O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 3
Capítulo 2 - "Não insulte meu capitão!"


Notas iniciais do capítulo

Hello, people. Como vão?
Bem, por enquanto estou postando os capítulos com mais frequência porque já tenho alguns capítulos prontos. Vou tentar manter certa frequência de pelo menos uns três capítulos por semana. Maaaaaaaaaas, não posso garantir isso em alguns momentos. Segundo semestre de faculdade é sempre uma loucura. E já tenho N provas e seminários e até um Simpósio(¬¬') marcados para fazer. Entãooooooooo, vamos aproveitar enquanto ainda posso desfrutar de minha liberdade. kkkkkkkkkk'


Ps:Essa parte inicial da fic é realmente apenas para situar um pouco a relação de Seion e seus amigos com sua família: os Mugiwaras. A história em si começa a dar um gostinho no capítulo 4 e daí em diante cada vez mais vai ser desenrolada. :)
Ps²: Esqueci de avisar nas notas da história, mas as idas e vindas e a presença de muitos flaschbacks é também pelo fato de que estarei contando duas histórias unidas em uma. Aí você pergunta "Do que diabos você tá falando, tia?". É que os flaschbacks trarão a trajetória dos Mugiwaras em alguns(poucos) momentos até Luffy ser o Rei dos Piratas e também o que eles fizeram nos cinco anos antes do Luffy morrer, já como Rei. Já o presente, contará como Seion lidará com sua vida no mar e em uma era totalmente diferente. Cêis vão tudo intender meior no decorrer dos capítulos. X]

Enfim....... Boa Leitura! ^^



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Uma nova confusão havia começado. Agora eram os Piratas Dark contra os caras que já estavam aqui antes. Nós até tentamos parar a briga, mas era impossível naquele momento. Koroshima levava a melhor, é claro, e estava adorando humilhar e espancar o seu adversário. Todos estávamos pasmos com a forma com que o pirata tratava o outro. Mesmo após o homem ter sido completamente derrotado, Koroshima continuava a espancá-lo e humilhá-lo de forma desumana. Eu odiava aquela situação e me odiava ainda mais pelo fato de me sentir completamente impotente ali. Eu, Issa, Seion e Ken, vínhamos dando duro nos treinos desde pequenos e já tínhamos certo nível de força avançado em relação a muita gente por aí. Porém ainda teríamos que nos tornar mais fortes para enfrentar caras como aquele.

Eu podia ver a raiva de Seion ao assistir aquela cena. Seus punhos fechados e seu olhar fixo em Koroshima diziam isso claramente. Além de detestar pessoas daquele tipo, Seion também estava furioso por toda a confusão que as duas tripulações piratas estavam causando à Yumi-san. Foi quando ele chegou ao limite de paciência.

― Chega disso, seu desgraçado! – ele finalmente gritara irritado.

Koroshima havia realmente parado, mas agora nos encarava com os olhos semicerrados. Agora ferrou.

― Ou, ou... – Issa lamentara prevendo os próximos acontecimentos.

A última coisa que eu vi foi o pirata avançando velozmente com sua espada em mãos até Seion, que agora percebia a burrada que tinha feito. Não havia como desviar porque Koroshima havia sido mais rápido, Seion só pôde colocar seus braços em frente ao rosto, em um movimento instintivo, esperando pelo golpe do inimigo. Eu fechei os olhos por um momento e gritei o nome dele pensando que agora sim havia perdido meu amigo para um pirata idiota, mas no mesmo momento ouvi o tilintar de espadas. Aquilo só podia significar duas coisas: ou algum maluco do bar resolvera defender Seion ou...

Abri meus olhos e vi a figura masculina em minha frente, defendendo o ataque de Koroshima, que agora o encarava totalmente surpreso e pasmo.

“Amém. Obrigada, Senhor, por ter me dado um pai tão foda”.

― N-n-não pode ser... eu... estou imaginando coisas? – Não, seu idiota! É isso mesmo que você tá vendo. Agora... morra desgraçado. Eu não consigo evitar, meu gênio não me permite ser piedosa em situações como essa.

