Something Called Destiny escrita por Lizzie, Amanda Ragazzi


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaa. Olha que veio atrasada?? ME
Então... Essa semana minha casa entrou em obras, que delicia né? E como não é not tem que tirar todos os fios do computador... Um legítimo inferno.
Vamos ao capítulo da semana passada heuheue.
Desculpem qualquer errinho, revisei mais o foco da história do que os erros.
PALAVRA-CHAVE: FIM



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POV VIKTORIA

— M-Mamãe eu s-sinto muito por tudo, por ter s-sumido, por ter sido enganada por aquele n-nojento, por ter entrado nesse maldito mundo, por ter te deixado preocupada, por ter sido tão idiota. Sinto muito, me perdoe. — Chorei desesperada pelo telefone. Eu não escutava nada , me desesperei, o silêncio não durou mais que cinco segundos, mas mesmo assim fiquei angustiada, já eu pra mim foram eternos.

— Meu bebê, é claro que eu te perdoo. Eu senti tanto sua falta querida, eu fiquei tão preocupada, você não imagina o quanto eu tive medo por você. Logo, logo vamos estar juntas de novo querida. Eu quero ver você, conversar mais, mas o senhor afobado que é chefe do seu irmão quer o telefone de volta. — Ela falou ríspida a última parte e entendi que a grosseria era para esse tal homem. As doces e carinhosas palavras dela para mim fizeram com que eu acabasse chorando ainda mais, porém tratei de segurar já que o tal homem iria falar comigo.

— Fofinha, vamos te resgatar. Coloque o telefone no viva voz e garanta que a Jill esteja ouvindo tudo. — O cara falou autoritário, mas quem era eu para contrariar?

Chamei Jill rapidamente, mas em vão, ela não estava mais no quarto. Eu não fazia ideia do tempo que havia ficado no telefone, e não havia notado quando ela havia saído para fazer o show no meu lugar. Mason me encarava esperando alguma palavra. Voltei minha atenção para o celular em minha mão novamente.

— A Jill saiu, ela está fazendo a minha parte no show de hoje. Mas o rapaz ruivo está aqui. — Falei com extremo cuidado não sabendo o que esperar do homem que falava comigo no outro lado da linha.

— Ah droga!— Escuto ele bufar— Certo, não tem problema. Coloque no viva voz e obrigue o Ashford a ouvir com extrema atenção. — O homem falou frustrado e mandão. Sinceramente, eu estava ficando desconfortável com esse comportamento autoritário, ele parecia alguns dos homens que fui obrigada a pegar. Todos eram tão mandões, que eu ficava irritada ao ponto de perder a concentração do que eu estava fazendo. Eles eram sempre tão ridículos: “Agora deite.”, “Agora chupe.”, “Agora me diga o que você quer.”, “Agora gema.”, “Agora goze”. Eu os odeio, e por muitas vezes tive que fingir orgasmos para satisfaze-los. Eles me diziam o que fazer como se eu fosse uma virgem que não sabe o que está acontecendo, muitas vezes me perguntei se a prostituta era eu ou eles, porque do jeito que falavam, quem estava lá para dar não era eu.

Coloquei o telefone no viva voz e fiz o garoto ruivo chamado Mason se aproximar. Depois do homem ranzinza testar se o estávamos ouvindo claramente, ele começou:

— O plano é o seguinte. Belikov irá entrar na boate eliminando silenciosa e temporariamente qualquer empecilho no caminho. Quando ele chegar ai, você, Ashford, irá encaminhar a garota Viktoria até ele em segurança e depois deixará Mastrano a par de tudo. Para qualquer um dai de dentro, a garota Viktoria fugiu sozinha, e a Jill tem que vender a história de que ela fugiu por causa do ex-namorado. O plano é simples, Hathaway e eu estaremos esperando no carro prontos para agirmos caso algo dê errado. Nós não temos espaço para falhas, e o Belikov não pode ser descoberto nessa ação. O Dashkov ainda está comprando a ideia do casal perfeitinho amigo deles. Ninguém tem o direito de estragar isso. Entendido? — Ele falou rápido, sem pausas para respirar, fiquei processando a informação, mas Mason já estava agindo. Ele começou a arrumar diversas coisas e colocou algo no meu ouvido. O ruivo me disse que aquilo servia para o Hans, o homem ranzinza, e Hathaway se comunicarem comigo conforme a missão esteja correndo.

POV DIMITRI

— Certo Belikov, isso é para o bem da sua irmãzinha. Não podemos correr o risco de que sejamos descobertos. Senhora Belikova, vá em frente. — Hans falou, respirei fundo, mamãe hesitou.

