Nossa Química escrita por Liiah


Capítulo 22
❝ Colocando um ponto final. ❞


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou demorando a postar os capítulos, e toda vez eu falo que não ira mais acontecer, mas eu sempre faço de novo. Então decidi fazer assim: Não sei quando os capítulos serão postados, mas não irão demorar muito para sair. Estou pensando em escrever vários capítulos e depois ir postando um de cada vez por dia. E enquanto um estiver postado irei fazendo outros, para que eu não me atrase e não deixe vocês com raiva de mim por esse atraso todo. Quero agradecer por todos os comentários, agradecer pelos que favoritaram e os que estão acompanhando. Eu estou amando muito tudo isso, cada vez fico mais motivada para escrever, mas eu queria pedir uma coisa que ainda está faltando para me deixar louca: as recomendações. Por favor! não irá nem um pouco das vinte e quatro horas que vocês tem no dia. Erros? Me avisem! Vejo vocês nas notas finais do capitulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542434/chapter/22

Voltei para casa tarde da noite, não assistimos a um só filme, e sim a vários. Fui embora um pouco depois que os pais da Pâmela chegaram. Voltei para casa a pé, apesar de a Pâmela insistir em me levar de carro com o pai dela, eu achei uma ótima ideia, mas queria sentir o frio da noite de São Paulo. Ao caminhar lembrei que eu sentia falta daquele frio quando morava no Rio de Janeiro, por causa do calor absurdo. Eu era cercada de ‘’amigos’’, bom era oque diziam, pois assim que viajei perdi noticia de todos eles. Fiquei com o pensamento longe até chegar em casa. Quando cheguei, todos já estavam dormindo, achei um pouco estranho, mas pensei que eles deveriam estar exaustos. Havia um bilhete encima da mesa.

Sua janta está na geladeira, apenas esquente e coma.

Olhei na geladeira para ver oque era o jantar. Era uma macarronada com um bife, olhei melhor e vi um suco de morango e uma salada. Fiquei pensando se comia ou não, meu estomago roncou. Peguei a salada e o suco e coloquei sobre a mesa. Fechei a geladeira e vi o calendário próximo dela, estiquei um imenso sorriso bobo, ao constatar que meu aniversario estava chegando. Sentei e comecei a comer, comi muito pouco, por que a minha cisma ainda continuava. Após terminar, lavei o meu prato, copo, talher e fui escovar os dentes, amanhã queria estar mais disposta.

**

Acordei assustada com o meu celular apitando, indicando que era hora de levantar. Uma dor de cabeça tomou conta de mim, fiz força para levantar, mas não conseguia. Depois de uns cinco minutos eu já havia cedido, mas tentei me levantar novamente. Dessa vez levantei com sucesso, desci as escadas cambaleando, todos já estavam na mesa tomando café.

– May, por que demorou a descer? E por que está tão pálida? – A Mari perguntou.

Eu não conseguia nem responder, minha barriga roncou fortemente. O João Pedro se levantou da mesa, e perguntou se eu estava bem.

– Nã...- respondi e cai em seus braços. Ele me puxou até uma cadeira enquanto a Malu saiu desesperada atrás de um copo com água.

– Você quase desmaiou May, vamos ter que te levar ao medico.

– Não, eu odeio aquele lugar. – Falei ainda meio fraca.

– Você está sentindo alguma coisa? – A Malu perguntou me entregando o copo com água.

– Fome.

– May, você está há quantos dias sem comer? Você ainda está com aquela frescura de fazer dieta?

Eu havia perdido a conta, mas só com a minha cara, ela já sabia a resposta.

– Sinto muito, mas você vai ao medico sim. – O João Pedro falou.

Eu resmunguei, mas eles não cederam.

**

Chegamos ao medico em poucos minutos, a Lucy me mandou uma mensagem perguntando se eu não iria para a escola e eu falei que não, por que não estava passando muito mal e iria ao medico. Ela ficou preocupada, mas eu a tranquilizei. Fui atendida horas depois. O Medico que iria me atender era o que havia me atendido da ultima vez que vim parar no hospital, antes eu não havia notado que eu não sabia o nome dela, mas asism que ele entrou, consegui ver o nome em seu uniforme: Dr. Gabriel. Ele perguntou oque eu tinha e a Mari respondeu por mim. E perguntou oque pode ter causado o quase desmaio, apesar da resposta ser por causa da falta de alimentação.