Assim como Koroshima, todos os outros piratas, de ambos os bandos, estavam paralisados com a visão do homem de cabelos verdes. Isso era óbvio de se prever... afinal, não é todo dia que você dá a sorte ― ou o azar― de encontrar o melhor espadachim do mundo numa cidadezinha de uma ilhazinha insignificante. Sim, meu pai é famoso e temido e definitivamente me acho por isso.

Koroshima se afastara ainda abatido com a aparição repentina.

― O que você pensava que estava fazendo com esse garoto? – ele tinha uma expressão assustadora no rosto, com certeza haviam conseguido irritá-lo. Isso não era lá muito saudável para aqueles pobres coitados.

― R-r-rorono Zoro! O que diabos você faz aqui?! – Koroshima finalmente se pronunciara, extasiado.

― Eu perguntei primeiro. – ironizou.

― E o que você tem com esse moleque? Ele quis me desafiar pelo tom de voz. Estava apenas ensinando que não se mexe com piratas quando você não passa de uma criança idiota.

Seion o encarou de forma irritada, acompanhados de todos nós. Ele era ridículo.

― Pai, eu adoraria assistir você o cortando em pedacinhos minúsculos. – sorri com um olhar psicopata, mostrando toda a minha insanidade como pessoa. Sim, eu sou bastante sádica e diabólica com seres desprezíveis como Koroshima.

― Heeeeeeeeeeeeim?! Pai?!  – o bar inteiro, exceto os conhecidos que ali estavam, gritaram em uníssono. Eles pareciam realmente surpresos.

― Não vou fazer uma coisa dessas no bar da Yumi-san, Nara. – afirmou, me encarando sério e eu fiz biquinho decepcionada. – No entanto, vocês. – apontou a espada para ambos os bandos piratas, os encarando de forma ameaçadora. – Sumam daqui e nunca mais voltem! Idiotas.

Não foi preciso dizer duas vezes, o bando de antes pegou seu capitão e saiu dali sem nem pensar antes, assim como a maior parte do bando dos Piratas Dark. Koroshima, porém, permaneceu ali, encarando meu pai de forma indecifrável. Eu não fazia ideia do que se passava na cabeça dele.

― Não ouviu? – irritou-se o espadachim.

― Diga-me... Roronoa... – Hidek sorriu de canto, se aproximando um pouco mais. – O que aconteceu com o bando de vocês? Fugiram do mar? O que houve com o Chapéu de Palha? – nesse momento eu pude sentir o sangue do meu pai ferver, a irritação dele ao ouvir o nome de seu antigo capitão sendo proferido por um idiota como aquele e de uma forma tão debochada era muito visível. ― Resolveu fugir das consequências da guerra se matando? Rei dos Piratas... ele era apenas um grande idiota que chegou onde chegou com a ajuda de piratas famosos. Não é?

Exatamente naquele instante, meu pai avançou até o desgraçado em um movimento tão rápido que ninguém sequer percebeu. Quando vimos, ele já estava com o fio da espada pressionando o pescoço de Koroshima, que estava preso ao chão pelo joelho direito do meu pai. Aquele encarava o espadachim como se estivesse presenciando a morte diante de seus próprios olhos. Eu confesso que estava realmente assustada com a cena. Tenho certeza que todos que assistiam estavam, tendo em vista a expressão de cada um.

― Eu vou lhe dizer uma única vez... nunca mais coloque o nome Chapéu de Palha de forma zombeteira ou debochada nessa sua boca imunda. – ameaçou, pressionando ainda mais a espada, fazendo com que uma gota de sangue escorresse pela lâmina, me deixando ainda mais assustada. – Ouviu bem?

Koroshima engoliu em seco com dificuldade e tudo que conseguiu fazer foi acenar afirmando que havia compreendido e processado o recado. O mais velho então afastou a espada e se levantou, libertando o pirata.

― Ótimo. Agora, suma daqui! – novamente, não foi preciso dizer duas vezes. O capitão saiu correndo junto do que ainda ali restava de sua tripulação.

Bem feito. Imbecís.

(...)

