Uma Insuportável Adolescente escrita por Atena


Capítulo 4
Revelação, Corte, Dormitório Assombrado


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee, espero que gostem!



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– Eu... Bem... - Ino continuava enrolando.

– É pra hoje, loira do banheiro! - Tenten falava.

– Eu não consigo mais mentir pra vocês! Já fingi sim, e foi com a Sakura e as meninas! - Ela disse. Eu já desconfiava, nenhuma novidade.

– Do que você está falando, Ino? - Eu perguntei calma.

– Sabe quando eu disse que queria uma trégua com você? Bom, eu estava só realizando ordens da Karin. Eu queria entrar no grupo dela e sabe... - Ela foi falando. Fala mais, sua filha da m...

– O quê?! - Temari gritou.

– É, mais entendam que eu queria entrar pro grupo dela, e ela falou pra eu me tornar amiga da Sakura, pra depois a Karin estar com a Sakura nas mãos dela! - Ela foi falando rapidamente.

– Como você ousa! - Temari estava furiosa.

Eu não falei nada, só cheguei perto dela e dei um tapa bem dado na cara dela. Chegou a ficar os 5 dedos marcados na bochecha. Era pouco, eu queria era dar uma surra nela, mas me controlei.

– Você chega a ser pior que a Karin! - Eu falei e saí andando. As meninas foram atrás de mim e os meninos também, deixando Ino sozinha lá embaixo. Subimos e fomos direto dormir.

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Logo era de manhã. E hoje era quinta. As aulas foram canceladas por que os professores estavam organizando uma viajem para os alunos. Eu e as meninas descemos para o refeitório e sentamos numa mesa com os meninos. Olhei para o lado e vi a Ino sentada numa mesa sozinha. É parece que nem a Karin a quer.

Olhei um pouco mais pra frente e vi a Karin olhando pro Sasuke. Parece que ela tá caidinha por ele. Como se ele fosse dar bola pra ela, coitada. Continuamos comendo, até que Karin veio em nossa direção, parando em minha frente.

– Que foi, coisinha? Até parece que viu um fantasma. - Ela disse se achando.

– Ah, meu bem, eu to vendo uma coisa pior agora, não se preocupe. - Eu disse olhando para ela, então dei uma mordida na minha barra de cereal.

Karin nem deu bola, e se virou para Sasuke, se escorou na mesa, quase deitando em cima dela, só faltava esfregar os peitos na cara de Sasuke agora.

– Essa posição dá dinheiro sabia, Karin? - Falei. A vaca me ignorou.

– Sasuke-Kun, sabia que eu sonhei com você essa noite? - Ela disse toda melosa.

– Eu também sonhei com você Karin. E foi um sonho muito bom. - Ele disse. Como assim, produção?

– É mesmo? - A ruiva falsa disse com os olhos brilhando.

– É, sonhei que você tinha desaparecido! - Sasuke disse, eu cuspi todo o suco que estava tomando e gargalhei alto. Ela saiu pisando duro.

O dia passou rápido, e já era noite. Todos nós nos reunimos para ir até o 6º andar.

Subimos as escadas, e quando chegamos lá em cima, tinha várias fitas bloqueando a passagem, eu passei por baixo delas e cheguei num extenso corredor onde havia várias portas. Os outros ficaram espiando da ponta da escada. Medrosos. Eu fui abrir a primeira porta. Quando eu estava com a mão a centímetros de distância da maçaneta, ela começou a girar sozinha... Eu ia dar um grito, mas tapei minha boca. Me afastei da porta, ela parou de girar. Cheguei perto novamente. Dessa vez encostei na maçaneta e nada aconteceu. Empurrei a porta lentamente, e quando abri totalmente, não consegui conter.

Gritei. Gritei mais não saí dali, eu queria ver mais.

Esperei alguns segundos depois do grito pra me acalmar. Os medrosos continuaram olhando da escada, com os olhos arregalados, não mexeram nem um dedo. Respirei e olhei novamente pra dentro da porta recém aberta.

Entrei no que parecia ser um quarto. Camas manchadas de sangue, mas não tinha nenhum corpo, como está manchada de sangue?

Entrei em uma porta que dava para o banheiro do quarto. Tinha uma cortina. Uma cortina que cobria a banheira. Eu devia abrir aquela cortina? Não, melhor não. Eu me virei pra sair dali, quando estava de costas pra banheira. Um barulho.

Olhei pra trás, me virando bem devagar. E vi de onde vinha o barulho. A cortina da banheira. Ela balançava, como se alguém estivesse atrás dela, de repente, ela começou a balançar cada vez mais freneticamente. Depois de um tempo, parou.

Não vá até a cortina maluca, Sakura. Mas eu sou curiosa. E curiosidade mata. Eu fui até lá. Quando estava praticamente tocando na cortina. Uma mão saiu de trás da cortina e segurou meu pulso.

– Me solta! - Eu gritava desesperada, com os olhos marejados de medo. Quanto mais eu gritava, mais o meu pulso era apertado. Até que ouve um estralho, e o meu pulso foi deslocado. Mas eu não senti nada. Dor? Não.

A cortina se abriu, e de lá saiu uma coisa. Um cadáver.

– Não tenha medo. - Aquela coisa me falou. Como não vou ter medo, essa coisa acabou de deslocar o meu pulso! - Me desculpe pelo seu pulso. Me escute. - Falou e soltou o meu pulso, que eu fiquei segurando. Eu continuei ali, parada. - O que você está fazendo aqui, menina? Esse andar é proibido.

– Eu queria saber por que é proibido. - Eu respondi.

– Esse andar é conhecido como o Dormitório dos Cadáveres. Já fomos igual a você. Um humano. - A coisa disse abaixando a cabeça, ou o crânio, ou seja lá o que for.

– Fomos? Tem mais como você por aqui? - Eu perguntei. Já estava apavorada.

– Cada porta desse corredor, é o lar de um cadáver. Assim como eu.

– Mais se vocês são cadáveres. Estão mortos. E se estão mortos, não deveriam falar, andar, essas coisas sabe? - Eu disse gesticulando.

– Nossas almas não podem descansar em paz, até que o assassino que nos matou esteja morto. - Vish.

– E quem matou você? - Perguntei curiosa.

– Ele é cruel, horrível. Não dizemos o nome dele por aqui.

– Então por que não escreve? - Eu sugeri.

– Não, não sei como se escreve. Tudo bem, o nome dele é Orochimaru. - Gente, estou revivendo uma cena de Harry Potter aqui.

– Tudo bem, agora eu tenho que ir. - Eu falei com sorriso amarelo, saindo de fininho.

– Espere! Você não vai nos ajudar? - Perguntou. Ferrou.

– Eu não quero me meter nisso! - Eu falei e saí correndo. Percebi que aquela coisa vinha atrás de mim.

Saí daquele quarto e fechei a porta. De repente, todas as portas do corredor se abriram rapidamente! E de lá saíram mais daquelas coisas e vieram atrás de mim. Eu corri até a escada e pulei em cima dos meus amigos que se ligaram no que tava acontecendo e saíram correndo atrás de mim. Passamos a fita que proibia a passagem, e os cadáveres não conseguiram passar dali.

Fomos para os quartos, deitei e dormi, ou pelo menos tentei.


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Notas finais do capítulo

Beijos beijos, até o próximo.



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