It' s time escrita por Lulu Mason


Capítulo 11
Perdemos Katniss Everdeen


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, queria dizer que fiquei bem triste, poxa, quase ninguém comentou! Por favor, comentem sobre o que acharam do capítulo, vocês não sabem como isso faz bem aos escritores.
De qualquer forma, aqui está o capítulo, galera!
Boa leitura!



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Pov's Darius

Eu estava parado em frente a portas de número 12. Teria que dividir o quarto com mais cinco caras. Entrei e só tinha um garoto loiro em deitado em sua cama ouvindo música. Ele se levantou e tirou os fones:

– Oi.

– Oi. – digo.

Depois ele se deitou novamente e recolocou os fones. Olho em volta.

Era um quarto bem grande, tinha sete camas de enormes de madeira e sete armários médios. Tinha duas janelonas que davam para ‘’ campus’’ e uma mesa com sete cadeiras.

Ótimo. Vou dividir o quarto com mais cinco garotos. Como isso é animador.

Escolho a cama mais perto da cama e jogo as malas de baixo dela. Está tudo arrumado.

O outro garoto se levanta e fala:

– teremos uma reunião as oito no auditório, ok?

– Ok. – (NA Okay? Okay.)

– Sou o Peeta. – ele diz e se retira.

Decido sair do quarto também.

. . .

Estou nesse exato momento sentado no auditório olhando para o palco vazio. Peeta me disse que vão nos separar em grupos. Honestamente, espero não ficar com os caras do meu quarto. Não gostei muito do Gale, nem do Finnick, nem do Cato... de nenhum, para ser sincero. Só Peeta. Que parece um zumbi se arrastando por aí.

Olho ao redor e vejo que as garotas do quarto 12 feminino se sentaram atrás de nós. Vejo um baixinha morena com uma carranca ( que se desfaz assim que vê Peeta), avisto Delly que sorri e eu retribuo, uma loira – linda – senta emburrada e dá dedo do maio para Cato quando ele começa a canta-la, vejo outra meio escondida lendo, uma se senta atrás de Finnick e fica imóvel só esperando e por último uma outra menina loira – e muito alegre para o meu gosto – se senta atrás de mim:

– Posso mexer no seu cabelo?

– Não. – eu digo, mas ela começa a mexer neles mesmo assim.

– Sou Glimmer. – ela fala.

– Ótimo, agora larga meu cabelo, Glimmer.

– Por que? Adoro cabelos ruivos.

– Ok, então.

– Podemos ser amigos? Quero muito uma amigo ruivo.

– Podemos. – eu bufo e ela continua a brincar com meu cabelo sorridente.

Eu hein, cada louco que me aparece.

Pov’s Cato

Quando entro no meu quarto – sela de prisão – vejo que já tem uns caras lá. Um moreno que parece não muito feliz e um loiro que ignora totalmente minha existência. Problema dele.

– Puta merda. – pude ouvir o moreno murmurar enquanto olhava alguma coisa.

Passei por trás discretamente para dar uma xeretada, que é to sem nada pra fazer mermo.

‘’ Vamos passar a porra do verão juntos. Que droga porque sua mãe tinha que ser amiga da minha?’’

Jogo as malas em qualquer cama e saiu de novo. Caminho pelos corredores lançando sorrisos sexys para as gatas que passavam - essas riam que nem o Chucky e ficavam vermelhas – até que vi uma morena baixinha reclamando e chutando uma máquina de refrigerante.

Oh, não é ela certo? Não poderia ser!

Cheguei perto:

– Oi... eu estou perdido e...

– Cala essa boca! – sim era ela e estava igualzinha – Essa sua cantada é podre e meu ouvido não é a porra de uma lixeira, agora se manda e me deixa bater nessa máquina em paz!

Qualquer um teria fugido correndo e gritando de medo. Mas eu não, é claro, Clove sempre foi desse jeito.

– Humm... – eu disse, então bati com força na máquina e uma latinha de Coca-Cola saiu rolando.

Ela se abaixou para pegar:

– Valeu... – ela resmungou.

Ficamos parados. Quer dizer, eu estava hipnotizado por aqueles olhos verdes:

– Você realmente não se lembra de mim? – indago um pouco desapontado.

Ela me olha como se eu fosse louco e depois dá umas batidinhas no meu ombro:

– Cara, melhore suas cantadas, ok? Talvez depois possamos conversar. – ela da dois passos e se vira já com uma carranca – No dia que eu morrer seu idiota!

Todos ficaram olhando a menina louca indo embora e olhando para minha completa cara de idiota.

‘’ Você continua igualzinha, Clove’’

Pov’s Finnick

A viagem com Annie foi muito boa. Ela era linda, engraçada, linda, inteligente eu já disse linda?

Ela acabou dormindo no meu ombro e foi muito bom. E quando o avião finalmente pousou em São Francisco, eu realmente não queria que ela se fosse – mesmo que eu fosse vê-la pelo menos daqui a uma hora.

