, não é hoje que a Nat vai falar com seus amigos por Skype? Só vim aqui conhece-los – ele disse, já adentrando a casa e me dando um abraço apertado. Acho que finalmente meu pai resolveu ser um pai de verdade.

– Ei, Carlos, eu não afirmei que ela pode falar com os “amigos” dela – fez aspas com os dedos. Fiquei com raiva.

– Mãe, papai e Victor já aceitaram, são dois contra um, eu vou fazer isso sim.

– Filha, eu tenho sua guarda, eu mando em você.

– Não mesmo, hoje é final de semana, lembra-se que eu posso ficar com ela um final de semana de cada mês? Então, é esse final de semana. E esse final de semana, eu mando nela – disse papai, decidido. Senti-me realizada.

– Ah, vai à merda, Carlos.

– Filha, onde está seu computador?

– Lá no quarto. Vamos lá – começamos a subir as escadas.

– Ei, Victor virá também? – Pediu, já adentrando meu quarto e sentando em minha cama enquanto eu ligava meu notebook.

– Não sei. Você o chamou?

– Não.

– Eu estou aqui, haha – disse Victor, entrando em meu quarto todo feliz. Abracei-o.

– Olá, Victor – meu pai o cumprimentou com um aperto de mãos.

– Oi pai.

– E então, vocês dois concordam, certo? – Eu pedi, só para confirmar.

– Sim – responderam em uníssono.

– Eu também – disse mamãe, adentrando o quarto, com as mãos em forma de rendição.

– Quê? – Eu, papai e Victor exclamaram juntos.

– Sim. Percebi que não posso te impedir então me juntarei ao inimigo – sorri feliz. – Mas já vou avisando, Natalie. Se você se tiver algum prejuízo contra isso, quero dizer, se você se der mal com esses amigos que você tanto diz gostar, não venha depois correndo para meus braços dizendo que eles sempre brincavam com você, ou que era outra pessoa, ou sei-lá-o-quê. Você terá que arcar com a consequência sozinha – sentou em minha cama.

– Tudo bem, mãe – abri o Skype. Logo vi Mia on-line. Chamei-a.

Natalie27: Ei, Mia, chama aí para o vídeo!

Mia55: Beleza.

Apareceu bem grande na tela: “Mia55 está chamando para um vídeo. Aceitar – Recusar”. Cliquei em aceitar. Estava carregando. Meu coração estava pulando, minhas mãos estavam suando, minhas pernas estavam bambas, graças á Deus que eu estava sentada, senão eu cairia no chão. Virei meu notebook para onde estavam papai, mamãe e Victor. Ficamos nós três na tela. Chequei rapidamente se meu áudio estava funcionando, e sim, estava. E de repente, Mia e Matt apareceram na tela. Soltei um grito fino de emoção, que fez meu pai reclamar baixo.

Mia acenou discretamente para mim, sem parar de sorrir um minuto, o mesmo com o Matt.

– Oi, Mia! Oi Matt! – Eu disse totalmente animada, sem conseguir tirar o sorriso de meus lábios.

– Oi Nat! – Disseram os dois, em uníssono.

– Bem, esse é meu pai – comecei a apresenta-los. – Essa minha mãe, e esse, Victor, meu irmão.

– Muito prazer – disse Mia. – Eu sou Mia, amiga de Nat. Acho que ela já falou de mim.

– Já – mamãe respondeu grossa.

– E eu sou Matthias, mas me chamem de Matt. Sou amigo da Mia e agora da Nat. Prazer.

– Cara, eu tenho que bater um papo contigo, hein – disse Victor, tomando a posição central da tela. – Nada de flertar com minha irmã, estou de olho, hein – disse tentando parecer bravo.

Eu ri, juntamente com Mia, papai e mamãe. Matt ficou um tanto vermelho, o que era fofo demais.

– E então, mãe. Viu que Mia e Matt são reais? Viu o quanto são legais? – Eu disse, querendo que ela admitisse.

– Hum – respondeu revirando os olhos.

– Não se preocupem gente, ela é assim mesmo. Mas aposto que ficará melhor depois dessa chamada de vídeo.

