Uma Insuportável Adolescente escrita por Atena


Capítulo 5
Sakura Encrenca, Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Voltei ^^
Espero que gostem.



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Acordei com o meu pulso doendo, já era de se esperar. Tomei meu banho, vesti minha roupa, essas coisas de de manhã cedo. Vi que as meninas não estavam no quarto. Devem estar no refeitório. Enrolei uma faixa em meu pulso e botei por baixo da blusa de manga comprida. Não queria que eles vissem que eu estava com o pulso deslocado, odeio preocupar os outros.

Desci até o refeitório, e logo avistei elas com os meninos, fui até a mesa, sentei e os cumprimentei.

– Ei, Sakura, seu primeiro show com a banda vai ser no baile da semana que vem. - Tenten falou animada.

Olhei pros meninos e eles confirmaram com a cabeça. Legal, eu não sabia nem que tinha baile semana que vem.

– Baile? - Eu perguntei confusa.

– Vai dizer que você não sabe do baile? A diretora planejou esse baile porque um dia depois os alunos vão sair numa viagem! - Temari me falou com os olhinhos brilhando.

– Viagem? - Eu perguntei de novo. É, eu estou um pouquinho desatualizada.

Todo mundo me olhou com uma cara de "ã".

– A viagem, Sakura! Para a mansão do lago! - Tenten que me respondeu dessa vez, abanando os braços em frente ao meu rosto.

– Ah, lembrei! - Na verdade eu não lembrei de nada, era só pra eles pararem de me deixar mais confusa.

– Sakura já que o baile é semana que vem, essa semana nós vamos ensaiar todo dia depois da aula. - Neji me avisou.

Vi que a Karin olhava para a minha mão, para o meu pulso melhor dizendo, será que ela percebeu? Aí tem. A ruiva falsa levantou e passou por mim, e como meu pulso estava em baixo da mesa, ela o apertou forte, sem ninguém perceber. Aquilo começou a doer, muito. Eu fiz uma cara de dor mais segurei o grito. Coloquei minha mão em cima da mesa, apertando meu pulso em uma tentativa de diminuir a dor. Meus amigos perceberam a faixa e a minha cara de dor, e se aglomeraram em cima de mim, me perguntando se eu estava bem e o que havia acontecido.

A dor foi diminuindo, e eu vi a Karin saindo do refeitório, mas ela não ia escapar.

– Karin! Volta aqui, cabelo de menstruação! Dessa vez você foi longe demais! - Eu gritei, furiosa, me levantando da mesa.

– Nossa, como você é grossa, eu estou aqui quietinha, nem fiz nada e você já vem gritando comigo. – A cobra falou com aquela vozinha nojenta dela, com a maior cara de inocente.

– Oh coitada! – Eu falei com ironia.

– E o seu pulso? Como ele está? – Ela perguntou com cara de santinha, seus lábios curvados em um pequeno sorriso.

– O que houve com o seu pulso, Sakura? – Ouvi Naruto perguntar.

Agora que eu percebi que eles estavam atrás de mim.

– Nada, Naruto. – Eu respondi séria.

– Oh, você não contou pro seus amiguinhos, Sakura? – Ela falou com a voz tipo “agora eu te peguei”.

– Contou o que, Sakura? - Neji perguntou.

– A Sakura foi no 6º andar. – A ruiva falou como se tivesse descoberto a América. Parabéns.

Agora, o refeitório inteiro olhava pra mim com uma cara assustada.

– Tá, e o que tem? – Meus amigos falaram como se fosse nada. - Nós também fomos.

Eu vi o sorrisinho de Karin murchar. É perdeu de novo, cobra.

– Quer dizer que o Sasuke foi também?! Ai meu Deus, você se machucou Sasuke?! Você está bem?! – Ela gritava histérica.

– Sai Karin! Eu estou bem, nem tem como se machucar, não tem nada lá. – Sasuke disse tentando se soltar dela.

– Bom, a Sakura conseguiu deslocar o pulso, então eu... - Ela disse, envergonhada.

– Sakura? Você se machucou? - Sasuke perguntou sério.

– Ah, não foi nada. Só desloquei o pulso, nada sério. – Eu falei sorrindo.

– Mas como você deslocou o seu pulso num lugar deserto como aquele? – Temari foi quem perguntou dessa vez.

– Deserto? Você não viu os cadáveres? Tinha vários, e eles quase pegaram a gente! – Eu falei incrédula. Como eles não viram aquilo?

– Só vimos você e seus gritos. - Gaara disse rindo.

– Então por que correram? – Eu perguntei, se eles não viram então porque eles saíram correndo que nem o Papa Léguas?

– Ué, vimos você correndo e fomos atrás de você. - Tenten disse encolhendo os ombros.

Mas por que só eu vejo? Por que eles não? Eu tenho que voltar lá. Eu preciso. Eu tenho que desvendar o mistério desse colégio. Tenho que descobrir o que é realmente o Dormitório dos Cadáveres.

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Depois daquele "teatrinho" com a Karin, fomos para a aula. Matemática, ninguém merece. O professor de Matemática é o Iruka, ele é legal, a matéria é que é chata.

– E usando o método da raiz quadrada, vemos que a raiz quadrada de Pi é igual a 1,772453850905516027298167483341. - WTF? Saudade de quando matemática era 1+1=2. Toca sinal, toca.

TTTRRRRRRIIIIIIIIIMMMMMM (Onomatopéia tosca de um sinal).

Aleluia. Agora temos aula de química. Eu odeio química. Na verdade eu gosto da matéria, mas o professor me dá medo. Sério, ele é estranho, não tão estranho quanto o professor Gai de educação física, mas estranho. Quando a gente pergunta o nome dele, ele diz que podemos chama-lo apenas de professor. Ele nunca disse o nome pra ninguém do colégio. Ele é um cara que usa maquiagem e faz hidratação no cabelo uma vez por semana. E cá entre nós, eu acho que ele tem uma quedinha pelo Sasuke.

TRRRRRIIIIIIIMMMM

Artes. O professor de artes é o Deidara. Ele tem a mente de uma criançinha de 7 anos.

– Desenhem lindas borboletas, agora desenhem unicórnios brilhantes. Ei, Naruto, unicórnios tem asas cor-de-rosa, e você as fez azuis, vai ficar de castigo no cantinho mágico! - Viu, não falei?

Ainda naquele mesmo dia, tivemos aula de biologia com a professora Anko, e depois história com o professor Asuma.

E agora, aqui estou eu na escada para o 6º andar de novo. Mas desta vez, sozinha. Subi as escadas, e fiquei parada no início do corredor. Logo uma das portas se abriu. E de lá saiu um deles. Acho que era o mesmo da primeira vez.

– O que você está fazendo aqui de novo, humana? - Ele perguntou com aquela voz sinistra.

– Eu vim perguntar uma coisa. Por que só eu vejo vocês? - Fui direta.

– Por que só você acredita, você já passou por alguma situação que a deixou bem perto da morte, não? - Ele se aproximou de mim. - Você já viu a morte, não é? E é por isso que nós queremos você, você é a única que vê, a única que acredita, a única que já viu a morte.

– Queremos você? Não muito obrigada. - Falei antes de sair correndo ao ver que eles estavam vindo atrás de mim.

Passei a fita e fui direto para o dormitório. Sim, eu já vi a morte, uma vez.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijos.



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