Duas Fãs e Tanto escrita por Primrose e Meredith


Capítulo 11
Capítulo 11: Essas meninas, escapando


Notas iniciais do capítulo

SINTO MUITISSIMO PELA DEMORA!!
Tive época de provas, e eu tinha que estudar muito, mas tirei boas notas, pra compensar. Se eu não ficar de recuperação, postarei três vezes por semana, e aí ficará mais fácil para a fic terminar mais rápido. Pois é, que pena...



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Primrose foi a primeira a acordar. Ela olhou em volta, no que parecia ser uma ala hospitalar. Respirou profundamente, e sentiu seus pulmões mais leves. Que alivio, ela não tinha um ataque desses desde que tinha 5 anos, antes de Meredith virar sua meia-irmã. Ela sorriu, e se virou. Logo seu sorriso de desmanchou de imediato.

Ciel estava ao seu lado.

Ele parecia fraco. Não parecia que podia ir a lugar algum, e depois do que aconteceu daquele acidente com os terroristas-que-queriam-arrancar-olhos-de-crianças-desprotegidas, ela tinha certeza de que Ciel era mais fraco do que parecia, e por isso, como ela era muito (NA: Muito mesmo) forte, poderia protege-lo. Mas com a Elizaburra no caminho, nunca poderia ter a chance de ficar a sós com ele.

– Ghn... – Ouviu um murmuro.

Ela se virou e encarou Meredith. A garota estava dormindo profundamente e babando em si mesma. Primrose imaginou que Meredith tivesse ficado perto dela a noite toda, e acabou caindo no sono acidentalmente (NA: Ou não ‘-‘) . Aquilo fez ela sorrir, e então, com todo cuidado, ela tenta acordar a Meredith.

Porém notou que tinha uma aranha na cabeça dela, e com um gritinho, ela dá uma voadora na Meredith (NA: Mas com muito carinho e amor, tá?). Quando Meredith volta a si, ela nota a cara de espanto total de Primrose.

– Posso saber porque você me deu essa voadora?!

– Tinha uma aranha na sua cabeça! – Primrose retrucou, subindo na cama e olhando para os lados, vendo se tinha mais alguma aranha por perto. (huehue Claude já invadindo minha fic?!) – Mas, obrigada por cuidar de mim. – Meredith sorriu. Foi quando Ciel acordou, tossindo e olhou para os lados, perdido. Aí ele notou Primrose.

– Oi...

– Oi...

– Bom dia...

– Bom dia pra você também...

– Nossa, que conversa cheia de romance, ein? – Primrose jogou uma panela na cara de Meredith – Você me paga, sua versão maldita da Peppa Pig! – Meredith gritou. Primrose mandou outra panela. – O que eu dis... – Outra panela – Masoq... – Outra panela – PORRA, DE ONDE TÁ VINDO TANTA PANELA?!

– Eu achei tudo debaixo da cama. – Primrose deu de ombros. Meredith se aproxima de Primrose mas não diz nada. De repente Sebastian entra na barraca depois de desaparecer por uma noite, e sem suas luvas – Sebastian, você está sem suas luvas... – A menina de cabelos rosados diz. Sebastian concorda.

– Sim. Elas ficaram sujas.

– Minha mente também ficou, de boa. – Meredith murmurou.

– Cala a boca, sua pervertida. – Primrose disse para Meredith, e se virou para o mordomo – Sebastian, seja lá quem você estuprou, eu quero sair dessa droga de circo porque, sério, eu tô ficando maluca. – Ela para, pensativa – Ciel, acho que a sua mansão é muito longe daqui.

– É, mas eu vou ficar hospedado na casa de um “amigo”. – Disse o conde, enfatizando a palavra “amigo”. – Ele é meio esquisito, por isso acho melhor se acostumarem. – Ciel explicou.

– Nossa, legal. Adoro conhecer gente esquisita. – Meredith sorriu – Tenho esse dom. Como acham que eu conheci a Primrose? – Primrose deu um sorrisinho e concordou. – Pois é... Eu até me lembro do dia em que nos conhecemos....

Flashback...

Primrose, de 4 anos, estava comendo seu lanche no recreio, quando vem uma garota com cabelos roxos e olhos vermelhos (a garota dava medo naquela série. Chamavam ela de “punk”) se aproxima da garota de cabelos rosados, e pergunta com uma voz infantil.

– Posso me sentar aqui?

– Não – Foi a resposta de Primrose. Meredith simplesmente empurrou Primrose do lugar, e a rosada se espatifou no chão. Ao invés de chorar ou contar para a “tia”, como geralmente as outras crianças faziam, Primrose se levantou e empurrou Meredith também, sentando-se no lugar em que estava antes.

Meredith se levanta.

– Quer ser minha melhor amiga?

– Claro!

Fim do flashback...

Enquanto Primrose e Meredith se lembravam desse “maravilhoso” momento da vida delas, Ciel observava-as como se elas tivessem duas cabeças. Afinal, o que deu nele para ser amigo delas?! Ele mal as conhece, está apaixonado pela Primrose, e a Meredith... sem comentários... Sebastian não pareceu se importar.

– Eu deveria ser pago para ser amigo de vocês. – Ciel diz, despertando as meninas de seu transe – Então *cof cof*, vamos os ou não? – Aparentemente, Ciel ainda estava com alguns sinais de asma.

– Claro, mas temos que ir para a barraca nos arrumar, certo? – Então cada um foi pra sua barraca se arrumar.