– Haha, tudo bem Nat! – Disse Mia. – E então, como tá as coisas aí?

– Tá tudo bem, eu acho – sorri.

– Ei, Nat, posso falar com eles? – Perguntou papai, sussurrando em meu ouvido. Deixei-o tomar a posição central.

– Então, olá Mia, olá Matthias. Eu me chamo Carlos, sou o pai da Natalie – sorriu.

– Muito prazer – disseram os dois em uníssono.

– Então... Bem, Natalie deve ter dito á vocês que eu sou um pai muito irresponsável, certo? – Os dois acenaram com a cabeça, tímidos. – Olha, eu estou tentando concertar isso. Eu queria mesmo que vocês fizessem o bem para Natalie, porque pelo que eu soube, ela nunca teve amigos de verdade, e vocês estão trazendo a alegria para a minha filha. Eu só peço uma coisa, não magoe ela. Então, posso confiar em vocês? Posso pedir esse favor?

– Claro que pode. Veja, eu também já tentei fazer amizades, mas muitas delas eram falsas, depois que eu conheci a Nat, tudo mudou. Eu percebi o que realmente era uma amizade verdadeira, finalmente eu tinha alguém para contar meus segredos e tal. Então, se eu me sinto feliz, nunca que eu magoaria aquilo que me faz o bem, porque querendo ou não, eu também me prejudicaria – respondeu Mia.

– E você Matthias? Posso confiar que você não será mais um dos meninos que se aproveita da inocência de minha filha?

– Claro que pode confiar em mim, senhor Carlos. Eu nunca faria nada de mal para a Nat. Nunca mesmo.

– Ok, então está aprovado que vocês fiquem conversando com Natalie. Quem sabe, ano que vem vocês se encontrem?

– QUÊ? – Eu, Mia e Matt gritamos.

– Isso mesmo. Talvez se der tempo para mim, ou para Victor, nós levaremos a Nat até aí, onde vocês moram. Porque querendo ou não, é perto. Na verdade, pode até ser esse fim de ano. Mas não sabemos ainda, nós vamos decidir – disse papai sorridente.

Eu e Mia nos entreolhamos, e sorrimos o mais fortemente possível. Abracei meu pai o mais forte que eu consegui, e abracei Victor também. Olhei para Mia, que abraçava o Matt. Quando terminaram de se abraçar, Mia começou a chorar.

– Ei, Mia, porque tá chorando? – Matt pediu.

– É que... É que... Eu nunca, nunca t-tive uma amiga de v-verdade, e-eu fiquei emocionada, só de p-pensar que um dia a gente podia se e-encontrar... – Respondeu ela, soluçando e secando as lagrimas.

– Ei, Mia, pare de chorar, senão eu choro também! – Eu disse sorrindo e uma lágrima já escorrendo de meus olhos.

E de repente, eu e Mia começamos a chorar. Ficamos que nem duas bobas, chorando feito crianças.

– Mia, eu estou com vontade de te abraçar! – Eu disse em meio á lágrimas.

– Nat, não fale isso! – Disse ela, chorando ainda mais.

– Ei, meninas, se acalmem – Victor e Matt tentavam nos acalmar.

– Ah, a juventude... – Papai disse sorrindo.

– Bom, já conheci vocês, então agora vou fazer meus serviços de casa. Tchau – disse mamãe já saindo de meu quarto.

– Tchau, senhora Daniela – Mia e Matt disseram. Mia já havia se acalmado e eu também.

Minha mãe parou na porta e me olhou com um olhar feroz do tipo “não acredito que você falou meu nome para eles sem minha permissão”, e eu apenas dei de ombros, tentando mostrar o mínimo de interesse.

– Vou lá conversar com a Daniela, tchau pra vocês. E... Foi um prazer, viu?! – Disse papai já saindo do meu quarto.

– Tchau! – disseram os dois.

Ficamos num silêncio permanente. Até que Mia quebrou o mesmo.

– Então, Victor, você e seu pai irão mesmo pensar no assunto de trazer a Nat aqui?

– Olha, não sei ainda. Se a gente tiver tempo, dinheiro, e tal. Ah, também temos que receber a permissão da minha mãe, temos que fazer ela se convencer que vocês são boas pessoas.