– Bom Dona Maria, nós precisamos de energia certo? E quem nos dá essa energia é a glicose, através do alimento. Principalmente dos carboidratos, porém se uma pessoa fica muito tempo sem comer nosso organismo arruma outros meios de arranjar glicose, como por exemplo, através de aminoácidos. Quando essas reservas estão se acabando sentimos tontura, mal estar e pode vir a ocorrer desmaios. Ficando sem glicose nosso corpo meio que perde o equilíbrio que o mantêm, por isso é necessário termos uma dieta balanceada, comendo mais vezes durante o dia e com menores quantidades! Porque assim nossas reservas não acabam! Entenderam?

– Eu que pensei em ser medica, desisto! – A Malu falou, e o medico riu.

– Então ela estava com falta de glicose no sangue pela falta de alimentação? - A Mari perguntou.

– Isso mesmo. – Ele concordou. – Você me parece familiar, já veio aqui antes?

– Sim. – respondi.

– Então você deve adorar visitar o hospital. – Ele falou rindo.

– Nem pouco. – respondi sorrindo.

– Então agora vê se faz uma dieta balanceada, mas olha em minha opinião, você não precisa de dieta, e se emagrecer mais do que já está magra, ai você terá que voltar aqui de novo.

Concordei e falei que não iria mais fazer dieta. Eu estou colocando um ponto final nesse assunto.

– Vou ter que esperar receber alta?

– Com certeza, mas não por muito tempo.

Senti um alivio de saber que aquilo não iria durar muito. Eu preferia estar em casa, deitada na minha cama e futucando o celular por horas. Precisava saber se houve algo de importante na sala. Resolvi deixar esses pensamentos de lado e deixar o sono tomar conta de mim.

**

Acordei com vozes familiares, abri os olhos e vi a Pâmela e o Lucas me encarando.

– Eu acho que eu vou vim a esse local varias vezes se depender da May. – O Lucas disse assim que eu o olhei.

Sorri de lado.

– Como você está? – A Pâmela perguntou.

– Bem melhor.- respondi me sentando.

– A Lucy estava aqui, mas foi embora assim que chegamos. - O Lucas falou se sentando em uma cadeira. – Nós ficamos preocupados May, eu perguntei a onde você estava para a Lucy, e ela falou que você estava quase enfartando no hospital, você sabe como é a Lucy né?

Eu ri. Eu sabia muito bem.

– Então assim que as aulas acabaram nós passamos na sua casa, para saber em que hospital você estava e viemos para cá. – A Pâmela completou.

Olhei para os dois e vi que ainda estavam de uniforme e ambos com as mochilas.

– Sinto muito, não queria que vocês se incomodassem tanto.

– Agora vê se come baixinha. – O Lucas falou.

– É, e não foi nenhum incomodo para a gente. – A Pâmela completou.

– Ah e antes que eu me esqueça, eu tenho uma surpresa pra você. – O Lucas falou empolgado.

– Oque? – Perguntei curiosa, tentando imaginar oque seria.

– Quando eu prometo eu cumpro e você sabe muito bem disso...

– Fala logo Lucas – A Pâmela falou. - Também estou curiosa.

– Eu consegui falar com aquela pessoa que poderia te dar aula de violão e eu consegui que te desse aula, por um preço ótimo!

Um largo sorriso se estendeu pelo meu rosto.

– Você quer aprender violão? – A Pâmela perguntou.

– Sim, mas agora tem um problema, o meu pai. Ele não vai deixar eu fazer aulas, por que ele odiava quando eu ficava tocando meu violão que a Mari me bomdeu em casa. Por isso se ele não deixar, eu não vou ter o dinheiro, e já era aulas dos sonhos.

– Bom, eu consegui que ele te desse aulas depois de amanhã, mas não precisa pagar por agora.

– Eu vou dar um jeito de conseguir esse dinheiro amanhã mesmo. Eu não gosto de dever a ninguém. – Falei afirmando e encerrando o assunto.

Os dois ficaram o tempo todo comigo, mas eu só queria saber o porquê dá Lucy ter ido embora sem que eu acordasse. Já que ela estava tão preocupada. Recebi alta um pouco depois dos dois irem embora. Cheguei em casa e vi um banquete em cima da mesa. Frango assado, macarrão, arroz, feijão, suco, salada e de sobremesa um Brownie de chocolate. Comi como nunca tinha comido na vida. Na janta a Mari fez, mais um banquete, eu falei que não era para ela exagerar, mas ela respondeu que era para reabastecer tudo oque eu havia perdido naqueles dias. Depois eu fui dormir, e pensando na Lucy, que em um passo de magica estava desaparecendo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oque será que tem a Lucy??? Próximo capitulo em breve! E não esqueçam do pedido que fiz a vocês nas notas iniciais do capitulo! Comentários ;) ?? Um beijo, com sabor de chocolate da :: .................. Lú ღ