Depois daquilo tudo, Yumi-san resolveu fechar o bar por aquele dia e todos nós ajudamos a reorganizar o ambiente. A mamãe e a tia Nami também apareceram depois e agora estavam ajudando a arrumar tudo. Eu, Seion, Issa e Ken estávamos na cozinha, arrumando as coisas por ali. Papai e o pai da Issa estavam concertando o teto com a ajuda de alguns moradores da cidade e as mulheres estavam varrendo e arrumando tudo.

― Piratas idiotas... às vezes eu repenso minha concepção sobre piratas... – era verdade. Às vezes eu realmente repenso sobre isso.

― Você não acha isso muito estranho levando em consideração que você é filha de um casal deles? – Ken comentou tranquilamente enquanto enxugava os pratos.

― Tsc, mesmo assim. Alguns são extremamente ridículos e desnecessários. – continuava argumentando enquanto lavava alguns talheres.

― Nem todos são assim, Nara... esses são os piratas que não sabem o verdadeiro significado de ser um pirata livre... certo, Seion? – Issa sorriu para o moreninho, mas ele sequer havia ouvido o que ela tinha dito. Permanecia enxugando os talheres em silêncio. ― Seion?

― Hum? – parecia finalmente ter acordado do transe. ― Você disse alguma coisa, Issa?

― Deixa pra lá. – sorriu novamente, enquanto varria o chão da cozinha.

― Oe... o que foi? Você tá muito quieto. Esse não é você. – pergunto de certa forma preocupada.

― Não foi nada. Estava apenas pensando...

― No que o Koroshima falou? – Ken presumiu, fazendo-o apenas afirmar que sim.

― Hum... em como seu pai era um idiota e que só se tornou o Rei dos Piratas porque da amizade com o Rayleigh-san e o Shanks-san? – sorri debochada, implicando com ele.

Não fora uma boa ideia.

Seion parara de enxugar os talheres e me encarara sério.

― Parece que você compartilha dessa opinião idiota, não é?

Ops...

― Eu estou só implicando com você, Seion. Eu faço isso o tempo todo. E também... e daí que seu pai fez isso? Se aconteceu desse jeito, que se dane. Você não tem nada a ver com isso. Você é só filho dele, e não ele. – tentei me explicar, mas acabei piorando as coisas...

Baka... baka... baka! Não existe ser mais idiota do que eu!

Seion apenas jogou o pano em cima da bancada e saiu furioso porta à fora. Eu fiquei sem reação, quando então Issa me acordou.

― Sua idiota! Como você me apronta uma dessas, Nara?! ‘Tá louca, garota?! Anda! Vai atrás dele e trate de acertar isso!

É lógico que obedeci na mesma hora. Tudo que pude observar antes de sair do bar foi os meus pais e os outros me olhando sem entender nada.

―Depois eu explico! – gritei antes de atravessar a porta e sair correndo pelas ruas chamando por Seion.

FlashBack off

Deixo todos os pensamentos de lado quando enxergo minha mãe conversando com a tia Nami no jardim. As duas estavam sentadas na grama, tomando chá e batendo papo. Elas adoravam fazer isso. Não faço ideia do porquê. Parece ser tão sem graça...

Bem... a tia Nami está aqui também, pode ser que ela me ajude, já que é do filho dela que estaremos tratando... ou ela também vai ficar puta comigo por ter insultado o falecido marido¹ dela. Não custa nada tentar, não é...?


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Notas finais do capítulo

Mina, sério. Eu gostaria muito de saber a opinião de vcs. Não por quantidade de comentários, mas porque quero fazer algo que realmente os agrade. Então preciso saber o que deve ser melhorado e o que está no caminho certo. Já escrevi dezenas de outras fics em outras categorias no passado, mas isso faz realmente muito tempo e acho que estou meio enferrujada. kkkkkkkkkkk' Por isso, por favor, me digam o que gostam e o que precisa ser melhorado. :)
Obrigada assim mesmo por estarem lendo-a! ^^

1-Eles não chegaram a se casar no papel e religioso como Zoro e Robin fizeram alguns anos depois. Mas viviam juntos de qualquer forma no Sunny. Então não faz tanta diferença assim para o enredo da história. :p