– Lógico que são, dá pra perceber isso de longe! – Eu disse indignada.

– Não é isso, Nat. A mamãe não confia em desconhecidos, por isso que ela precisa confiar neles para deixar você ser livre! Ela não é que nem nós, que somos jovens ainda e arriscamos nesse site sem pensar duas vezes! É isso que a mamãe se preocupa que você se meta em alguma furada, porque querendo ou não, mamãe tem um instinto protetor muito potente.

– Mas Victor, cara, você faria isso? Mesmo sem nos conhecer pessoalmente? – Perguntou Matt.

– Olha, eu tenho uma namorada, a Marie, você acha que eu conheci ela aonde? – Sorriu.

– No site?! – Perguntou Mia totalmente surpresa.

– Sim – afirmei sorrindo.

– E sua mãe deixou de boas?

– Sim. Não sei por que ela não deixa a Nat agora – deu de ombros.

– Victor, ela não deixa porque sou muito nova – respondi-o.

– Ah, mas o importante é que nós estamos nos falando agora, né? Isso já é um grande passo. Não precisamos avançar tão cedo – sorriu Mia.

– Verdade. Já estou satisfeita com a nossa primeira chamada de vídeo. Mas claro que aceito a gente se ver também, mas não precisa ser logo. Apesar de eu querer ver vocês á todo o instante – eu disse.

– Mas é isso, certo? Não podemos fazer mais nada a não ser comemorar – sorriu Matt.

– É isso aí gente, vamos aproveitar o presente agora, depois a gente vê o futuro – disse Victor.

– Nossa. Quantas filosofias aqui – eu ri.

– Mas prometa Victor que você trará a Nat aqui! – Exigiu Mia.

– Claro, claro, ahah – Riu.

– Natalie! – Gritou minha mãe, lá de baixo.

– O que a mamãe quer agora, poxa? – Reclamei.

– Pelo visto teremos que encerrar a chamada, certo? – Desanimou Mia.

– Eu encerro ou vocês encerram? – Pedi.

– Você – disseram Mia e Matt juntos.

– Beijos, gente, tchau até depois! – Eu me despedi.

– Tchau Nat, até depois, e já vamos planejando nossa próxima chamada de vídeo! – Disse Mia.

– Sim, sim! – Sorri.

– Natalieeeeeeeeeeeee! – Gritou novamente minha mãe.

– Aff, que chata! – Reclamei.

– Acho melhor irmos, Nat – disse Victor.

– Tá. Beijos gente, tchau!

– Tchau! – disseram os dois.

Encerrei a chamada e logo desliguei o computador. Desci as escadas correndo, Victor logo atrás de mim. Cheguei à sala.

– Que foi mãe?

– Dê tchau á seu pai.

– Tchau, papai e obrigada! – Depositei-lhe um beijo em sua bochecha e abracei-o.

– Falou pai – deram um aperto de mãos.

– Tchau, crianças – sorriu e saiu de casa.

Por fim, Victor e eu ajudamos mamãe a limpar o resto da casa. E eu não conseguia tirar o sorriso do rosto.

***

Conhecendo os personagens!

Victor:

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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que sim! ;u;
Finalmente um encontro apropriado, hein! ♥
Waaaah, tão fofos! ♥
Então gente, minha justificativa é: Provas, trabalhos, emprego, brigas familiares, brigas entre amigos, muitas decepções, e afins. Eu estava totalmente sem tempo algum.
Ah, sobre os comentários que eu não respondi, desculpem-me, e eu só queria dizer que eu li todos e vou respondê-los sim, mas provavelmente não essa semana.
Não parem de comentar, porque isso também me desanima muito, muito mesmo!
Ah, boas vindas á nova leitora, Bia Lean! Sinta-se á vontade para comentar quando quiser, viu?! Haha xD
Bem, gente, eu peço mesmo desculpas por demorar para postar o capítulo, mas sabem como é, final de ano, a gente fica totalmente sem tempo.
Tentarei, ao máximo, postar o próximo domingo. Ou sábado.
Bem, é isso.
Bye bye, foufos e foufas! ♥
Beijooos! ♥♥



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