Desembarcamos e ela encontrou com um casal de idosos – seus avós que moravam aqui – eles conversaram um pouco e eu estava quase indo embora:

– Tchau, Finnick. Humm... até daqui a pouco...

– Sim, vou esperar... – eu pisco e ela sorri.

Caminho até a esteira de bagagens e pego as minhas, e sentei na lanchonete. Que é? Eu estava com fome! Nove horas só comendo comida congelada e requentada de avião é tortura, ok?

Compro um cheeseburger e uma Coca e sento na cadeira totalmente desconfortável de plástico cinza. Eu comi sem pressa, eu tinha que esperar minha priminha maluca mesmo.

Ela mora aqui com um salsicha, um hamster gordo e uma amiga. Seu nome é Melanie e ela é bem parecida fisicamente comigo, pele bronzeada – apesar de aqui ser meio frio aqui– e cabelos cacheados e loiros. Mas só nisso que somos parecidos e no sobrenome, porque eu tenho cérebro e ela não. Ou pelo menos não o usa.

– Aeeeeeeeeeeeee! Priminho!

Uma macaca loira pulou em cima de mim:

– Oh, Finny, você tá tão fofinho! – e ela começou a torturar minhas lindas e atraentes bochechinhas.

– Melly, me larga sua psicopata! – eu digo rindo e ela ri também. Então uma loira chega:

– Mel, esse é o seu primo gatinho? – ela diz sorridente.

– Sou eu mesmo. – digo.

– Ela não mentiu mesmo. Você é lindo, sabe já tentou ser modelo de preferencia aqueles da play...

– Cala a boca Effie! Tá me fazendo pagar vergonha e esta assustando o menino.

Vou dizer, ela era linda, muito linda e gostosa:

– Eu não me assusto com você, Anabelle humana, não me assusto com ela. – digo apontando.

– Isso aê, Finny! – ela sorri e nada sutilmente senta no meu colo.

– Vambora . – Melly declara – Que estou com vergonha de dividir um sobrenome com você – ela apontou para mim – e de ser sua amiga – ela apontou dessa vez para Effie.

Effie desce do meu colo e começamos a caminhar:

– Não vai me ajudar a carregar as malas não? – pergunto para minha prima.

– Tá vendo isso? – ela mostra as mãos delicadas e as unhas pintadas com estrelas – Isso é o que chamamos de obra da arte e não vou desperdiçar com coisas inúteis como humm... você.

– Também te amo Melly.

. . .

Elas moram em um duplex bem legal e decorado. A parte de cima tem dois lados bem distintos, o de Melly, rosa com coisas felpudas, fofas, e que me lembram vomito de unicórnio. E a parte de Effie, cheia de cd’s, pôsteres e prateleiras de filme.

Ela pegou um e me mostrou:

– A Melly disse que você queria ver, pode pegar emprestado se quiser. – Effie me mostra.

– Valeu.

A Melly me levou até o quartinho de hospedes e colocou minhas malas e uns salgadinhos:

– Nós vamos dar uma saída, mas daqui a pouco voltamos para te levar na escola.

– Ok.

Ela fecha a porta e eu me deito na cama com meu celular, recebi uma mensagem, é de Annie. Tem uma foto dela no McDonald’s com os avós e um esquilo gigante e medonho atrás dela, que não parece exatamente feliz com a proximidade dele.

‘’ Por que esses desempregados imbecis não vão fazer algo de útil em vez de se enfiar em uma fantasia nojenta e ficar pulando e assustando criancinhas? Argh.

– Annie.

Eu ri e liguei a Tv.

Pov’s Autora

Eram oito horas em ponto e o auditório de Panem High School estava cheio de adolescentes animados e ansiosos. Quase todos, menos os alunos dos quartos de número 12.

A maioria deles estava quase mortos sentados naquelas cadeiras. Clove estava conversando com Peeta, era como se já se conhecessem a muito tempo, Cato observava a conversa em silencio, com uma raiva enorme do loiro.

Cato dá em cima de Madge, na esperança de chamar a atenção de Clove, mas só o que consegue é um dedo do meio de Madge, que se senta emburrada com vontade de queimar aquele colégio.

Annie esta conversando com Delly, que gosta muito de saber que nem todas as pessoas ali eram idiotas como a loira que encontrou no corredor – e descobriu que seria uma de suas parceiras de quarto.

Johanna estava calada lendo seu livro e ao lado dela estava Glimmer, rindo e ainda mexendo no cabelo de Darius, ele por sua vez estava começando a se acostumar com isso.

Um homem com um terno brilhante e um topete tingido de verde, sobe alegremente no palco, e sua felicidade faz quase todos os alunos bufarem. Ele chega até o meio e se posta em frente a um elegante microfone:

– Bem – vindos! Bem-vindos! Estamos muito felizes em ver vocês aqui novamente, ou pela primeira vez!

