A Seleção de Bella Miller escrita por DarlingMamacita


Capítulo 1
Introdução


Notas iniciais do capítulo

Sejam Bem-vindo!
Espero que gostem ^^
Boa leitura!



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"O amor é uma dadiva,
Infelizmente eu o perdi, eu o deixei escapar...
Mas eu o amo tanto, eu o amo eternamente
Um amor como o nosso sempre durará, não importa quanto tempo passe eu
sempre irei amá-lo e ele sempre ira me amar.
Por mais que a morte tenha o levado eu sempre te amarei
Sempre..."



Abro os olhos, enquanto as pessoas me aplaudem. Quando estou aqui em cima, no palco é...mágico. Eu concordo quando falam que todas as pessoas deveriam ser aplaudidas em pé, isso é gratificante...


Viro-me para os integrantes da banda. Eliseu vem até mim e me dá um abraço sem jeito. Matheus e Max vem logo atrás, me elogiando e me enchendo de beijos melosos na bochecha.

—Como sempre, tão perfeita, Bella. —diz Eliseu, me abraçando.

—Obrigada Leu (Eliseu) —digo, corada.

—Vocês poderiam ganhar o óscar como o casal do ano. —diz Max, sarcástico.

—E você deveria ganhar um prêmio como o babaca do ano, Max. —digo me afastando de Eliseu e dando socos no ombro de Max.

Eliseu, Max, Matheus e eu nos conhecemos desde que me conheço por gente. Em uma brincadeira a gente criou a banda, ela ainda não tem nome mas a gente vai levando. Estávamos guardando os instrumento quando Taynara apareceu.

—Gostaria de parabenizar nossa querida cantora, você foi incrível, Bella.

—Oh—fiquei surpresa pelo elogio.— Muito obrigado Tay.

Taynara é uma esnobe de Dover. Sua mãe é irmã da minha, levando-nos a sermos parente. Eu raramente venho aqui, vamos dizer que todos excluirão papai e eu da 'família' depois que minha mãe faleceu.

Desdê então fui criada pelo meu pai. Bom... Vamos dizer que ele não seja o melhor pai do mundo. As vezes, ele me culpa por ter matado minha mãe, e me puni tanto fisicamente, quanto emocionalmente.

—Aqui está o pagamento—disse ela, me tirando dos pensamentos escuros e me entregando o dinheiro.

—Oh—solto um suspiro de surpresa—é muito dinheiro Tay, não foi isso que a gente combinou.

—Querida, eu estou te recompensando. Minha festa está um arraso e daqui a pouco começara o Jornal Oficial e meu rosto vai aparecer no meio das selecionadas e bem, vou me tornar rainha e quem sabe um dia eu possa te chamar para cantar no castelo, imagina só, você em um castelo—diz ela rindo—aceite isso, acredito que você esteja precisando para comprar novos remédios e bebidas para seu pai—diz ela secamente, minha vontade naquela hora era de socar a cara daquela garota mimada e esnobe, quem ela pensa que é ?

Vendo minha reação Leu pega o dinheiro, que estava plantado em minha mão e agradecendo diz que precisamos ir pois amanhã temos aula, enquanto isso minha mão ferve.

—Oh, que peninha não é Bella? Queria que você estivesse comigo quando eu aparecer na televisão, mais acredito que você deve voltar para casa, aliás, você tem que cuidar do seu paizinho—diz, cinicamente.

—Olha aqui suaaa... —Leu me cortou.

—Estamos indo. Adeus Tay, até amanhã e boa Sorte! —diz ele me tirando de lá antes que explodisse.

—Eu odeio aquela garota—digo, quando já estamos bem longe da festa.

—Eu sei, eu também não gosto muito dela, mais poxa ela nos pagou 500 dólares.

—Isso foi só para estregar na nossa cara que ela pode e a gente não, Leu.

—Com a intenção de nos humilha ou não esse dinheiro vai me ajudar, e muito. Você está muito estressada e por favor não desconte em mim—diz ele fazendo beicinho e me puxando para caminharmos juntos.

—Você é um idiota, sabia? —digo em seus braços.

—Sim, mais um idiota que adora te ver feliz, não fique brava por causa daquela lesma morta. Ela tem inveja de você, inveja da sua voz e da sua beleza...

Senti meu rosto esquentar, Eliseu tem esse efeito em mim e em todas as garotas de sã consciência. Seus olhos azuis escuros e seus cabelos negros são de tirar o folego. Com o tempo, ficamos íntimos e nos tornamos melhores amigos. Mas de uns tempos pra cá Leu tem sido meio diferente, sempre fala coisas bonitas para mim, cheguei a pensar que ele gostasse de mim e confesso que bem lá no fundo eu também sinto algo por ele. Só que eu tenho medo de me apaixonar, medo de acabar com a nossa amizade.