— Eu não posso cortar o cabelo do meu Dimka, ele é tão lindo. — Mamãe reclamou quase chorando. Fechei os olhos, eu compartilhava do mesmo receio que ela. Mas eu teria que sacrificar meu cabelo pelo bem da missão e pelo bem de Vikka. Se eu fosse para o resgate com o cabelo grande, qualquer idiota que me visse, saberia quem sou eu. Eu teria que me misturar na boate sem ser reconhecido, isso significava reduzir o meu cabelo.

— Olena, corte. É só cabelo, e é pelo bem da Vikka. — Falou Hans diplomata. Eu era um adulto, e agente, enfrentei muitas outras coisas mais difíceis que isso, cortar o cabelo pra mim é brincadeira.

— Mas não tem como ele amarrar somente?— Pergunta mamãe com a tesoura tremendo entre seus dedos. Hans nega com a cabeça, mostrando uma expressão completamente frustrada por nossa insistência.

Мама, это просто волосы. Он будет расти, не волнуйтесь .— Digo pra ela que me olha com os olhos brilhantes.

Ты прав. Будет расти снова.— Diz com algumas lágrimas teimosas e logo começa a trabalhar.

Quinze minutos haviam se passado quando Olena se afastou largando a tesoura. Olhei-me no espelho, meu cabelo não estava totalmente curto, ele estava em um tamanho que eu poderia fazer qualquer penteado que desejasse, mas eu não poderia mais amarrar meus fios em um rabo de cavalo curto. Eu não parecia muito diferente, estava com um ar um pouco mais jovem, o que não foi ruim. Eu precisava me apressar, cada segundo que eu demorasse, era um segundo a menos para Vikka escapar. Tomei um banho rápido derrubando os fios de cabelo que estavam em meu ombro e cabeça. Não soube muito o bem o que fazer com meu novo penteado, sequei um pouco meu cabelo e o baguncei organizadamente deixando que o vento ditasse o destino dos fios. Rose me encarou arregalando um pouco os olhos, olhei para ela de uma forma cortante deixando claro que não tínhamos tempo para papo agora. Ela entendeu bem a mensagem e voltou a organizar seja lá o que ela estava fazendo.

Entrei em uma SUV preta colocando um ponto comunicador em meu ouvido, Hans e Rose me acompanharam. Olena fez um escândalo para ir junto e tive que convencê-la sem magoa-la de que ela iria atrapalhar ao invés de ajudar. Depois de cinco minutos de debate, ela ouviu a razão e me deixou partir. Estávamos voando em direção à boate e eu passava o plano em minha mente repetidas vezes.

— Certo Belikov, você sabe o que fazer, estamos contando com você. Se você não voltar em dez minutos eu te checo. — Hans falou rápido, assenti saindo do carro.

— Boa sorte Belikov, e volte vivo, sou muito nova para ser viúva! — Rose falou brincalhona, mas vi em seus olhos um fundo de fé e preocupação em mim.

— Sim, eu vou voltar senhora. — Falei dando ressalte no senhora, ela me fez uma cara feia e me mandou ir para o inferno. Dei risada e entrei na boate.

Torci o nariz ao sentir o cheiro de suor, álcool e drogas. Luzes coloridas estavam piscando no ambiente escuro e vasculhei todo o lugar em busca das portas de acesso ao camarim. Achei a tal porta e fui direto em direção à ela.

— Hey gato, eu amei o seu cabelo, eu acho que te amo. — Alguém falou me agarrando pelo pescoço passando as mãos por meu cabelo. Era uma garota desconhecida que estava totalmente chapada, eu conseguiria sentir o cheiro de vodka nela à quilômetros. Tirei os cabelos ruivos dela de seu rosto e a afastei delicadamente pelo braço. Ela tentou me agarrar mais algumas vezes e desviei rapidamente de todas as suas investidas até que ela decidiu me deixar em paz.

Passei pelo camarim voando e me encontrei em um grande corredor repleto de portas. Se eu me lembro bem, eu deveria ir até o final, virar à direita e entrar na primeira porta à esquerda. Comecei meu percurso e ouvi passos pesados. Dei de cara com um homem alto vestido em um terno. Peguei-o de surpresa e aproveitei a oportunidade para desacordá-lo. Puxei o corpo desmaiado do homem até jogá-lo em um canto no final do corredor. Ao chegar ao meu destino, encontrei o agente Ashford esperando à postos com seu equipamento. Varri os olhos pela sala e encontrei minha irmã apreensiva em um canto do quarto. Quando ela me viu voou em minha direção abraçando-me fortemente. Afaguei seu cabelo e sussurrei que tudo iria ficar bem, e que teríamos que andar de pressa.