*Uma arrumada dps - Sqn*

Algum tempo depois, Primrose e Meredith estavam encarando uma porta de madeira pintada de branco enooooorme, e a casa... ahem, mansão, era maior ainda. Primrose não estava impressionada, pois já se acostumou a viver em mansões grandes, e até se perdia as vezes. Meredith estava sem palavras.

– É aqui? – Pergunta ela. Ciel concorda (NA: Lembrando que ele está sendo carregado pelo Sebastian porque romance é tudo nessa fic). – E quem mora aqui é o seu “amigo”?

– Não, quem mora aqui é o Patatí e Patatá. – Meredith abre a boca – Se você se atrever a cantar a maldita música...

– SE VOCÊ QUER SORRIR, É COM PATATI~ SE VOCÊ QUER BRINCAR, É COM PATATÁ~ SE VOCÊ QUER SORRIR E BRINCAR É COM PATATI PATATÁ!

– Você é tão retardada que dá até pena, sabia? – Perguntou Primrose, tapando os ouvidos – Como será esse tal amigo de Ciel? – A menina perguntou para si mesma, mas Meredith acabou ouvindo, e deu de ombros em resposta. Não tinha o mínimo interesse em garotos, e sabia que Primrose gostava de paquerar (de um jeito não muito sexy...) alguns deles, lá da escola delas.

– Oiiiii~ – Vem uma voz lá de dentro. A porta se abre e Primrose, que estava bem na frente, se depara com um adolescente moreno de 17 anos com cabelos roxos e olhos cor de âmbar. Os olhos dele se encontram com os olhos azuis dela – Ciel, não sabia que você tinha virado uma menina.

– Eu tô aqui, seu imbecil. – Fala Ciel, descendo do colo de Sebastian.

– Ah, bem que eu estava estranhando... – Ele olha para Meredith logo em seguida, e depois de volta para Primrose – Você trouxe suas namoradinhas junto? – Primrose e Ciel coraram, enquanto Meredith ria. Quando Ciel ia falar, Meredith disse.

– Eu não sou namorada dele, mas a Primrose... – Primrose enfia a primeira pedra que acha na boca de Meredith – HFMSHFHUASH! – A mesma protesta, mas se engasga com a pedra.

– Cara, eu não vou aguentar vocês duas...

**Em um lugar muito distante, sofrido e ruim (AKA Acre -SQN)...**

– Ei, Didi, você não acha que a Rose e a Dith meio que desapareceram? – Pergunta um garoto – Tipo, eu não vi elas o dia todo!

– Talvez estejam doentes, El, ou cabularam aula pra ir comprar Coca-Cola, você sabe como elas são... – Responde o outro garoto chamado Didi. (NA: Haa, mas não sabe mesmo!)

– Não sei, não. Tem coisa errada...

– Talvez você devesse se concentrar nesses brownies que vão queimar! – Grita uma voz feminina da sala, porém muito doce para se ficar com raiva – Dá pra sentir o cheiro de fumaça da sala. – Reclamou. – Rowan, a Serena tá mandando o gato arranjar um emprego de novo. – Fala a ruiva de olhos verdes para a loira de olhos azuis, que olha ela como se ela fosse louca – Também não sei...

– Gente!!! – Vem Serena, uma menina de cabelos pretos e olhos azuis – Eu estava mandando o gato arranjar um emprego, e apareceu um portal do nada lá no quintal. Acho que tá se movendo. Vocês acreditam que o gato não achou um emprego?...

– PERAÍ!!! – A loira, chamada Maya, interrompeu – Repete isso.

– Isso o que?

– Isso que você tinha falado antes.

– O gato não arranjou um emprego?

– Não, antes.

– Vai trabalhar, seu gato preguiçoso.

– Não, muito antes.

– Mamãe, fiz cocô?

– Depois...

– Tinha um portal lá no quintal?

– Isso! – Maya suspirou de alívio. – Espera... Portal?! Renny, você tá ficando doida. – Indagou a loira.

– É verdade, Maya. Vem ver! – Grita Serena. Assim, ela e todos vão no quintal, e de repente eles encontram um portal roxo – Eu só disse as palavras Hoheo Taralna Rondero Tarel, e isso apareceu do nada. – Todos se encolhem de medo, e Maya se aproxima.

– Maya, sai daí! Essa coisa é um apócrifo! – Grita Biel, ou como Didi chamou, “El”.

– Você é um apócrifo! – Maya coloca a mão lá dentro – Ah, não tem nada de ma... – De repente ela grita – AAAAAAAHH! – Ela grita como se o portal estivesse sugando a mão dela.

– AAHH! – Todo mundo grita junto.

– Hahahaha, brincadeira! – Ela deu um sorriso. – Medrosos. – Ela tenta tirar o braço do portal, mas não dá certo. – Ahn, gente, o meu braço ficou preso. – Gota de 20000 litros.

– Isso te ensina a não colocar seu braço em portais tridimensionais alheios! – Rowan diz, pegando um machado que estava ali perto. – Vamos cortar este portal. – Ela nota algo. – Ih, não dá. Maya, segura aí que vamos cortar o seu braço. – Maya faz uma cara puta da vida e puxa o braço com todas as forças. Nisso, o braço dela sai. Todos suspiram de alívio, mas de repente o portal começa a sugar eles.

Ninguém conseguiu achar um lugar para se segurar, e a sucção ficava cada vez mais forte. Eles começam a desistir, olhando uns para os outros, e decidem desistir. Tudo o que eles viram era um lugar parecido com Londres, e repente tudo fica escuro...


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Notas finais do capítulo

Adeus, suas divas!! (REMAKE)



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