More Than This escrita por Ray


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oie povo lindo!
Eu estou tão feliz! Seis comentários e mais de vinte pessoas acompanhando (o que me leva a crer que poderia ter mais comentários, mas estou muito feliz para me importar agora)
Então, sem grande interação Faberry aqui, só mostra mesmo o plano inicial da história, mas no próximo capítulo veremos nossa diva (pelo menos pra mim).
Boa leitura *-*



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–DEBORAH!!! – berrou esmurrando a porta do quarto da sua irmã desesperada e repetitivamente. Ela tinha tentando ignorar a música estranha, mas ou ela era uma das favoritas de sua irmã ou aquela garota tinha poderes psicóticos e gostava de infernizar sua vida, porque “aquela” música ficou se repetindo durante tortuosas duas horas. – Deborah, pelo amor de Deus, abre essa maldita porta!

–Quinn, eu estou um pouquinho ocupada aqui, pode esperar? – perguntou sua irmã lá de dentro, pode ouvir o barulho do chuveiro e ela sinceramente não queria saber o que sua irmã e Santana estavam fazendo lá dentro.

Nota mental: Nunca mais usar o banheiro do quarto da sua irmã.

–NÃO! Não, eu não posso esperar! – exclamou chutando a porta e depois urrando de dor. – Caralho, abre essa porra de porta logo!

–Que merda, Lucy! – gritou sua irmã de volta. Depois ouviu falar com uma voz doce para Santana: - San... Abre a porta para mim?

–Não me olha assim... – escutou a voz de Santana. – Isso é chantagem.

É... Sua irmã definitivamente não estava amarrada. Ela tinha amarrado Santana.

A porta vermelha e com um símbolo de um livro (que definitivamente não era a bíblia, mas sua mãe nunca notara aquilo) se abriu assustando a garota e uma latina (muito molhada) zangada e com apenas uma blusa da sua irmã apareceu na sua frente.

–Porra Fabray! Estamos ocupadas! – exclamou Santana batendo o pé, furiosa. – O que você quer?

–Eu estou ferrada – murmurou Quinn olhando nos olhos de Santana. A latina lhe deu espaço para passar e entrar no quarto. Quinn estava pirando. E se esqueceu de o que escutara sair daquele quarto durante três horas, se jogando na cama da sua irmã. – E esse inferno de música não está me ajudando!

–É One Direction! Eu não vou tirá-la! Eles são divos! – disse Deborah saindo do banheiro saltitante e só de calcinha e sutiã.

–E são tão héteros quanto você! – ironizou Santana ganhando um bico em resposta. – Agora, por favor, vista uma roupa. Estamos aqui para ajudar sua irmã e eu não consigo me concentrar com você seminua.

–Eu estou ajudando a Quinn e não você – mostrou língua e se ajoelhou em frente à irmã, sem se preocupar com a roupa. – Q... O que foi? Está tudo bem?

–Qual foi a maior burrada que eu fiz? – perguntou a loira fazendo as outras garotas franzirem o cenho, confusas.

–O que? – perguntou Santana.

–Só respondam – pediu Quinn suspirando alto.

–Não foi engravidar do Puck... Porque Beth foi a melhor coisa que te aconteceu... O que você vive se lamentando? Hm... Vejamos... AH! – exclamou Deborah. – Infernizar a vida da Rachel desde sempre! Essa foi fácil.

–A maior que um ser humano pode fazer?

–Simples. Se apaixonar – respondeu Santana e Deborah a olhou ofendida. A latina deu de ombros e a menor fez bico. – É verdade, D. Se apaixonar é a maior burrada que um ser humano pode fazer e eu estou nesse caminho, porque bem... Eu estou apaixonada por você.

Um sorriso se formou nos lábios da Fabray mais nova, enquanto a Fabray mais velha fingia estar vomitando.

–Esse açúcar todo dá para abastecer uma fábrica de doces e ainda sobra – resmungou Quinn, mas foi prontamente ignorada.

–Juntem tudo... De uma maneira que forme uma frase coerente e com sentido, por favor – pediu Quinn assim que viu sua irmã estava preste a abrir a boca e falar algo que não fazia sentido.

–Você... Se apaixonar... Você ESTÁ apaixonada... por...? – tentou Santana ainda com o cenho franzido em confusão.

–Você está apaixonada por Rachel Berry! – exclamou Deborah pulando contente assustando as outras duas garotas. – Quinn, isso não é novidade e nem é terrível.

–Você está afim do gnomo cantante? – perguntou Santana.

–Gnomo cantante? Você não me chamava assim? – perguntou Deborah emburrada.

–Não. Você é o gnomo CON-tente – disse a latina e a menor emburrou mais ainda. – Quer dizer... Era. Eu não te chamo mais assim.

–Mas eu vou chamar a partir de agora – disse Quinn sorrindo travessa e interrompendo a discursão do casal. – Enfim... Eu só queria saber, sabe... Se... Bem... Essa música...

–Eu disse que a Q. ia gostar da música – disse sua irmã e a loira fez uma expressão confusa. – Ela é a minha favorita!

–Por que diabos você tem uma música tão deprimente como preferida? – perguntou Santana.

–Eu gosto da letra – tentou se justificar a outra morena.

–É deprimente. E não faz sentindo com o que VOCÊ está sentindo – disse a latina novamente encarando a namorada com os olhos estreitos.

–Fazia quando comecei a ouvir a banda – resmungou olhando para os próprios pés. Santana suspirou se amaldiçoando internamente e depois puxando a outra para um abraço. Quinn as olhou e suspirou contente, elas eram fofas juntas e se alguém poderia ficar com sua garotinha, que fosse alguém próximo, de confiança e que ela conhece-se o RG caso fizesse algo com sua irmãzinha.

