Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 18
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Não estão gostando? Por favor continue lendo, logo vai ficar legal



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/541828/chapter/18

Capitulo 16

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Ela acordou na manhã seguinte e levantou cedo, selou Falena e foi cavalgar. Ela tinha pensar sobre o que pensar. Seu primo estava se apaixonando por alguém que o odiava, o sr. Bingley estava apaixonado também e a srta. Bingley estava tentando se tudo para o irmão não dar certo jogando ele para Anne, é claro que sua intenção era que o sr. Bingley se casasse com Anne e o sr. Darcy com ela. Como se fosse dar certo Fitz não iria aceitar Caroline como sua esposa. Meditando assim ela encontrou a srta. Bennet.

“Srta. Elizabeth, bom dia.”

“Srta. Stevens! Você é realmente gosta de cavalgar. Logo vão te chamar de rainha Hipólita!”

“Eu espero que não.” Ela desmontou do cavalo.

“Bom dia Falena.” Ela acariciou o focinho do cavalo. “Desculpa pela minha mãe ontem ela pode ser um pouco exagerada.”

“Está tudo bem como eu disse não tinha como você saber.”

“Seu primo ficou um brava com ela não foi?”

“Bem… É… ele ficou.”

“Eu sabia o sr. Darcy não gosta de estar aqui. Não se ofenda, mas eu acho que se ele não pode aproveitar a estadia não devia ficar.” Para sua surpresa Anne começou a rir.

“Meu primo não acha desagradável ficar aqui. Ele só está um pouco abalado porque… Aconteceu umas coisas que o incomodam” O assunto ficou assim por um tempo. “Como está sua família?”

“Tão bem quanto ontem. Barulhenta.” Ela sorriu.

“Deve ser divertido ter tantas irmãs!” Ela disse retribuindo o sorriso.

“É bem… Exitante. E você como foi ter um irmão? Não precisa responder se não quiser.”

“Ah… o Fitz sempre foi um ótimo irmão.”

“Fitz?”

“O sr. Darcy.” Vendo o olhar de intrigado de Elizabeth quase riu. “Você está falando do meu irmão de verdade! Eu não o tive um irmão mesmo ele morreu um dia depois que nasceu.”

“Ah… Sinto muito.” Anne sorriu, essa não era uma memória tão ruim, uma vez que não teve uma verdadeira oportunidade de amar o irmão.

“Não tem nada meu irmão mesmo é o Fitz, nossos pais no incentivavam a pensar assim.”

“Deve ter sido interessante crescer junto com o sr. Darcy!” Lizzy escondeu o seu sarcasmo o máximo possível, se a outra moça notou decidiu ignorar.

“Foi, nos divertimos muito. Evitava a solidão de não ter muita companhia.” O sr. Darcy um criança brincando deve ter sido algo digno de nota. Pensou Lizzy. “Mas que você deve ter tido sorte srta. Elizabeth, cresceu entre tantas irmãs!”

“Foi bom, mas as vezes eu queria ter sido filha única. As brigas em que nós nos temos umas com as outras não são poucas.” Ela riu com as lembranças de brigas bobas ao longo dos anos.

“Isso eu entendo. Só porque nós não somos realmente irmãos não significa que não briguei com meu primo. Nós dois sempre fomos um pouco teimosos e até mimados.”

“Deve se algo interessante de se ver.” Ela riu.

“É. Até hoje nós ainda temos discussões muito… nada importante.” Ela riram. “Eu amo provocar ele e ele também gosta de me irritar.”

“Sei como é Lydia é assim.” Ela sentiu raiva lembrando da última vez que a irmã havia pegado um de seus chapéus só porque ela não tinha um igual.

“Não pense que eu estou reclamando da minha família é só que eu gostaria que fosse maior.” Ela suspirou.

“Sente falta do seus pais não é srta. Stevens.”

“Anne.” A respondeu baixinho.

“Como?”

“Me chame de Anne. Eu acho que seremos boas amigas, não há necessidade dessa formalidade toda.”

“Então você me chamar de Elizabeth ou Lizzy.” Ela sentiu pena da outra moça. Mesmo quando Anne ria ainda havia tristeza nos seus olhos. Ela devia sofrer muito pela perda dos pais.

Lizzy então deixou o silêncio tomar conta já que a outra moça não parecia que iria falar. Depois de alguns minutos desconcertantes Anne disse algo tão baixo que teve que repitir para sua companheira poder escutar.

“Não é só meus pais.”

“Não entendi.”

“Não sinto falta só dos meus pais.” Lagrimas começaram a escorrer de seus olhos. “Você não sabe senhorita que…” Sua voz morreu.

“Não precisa falar se não quiser.”

