Line of Fire escrita por I like Chopin


Capítulo 11
A red scarf around your neck


Notas iniciais do capítulo

Heey! Estou de volta! Desculpa a demora, mas internet ruim é assim msm. kkkkk
Para Emmy, que leu e gostou. Para Bia (ainda vou roubar seu cachecol vermelho) kkkkk. E para Alana, que não desistiu! Valeu! :D
E também para quem já estava com saudades do Sherlock.
Capítulo super fofo e bonitinho para vocês, com corações voando e pôneis vomitando arco-íris. Ok, nem tanto. Mas ficou legal. Espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de escrever. :)
Kisses!



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Uma batida.

Watson continuou deitada na cama, confortavelmente enrolada nas cobertas.

Outra batida.

Virou-se para o outro lado, escondendo o rosto debaixo do lençol.

Mais uma batida, mais forte.

Fazendo uma careta, pressionou o travesseiro contra a cabeça, tentando tapar os ouvidos.

Quatro batidas agora.

Sentou-se na cama, bufando de irritação.

Alguém estava jogando pedrinhas em sua janela, e Watson já tinha uma boa ideia de quem poderia ser.

—O que você pensa que está fazendo? – perguntou ao subir o vidro.

—Preciso falar com você. – Sherlock respondeu como se fosse algo óbvio.

Joan revirou os olhos, fechando a janela novamente.

Calçou as pantufas e, como vestisse apenas uma camiseta dos Mets e shorts, enrolou-se num cardigã cor creme.

Desceu as escadas com má vontade. O relógio ainda marcava três horas da manhã.

Saiu para a madrugada gelada, onde Sherlock lhe esperava sentado nos degraus da escada, de costas para ela.

—Você poderia ter usado a porta.

—Não quis que se assustasse. – respondeu, sem se virar.

Joan suspirou, sentando-se ao seu lado.

—Claro.

Sherlock finalmente olhou para ela, com a expressão séria.

Colocou seu casaco em cima dela, cobrindo-a e, tirando o cachecol vermelho, disse-lhe, enquanto o colocava nela:

—Você vai congelar só com esse cardigã.

—Obrigada – murmurou, dando-lhe um meio sorriso.

Um breve silêncio se estabeleceu entre os dois, que observavam a rua deserta.

—Como foi seu dia? – perguntou ele, por fim.

—Não muito produtivo. –suspirou – E você? O que fez o dia todo?

—Persegui pombos.

As risadas de Holmes e Watson ecoaram na solidão daquela madrugada de outono.

—E o caso? – Sherlock perguntou assim que pararam de rir

—Ainda está frio. Mas acho que estou no caminho certo.

—Claro que está. Fui eu quem lhe ensinei.

—A humildade lhe cai bem.

Sorriram.

Joan voltou a encarar o nada.

—Só não sei se...

—Se vai conseguir?

Ela confirmou com a cabeça, encarando-o.

A luz fraca das estrelas e dos postes iluminou seus rostos.

—Você precisava caminhar sem mim, querida Watson. Sei que também preciso aprender a viver sem você. Vamos cair, mas é preciso continuar tentando.

Ela balançou a cabeça outra vez, novamente concordando.

—Vamos nos sair bem. – ele continuou – Eu lhe ensinei bem. E você me ensinou melhor ainda.

A única resposta dela foi um sorriso.

Alguns minutos transcorreram sem que uma única palavra fosse dita.

—Acho melhor eu voltar e deixar que você durma. Amanhã será um dia cheio.

Joan não perguntou como ele podia afirmar isso.

—O que tem de tão importante para fazer às três da manhã?

Ele sorriu.

—Os bosques podem até ser adoráveis, sombrios e profundos. Mas eu realmente tenho promessas a cumprir e muito que percorrer antes de dormir.

Ela estendeu-lhe o casaco preto, mas ele não deixou que tirasse o cachecol, segurando suas mãos.

—Quero que fique com ele. Caiu bem em você.

Ele sorriu e soltou suas mãos geladas.

—Boa noite, Watson.

Joan esperou até que Sherlock dobrasse a esquina e sumisse na escuridão antes de voltar para o quarto e dormir abraçada ao cachecol vermelho.

Sorrindo, pensou que, por ao menos mais uma noite, Sherlock havia conseguido mantê-la perto dele.


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