Ele me abraçou por trás enquanto andávamos e começou a distribuir pequenos beijos no meu pescoço.

—Ei—protesto—você está ficando muito ousadinho nesses beijinhos.

—Você não gosta dos meus beijos?—perguntou ele, agora me olhando sério.

—Hmm... eu não sei, Leu, isso é novo pra mim, sabe...—disse, completamente envergonhada.

—Imagine quando finalmente eu te beijar—diz ele pausadamente— Nos lábios.


—Você não ousaria? —disse séria, tentando demostrar ofendida.

—Você pagaria para ver, Srta. Miller? —diz ele todo sexy e engraçado.

—Talvez—provoco—se você conseguir me pegar quem sabe, quem sabe! —roço os lábios perto do seus e saiu correndo.

—Volte aqui trapaçeirinha—percebo que ele ainda está lá, plantado—Isso não é justo—reclama ele, agora tentando me alcançar.

—Nesse mundo nada é justo, acostume-se a isso Sr. Lincoln—grito já longe.

***

Me jogo no gramado da Srta. Robinson acompanhada de um Eliseu frustado e ofegante.

—Você é uma trapaceira—Indaga.

—Sim, sou —digo rindo.

—Oh, céus—escutamos um barulho vindo da porta— O que esta acontecendo aqui? Bella? Oh, minha nossa senhora, Bella você está bem? Eliseu? —empalideceu Srta. Robinson.

Sra. Robinson é como se fosse uma mãe para mim. Foi ela que cuidou de mim quando minha mãe faleceu.

—Calma mãe estamos bem, só estamos exaustos da corrida que essa criatura fez a gente percorrer—disse Leu, apontando o queixo pra mim e rindo da expressão de espanto da mãe.

—Oh, crianças!—exclamou ela, tentando se acalmar.

—Está tudo be... bem Srta. Robinson, só estamos cansados—digo ofegante.

—Santo Deus, entrem, Eliseu levantasse e ajude a pobrezinha da Anna.

Me levanto, recusando a mão estendida de Eliseu. E é só pisar no batente da casa que sua mãe vem com copos de aguá, biscoitos, salgados...Por isso que eu amo tanto ficar nessa casa. Sempre tem comida.

—Não se preocupem, já estou bem melhor—falo depois de três pedaços de bolo e um copo farto de suco natural.

—Fica com a gente, então? —pediu Leu, com aquele olhos azuis pidões.

—Hmm... você sabe que não dá, eu tenho que ver como está meu pai—disse dando um sorrisinho fraco—eu o deixei depois do almoço, ele deve estar com fome e precisando de mim. Mas agradeço, Leu.

—Anna, seu pai tem pernas e braços, ele pode muito bem se virar sozinho —bufou—eu tinha esperanças que pelo menos assistiríamos o anuncio das Selecionadas— diz ele, aparentando estar frustrado e com raiva.

—Me desculpa, prometo que amanhã o dia será seu —digo sussurrando em seu ouvido.—Sr. e Sra. Robinson muitíssimo obrigado, vejo vocês amanhã. Adeus Leu, por favor não fiquei chateado—digo beijando sua bochecha.

Saio da casa de Leu com muito choro e pedidos para que eu ficasse e assistisse ao jornal com eles, mas eu tenho minha família.

Aliás, sou Anna. Anna Bella Miller, sou filha única e moro em Dover. Como já perceberam adoro música. Meu pai fala que minha mãe adorava cantar, ele não fala muito dela, mas disse que sou muito parecida com ela.

Minha vida é meio problemática, quando nasci minha mãe morreu. Pois é, meu pai fala que é culpa minha ela ter morrido e também fala que se eu não tivesse vindo a vida ela nunca teria morrido. Já meus anjos da guarda discordam plenamente, dizem que sou um anjo que Deus mandou a terra. Às vezes me sinto culpada, Sabe? Imagino que você não deva saber.

Na verdade ninguém sabe.

Ninguém sabe o que eu passei, o que eu passo... Ninguém sabe sobre meus medos, meus pesadelos. Ninguém sabe o meu maior segredo, apenas eu. E o enfrentaria dali alguns segundos quando entrasse pelo batente da porta.

Trailer A seleção de Bella Miller




Eliseu & Bella


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Notas finais do capítulo

Se você já leu até aqui, passa lá no proximo capitulo ;)
Bjs :*



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