“Eu quero. Meu primo confia em você e eu também.” Essa afirmação pegou Lizzy de surpresa, ela não ´conseguia dizer nada enquanto Anne tentava se acalma pra falar. “A… a- a minha família era assim: minha mãe e o pai de Fitz irmãos, meu pai tinha um irmão mais novo chamado Paul.” Ela parou novamente tentando organizar as informações. “Eu tinha três primos, o sr. Darcy e sua irmã, e o filho do tio Paul, Wellington. Quando eu tinha quinze anos meus tios e o Wellington foram para América e naquele mesmo ano Tia Anne Darcy morreu, eu amava muito ela.” Outra pausa. “Dois anos depois eu e meus pais também fomos para lá e o meu tio Darcy morreu.” Ela voltou a chorar. “ A pior parte é que eu não estava lá, meus primos estavam só então. Minha mãe não conseguia voltar para Inglaterra depois disso. A pior parte é que eu briguei com ela.” Ela soluçou o remorso escrito nos seus olhos. “Eu a chamei de egoísta, mas quem era egoísta era eu!” Ela não conseguia mais falar

Elizabeth não tinha certeza do que fazer. Ela não era da sua família, não sabia o que dizer para aquela menina chorando ao seu lado se sentido culpada. Então fez as duas pararem de andar e esperou a garota se acalmar.

“Anne eu não acho que você foi egoísta, sentiu saudade dos seus primos.”

“Não eu fui. E paguei caro por isso!” Ela estava desesperada agora. “O ano passado minha mãe ficou grávida, meus tios e primo sofreram um acidente, com a carruagem e morreram. Minha teve o bebê mas ficou muito fraca e morreu um mês depois. E meu pai…”Ela engasgou com o choro. “Ficou doente de algo que eu ainda nem sei o que é, só sei que eu não podia estar ao seu lado enquanto ele piorava.”

“Porque?” Ela sabia que só ia piorar as coisas mas sua curiosidade era muito grande.

“Tinham medo que eu ficasse doente também.” Por um tempo Anne chorou, lágrimas pesadas que ela esteve prendendo desde que Fitz a tinha consolado. Ela nem notou quando estava nos braços de Lizzy.

“Então, melhor?” Elizabeth perguntou fraternalmente.

“Acho que sim.” Ela respondeu entre soluços. Então deu um pulo a distancia da outra moça. “Srta. Elizabeth, perdão eu não... “ Falou como o que Lizzy só podia deduzi que era vergonha

“Tudo bem, não é nada que eu já não tenha feito antes.” Ela sorriu. “Eu achei que nós estávamos nos chamando pelos nossos primeiros nomes, no meu caso Lizzy.” Anne deu um sorriso tímido.

“Obrigada por me ouvir Lizzy.”

“De nada.”

“E pode por favor, não contar isso pra ninguém. Nem mesmo seus pais. Eu acho que ficaria… constrangida.”

“Não se preocupe. Mas essa história não é publica? Eu acho que já ouvi em algum lugar que seus pais estão mortos, antes mesmo de te conhecer.”

“É verdade que todos podem saber da história, mas eu não me referi a isso e sim ao… choro”

“Seu segredo está salvo Anne.”

“Obrigada.”

Elas caminharam até Longbourn. Anne foi lentamente voltando ao seu bom humor. Quando chegou na casa Lizzy a convidou para ficar e descaçar, mas ela dizia que já tinha demorado suficiente e mais um pouco seu primo mandaria uma equipe de busca. O comentário gerou risos de todas pessoas na sala que eram o sr. Bennet, Jane e Mary além de LIzzy. Quando ela foi embora Lizzy, mas não antes de prometer voltar mais tarde, ficou pensando sobre como Anne não se trancava dentro de si mesma? Ela tinha sofrido muito na vida, seria justo se, se tornasse uma pessoa amargurada. Mas incrivelmente a srta. Stevens era sempre satisfeita com a vida, como se cada dia não fosse milhares de lembretes de que estava só no mundo sem pais, sua única família dois primos.

Então ela se lembrou que Anne disse no dia anterior que já não tinha, mais amigos na Inglaterra, ou mesmo na América, somente o restante da sua família e a do seu primo. Isso a deixou intrigada o que ela tinha feito para merecer sua amizade?

O sr. Bennet finalmente tinha conhecido a famosa Lady Anne que foi motivo de conversa na casa durante todo o dia anterior. Ele tinha esperado uma menina tola que só saberia falar de cavalos, fitas e partituras mas Lady Anne ou melhor Srta. Stevens como ela preferia ser chamada, era realmente uma mocinha muito inteligente e com senso de humor. Talvez um pouco triste, mas o tipo de amizade que ele desejava para suas filhas que sabe ela podia influência as mais novas a serem melhores damas?

Anne estava aliviada encontrou alguém que a ouviu e não julgou, como seu primo fazia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Querida prima Anne" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.