Saímos do quarto apressadamente, Ashford seguiu seu caminho no sentido oposto ao que eu iria seguir. Eu e Viktoria estávamos voando pelo corredor quando uma porta foi aberta abruptamente. Cinco homens entraram na sala, agi rapidamente golpeando o que estava mais à frente. Acertei um chute no alto do peito do homem e o impacto o fez derrubar outro dos homens. Menos dois, só faltam três. Antes que pudesse agir de novo, a porta foi aberta de novo. Dessa vez, um rosto familiar olhava de uma forma selvagem letal para nossos oponentes, em uma batida de coração, a morena sacou uma arma e atirou em cada um dos homens. Eles arregalaram os olhos e caíram antes de saberem o que os atingiu. Fiquei bravo, ela não precisava ter se metido na minha missão.

Saímos da boate em uma velocidade absurda, respirei de bom grado o ar limpo da noite e entramos na SUV para a alegria de Hans. Poucas palavras foram ditas, comemoramos o sucesso do resgate e fiquei ao lado de minha irmãzinha de forma protetora. Ao chegar no apartamento, Olena abriu a porta fazendo uma grande cena de reencontro com a Vikka. Deixei as duas em paz, eu não deveria me meter mais nisso. Agora eu tinha um assunto pendente com Rose.

POV ROSE

— Rose, precisamos conversar. — Dimitri me disse sério, franzi o cenho assentindo. A muito tempo atrás Olena, Hans e Viktoria tinham ido embora. Andamos até o quarto dele. Ao chegar lá, ele passou as mãos pelo cabelo, que mesmo curto, estava sexy como o inferno.

— Por que você se meteu lá? Estava tudo indo bem. Eu não precisava de você. Não faça novamente. — Ele cuspiu as palavras ríspido. Fiquei confusa, ele estava brigando comigo por ajuda-lo? É isso mesmo, produção? Dei uma risada amarga sentindo meu rosto ficar vermelho.

— Qual é o seu problema?! Brigando comigo por te ajudar? Você está louco. Eu te ajudei pelo bem da garota e pelo bem da missão, aliás somos uma equipe. E eu nem exigi um agradecimento por isso. — Falei brava batendo as mãos no peito dele furiosamente. Quem ele pensa que é para brigar comigo quando eu finalmente faço algo certo? Ele se calou, entendimento passou por seu rosto e ele suspirou.

— Você tem razão, me desculpe. E obrigado. — Ele falou delicado e arrependido, oh Deus. Ele estava tão lindo. Assenti perdoando-o e tomei consciente de como minha mão contra seu peito estava quente, então decido abraçá-lo, afinal foi um ia complicado.

Ele me segurou puxando-me para mais perto. Fui de bom grado ao encontro de sua boca em um beijo quente e desesperado. Eu não fazia ideia de como precisava dele até agora. Agarrei seus cabelos e murmurei como ele estava uma perdição com esse visual. Ele me retrucou em um suspiro dizendo que eu era sempre uma perdição. Sorri com o elogio e fomos parar na cama. Que se danem as preliminares. Ele me beijava fervorosamente passando as mãos por meus peitos e cocha, quando finalmente me dei conta de como eu gostava disso. E eu não poderia gostar, não agora. Se eu começasse a gostar muito, iria me apaixonar, e isso é algo que não pode acontecer.

— Não podemos. É errado, não podemos ter sentimentos um pelo outro Dimitri. — Falei afastando o deus russo de cima de mim. Ele grunhiu frustrado e franziu o cenho. Ficamos assim por algum tempo, até que ele me encarou.

— Só sexo. — Ele falou, foi minha vez de ficar confusa. Como assim?

— Só sexo? — Perguntei confusa. Ele assentiu sorrindo cafajeste.

— Sem compromisso, sem sentimento. Só sexo casual. Amizade colorida, se você preferir. — Ele falou, os olhos escuros de desejo. Me senti em chamas, queimando. Seus olhos eram o próprio caminho para a perdição, seu corpo era a estrada para o inferno. E eu estava louca para entrar nela e tirar todo o meu atraso e frustração.

— Só sexo. — Afirmo em assentimento, ele sorri deslumbrante e se joga em cima de mim devorando meus lábios com total volúpia. Respondo na mesma intensidade sentindo o tesão queimar em mim.


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Notas finais do capítulo

Reparem que utilizei russo no texto. Não vou traduzir, corram atrás. =* .
A fic está em reta final AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH." Mas já tia Lizzie? Tia Mandy, convence a tia Lizzie a desistir."
De forma alguma. D. Amanda já concordou com meus planos mirabolantes haha.
PALAVRA-CHAVE : FANFIC
Bjs e até loguinho girls