Something Called Destiny escrita por Lizzie, Amanda Ragazzi


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa girls! Tia Lizzie veio mais cedo hoje. Legalzão né?
Então, queria dizer que eu e Mandy vamos sumir um pouco. Mandy está de mudança de ESTADO e eu estou passando por inconvenientes em casa.
Enfim, demorando ou não, a gente aparece.
Queria mandar um beijo para as duas novas leitoras. Beijão gatas
PALAVRA-CHAVE: CRIANÇA



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Alguns meses depois...

Acordo com o barulho de algo caindo no chão. Parece com um barulho de prato. Não faço a mínima ideia de que horas são. Me desvencilho das cobertas e pego a primeira coisa que encontro, uma tesoura. Abro lentamente a porta do quarto e vou indo pelo corredor em direção do local de origem do som. Paro na ponta do corredor e dou uma leve espiada para a cozinha eu está com a luz acesa e então salto dali indo silenciosamente para cozinha. Chegando lá, pronta pra apunhalar o invasor, descubro que é Viktória se movimentando na cozinha pra limpar o chão, já que o prato quebrou.

— Rose, eu não queria te acordar. Me desculpe.— Pede ela sincera.

— Não, tudo bem, tenho sono leve mesmo. Agora, deixa eu te ajudar com isso.— Começo a varrer o chão. Viktória está morando conosco desde o resgate. Ela quer recomeçar a vida dela aqui mesmo. Diz que tem que enfrentar todas as barreiras e não fugir delas. Olena foi embora, mas volta todo mês pra ver seus bebês. Minha relação com Viktória no início não foi das melhores, já que o suposto "amor da vida dela" na real tem um amor psicótico por mim e como se não bastasse estava "dando" para o irmão. Palavras dela. Não minhas, já que ninguém sabe de mim e do Dimitri fora nós três. Depois de mais ou menos um mês se olhar na minha cara, Dimitri sempre incentivando ela a sentar e conversar comigo, ela finalmente cedeu e entendeu que o cara é um psicopata e que realmente eu não merecia o péssimo tratamento dela, já que, afinal de contas, eu também fui e continuo sendo uma vítima dele, ainda mais depois que ela descobriu que ele está me perseguindo.

Me abaixo e ajudo ela a colocar os cacos dentro de uma sacola. Olho para o relógio, são seis da manhã, hora que ela sai para trabalhar.

— Vikka, vai. Você não pode se atrasar. Eu termino aqui.— Digo olhando pra uma Viktória que se levanta e corre pra sala com seu uniforme.

— Obrigada Rose. Fico te devendo essa.— Ela diz e sai correndo pela porta. Volto minha atenção para os cacos no chão. Varro tudo, me levanto e vejo tudo girar a minha volta. Seguro na bancada da mesa e fecho os olhos. Acho que levantei rápido demais. E então sinto braços quentes e fortes rodearem minha cintura, juntando a um corpo mais quente ainda. Dou um sorriso ainda sem abrir os olhos.

— Que tal me fazer companhia na cama? Ela é tão grande sem você...— Diz ele roucamente já mordendo o lóbulo da minha orelha e depois começando a distribuir beijos pelo meu pescoço. Começo a esquentar por dentro, porém sinto um enjoo mais forte e saio dos braços de Dimitri correndo até o banheiro botando todo o jantar pra fora. Fico lá dentro alguns minutos. Escovo os dentes e depois sento no sofá com Dimitri observando cada movimento meu.

— Rose, tem que ir no médico. Já não é nem a segunda vez que isso acontece em dois dias.— Diz ele preocupado vindo se sentar junto de mim.

— Deve ter sido algo que eu comi... Depois passa camarada.— Digo casualmente.

Roza, Roza... Deixa de teimosia e vá consultar um médico.— Diz ele me abraçando e depois deixando um beijo em minha testa.— Agora volte a dormir que ainda é cedo.— Levanto do sofá e arrasto ele para dormir junto de mim.