–Desculpa, desculpa, desculpa – murmurou Santana dando beijinhos pela face da morena que sorriu boba.

–Por quê? – perguntou Deborah olhando a namorada de cima a baixo lambendo os lábios. Santana riu. Aquela baixinha era insaciável.

–Por fazer você ouvir uma gayband desde o primeiro ano – disse sorrindo. Deborah deu de ombros, era verdade. Ela não podia defender seus ídolos se eles simplesmente não ajudavam e agiam pior que Kurt.

–Eu agradeço por isso – disse a menor.

–Espera... Você é afim dela desde o primeiro ano? – perguntou a loira confusa.

–Quinn, se você fosse um pouco mais observadora você perceberia que era uma tortura intensa para minha pessoa toda vez que você, Santana e a Britt faziam uma festa do pijama, ou uma na piscina... No começo eu achei que era porque você me deixava de lado, mas não era necessariamente para você que eu olhava quando tudo acabava com as três de lingerie. – Deborah sorriu ao terminar sua fala, como se aquela fosse uma descoberta incrível. – Além do mais, você não achou mesmo que eu cheguei divando no segundo ano com o cabelo tão azul quanto um smurf sem nenhum motivo especial, não é mesmo? Ah, eu sou lésbica! Mas como diabos eu descobri isso? Certo, o papel de outras garotas foi importante – Santana cruzou os braços fechando a cara. – Mas por ela... – apontou para a namorada emburrada. – Eu criaria um pinto.

As outras duas riram enquanto a menor (mas não digam a ela que disse isso, gosto de viver) dava de ombros.

–Sobre a música... O que você quer, Fabray? – perguntou Santana.

–Que me ajudem – disse Quinn. – Eu quero apresenta-la no Club Glee... Podem me ajudar com ela?

–É impossível não ter aprendido ela ouvindo-a por duas horas – disse Deborah. – Você só quer que estejamos lá para o caso de você querer sair correndo pela porta.

–Basicamente.

–Oh... Eu sempre quis tocar naquele piano, essa é a desculpa perfeita – murmurou Deborah sorrindo torto. – A Britt e a S. te ajudam na música.

Santana suspirou, sabendo que se contraria-se ela que sairia no prejuízo.

–Combinado?

–Quinn, teríamos que ajuda-la mesmo que não pedisse agora – disse Santana olhando para a pequena Fabray saltitante. – Você sabe, não te deixaríamos na mão. E bem... O que seria de você sem nós?

–Alguém de cabelo rosa – disse Quinn e no rosto de sua irmã apareceu um sorriso travesso. – Não devia ter dado a ideia... Quer saber, eu vou estar na piscina qualquer coisa...

Deborah se levantou lentamente do chão frio fazendo com que Santana a devorasse com os olhos. A Fabray morena sabia provocar a latina de uma maneira insana, parecia que ela sabia cada movimento que precisava dar para que um diluvio saísse pela genitália da garota – apesar de que isso não seja lá uma coisa delicada para se dizer. A pequena se levantou, espreguiçou e Quinn saiu correndo do quarto como um jato.

Lucy Quinn Fabray nunca foi tão sabia como naquele momento.

[...]

–Ahhhh baaaby... Qual é! – reclamou Santana pela décima vez naquele domingo. A latina tinha convidado a namorada para passar o dia na sua casa já que seus pais e seus irmãos haviam saído para um parque qualquer. Mas a pequena Fabray não facilitava para seu lado e se recusava a passar dos beijos naquela manhã entediante.

–Qual é o que Santana? – perguntou Deborah digitando no seu notebook algo que não era do interesse da latina (o único interesse de Santana era, na verdade, o pescoço da menor). – Eu estou ocupada. Eu quero ajudar minha irmã a conquistar a garota dela! Você deveria me ajudar! Ligue para o Kurt!

–O que Lady Hummel tem haver com essa palhaçada? – perguntou a Lopez irritada.

–Palhaçada, San? Não esta facilitando para o seu lado – resmungou a garota. – Ligue para ele, criatura! Precisamos combinar tudo para sair perfeito!

–Ele sabe que a Quinn gosta da Berry? – perguntou a latina se aproximando da namorada de novo confusa.

–Claro, meu gaydar quase explode perto delas – disse a Fabray divertida. – E, aliás, elas sempre foram aquele tipo diferente de inimigas... Dava para sentir a tensão sexual de longe. Kurt foi o primeiro a falar disso comigo.

–Claro, porque tudo chega para você naquela escola – resmungou Santana. – As noticias do WMHS chegam para você primeiro do que chegam para Jacob Ben-Israel.

–Porque eu sou a resolução de todos os problemas. Eu tenho todas as respostas, não importa se alguma delas acabar com você – sorriu travessa.

–Você também é a causa de todos os problemas – disse tirando o notebook do colo da namorada lentamente. A menor levantou o olhar encarando a latina. – E como você disse que pode resolver todos os problemas que tal resolver o meu agora? Preciso urgentemente de ajuda e só você pode me ajudar.

–E qual é o seu problema, srt. Lopez? – perguntou se deitando na cama enquanto Santana subia lentamente em cima dela. – Como posso ajuda-la?

–Oh, é muito simples... – resmungou beijando o pescoço da menor, depois o queixo, subindo até a boca, onde depositou um beijo no canto dos lábios da garota que gemeu frustrada. – Você é o meu problema.

–No caso – Deborah ofegou e inverteu as posições. – Tenho como obrigação resolvê-lo.

A latina sorriu. A manhã não era mais tão entediante assim.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Continuem me deixando feliz e ganhem capítulos tão rápidos quanto minhas mãos e criatividade permitirem!
E para isso, comentem!
Beijos e até o próximo.



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