Vários adolescentes aplaudiram. Então Caesar começou falar das regras horários, tempo livre... Finalmente chegou a parte interessante a Delly, Annie, Clove e Madge se sentiram como se estivessem acordando de um sono pesado:

– O sistema de casas, meu alunos – Delly se ajeitou na cadeira mirando Darius – não tem nada a ver com Harry Potter, portanto também não temos chapéu seletor. O sistema de casas, melhor falando, de Distritos, funciona da seguinte maneira:

‘’ Separamos em grupos, geralmente pelos números de quartos, esse grupo será terá as aulas nos mesmos horários e nas competições e disputas competirão em grupos, é claro. Por grupo tem sempre pelo menos um veterano. ‘’

‘’ Bom, vamos começar, Distrito 1, Gloss Digory, Cashemere DeLacour, Flinch Johson...’’

Ele continuou chamando os nomes – e as pessoas iam subindo no palco juntas – até chegar ao número 12:

– Os alunos do Distrito 12 serão: Clove Furman, Katniss Everdeen, Glimmer Smith, Johanna Mason, Annie Cresta, Madge Undersee, Delly McBean, Marvel Jones, Cato Moore, Peeta Melark, Gale Hatworne, Finnick Odair e Darius White.

Eles trocaram olhares de desgosto e subiram de má vontade no palco. A assistente do direto, Portia, contou com os dedos os garotos:

– Está faltando uma garota – olhou em sua prancheta e leu um nome – Katniss Everdeen.

Nesse instante o celular de Gale toco:

‘’ Gale, preciso de ajuda, to perdida no meio dessa porra de mato! Socorro e lembra que você será culpado se eu morrer aqui!’’

– A vaca se perdeu no mato. – ele sussurrou, mas todos os seus companheiros de Distrito ouviram e sorriram com a frase.

– Temos que achar a Katniss. – Gale disse para Portia.

– Ótimo, ande logo! Esta bem escuro e nem quero saber o que vai acontecer a ela se ficar lá sozinha...

. . .

Pov’s Peeta

– Vamos mesmo entrar nessa droga, aí? – Cato grunhiu assim que estávamos em frente a entrada da floresta.

Tínhamos passado na secretaria e pego umas lanternas, mas ninguém estava exatamente feliz com o que estávamos fazendo.

– Cara, você conhece bem essa floresta? – Finnick questionou, parece que o ‘’badboy’’ é um bebe chorão...

– Eu conheço a floresta. – digo e percebo que todos trememos.

Não sou do tipo medroso – acho – mas qual é! Era uma floresta fechada, super escura, um ótimo lugar para loucos psicopatas se esconderem a espera das vitimas, não concorda?

Clove está ao meu lado, olhando com raiva para a árvore mais próxima:

– Que porra, será que aquela burra não podia se perder outra hora, não?

– Ela bem que podia acampar por esta noite... – Johanna comenta.

Agora, estávamos todos devidamente apresentados, mas não nos conhecíamos bem, só o que estava na cara como: Clove era mal-humorada, Madge era nojenta...

– Quem vota em deixar a busca para amanha? – Madge diz levantando a mão.

Onze de nós levanta as mãos, menos Gale – ‘’ Estou ferrado se ela aparecer morta amanha’’ – e Annie – ‘’ Não é meio errado deixa-la lá?’’.

– Que se dane, nós todos vamos! – Gale berrou.

– Não to afim não. – Clove teimou e se sentou no chão.

– Meus saltos não são pra mata não. – Madge declara.

– Eu esperava fazer por bem – Gale começa – Mas já que vocês são uns BEBÊS CHORÕES, vou ter que usar a arma secreta.

– Do que esta falando? – Darius diz, olho em sua direção, ele esta mesmo carregando Glimmer?

– Tenho a chave dos quartos! – ele dá uma gargalhada maligna.

– Tem nada, o Peeta tem... – Cato resmunga.

– Mas o Peeta apoia minha causa não é mesmo?

Não foi pelo fato de que Gale parecia bem forte – mas isso ajudou – o fato é que se eu aparecesse no dia seguinte com uma colega de Distrito desaparecida, não pegaria muito bem, concordão?

– Gale tá certo – Recebo olhares venenosos de todos, menos Glimmer – que estava cantando feliz da vida em cima de Darius – e Annie, que estava na dela. – Não podemos deixa-la lá, não seria certo.

– Cara, eu não ligo! Aquela idiota tentou me matar hoje! – Clove berrou.

– Que droga, VOCÊS SÃO UNS PUTOS DE MERDA, TEREI QUE ACEITAR ISSO, MAS NÓS NÃO VAMOS DEIXA-LA LÁ, OK?

Gale falou isso com tanta fúria, que nem mesmo Clove questionou:

E lá fomos nós...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo



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