It's you! escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Bom, depois de alguns problemas com o site eu finalmente vou pode postar ¬¬
O que eu ia falar nesse capítulo eu vou deixar para o próximo. Tenho que ir dormir, escola amanhã >:(

Boa leitura :3



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Clara Oswald

Clara encarou John. Suas costas era larga e seus braços era musculoso, não havia tatuagens como ela esperava que tivesse. Os cabelos castanhos caiam sobre o ombro, deixando a parte da frente caindo sobre a testa dele enquanto ele se curvava para ver os títulos mais abaixo. Suas coxas e pernas não eram nem finas e nem grossas, Clara deu um leve sorriso. Sua pele era incrivelmente branca e parecia macia.

Ela então pensou em Robb. Ele não era nada daquilo que John era, John era realmente bonito, já Robb só era bonito para ela. Tinha cabelos cacheados e castanhos, olhos também castanhos e a pele estranhamente branca. Era gordinho e usava uma barba esquisita. As vezes ele bebia e tinha a famosa barriguinha de chope. Mas Clara não podia reclamar, Robb havia sido único que a amava o suficiente para aguenta-la e ela também o amava, mesmo ele não sendo tão bonito.

Clara deu um leve suspiro. Passou a mão pelo machucado do braço e gemeu de dor. John virou ao escutar o gemido e arqueou uma sobrancelha.

— Algum problema? — ele perguntou virando o corpo e andando rapidamente até Clara. — Ah... você deu um gemido de dor... pensei que pudesse ter se machucado.

Foi a vez de Clara arquear uma das sobrancelhas. Quem era aquele homem? Mandy, sua melhor amiga, havia falado tudo que Clara não queria saber sobre aquele homem. Lembrava-se perfeitamente bem do que ela havia lhe falado. John tinha 25 anos, sua carreira havia começado em Londres, depois ele foi chamado para os Estados Unidos e agora era o mimado de Hollywood. Ele tinha problemas de bebida, cigarro e já havia sido internado milhares de vezes por conta desse vicio. Já havia sido preso milhares de vezes e saia com uma mulher diferente a cada duas horas. Mas essa não parecia a descrição certa sobre o homem a frente dela.

— Apenas um machucado no braço, só isso. — Clara disse ainda o olhando.

John estava realmente preocupado. Sabia que aquele machucado havia sido feito por alguém, ele mesmo já havia feito aqueles machucados nas garotas com quem saia. John não admitia, mas ele era agressivo com as garotas com quem saia.

— Tudo bem!

Clara ergueu os olhos castanhos em direção ao homem. Ele tinha um queixo engraçado e seus olhos eram verdes folha. Sua pele era pálida, mas de um jeito bonito. Clara se perguntava se era porque ele era ator, os atores tinham que ter o rosto perfeito.

Clara estava curiosa para saber mais sobre ele. Queria saber a história dele, ela não era o tipo de pessoa que saia julgando as pessoas sem saber a história deles, esse jeito dela sempre incomodou os pais e até Robb.

Ela cruzou as pernas na cadeira e pôs a cabeça entre as mãos.

— Então... Vai me ajudar? — Clara por fim perguntou.

John abriu a boca, fechando-a logo em seguida.

— Que tal você me ajudar primeiro?

— Como assim?

John escorou os cotovelos na mesa, pondo a cabeça entre as mãos. Seu rosto próximo do rosto de Clara. Ele sorriu de leve.

— Faz anos que sai daqui. Você poderia ser a minha guia!

John Smith

Aquela ideia era estúpida. John sabia disso antes mesmo de falar aquilo, mas mesmo sendo uma ideia incrivelmente estúpida, ele sabia que precisava conhecer a cidade novamente, saber como estava as pessoas que um dia o colocou para baixo.

Seu lado orgulhoso estava falando mais alto naquele momento. Ele não queria ajudar Clara, não queria se envolver com ela, não queria fazer amigos novamente naquela estúpida cidade. Mas precisava dela como guia.

Clara inclinou a cabeça de leve para o lado, franzindo o cenho. Por fim ela deu um leve sorriso, fazendo uma covinha aparecer. John também sorriu orgulhoso, vendo que ela falaria que aceitaria a proposta.

— Vamos fazer o seguinte. Eu te ajudo e você me ajuda ao mesmo tempo, que tal?

John soltou uma série de palavrões mentalmente. Ela não era uma garota tão estúpida no final das contas e parecia resistir aos seus encantos. Ele suspirou e se deu por vencido.

— Podemos começar amanhã! Agora eu preciso fechar a loja e voltar para casa.

John puxou o celular de dentro do bolso, viu que já se passava das cinco horas. Ele não se lembrava do tempo ter se passado tão rápido, eles nem haviam se falado tanto. John deu de ombros e percebeu que estava um pouco irritado por ter que ir embora.

— Tudo bem então! Já vou indo.

John girou pelos calcanhares e segui para o lado de fora. A noite em Leadworth era mais fria que qualquer coisa que John conseguia lembrar. John podia ver a fumaça saindo das chaminés de várias casas, inclusive da sua. Ele suspirou e atravessou a avenida correndo.

Ao chegar a frente ao portão da velha casa, John ergueu os olhos para a janela. Lá ela podia ver o padrasto e sua mãe, o pequeno Arthur estava entre eles, todos eles riam. John lembrava-se de quando o pai estava vivo, ele ensinava John a jogar futebol e foi à primeira coisa que ele tentou fazer, foi um jogador até que brilhante. John afastou as tristes lembranças do pai e abriu o portão.

Ao entrar na sala de estar da casa, sua mãe o olhou. John podia ver um pouco de esperança no rosto dela, seus olhos verdes brilhavam.

— Boa noite! — Peter disse. Os olhos azuis do loiro brilhavam, porém não era de orgulho ou com um pouco de esperança, seus olhos brilhavam porque ele queria irritar John, queria mostrar para o filho o desastre que o irmão do meio era. John se deixou levar, subiu as escadas de dois em dois degraus e entrou no quarto da irmã.

Suas malas estavam no chão, próximo ao banheiro. John deitou na cama e encarou o teto lilás. Ele não iria dormir agora, estava acostumado a dormir de madrugada depois de longas festas e bebidas, seu corpo chamava por aquilo mais que qualquer coisa. Ele podia senti seu corpo gritando por um cigarro. Ele fechou os olhos por um momento, os flashes e as brigas o atingiram. John precisava mudar aquilo, precisava pelo menos fingi que havia mudado para voltar a sua vida antiga.


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