***

Acordo já não sentindo mais o calor de Dimitri. Estico o braço e só sinto a cama fria e vazia. Levanto e vejo um bilhete no criado-mudo.

Hans nos chamou para uma discussão sobre o encontro de Dashkov amanhã. Achei melhor te deixar dormindo já que passou mal mais cedo.

Pretendo voltar de tarde.

Marquei um check-up pra você as duas da tarde, acho melhor ir.

Dimitri.

Depois de ler, olho para o relógio. Já é uma da tarde... Melhor começar a correr se não vou perder a hora.

Vou para meu closet ( ainda acho chique falar assim), pego uma camiseta preta e uma calça jeans escura, toalha, creme, perfume, etc e vou tomar meu banho.

***
Meia-hora sentada esperando chamarem meu nome. Parece SUS isso aqui, mas segundo dimitri é o convenio da empresa....

— Rosemarie Hathaway.— Diz uma mulher de jaleco branco que me é muito familiar. Levanto rapidamente e quase fico tonta. Que chato isso. Vou na direção da mulher e reconheço. É Alberta, minha ex-treinadora da Interpol. Continua do mesmo jeito, cabelos curtos e escuros com as marcas à mostra, alta e magra. Lembro dela no ginásio mandando correr toda a extensão da Interpol. Foi terrível, odiava ela antes. Mas superei e sinto admiração por ela. Alberta é mais velha que muitos, mas é melhor que os mais jovens. Ela é foda.

— Rose, quanto tempo.— Ela diz pra mim demonstrando saudades.

— Eu sei.— Dou um abraço forte nela.— Vamos começar os exames? Não gosto de hospitais.— Faço uma careta e ela ri de mim.

— Os anos passam e você não muda né Rose?! Mas vamos sim, tenho mais gente pra cuidar ainda hoje.— E ela começa a andar entre os corredores e eu sigo ela. Faço uma pilha gigantesca de exames e Alberta me disse que deixou o pior por último. Tirar sangue. Odeio isso. Mas é ele que pode me dar o relatório de alguma doença no sangue.

Vou para a sala e sento na cadeira em que Alberta mostra. Entra uma senhora na sala que me cumprimenta simpática. Descobri que ela se chama Alicia. Ela tirou meu sangue comigo quase desmaiando, já que coisas malucas só acontecem em hospitais pra mim.

Alberta diz que os resultados já saem hoje, hospital da Interpol, doentes em um dia agentes fortes no outro. Dou outro abraço de despedida e sento na sala de espera novamente, mas acabo nem tendo tempo de esquentar a cadeira pois o meu nome logo é chamado por outra senhora. Acompanho ela pelos corredores do local novamente e paramos em seu consultório.

— Prazer Rosemarie, sou Sonya Karp.— Diz a mulher receptiva esticando a mão para mim.

— Só Rose. Prazer Sonya.— Aperto a mão dela e nos sentamos em nossas respectivas cadeiras.

— E então Rose. Estava olhando seus exames, e, bem... Está tudo normal, você não tem nada de errado. Só tem algo a mais.— Diz ela ainda olhando para um papel, que eu desconfio ser o bendito exame de sangue. Eu não fiz nada nos últimos meses. Só me diverti com um Russo que tem lá em casa, mas que eu saiba isso não da problemas. Espera, será que ele tem AIDS?

Sonya sorri gentil pra mim e logo solta a bomba que eu menos esperava.

— Rose. Você está grávida.


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Notas finais do capítulo

Repararam que foi spoiler a primeira palavra-chave né? haha
Desculpem o tamanho e qualquer erro. Esse cap foi feito rápido e é filho único de uma lizzie solteira haha.
RECOMENDEM. Estou chorosa por uma recomendação gente pffv ;-;
Bjs e até
PALAVRA-CHAVE: BABY